Páginas

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Pensamentos de Santa Teresinha

"Pensamentos de Santa Teresinha"
Mais informações sobre a venda do nosso livro clique aqui!

Mês de Agosto



1.Na visita de Nosso Senhor não busca a minha própria satisfação, senão unicamente o dar gosto a Jesus.

2.Lembra-vos desta palavra tão verdadeira da imitação: Assim que uma pessoa busca o próprio interesse, logo desmerece no amor.

3.Ó meu Jesus, bem sabeis que não é pela recompensa que vos sirvo, mas unicamente porque vos amo e para salvar as almas.

4.Viver de amor é dar sem medida, Sem na terra o salário reclamar; Ah! Sem conta vou dando, convencida. Que, quem ama, não sabe calcular.

5.Si vós ignorásseis o meu sofrimento, ó Jesus, continuaria a sentir-me feliz de sofrer, na esperança de poder impedir, com minhas lagrimas, ou reparar, talvez, uma só falta contra a fé.

6.Estas palavras de Isaias: Ele está sem beleza, sem brilho; o seu rosto estava como escondido: “nós o vimos e não o reconhecemos”- formamos toda a base da minha devoção á Santa Face, ou, para melhor dizer, de toda a minha piedade; também eu anelava ser como Jesus, sem brilho, sem beleza, desconhecida das criaturas.


7.Descobri que todas as almas têm mais ou menos os mesmos combates; de outro lado vi que há entre elas grandíssima diferença, de sorte que não é possível dirigi-las da mesma maneira.

8.Sinto-me feliz em morrer aos 24 anos, porque, antes desta idade, geralmente, ninguém é ordenado sacerdote, de modo que Deus, chamando-me a si, poupa-me o pesar de ter passado pela terra sem o ter sido e sem a esperança de o ser algum dia. (Lembranças)

9.Para que uma repreensão produza fruto, é necessário que seja penoso fazê-la, e que no coração não se tenha nem sombra de qualquer paixão.

10.Na hora da minha morte, quando vir Deus tão misericordioso e pensar que Ele há de me cumular de suas ternuras por toda a eternidade, e que eu, da minha parte, nunca mais lhe poderei provar a minha por meio de sacrifícios, ser-me-á impossível suportar tal idéia, si não tiver feito na terra “tudo” o que tiver podido para “dar-lhe prazer”.

11.Senti grandes desejos de não a Deus e de não achar senão Nele só minha alegria.

12.Cada vez que encontrava uma irmã que me era pouco simpática, pedia a Deus por ela, oferecendo-lhe todas as suas virtudes e merecimentos. Sentia bem que isso alegrava o meu Jesus, pois não há artista que não goste de receber louvores pelas suas obras, e o Divino Artista das almas regozija-se quando não nos detemos no interior, mas, penetrando até ao santuário intimo que Ele escolheu para morada, admiramos-lhe a beleza.

13.O bom Deus, que tanto nos ama, já sofre bastante, vendo-se obrigado a deixar-nos no exílio, cumprindo o nosso tempo de provação. Não estejamos, pois, a repetir lhe continuamente que nos sentimos mal; “nem sequer devemos dar mostras de percebê-lo!” (Lembranças)

14.Si soubésseis como Deus será bondoso para comigo no seu julgamento! Mas ainda mesmo severo, eu, que o conheço a fundo, achá-lo-ia ainda benigno. (Novíssima Verba)

15.Para que, meu Jesus vos servirá as minhas flores e os meus cânticos? Até, bem sei, essa chuva perfumada, essas pétalas frágeis e de nenhum valor, esses cânticos de amor de um coração tão pequenino vos encontrarão assim mesmo. (Historia de uma alma)

16.Sim, cantarei, cantarei sempre, mesmo que me seja preciso colher as minhas rosas no meio dos espinhos, e o meu cantar será tanto mais melodio som quanto mais longos e pungentes forem os espinhos. (Historia de uma alma)

17.Oh! Sim, a nossa vida é um campo de batalha. Gememos nas margens dos rios da Babilônia, como poderíamos cantar o cântico do Senhor, numa terra estrangeira? Entretanto, cumpre-nos cantar, para que a nossa vida seja uma eterna melodia.

18.Jesus ensina-me a tirar proveito de tudo, do bem e do mal, que encontra em mim. Ensina-me a jogar no banco do amor.

19.Há almas que a misericórdia de Deus não se cansa de esperar, ás quais vai proporcionando gradualmente as suas luzes.

20.“O meu Deus, bem o sei, o amor; por isso procurei e achei o meio de aliviar o meu coração, pagando-vos amor com amor”.

21.Aceito tudo por amor do meu Deus, ainda os pensamentos mais extravagantes que me vem ao espírito.
 
22.“O Senhor há de operar, em meu favor maravilhas que ultrapassarão infinitamente os seus imensos desejos”, disse profeticamente Santa Teresinha.

23.Asseguro-vos que, si estiver nos desígnios de Deus enviar-me para o purgatório, ficaria muito contente. Sei muito bem o que eu hei de fazer: imitarei os três jovens hebreus na fornalha ardente, passarei também eu no meio das chamas “Entoando o Cântico do Amor”.

24.“O meu céu e ficar sempre em sua presença, É ser sua filhinha e chamá-lo o meu Pai: Em seus braços não temo o temporal desfeito. O total abandono, eis minha lei. Oh! Sim! Chegar-me á sua Face e dormir no seu peito, Eis o céu para mim”.

25.Antes de atender a todos que me invocarem, procurará primeiramente fitar os olhos de Deus para ver si não peço alguma coisa contra a sua vontade.

26.Quiseram ver-vos sempre como um valoroso soldado que acha sempre mui graves as feridas de seus companheiros e olham as suas próprias apenas como arranhões.

27.“O meu Jesus! pelejarei por vosso amor até ao ocaso da minha vida, quero seguir vosso exemplo. Ardo em desejos de combater por vossa gloria; suplico-vos, fortalecei minha coragem, arma-me para luta”.

28.“Vamos filhinha não ouve absolutamente as harmonias celestes; a sua viagem de núpcias é bem Arida! Julgais, por acaso, que se aflige? Não! Pelo contrario, sente-se feliz de seguir o seu Noivo só por Ele e não por causa dos seus dons. Ele só tão belo! Tão encantador! Mesmo quando se cala, mesmo quando se cala mesmo se oculta!” (Carta á irmã Maria do Sagrado Coração- 4 de Setembro de 1890).

29.Em minhas relações com Jesus, nada: secura, sono! Ah! Si o meu Amado também Ele quer dormir, não lhe impedirei; sinto-me imensamente feliz, vendo que não me trata como a uma estranha, que não faz cerimônias comigo, pois vos asseguro que Ele nada faz para entreter a conversa. (Carta a M. Inez de Jesus1889).

30.“Quiseram partir para Hanói a fim de sofrer muito por Deus; quiseram partir para lá, a fim de me encontrar inteiramente só, sem ter alegria na terra. ( Novíssima verba)