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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Concílio Vaticano II é uma ONG? (Parte VIII)

Vaticano II não tem erros?
Dizem os Modernista QUE NÃO TEM
Vamos mostrar que tem muitos erros.
Exemplo 6:
Constituição do Decreto Unitatis Redintegratio
Nova Apostila Sobre Ecumenismo

O que é o ECUMENISMO ?

Resposta modernista :A graça de Deus incitou membros de muitas igrejas e comunidades no nosso século, a esforçarem-se por ultrapassar as divisões herdadas do passado e por construir de novo uma comunhão de amor pela oração, pelo arrependimento e pelo recíproco de perdão pelos pecados de desunião do passado e do presente, por encontros de ações de cooperação e dialogo teológico. Tais são os objetivos e atividades daquilo que se veio a chamar Movimento Ecumênico. -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 25 (Número 132 Edições Paulinas – 1994)
 Por Movimento Ecumênico entende-se as atividades e iniciativas que são suscitadas e ordenadas, de acordo com as várias necessidades da Igreja e a oportunidade dos tempos, no sentido de favorecer o restabelecimento da unidade dos cristãos. -- Decreto Unitatis Redintegratio nn. 4, 8, 9; cân. 755

 Quem deu início ao MOVIMENTO ECUMÊNICO ?

Modernista:Nesse sentido estrito, o movimento ecumênico surgiu nas igrejas nascidas da reforma, tendo mais tarde a Igreja Católica e as igrejas Ortodoxas aderido a ele. -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 180  (Número 132 Edições Paulinas – 1994)
  Também surgiu entre os nossos irmãos separados, por moção da graça do Espírito Santo, um movimento cada vez mais intenso em ordem à restauração da unidade de todos os cristãos. Este movimento de unidade é chamado ecuménico. -- Carta Encíclica UT UNUM SINT Pág. 13  (142 – 1995)

 Quando se deu o inicio do Movimento Ecumênico Atual?
 O Concilio Mundial de igrejas, foi fundado em 1948, em Genebra na Suíça.
 Atualmente estão associadas mais de 350 igrejas, incluindo-se a Conferencia Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.
http://www.wcc-coe.org/wcc/links/church.html#cwc

 A Associação Ecumênica Internacional (International Ecumenical Fellowship=IEF), foi fundada na Suíça no  ano de 1968, pelas igrejas Ortodoxas, Católica, Reforma Episcopal Espanhola, Evangélica Espanhola, Anglicana, Luterana, Batista, Pentecostal e Adventista.
http://www3.planalfa.es/arzsantiago/ Delegaciones/Ecumenismo/Queeselecumenismo.htm

 Apesar das diferenças, “Unidade na Diversidade” !

Confirmação do Concílio Vaticano II:

 A comunhão no interior das igrejas particulares e entre si é um dom de Deus. A unidade da Igreja realiza-se na riqueza da diversidade. A diversidade na Igreja é uma dimensão da sua catolicidade. Contudo, a própria riqueza desta diversidade pode originar tensões na comunhão. Mas a despeito destas tensões, o Espirito continua a operar na Igreja, chamando os cristãos, na sua diversidade, a uma unidade cada vez mais profunda. -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 22  (Número 132 Edições Paulinas – 1994)
 Esta unidade que, por sua própria natureza, exige uma plena comunhão visível de todos os cristãos, é o fim do último movimento ecumênico. O Concilio afirma que esta unidade não pretende, de modo algum, sacrificar a rica diversidade de espiritualidade, de disciplina, de ritos litúrgicos e de elaboração da verdade revelada que se desenvolveram entre os cristãos, na medida em que essa diversidade se mantenha fiel à tradição apostólica. -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 26  (Número 132 Edições Paulinas – 1994)

Desenho abaixo demostra a visão da  Igreja  catolica subsiste na Igreja de Cristo esta visão heretica do Concílio Vaticano II.
Todos aqueles que são batizados em nome de Cristo estão, por esse mesmo fato, chamados a empenhar-se na procura da unidade. A comunhão no batismo está orientada para a plena comunhão eclesial. Viver o batismo é estar comprometido na missão de Cristo que é congregar tudo na unidade. -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 27  (Número 132 Edições Paulinas – 1994)
  Ecumenismo é estar “Unidos na Missão” em Comum: Evangelizar o Mundo

Discurso Modernista:

 Cada igreja particular, unida em si própria e na comunhão da Igreja una, santa, católica e apostólica, é enviada em nome de Cristo e pelo poder do Espirito para levar o Evangelho do Reino a um número sempre crescente de pessoas proporcionando-lhes esta comunhão com Deus....
 Pela sua unidade, esta família dá testemunho dessa comunhão com Deus. É nesta missão da Igreja que se realiza a oração de Jesus, a pedir “para que todos sejam um, ó Pai, para que sejam um em nós, como tu és em mim e eu em ti, para que o mundo creia que tu me enviaste”. -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 22  (Número 132 Edições Paulinas – 1994)
 O testemunho comum dado por todas as formas de cooperação ecumênica é, já por si, missionária. De fato, o movimento ecumênico caminha a par com a nova redescoberta, por muitas das comunidades, da natureza missionária da Igreja. A cooperação ecumênica mostra ao mundo que aqueles que crêem em Cristo e vivem do seu Espirito, tendo-se tornado filhos de Deus que é Pai de todos, podem tentar ultrapassar, com coragem e esperança, as divisões humanas mesmo em matérias tão delicadas como são a fé e a prática religiosa. -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 158  (Número 132 Edições Paulinas – 1994)
 Para realizar sua missão, a Igreja necessita da contribuição de todos os dons. Juntos, provêm o impulso evangelístico total....Desta forma a unidade cristã depende do enxerto dos membros em Cristo. Dele provêm o poder que vitaliza a vida cristã. Ele á a fonte do talento e do poder necessários para que a Igreja cumpra sua missão. Estar ligados a Ele significa que serão moldados todos os gostos, hábitos e estilo de vida dos cristãos. Por intermédio Dele, todos os membros se vinculam uns aos outros, unindo-se na missão comum....
 A unidade é essencial à Igreja. Sem ela a Igreja fracassará no desempenho de sua sagrada missão.
 A unidade cristã representa um desafio ao nosso mundo cada vez mais desunido, retalhado por egoísmo.

 Ecumenismo é Promover a Oração em Comum


Este amor encontra a sua expressão mais acabada na oração em comum. Quando os irmãos que não estão em perfeita comunhão entre si, se reúnem em comum para rezar, esta sua oração é definida pelo Concílio Vaticano II como alma de todo o movimento ecumênico. Essa oração comum é « um meio muito eficaz para impetrar a unidade », « uma genuína manifestação dos vínculos pelos quais ainda estão unidos os católicos com os irmãos separados ».43 Mesmo quando não se reza formalmente pela unidade dos cristãos, mas por outros motivos como, por exemplo, pela paz, a oração torna-se, por si própria, expressão e confirmação da unidade.... Quando os cristãos rezam juntos, a meta da unidade fica mais próxima. -- Carta Encíclica UT UNUM SINT Pág. 28  (Número 142 Edições Paulinas – 1995)
 No caminho ecumênico para a unidade, a primazia pertence, sem dúvida, à oração comum, à união orante daqueles que se congregam à volta do próprio Cristo. Se os cristãos, apesar das suas divisões, souberem unir-se cada vez mais em oração comum ao redor de Cristo, crescerá a sua consciência de como é reduzido o que os divide em comparação com aquilo que os une. -- Carta Encíclica UT UNUM SINT Pág. 29  (142 – 1995)
 Esta oração comum é particularmente recomendada durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos ou durante o período que decorre entre a Ascensão e o Pentecostes. -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 22  (Número 132 Edições Paulinas – 1994)

Quais as doutrinas em COMUM exigidas pelo ecumenismo HOJE?

Confirmação do Concílio Vaticano II:
 O Decreto sobre o Ecumenismo: Professem todos os cristãos, diante do mundo inteiro, a sua fé em Deus uno e trino, no filho de Deus encarnado, nosso Redentor e Senhor... todos os homens sem exceção são chamados a esta obra comum.... -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 128 (Número 132 Edições Paulinas – 1994)
 Este movimento de unidade é chamado ecumênico.
 Participam dele os que invocam Deus Trino e confessam a Cristo como Senhor e Salvador, não só individualmente, mas também reunidos em assembléias. -- Carta Encíclica UT UNUM SINT Pág. 13 (Número 142 Edições Paulinas – 1995)

Ecumenismo é Promover o Dialogo Ecumênico entre as Igrejas

Posição Modernistas

 O diálogo está no centro da colaboração ecumênica e acompanha-o em todas as suas formas...
  O diálogo ecumênico permite que os membros das diferentes Igrejas e Comunidades Eclesiais cheguem a conhecer-se uns aos outros, a identificar os temas de fé e prática comuns e os pontos sobre os quais diferem. Tentam comprender as raízes dessas diferenças e avaliar em que medida constituem um real obstáculo a uma fé comum.
 Quando reconhecem que as diferenças constituem uma verdadeira barreira à comunhão, tentam encontrar meios para as ultrapassar à luz desses pontos da fé que já possuem em comum. -- Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo – Pág. 134  (Número 132 Edições Paulinas – 1994)
 O diálogo deveria estender-se a todas as religiões e a seus seguidores. -- Diálogo e Anúncio Pág. 14 ( Edições Paulinas - 1999 )
 Embora mantendo intacta a sua identidade, os cristãos devem estar dispostos a apreender e a receber dos outros e por intermédio deles os valores positivos das suas tradições. Assim, mediante o diálogo, podem ser induzidos a vencer os preconceitos inveterados, a rever as idéias preconcebidas e a aceitar, por vezes, que a compreensão da sua fé seja purificada. -- Diálogo e Anúncio Pág. 40 ( Edições Paulinas 1999 )

CARTA ENCÍCLICA
MORTALIUM ANIMOS
DO SUMO PONTÍFICE 
PAPA PIO XI
AOS REVMOS. SENHORES PADRES PATRIARCAS,
PRIMAZES, ARCEBISPOS, BISPOS
E OUTROS ORDINÁRIOS DOS LUGARES
EM PAZ E UNIÃO COM A SÉ APOSTÓLICA

SOBRE A PROMOÇÃO DA VERDADEIRA UNIDADE 

DE RELIGIÃO

Veneráveis irmãos
Saúde e Bênção Apostólica 

1. Ânsia Universal de Paz e Fraternidade
Talvez jamais em uma outra época os espíritos dos mortais foram tomados por um tão grande desejo daquela fraterna amizade, pela qual em razão da unidade e identidade de natureza – somos estreitados e unidos entre nós, amizade esta que deve ser robustecida e orientada para o bem comum da sociedade humana, quanto vemos ter acontecido nestes nossos tempos.
Pois, embora as nações ainda não usufruam plenamente dos benefícios da paz, antes, pelo contrário, em alguns lugares, antigas e novas discórdias vão explodindo em sedições e em conflitos civis; como não é possível, entretanto, que as muitas controvérsias sobre a tranquilidade e a prosperidade dos povos sejam resolvidas sem que exista a concórdia quanto à ação e às obras dos que governam as Cidades e administram os seus negócios; compreende-se facilmente (tanto mais que já ninguém discorda da unidade do gênero humano) porque, estimulados por esta irmandade universal, também muitos desejam que os vários povos cada dia se unam mais estreitamente.
2. A Fraternidade na Religião. Congressos Ecumênicos
Entretanto, alguns lutam por realizar coisa não dissemelhante quanto à ordenação da Lei Nova trazida por Cristo, Nosso Senhor.
Pois, tendo como certo que rarissimamente se encontram homens privados de todo sentimento religioso, por isto, parece, passaram a Ter a esperança de que, sem dificuldade, ocorrerá que os povos, embora cada um sustente sentença diferente sobre as coisas divinas, concordarão fraternalmente na profissão de algumas doutrinas como que em um fundamento comum da vida espiritual.
Por isto costumam realizar por si mesmos convenções, assembléias e pregações, com não medíocre frequência de ouvintes e para elas convocam, para debates, promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente contradizem à sua natureza divina e à sua missão.

3. Os Católicos não podem aprová-lo
Sem dúvida, estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingênito e nativo em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o seu império.
Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada.

4. Outro erro. A união de todos os Cristãos. Argumentos falazes
Entretanto, quando se trata de promover a unidade entre todos os cristãos, alguns são enganados mais facilmente por uma disfarçada aparência do que seja reto.
Acaso não é justo e de acordo com o dever – costumam repetir amiúde – que todos os que invocam o nome de Cristo se abstenham de recriminações mútuas e sejam finalmente unidos por mútua caridade?
Acaso alguém ousaria afirmar que ama a Cristo se, na medida de suas forças, não procura realizar as coisas que Ele desejou, ele que rogou ao Pai para que seus discípulos fossem "UM" (Jo 17, 21)?
Acaso não quis o mesmo Cristo que seus discípulos fossem identificados por este como que sinal e fossem por ele distinguidos dos demais, a saber, se mutuamente se amassem: "Todos conhecerão que sois meus discípulos nisto: se tiverdes amor um pelo outro?" (Jo 13, 35).
Oxalá todos os cristão fossem "UM", acrescentam: eles poderiam repelir muito melhor a peste da impiedade que, cada dia mais, se alastra e se expande, e se ordena ao enfraquecimento do Evangelho.

5. Debaixo desses argumentos se oculta um erro gravíssimo
Os chamados "pancristãos" espalham e insuflam estas e outras coisas da mesma espécie. E eles estão tão longe de serem poucos e raros mas, ao contrário, cresceram em fileiras compactas e uniram-se em sociedades largamente difundidas, as quais, embora sobre coisas de fé cada um esteja imbuído de uma doutrina diferente, são, as mais das vezes, dirigidas por acatólicos.
Esta iniciativa é promovida de modo tão ativo que, de muitos modos, consegue para si a adesão dos cidadão e arrebata e alicia os espíritos, mesmo de muitos católicos, pela esperança de realizar uma união que parecia de acordo com os desejos da Santa Mãe, a Igreja, para Quem, realmente, nada é tão antigo quanto o reconvocar e o reconduzir os filhos desviados para o seu grêmio.
Na verdade, sob os atrativos e os afagos destas palavras oculta-se um gravíssimo erro pelo qual são totalmente destruídos os fundamentos da fé.

6. A verdadeira norma nesta matéria
Advertidos, pois, pela consciência do dever apostólico, para que não permitamos que o rebanho do Senhor seja envolvido pela nocividade destas falácias, apelamos, veneráveis irmãos, para o vosso empenho na precaução contra este mal. Confiamos que, pelas palavras e escritos de cada um de vós, poderemos atingir mais facilmente o povo, e que os princípios e argumentos, que a seguir proporemos, sejam entendidos por ele pois, por meio deles, os católicos devem saber o que devem pensar e praticar, dado que se trata de iniciativas que dizem respeitos a eles, para unir de qualquer maneira em um só corpo os que se denominam cristãos. 

7. Só uma religião pode ser verdadeira: A revelada por Deus
Fomos criados por Deus, Criador de todas as coisas, para este fim: conhecê-lO e serví-lO. O nosso Criador possui, portanto, pleno direito de ser servido.
Por certo, poderia Deus ter estabelecido apenas uma lei da natureza para o governo do homem. Ele, ao criá-lo, gravou-a em seu espírito e poderia portanto, a partir daí, governar os seus novos atos pela providência ordinária dessa mesma lei. Mas, preferiu dar preceitos aos quais nós obedecêssemos e, no decurso dos tempos, desde os começos do gênero humano até a vinda e a pregação de Jesus Cristo, Ele próprio ensinou ao homem, naturalmente dotado de razão, os deveres que dele seriam exigidos para com o Criador: "Em muitos lugares e de muitos modos, antigamente, falou Deus aos nossos pais pelos profetas; ultimamente, nestes dias, falou-nos por seu Filho" (Heb 1,1 Seg).
Está, portanto, claro que a religião verdadeira não pode ser outra senão a que se funda na palavra revelada de Deus; começando a ser feita desde o princípio, essa revelação prosseguiu sob a Lei Antiga e o próprio Cristo completou-a sob a Nova Lei.
Portanto, se Deus falou – e comprova-se pela fé histórica Ter ele realmente falado – não há quem não veja ser dever do homem acreditas, de modo absoluto, em deus que se revela e obedecer integralmente a Deus que impera. Mas, para a glória de Deus e para a nossa salvação, em relação a uma coisa e outra, o Filho Unigênito de Deus instituiu na terra a sua Igreja.

8. A única religião revelada é a Igreja Católica
Acreditamos, pois, que os que afirma serem cristão, não possam fazê-lo sem crer que uma Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo. Mas, se se indaga, além disso, qual deva ser ela pela vontade do seu Autor, já não estão todos em consenso.
Assim, por exemplo, muitíssimos destes negam a necessidade da Igreja de Cristo ser visível e perceptível, pelo menos na medida em que deva aparecer como um corpo único de fiéis, concordes em uma só e mesma doutrina, sob um só magistério e um só regime. Mas, pelo contrário, julgam que a Igreja perceptível e visível é uma Federação de várias comunidades cristãs, embora aderentes, cada uma delas, a doutrinas opostas entre si.
Entretanto, cristo Senhor instituiu a sua Igreja como uma sociedade perfeita de natureza externa e perceptível pelos sentidos, a qual, nos tempos futuros, prosseguiria a obra da reparação do gênero humano pela regência de uma só cabeça (Mt 16, 18 seg.; Lc 22, 32; Jo 21, 15-17), pelo magistério de uma voz viva (Mc 16,15) e pela dispensação dos sacramentos, fontes da graça celeste (Jo 3, 5; 6,48-50; 20,22 seg.; cf. Mt 18, 18; etc.). Por esse motivo, por comparações afirmou-a semelhante a um reino (Mt, 13), a uma casa (Mt 16, 18), a um redil de ovelhas (Jo 10, 16) e a um rebanho (Jo 21, 15-17).
Esta Igreja, fundada de modo tão admirável, ao Lhe serem retirados o seu Fundador e os Apóstolos que por primeiro a propagaram, em razão da morte deles, não poderia cessar de existir e ser extinta, uma vez que Ela era aquela a quem, sem nenhuma discriminação quanto a lugares e a tempos, fora dado o preceito de conduzir todos os homens à salvação eterna: "Ide, pois, ensinai a todos os povos" (Mt 28, 19).
Acaso faltaria à Igreja algo quanto à virtude e eficácia no cumprimento perene desse múnus, quando o próprio Cristo solenemente prometeu estar sempre presente a ela: "Eis que Eu estou convosco, todos os dias, até a consumação dos séculos?" (Mt 28, 20).
Deste modo, não pode ocorrer que a Igreja de Cristo não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista hoje e em todo o tempo, e também que Ela não exista como inteiramente a mesma que existiu à época dos Apóstolos. A não ser que desejemos afirmar que: Cristo Senhor ou não cumpriu o que propôs ou que errou ao afirmar que as portas do inferno jamais prevaleceriam contra Ela (Mt 16,18).
9. Um erro capital do movimento ecumêmico na pretendida união das Igrejas cristãs
Ocorre-nos dever esclarecer e afastar aqui certa opinião falsa, da qual parece depender toda esta questão e proceder essa múltipla ação e conspiração dos acatólicos que, como dissemos, trabalham pela união das igrejas cristãs.
Os autores desta opinião acostumaram-se a citar, quase que indefinidamente, a Cristo dizendo: "Para que todos sejam um"... "Haverá um só rebanho e um só Pastos"(Jo 27,21; 10,16). Fazem-no todavia de modo que, por essas palavras, queriam significar um desejo e uma prece de cristo ainda carente de seu efeito.
Pois opinam: a unidade de fé e de regime, distintivo da verdadeira e única Igreja de Cristo, quase nunca existiu até hoje e nem hoje existe; que ela pode, sem dúvida, ser desejada e talvez realizar-se alguma vez, por uma inclinação comum das vontades; mas que, entrementes, deve existir apenas uma fictícia unidade.
Acrescentam que a Igreja é, por si mesma, por natureza, dividida em partes, isto é, que ela consta de muitas igreja ou comunidades particulares, as quais, ainda separadas, embora possuam alguns capítulos comuns de doutrina, discordam todavia nos demais. Que cada uma delas possui os mesmos direitos, que, no máximo, a Igreja foi única e una, da época apostólica até os primeiros concílios ecumênicos.
Assim, dizem, é necessários colocar de lado e afastar as controvérsias e as antiquíssimas variedade de sentenças que até hoje impedem a unidade do nome cristão e, quanto às outras doutrinas, elaborar e propor uma certa lei comum de crer, em cuja profissão de fé todos se conheçam e se sintam como irmãos, pois, se as múltiplas igrejas e comunidades forem unidas por um certo pacto, existiria já a condição para que os progressos da impiedade fossem futuramente impedidos de modo sólido e frutuoso.
Estas são, Veneráveis Irmãos, as afirmações comuns.
Existem, contudo, os que estabelecem e concedem que o chamado Protestantismo, de modo bastante inconsiderado, deixou de lado certos capítulos da fé e alguns ritos do culto exterior, sem dúvida gratos e úteis, que, pelo contrário, a Igreja Romana ainda conserva.
Mas, de imediato, acrescentam que esta mesma Igreja também agiu mal, corrompendo a religião primitiva por algumas doutrinas alheias e repugnantes ao Evangelho, propondo acréscimos para serem cridos: enumeram como o principal entre estes o que versa sobre o Primado de Jurisdição atribuído a Pedro e a seus Sucessores na Sé Romana.
Entre os que assim pensam, embora não sejam muitos, estão os que indulgentemente atribuem ao Pontífice Romano um primado de honra ou uma certa jurisdição e poder que, entretanto, julgam procedente não do direito divino, mas de certo consenso dos fiéis. Chegam outros ao ponto de, por seus conselhos, que diríeis serem furta-cores, quererem presidir o próprio Pontífice.
E se é possível encontrar muitos acatólicos pregando à boca cheia a união fraterna em Jesus Cristo, entretanto não encontrareis a nenhum deles em cujos pensamentos esteja a submissão e a obediência ao Vigário de Jesus Cristo enquanto docente ou enquanto governante.
Afirmam eles que tratariam de bom grado com a Igreja Romana, mas com igualdade de direitos, isto é, iguais com um igual. Mas, se pudessem fazê-lo, não parece existir dúvida de que agiriam com a intenção de que, por um pacto que talvez se ajustasse, não fossem coagidos a afastarem-se daquelas opiniões que são a causa pela qual ainda vagueiem e errem fora do único aprisco de Cristo.
10. A Igreja Católica não pode participar de semelhantes reuniões 
Assim sendo, é manifestamente claro que a Santa Sé, não pode, de modo algum, participar de suas assembléias e que, aos católicos, de nenhum modo é lícito aprovar ou contribuir para estas iniciativas: se o fizerem concederão autoridade a uma falsa religião cristã, sobremaneira alheia à única Igreja de Cristo. 

11. A verdade revelada não admite transações
Acaso poderemos tolerar – o que seria bastante iníquo-, que a verdade e, em especial a revelada, seja diminuída através de pactuações?
No caso presente, trata-se da verdade revelada que deve ser defendida. 
Se Jesus Cristo enviou os Apóstolos a todo o mundo, a todos os povos que deviam ser instruídos na fé evangélica e, para que não errassem em nada, quis que, anteriormente, lhes fosse ensinada toda a verdade pelo Espírito Santo, acaso esta doutrina dos Apóstolos faltou inteiramente ou foi alguma vez perturbada na Igreja em que o próprio Deus está presente como regente e guardião?
Se o nosso Redentor promulgou claramente o seu Evangelho não apenas para os tempos apostólicos, mas também para pertencer às futuras épocas, o objeto da fé pode tornar-se de tal modo obscuro e incerto que hoje seja necessários tolerar opiniões pelo menos contrárias entre si?
Se isto fosse verdade, dever-se-ia igualmente dizer que o Espírito Santo que desceu sobre os Apóstolos, que a perpétua permanência dele na Igreja e também que a própria pregação de Cristo já perderam, desde muitos séculos, toda a eficácia e utilidade: afirmar isto é, sem dúvida, blasfemo.

12. A Igreja Católica: depositária infalível da verdade
Quando o Filho unigênito de Deus ordenou a seus enviados que ensinassem a todos os povos, vinculou então todos os homens pelo dever de crer nas coisas que lhes fossem anunciadas pela "testemunha pré-ordenadas por Deus" (At 10, 41). Entretanto, um e outro preceito de Cristo, o de ensinar e o de crer na consecução da salvação eterna, que não podem deixar de ser cumpridos, não poderiam ser entendidos a não ser que a Igreja proponha de modo íntegro e claro a doutrina evangélica e que, ao propô-la, seja imune a qualquer perigo de errar.
Afastam-se igualmente do caminho os que julgam que o depósito da verdade existe realmente na terra, mas que é necessário um trabalho difícil, com tão longos estudos e disputas para encontrá-lo e possuí-lo que a vida dos homens seja apenas suficiente para isso, com se Deus benigníssimo tivesse falado pelos profetas e pelo seu Unigênito para que apenas uns poucos, e estes mesmos já avançados em idade, aprendessem perfeitamente as coisas que por eles revelou, e não para que preceituasse uma doutrina de fé e de costumes pela qual, em todo o decurso de sua vida mortal, o homem fosse regido.

13. Sem fé, não há verdadeira caridade  
Estes pancristãos, que empenham o seu espírito na união das igrejas, pareceriam seguir, por certo, o nobilíssimo conselho da caridade que deve ser promovida entre os cristãos. Mas, dado que a caridade se desvia em detrimento da fé, o que pode ser feito?
Ninguém ignora por certo que o próprio João, o Apóstolo da Caridade, que em seu Evangelho parece ter manifestado os segredos do Coração Sacratíssimo de Jesus e que permanentemente costumavas inculcar à memória dos seus o mandamento novo: "Amai-vos uns aos outros", vetou inteiramente até mesmo manter relações com os que professavam de forma não íntegra e incorrupta a doutrina de Cristo: "Se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem digais a ele uma saudação" (2 Jo 10).
Pelo que, como a caridade se apóia na fé íntegra e sincera como que em um fundamento, então é necessário unir os discípulos de Cristo pela unidade de fé como no vínculo principal.

14. União Irracional 
Assim, de que vale excogitar no espírito uma certa Federação cristã, na qual ao ingressar ou então quando se tratar do objeto da fé, cada qual retenha a sua maneira de pensar e de sentir, embora ela seja repugnante às opiniões dos outros?
E de que modo pedirmos que participem de um só e mesmo Conselho homens que se distanciam por sentenças contrárias como, por exemplo, os que afirmam e os que negam ser a sagrada Tradição uma fonte genuína da Revelação Divina?
Como os que adoram a Cristo realmente presente na Santíssima Eucaristia, por aquela admirável conversão do pão e do vinho que se chama transubstanciação e os que afirmam que, somente pela fé ou por sinal e em virtude do Sacramento, aí está presente o Corpo de Cristo?
Como os que reconhecem nela a natureza do Sacrifício e a do Sacramento e os que dizem que ela não é senão a memória ou comemoração da Ceia do Senhor?
Como os que crêem ser bom e útil invocar súplice os Santos que reinam junto de Cristo - Maria, Mãe de Deus, em primeiro lugar - e tributar veneração às suas imagens e os que contestam que não pode ser admitido semelhante culto, por ser contrário à honra de Jesus Cristo, "único mediador de Deus e dos homens"? (1 Tim 2, 5). 

15. Princípio até o indiferentismo e o modernismo
Não sabemos, pois, como por essa grande divergência de opiniões seja defendida o caminho para a realização da unidade da Igreja: ela não pode resultar senão de um só magistério, de uma só lei de crer, de uma só fé entre os cristãos. Sabemos, entretanto, gerar-se facilmente daí um degrau para a negligência com a religião ou o Indiferentismo e para o denominado Modernismo. os que foram miseravelmente infeccionados por ele defendem que não é absoluta, mas relativa a verdade revelada, isto é, de acordo com as múltiplas necessidades dos tempos e dos lugares e com as várias inclinações dos espíritos, uma vez que ela não estaria limitada por uma revelação imutável, mas seria tal que se adaptaria à vida dos homens.
Além disso, com relação às coisas que devem ser cridas, não é lícito utilizar-se, de modo algum, daquela discriminação que houveram por bem introduzir entre o que denominam capítulos fundamentais e capítulos não fundamentais da fé, como se uns devessem ser recebidos por todos, e, com relação aos outros, pudesse ser permitido o assentimento livre dos fiéis: a Virtude sobrenatural da fé possui como causa formal a autoridade de Deus revelante e não pode sofrer nenhuma distinção como esta.
Por isto, todos os que são verdadeiramente de Cristo consagram, por exemplo, ao mistério da Augusta Trindade a mesma fé que possuem em relação dogma da Mãe de Deus concebida sem a mancha original e não possuem igualmente uma fé diferente com relação à Encarnação do Senhor e ao magistério infalível do Pontífice romano, no sentido definido pelo Concílio Ecumênico Vaticano.
Nem se pode admitir que as verdade que a Igreja, através de solenes decretos, sancionou e definiu em outras épocas, pelo menos as proximamente superiores, não sejam, por este motivo, igualmente certas e nem devam ser igualmente acreditadas: acaso não foram todas elas reveladas por Deus?
Pois, o Magistério da Igreja, por decisão divina, foi constituído na terra para que as doutrinas reveladas não só permanecessem incólumes perpetuamente, mas também para que fossem levadas ao conhecimento dos homens de um modo mais fácil e seguro. E, embora seja ele diariamente exercido pelo Pontífice Romano e pelos Bispos em união com ele, todavia ele se completa pela tarefa de agir, no momento oportuno, definindo algo por meio de solenes ritos e decretos, se alguma vez for necessário opor-se aos erros ou impugnações dos hereges de um modo mais eficiente ou imprimir nas mentes dos fiéis capítulos da doutrina sagrada expostos de modo mais claro e pormenorizado.
Por este uso extraordinário do Magistério nenhuma invenção é introduzida e nenhuma coisa nova é acrescentada à soma de verdades que estando contidas, pelo menos implicitamente, no depósito da revelação, foram divinamente entregues à Igreja, mas são declaradas coisas que, para muitos talvez, ainda poderiam parecer obscuras, ou são estabelecidas coisas que devem ser mantidas sobre a fé e que antes eram por alguns colocados sob controvérsia.

16. A única maneira de unir todos os cristãos
Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos por quanto não é lícito promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela.
Dizemos à única verdadeira Igreja de Cristo: sem dúvida ela é a todos manifesta e, pela vontade de seu Autor, Ela perpetuamente permanecerá tal qual Ele próprio A instituiu para a salvação de todos. Pois, a mística Esposa de Cristo jamais se contaminou com o decurso dos séculos nem, em época alguma, poderá ser contaminada, como Cipriano o atesta: "A Esposa de Cristo não pode ser adulterada: ela é incorrupta e pudica. Ela conhece uma só casa e guarda com casto pudor a santidade de um só cubículo" (De Cath. Ecclessiae unitate, 6).
E o mesmo santo Mártir, com direito e com razão, grandemente se admirava de que pudesse alguém acreditar que "esta unidade que procede da firmeza de Deus pudesse cindir-se e ser quebrada na Igreja pelo divórcio de vontades em conflito" (ibidem).

Portanto, dado que o Corpo Místico de Cristo, isto é, a Igreja, é um só (1 Cor 12, 12), compacto e conexo (Ef. 4, 15), à semelhança do seu corpo físico, seria inépcia e estultície afirmar alguém que ele pode constar de membros desunidos e separados: quem pois não estiver unido com ele, não é membro seu, nem está unido à cabeça, Cristo (Cfr. Ef. 5, 30; 1, 22). 

17. A obediência ao Romano Pontífice 
Mas, ninguém está nesta única Igreja de Cristo e ninguém nela permanece a não ser que, obedecendo, reconheça e acate o poder de Pedro e de seus sucessores legítimos.
Por acaso os antepassados dos enredados pelos erros de Fócio e dos reformadores não estiveram unidos ao Bispo de Roma, ao Pastor supremo das almas?
Ai! Os filhos afastaram-se da casa paterna; todavia ela não foi feita em pedaços e nem foi destruída por isso, uma vez que estava arrimada na perene proteção de Deus. Retornem, pois, eles ao Pai comum que, esquecido das injúrias antes gravadas a fogo contra a Sé Apostólica, recebê-los-á com máximo amor.
Pois se, como repetem freqüentemente, desejam unir-se Conosco e com os nossos, por que não se apressam em entrar na Igreja, "Mãe e Mestra de todos os fiéis de Cristo" (Conc. Later 4, c.5)?
Escutem a Lactâncio chamado amiúde: "Só... a Igreja Católica é a que retém o verdadeiro culto. Aqui está a fonte da verdade, este é o domicílio da Fé, este é o templo de Deus: se alguém não entrar por ele ou se alguém dele sair, está fora da esperança da vida e salvação. é necessário que ninguém se afague a si mesmo com a pertinácia nas disputas, pois trata-se da vida e da salvação que, a não ser que seja provida de um modo cauteloso e diligente, estará perdida e extinta" (Divin. Inst. 4, 30, 11-12).

18. Apelo às seitas dissidentes
Aproximem-se, portanto, os filhos dissidentes da Sé Apostólica, estabelecida nesta cidade que os Príncipes dos Apóstolos Pedro e Paulo consagraram com o seu sangue; daquela Sede, dizemos, que é "raiz e matriz da Igreja Católica" (S. Cypr., ep. 48 ad Cornelium, 3), não com o objetivo e a esperança de que "a Igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade" (1 Tim 3, 15) renuncie à integridade da fé e tolere os próprios erros deles, mas, pelo contrário, para que se entreguem a seu magistério e regime.
Oxalá auspiciosamente ocorra para Nós isto que não ocorreu ainda para tantos dos nossos muitos Predecessores, a fim de que possamos abraçar com espírito fraterno os filhos que nos é doloroso estejam de Nós separados por uma perniciosa dissensão.
Prece a Nosso Senhor e a Nossa Senhora. Oxalá Deus, Senhor nosso, que "quer salvar todos os homens e que eles venham ao conhecimento da verdade"(1 Tim. 2, 4) nos ouça suplicando fortemente para que Ele se digne chamar à unidade da Igreja a todos os errantes.
Nesta questão que é, sem dúvida, gravíssima, utilizamos e queremos que seja utilizada como intercessora a Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da graça divina, vencedora de todas as heresias e auxílio dos cristãos, para que Ela peça, para o quanto antes, a chegada daquele dia tão desejado por nós, em que todos os homens escutem a voz do seu Filho divino, "conservando a unidade de espírito em um vínculo de paz" (Ef. 4, 3).

19. Conclusão e Bênção Apostólica
Compreendeis, Veneráveis Irmãos, o quanto desejamos isto e queremos que o saibam os nossos filhos, não só todos os do mundo católico, mas também os que de Nós dissentem. Estes, se implorarem em prece humilde as luzes do céu, por certo reconhecerão a única verdadeira Igreja de Jesus Cristo e, por fim, nEla tendo entrado, estarão unidos conosco em perfeita caridade.
No aguardo deste fato, como auspício dos dons de Deus e como testemunho de nossa paterna benevolência, concedemos muito cordialmente a vós, Veneráveis Irmãos, e a vosso clero e povo, a bênção apostólica.

Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia seis de janeiro, no ano de 1928, festa da Epifania de Jesus Cristo, Nosso Senhor, sexto de nosso Pontificado.

PIO PP. XI.


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