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sábado, 29 de dezembro de 2018

Retiro

 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário


domingo, 16 de dezembro de 2018

16 de dezembro dia de Santo Eusébio de Verceli


  
 Santo Eusébio  da Sardenha.Nascido de nobre família da Sardenha nesta ilha nasceu ano 283 veio a Roma e aqui foi batizado pelo Papa Eusébio que lhe impôs o seu próprio nome. Durante as perseguições contra os cristãos os sobreviventes enterravam com veneração os corpos dos mártires nas catacumbas; os cristãos desciam com freqüência às catacumbas para rezar a seus familiares. Depois que o imperador Constantino deu liberdade de culto aos cristãos no ano 313, no período em que Eusébio estava em Roma, as catacumbas se tornaram centros de veneração dos santos mártires. Depois da morte do seu pai, sua mãe(Na cidade de Cagliari (Itália), há a cripta de Santa Restituta, escavada naturalmente, que Remonta ao III século a.C. e que a tradição identifica nela o lugar da prisão e martírio da santa. No século XIII a cripta foi dedicada ao culto de Santa Restituta que a tradição reconhece como mãe de Santo Eusébio)o levou para completar os estudos eclesiásticos em Roma.  Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos foi ganhando a admiração do povo cristão e do Papa Júlio I que o consagrou Bispo da diocese de Vercelli em 345.
    Participou do concílio de Milão em 355, no qual os Bispos adeptos da doutrina ariana, que pregava somente a humanidade de Jesus, tentaram forçá-lo a votar pela condenação do Bispo de Alexandria, Santo Atanásio, defensor de Jesus como Homem e Deus. Ficou ao lado de Atanásio, além de discordar do arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo considerou a votação uma covardia, pois Atanásio, sempre um fiel guardião da verdadeira doutrina católica, estava ausente e não podia defender-se. Como ficou contra a condenação, ele e outros bispos foram condenados ao exílio na Palestina , foi exilado com outros santos Bispos pelo imperador Constâncio. 

   Porém isso não o livrou da perseguição dos hereges arianos, que infestavam a cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles. Como não mudava de posição e enfrentava os desafetos com resignação e humildade, acabou preso, tendo sido cortada qualquer forma de comunicação sua com os demais católicos. Na prisão, sofreu ainda vários castigos físicos. Contam os escritos que passou, também, por um terrível suplício psicológico.
    Quando o povo cristão tomou conhecimento do fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Contudo o exílio continuou e ele foi mandado para a Capadócia, na Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi obrigado a permanecer até a morte do então imperador Constantino, a quem sucedeu Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade a todos os bispos presos e permitiu que retomassem as suas dioceses.
   Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi o primeiro a participar do Concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, santo Atanásio. Só então passou a evangelizar, dirigindo-se, primeiro, a Antioquia e, depois, à Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o povo católico. Batalhou muito combatendo todos eles.
   Mais tarde, foi para a Itália, sendo recepcionado com verdadeira aclamação popular. Em seguida, na companhia de santo Hilário, bispo de Poitiers, iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja católica na Gália, atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de serem alcançados é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no dia 1o. de agosto de 371.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DXCV (595) (8 de dezembro de 2018)


Se alguém tem uma mente verdadeiramente católica,

Deve fugir do Vaticano II.

O comunicado de imprensa oficial da Sede da Fraternidade Sacerdotal São Pio X publicado há duas semanas, na sexta-feira, referente à reunião realizada no dia anterior entre o Superior Geral da Fraternidade e o Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé de Roma, está repleto de boas palavras. O que resta agora é ver como essas palavras se traduzirão em atos por parte do novo Superior Geral.

O comunicado de imprensa contém sete parágrafos. Os dois primeiros apresentam o Cardeal Ladaria e o Padre Pagliarani com seus respectivos colegas, e afirmam que foi o Cardeal quem convidou o Pe. Pagliarani a Roma para discutir o estado das relações entre Roma e a Fraternidade, já que elas poderiam estar evoluindo desde a eleição do Pe. Pagliarani como novo Superior Geral da Fraternidade no último mês de julho. Os parágrafos terceiro e quarto colocam o problema entre Roma e a Fraternidade exatamente no local ao qual ele pertence: no âmbito da doutrina. Aqui estão eles, em seu texto completo:

(3) Durante a reunião com as autoridades romanas, recordou-se que o problema básico é decerto doutrinal, e que nem Roma nem a Fraternidade podem contorná-lo. Foi devido a essa divergência inflexível de doutrina que nos últimos sete anos toda tentativa de elaborar qualquer declaração de doutrina aceitável para ambos os lados foi frustrada. Eis por que a questão de doutrina permanece sendo absolutamente fundamental. (4) A Santa Sé não está dizendo nada diferente quando declara solenemente que não pode haver estabelecimento de qualquer status jurídico para a Fraternidade até que um documento de caráter doutrinal tenha sido assinado.

No entanto, o quinto parágrafo chega à conclusão de que “Tudo, portanto, leva a Fraternidade a reabrir as discussões teológicas”, sendo seu propósito não tanto o de convencer os romanos, mas o de levar perante a Igreja o intransigente testemunho de Fé da Fraternidade. Os dois últimos parágrafos expressam a confiança da Fraternidade na Providência. Seu futuro está nas mãos de Deus e de Sua Santíssima Mãe. (Fim do comunicado de imprensa.)

Infelizmente, pode-se questionar se é útil ou prudente procurar reabrir as discussões doutrinais com esses romanos. Como um dos quatro representantes da Fraternidade comentou sobre os quatro representantes romanos após a última série de tais discussões realizadas de 2009 a 2011, "Eles estão mentalmente enfermos, mas são eles que têm a autoridade". Este comentário não foi dirigido a alguém em particular, mas testemunha com precisão a incapacidade dos neomodernistas romanos de compreenderem a essência mesma da doutrina católica, a saber, seu caráter objetivo, que não permite nenhuma interferência subjetiva. Deus Todo-Poderoso transmite por Sua Palavra o que Ele quer dizer, e Ele o faz através da Sua Igreja, de modo que não pode haver nenhum sentido em tentar remodelar para os tempos modernos – como o fez o Vaticano II – o que Sua Igreja sempre e imutavelmente disse antes do Vaticano II. Como, então, os romanos de hoje podem ser leais à Igreja de Deus e ao mesmo tempo ao Vaticano II sem que suas mentes estejam repletas de tantas contradições ou tenham uma ideia completamente falsa da Igreja?

Sendo assim, sempre que a Santa Sé emitir um comunicado de imprensa sobre a mesma reunião de 22 de novembro, será interessante ver como os romanos apresentam a perspectiva de uma reabertura das Discussões Doutrinais. Eles certamente querem discussões, com a esperança de atrair o novo Superior Geral para fora de sua fortaleza inexpugnável da doutrina da Igreja, mas a própria doutrina Conciliar deles só pode ser falsa na medida em que se afasta dessa Tradição. E assim os dois grandes argumentos de que dispõem devem ser, como sempre, a autoridade e a unidade, desconsiderando a doutrina. Mas o que é a autoridade católica quando já não serve à Verdade? E o que é a unidade católica se se une em torno de um monte de mentiras escorregadias (o Vaticano II)? Infelizmente, a autoridade e a unidade são as únicas pernas que esses romanos conciliares têm para sustentarem-se.

Portanto, honorável Superior Geral, eis aqui um ato para fazer seus atos corresponderem às suas palavras: por que não tornar público um resumo claro e justo das atas das últimas Discussões Doutrinais de 2009-2011? O senhor estaria apoiando seus bons parágrafos doutrinais de 23 de novembro com um verdadeiro ato doutrinal!

Kyrie eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DXCIV (594) (1º de dezembro de 2018)







A Fraternidade deve expor suas antigas discussões,

Para que sejam dissipadas tantas ilusões!

O último comunicado de imprensa da sede da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, emitido na semana passada, sobre a reunião realizada no dia anterior entre o Superior Geral da Fraternidade e o chefe da Congregação da Doutrina da Fé, em Roma, suscita um otimismo cauteloso. Cauteloso certamente, porque, como diz o provérbio, “Gato escaldado tem medo (até mesmo) de água fria”, e os católicos tradicionais foram escaldados durante a maior parte dos últimos vinte anos pela política traidora de Menzingen, que colocou a aprovação conciliar acima da fé católica, enquanto fingiu sempre fazer o contrário. No entanto, há espaço para um lampejo de otimismo, porque este comunicado de imprensa põe a doutrina da Fé de volta em primeiro lugar, aquele ao qual ela pertence.

Dois outros provérbios dizem: "Nem tudo o que reluz é ouro", e "As atitudes falam mais do que as palavras". Portanto, os católicos que fazem o melhor que podem para manter a Fé permanecerão cautelosos por algum tempo, mesmo que seja um tempo longo, pelo menos até que possam ver atitudes, e não apenas boas palavras, vindas de Menzingen, especialmente quando a conclusão prática do comunicado de imprensa é que as discussões doutrinais entre Roma e a Fraternidade precisam ser reabertas. Discussões doutrinais? Mas estas já se realizaram, entre 2009 e 2011, tempo suficiente para discutir todas as questões principais, e foram suficientemente claras para mostrar a impossibilidade de qualquer acordo doutrinal entre a Tradição Católica e o Vaticano II. A partir de então, em 2012, Menzingen abandonou a sanidade do Arcebispo Lefebvre: “Nenhum acordo prático SEM um acordo doutrinal”, e substituiu-o com a insanidade de seu sucessor: “Nenhum acordo doutrinal; PORTANTO, um acordo prático", que é justamente o contrário! E essa direção traidora foi docilmente seguida pela grande parte do que outrora fora a Fraternidade do Arcebispo...

Nessa troca entre as duas fórmulas está a essência da traição, que não é uma palavra muito forte, porque a fórmula do Arcebispo coloca a doutrina da Fé na frente da aprovação dos conciliaristas romanos, ao passo que se pode dizer que a segunda fórmula põe a Fé em segundo ou em terceiro lugar. Assim, durante vários anos tem-se podido acusar a Fraternidade de ter perseguido como prioridades, em primeiro lugar, o reconhecimento oficial pela Roma conciliar; em segundo lugar, a unidade dentro da Fraternidade e com Roma; e, em terceiro lugar, a Fé. Mas qual é o valor católico do reconhecimento por não católicos, ou seja, pelos seguidores do Vaticano II, e qual é a utilidade para os católicos da unidade de qualquer aspecto, tamanho ou forma com os conciliaristas? Algo que foi decepcionante em 2012 foi a falta de reação suficiente por parte de tantos sacerdotes formados pelo Arcebispo. Mas todos nós vivemos em um mundo no qual a “doutrinação” se tornou uma palavra suja, e no qual a maioria das pessoas quer em suas cabeças o mingau maçônico que as liberta de todos os Dez Mandamentos...

Não obstante, os católicos que ainda querem ir para o Céu continuam querendo a Fé, porque como Deus Todo-Poderoso nos diz nas Sagradas Escrituras, sem a Fé é impossível agradar-Lhe, e como alguém pode chegar ao seu Céu sem agradar-Lhe (Hebreus XI, 6)? Então, esses católicos, escaldados na apostasia que os envolve, podem ter pelo menos um lampejo de esperança no comunicado de imprensa mencionado acima, porque pelo menos em palavras anuncia a intenção de Menzingen de colocar a doutrina da Fé de volta em primeiro lugar, como estes "Comentários" citarão na próxima semana. (Entretanto, um ato que o novo Superior Geral poderia imediatamente pôr em prática é tornar público um resumo claro e justo das atas das discussões doutrinais de 2009-2011, algo que nos foi prometido na época, e que tornou-se uma promessa jamais cumprida.)

No entanto, o padre Pagliarani terá a visão e a fortaleza para colocar em prática as ações correspondentes às suas palavras? Só o tempo o dirá. Para sermos justos, ele ainda precisa ter tempo para fazer dar a volta um grande petroleiro no mar, e, na opinião destes “Comentários”, ele certamente – ou de qualquer forma – precisa de nossas orações. Que Nossa Senhora esteja com ele se realmente quer assumir a pesada tarefa de endireitar a Fraternidade. Será uma verdadeira batalha!

Kyrie eleison.
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
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sábado, 1 de dezembro de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DXCIII (593) (24 de novembro de 2018)

 
DESORIENTAÇÃO DIABÓLICA”
 
A sinceridade pode enganar, por mais forte que ela seja. Assim, o meio clerical pode equivocar-se, ainda que bem intencionado esteja.Desde muito tempo há católicos que têm julgado, especialmente se estão familiarizados com a conspiração judaico-maçônica para destruir a Igreja, que os clérigos que governam a Igreja desde o Vaticano II são verdadeiros criminosos. Mas muitos católicos, devido à caridade e ao respeito pelos sacerdotes tão enraizados neles, têm hesitado em chegar a uma conclusão tão drástica. No entanto, em 2018 os frutos podres do Vaticano II se mostram cada vez mais claramente. Aqui está um testemunho de um sacerdote americano de fora da FSSPX: É necessário ter uma postura firme sobre a situação dentro da Igreja. As palavras da Irmã Lúcia, “desorientação diabólica”, evocam uma entrevista publicada em 2001 na revista do Vaticano, 30 Dias. O Pe. Gabrielle Amorth, exorcista-chefe do Vaticano na época, comentava o novo rito de exorcismo revisado. Ele afirmou que o novo rito está tão diluído que é virtualmente ineficaz contra o Demônio. A Irmã Lúcia estava certa: eis a “desorientação diabólica”, se esta realmente houve, mas isto se tornou muito pior a partir de 2001. Por que Satanás teria parado por aí? Foi apenas o começo. Por exemplo, há aqueles que dizem que o novo Rito de Ordenação Sacerdotal é inválido, enquanto que o uso do Rito tradicional está proibido.
Pelo amor de Deus, por quê? É o plano da Neoigreja privar o mundo de um sacerdócio válido? Como alguém poderia abrir melhor o caminho para o Anticristo?
Sem uma forma válida de exorcismo, como o Pe. Amorth afirmou, e sem um sacerdócio válido, não está a humanidade indefesa contra o Demônio? Os que detêm o poder desde o Vaticano II empreenderam um caminho muito rápido e deliberado.
Estou completamente convencido disso. A evidência é simplesmente demasiadamente incriminadora. A hierarquia da Igreja não acredita mais que os sacramentos sejam de fato relevantes. Esta é a posição de Lutero, que agora é homenageado com uma estátua no Vaticano pelo atual Pontífice – é uma loucura total! Quanto ao mundo, os Estados Unidos se encontram em um estado de caos. O país está completamente dividido e consumido pelo ódio a tudo o que é reto e justo. Odeia tudo o que provém de Deus e se deleita com a disputa e a fealdade. A Igreja, que antes era um lugar de consolo e paz, parece ter-se tornado irrelevante. A Nova Missa é suficiente para que alguém deseje que todos os novos bispos estivessem mortos!
Sinceramente, não penso que a Igreja possa ser restaurada por meios humanos. A influência diabólica é profunda demais, e as verdadeiras intenções do Vaticano II estão-se manifestando agora. Cinquenta anos de lavagem cerebral e de obediência forçada tornaram os católicos cegos, e, o que é ainda pior, indiferentes ao que está acontecendo. O Demônio parece ter tido êxito em destruir aquilo que antes era a Igreja. Dom Lefebvre montou uma operação de resgate, mas agora Satanás pretende infiltrar-se e destruir tudo o que resta da
FSSPX do Arcebispo e da Tradição. Lenta mas seguramente o Diabo os está seduzindo, assim como fez com os bispos pré-conciliares. Os dirigentes da Fraternidade podem saber que erraram, mas se insistirem em brincar com fogo,inevitavelmente se queimarão. Assim, pode parecer que o homem governa aqui embaixo na Igreja e no mundo, mas é sem dúvida a influência diabólica que os está conduzindo para a confusão e para a loucura total. As reações céticas da maioria dos católicos me fizeram duvidar em nomear os clérigos como os herdadeiros culpados, mas ninguém pode duvidar mais. Se se aplicam as Escrituras no Apocalipse, então talvez nada se possa fazer para deter a desordem, e somente Cristo restaurará a ordem. Ele diz que restará apenas um remanescente.
 Kyrie eleison.
*Traduzido por Cristoph Klug.

 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.