Um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível,
inquestionável e absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma
dúvida. Uma vez proclamado solenemente, nenhum dogma pode ser revogado
ou negado, nem mesmo pelo Papa ou por decisão conciliar. Por isso, os
dogmas constituem a base inalterável de toda a Doutrina católica e qualquer
católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira
irrevogável.
2. A existência de Deus como objeto de fé;
A existência de Deus não apenas é objeto do conhecimento da razão
natural, mas também é objeto da fé sobrenatural - Segundo o Concílio Vaticano I
(1869-1870), sob Pio IX (1846-1878), declarou em 24 de abril de 1870:
· "A Santa Igreja Católica Apostólica e Romana, crê e confessa
que existe um único Deus Verdadeiro" (Dz. 1782).
Este mesmo Concílio condenou como herética a negação da existência de
Deus:
· "Se alguém negar que apenas Deus é o Verdadeiro Criador e
Senhor das coisas visíveis e invisíveis, seja excomungado" (Dz. 1801).
Provas da Escritura:
A fé na Escritura de Deus é condição indispensável para a salvação:
· "Sem a fé é impossível agradar a Deus, pois é preciso que quem
se acerque de Deus creia que Ele existe e que é remunerador dos que O
buscam" (Hb 11,6)
A revelação sobrenatural da existência de Deus confirma o conhecimento
natural de Deus, faz com que todos possam conhecer a existência de Deus com
facilidade. Não existe contradição no sentido de que uma pessoa possa temer ao
mesmo tempo a ciência e a fé da existência de Deus, já que, em ambos os casos,
o objeto formal é diverso:
Evidência Natural X
Revelação Divina
Ao primeiro chegamos pela razão natural e, ao segundo,
pela razão ilimitada da fé.