"Pensamentos de Santa Teresinha"
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Mês de Setembro
1.
“Não me esforço para formar
minha coroa, para adquirir méritos e virtudes, faço-o para dar prazer a Jesus,
salvando-lhe almas”.
2.
Meu Deus! Desejaria morrer no
campo de batalha em defesa da Igreja.
3.
“Aqui sou estimada a esta
afeição me é sumamente grata e suave; eis porque folgarei de viver num mosteiro
onde fosse desconhecida, onde tivesse de sofrer o exílio do coração”.
4.
Todos os instantes de nossa
vida sejam só para Jesus e que as criaturas nos toquem só de passagem.
5.
Se todos nesta vida me vierem a
me deixar calada, a ti unida, sim, tudo é de passar...
6.
Recuperar a saúde!...Si tal
fosse a vontade de Deus, sentir-me-ia feliz de proporcionar-lhe este prazer.
7.
Faço todos os esforços para ser
uma criançinha pequena; assim não tenho preparativos a fazer. È Jesus em pessoa
que há de pagar as despesas da viagem e o preço da entrada no céu. (Carta a sua
irmã Leonia, em 12 de julho de 1896)
8.
A Natividade de Maria! Que festa
tão linda para me desposar com Jesus! Era a Santíssima Virgem pequenina de um dia, apresentar sua flor pequenina ao pequenino infante
Jesus. (História de uma alma).
9.
Para pertencer a Jesus é
preciso ser pequenina como a gota de orvalho... Oh! Sejamos sempre a sua
gotinha de orvalho, nisto consiste a perfeição. (Carta a Celina, 25 de abril de
1895).
10.
Somos demasiadamente
pequeninas, para sempre passarmos por cima das dificuldades. Pois bem! Passemos
muito simplesmente por baixo delas, É bom para as grandes almas pairar sobre as nuvens quando ruge a tempestade;
quanto a nós basta-nos suportar com paciência os aguaceiros.
11.
Fazeis mal em criticar isto ou
aquilo, quando desejais que todos se conformem ao vosso modo de ver. Já que
queremos ser criancinhas, as crianças
sabem o que é melhor, tudo acham bom. Além disso, não há mérito em só fazer o
que é razoável. (Conselhos e lembranças).
12.
Deus alegra-se muito mais do
que ele opera numa alma humildemente resignada à sua pobreza, que da criação de
milhões de sóis e da extensão dos céus. (Lembranças).
13.
Oh! Não! A santidade não se
acha nesta ou naquela prática, consiste numa disposição de alma que nos torna
humildes e pequeninos nas mãos de Deus, cônscios de nossa fraqueza e confiantes
até à ousadia em sua bondade de Pai. (Lembranças inéditas).
14.
Algumas vezes quando leio
certos tratados em que a perfeição é indicada através de mil empecilhos, o meu
pobre i pequenino espírito fatiga-se bem depressa; fecho o sábio livro que me
faz quebrar a cabeça e me seca o coração, e tomo a sagra Escritura. Então tudo
me parece luminoso, uma só palavra abre à minha alma horizontes infinitos, a perfeição a figura se me fácil, vejo que
basta reconhecer o próprio nada, abandonar-se como criança nos braços do bom
Deus. (Historia de uma alma, c. X)
15.
Não é necessário para ser
atendido recitar belas fórmulas, achadas em algum livro, adequadas as
circunstâncias; si assim fosse, pobre de mim! Faço como as criancinhas que não
sabem ler; digo com simplicidade a Deus tudo o que lhe quero dizer, e ele sempre
me compreendem. (História de uma alma c. X).
16.
Terei o direito, sem ofender ao
bom Deus, de fazer muitas tolicezinhas até à morte, si for humilde, si
permanecer pequenina. Vede as criançinhas, não cessam de quebrar, de rasgar, de
cair, embora amando muito a seus pais e sendo deles amados. (Novíssima verba, sete
de agosto).
17.
Minha paz é ficar pequena
Por isso
quando caio, então
Ergo-me logo
bem serena
E o meu Jesus
vem dar-me a mão. (Poesias, Minha paz e alegria).
18.
Disseram-me que no céu estarei
entre os Serafins; si assim for não os imitarei, não me velarei com as minhas
asas! Assim não poderia ver a Deus, teria a aparência de temê-lo e como seria
possível prodigalizar-lhe minhas carícias e receber as suas? (Novíssima verba,
24 de setembro).
19.
Sou apenas uma criancinha
impotente e fraca, entretanto, é a minha fraqueza mesmo que me dá a audácia de
oferecer-me vítima ao vosso amor, ó Jesus. (História de uma alma, c. XI).
20.
Deus não inspira desejos
irrealizáveis; posso, portanto, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade.
(História de uma alma, c. IX).
21.
É, sobretudo o Evangelho que me
entretém durante as minhas orações, é nele que vou buscar tudo o que é
necessária à minha pobre alma. (História de uma alma, c. VIII).
22.
Um olhar a Jesus e o
reconhecimento de nossa própria miséria tudo repara. (Carta a Celina, seis de
julho de 1893).
23.
Como é fácil agradar a Jesus,
arrebatar-lhe o coração! Basta só amá-lo sem olhar para si mesmo, sem examinar
demasiadamente os próprios defeitos. (Carta a Celina, 6 de julho de 1893).
24.
Minha vida espiritual de agora
é simplesmente sofrer e nada mais. (Novíssima verba, 4 de agosto de 1897).
25.
Só a verdade me alimenta; é por
isso que nunca desejei visões; não podemos ver na terra o céu, nem os anjos
tais como são. Prefiro esperar a visão eterna. (Novíssima verba).
26.
A minha pequenina vereda é de
não desejar ver coisa alguma; sabeis muito bem que eu cantei:
Que não desejei aqui
Na terra, ver a Ti,
Ó Jesus, lembra te!...
27.
Desde a mina infância esta
palavra de Jó me arrebata: Ainda que
Deus me enviasse a morte, esperaria nele Ele... (História de uma alma, c
XII. Novíssima verba).
28.
Não posso estimar mais uma
coisa do que outra; o que o bom Deus mais preza e escolhe para mim, eis o que
mais me agrada. (Novíssima verba).
29.
Se eu morresse sem ter recebido
a Extrema-Unção, seria o caso de pensar que o Papai, o bom Deus, veio buscar-me o mais simplesmente possível. É
sem dúvida uma grande graça ser confortada pelos Sacramentos, mas quando Deus
dispõe de outro modo, isso nada influem... Tudo é graça... (Novíssima verba, cinco
de junho).
30.
Oh! Eu o amo!... Meu Deus... Eu
vos amo... (Últimas palavras de Santa Teresinha, no dia 30 de setembro de
1897).
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Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.