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sábado, 29 de dezembro de 2018

Retiro

 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário


domingo, 16 de dezembro de 2018

16 de dezembro dia de Santo Eusébio de Verceli


  
 Santo Eusébio  da Sardenha.Nascido de nobre família da Sardenha nesta ilha nasceu ano 283 veio a Roma e aqui foi batizado pelo Papa Eusébio que lhe impôs o seu próprio nome. Durante as perseguições contra os cristãos os sobreviventes enterravam com veneração os corpos dos mártires nas catacumbas; os cristãos desciam com freqüência às catacumbas para rezar a seus familiares. Depois que o imperador Constantino deu liberdade de culto aos cristãos no ano 313, no período em que Eusébio estava em Roma, as catacumbas se tornaram centros de veneração dos santos mártires. Depois da morte do seu pai, sua mãe(Na cidade de Cagliari (Itália), há a cripta de Santa Restituta, escavada naturalmente, que Remonta ao III século a.C. e que a tradição identifica nela o lugar da prisão e martírio da santa. No século XIII a cripta foi dedicada ao culto de Santa Restituta que a tradição reconhece como mãe de Santo Eusébio)o levou para completar os estudos eclesiásticos em Roma.  Assim, muito jovem, Eusébio entrou para o clero, sendo ordenado sacerdote. Aos poucos foi ganhando a admiração do povo cristão e do Papa Júlio I que o consagrou Bispo da diocese de Vercelli em 345.
    Participou do concílio de Milão em 355, no qual os Bispos adeptos da doutrina ariana, que pregava somente a humanidade de Jesus, tentaram forçá-lo a votar pela condenação do Bispo de Alexandria, Santo Atanásio, defensor de Jesus como Homem e Deus. Ficou ao lado de Atanásio, além de discordar do arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo considerou a votação uma covardia, pois Atanásio, sempre um fiel guardião da verdadeira doutrina católica, estava ausente e não podia defender-se. Como ficou contra a condenação, ele e outros bispos foram condenados ao exílio na Palestina , foi exilado com outros santos Bispos pelo imperador Constâncio. 

   Porém isso não o livrou da perseguição dos hereges arianos, que infestavam a cidade. Ao contrário, sofreu muito nas mãos deles. Como não mudava de posição e enfrentava os desafetos com resignação e humildade, acabou preso, tendo sido cortada qualquer forma de comunicação sua com os demais católicos. Na prisão, sofreu ainda vários castigos físicos. Contam os escritos que passou, também, por um terrível suplício psicológico.
    Quando o povo cristão tomou conhecimento do fato, ergueu-se a seu favor. Foram tantos e tão veementes os protestos que os hereges permitiram sua libertação. Contudo o exílio continuou e ele foi mandado para a Capadócia, na Turquia e, de lá, para o deserto de Tebaida, no Egito, onde foi obrigado a permanecer até a morte do então imperador Constantino, a quem sucedeu Juliano, o Apóstata, que deu a liberdade a todos os bispos presos e permitiu que retomassem as suas dioceses.
   Depois do exílio de seis anos, Eusébio foi o primeiro a participar do Concílio de Alexandria, organizado pelo amigo, santo Atanásio. Só então passou a evangelizar, dirigindo-se, primeiro, a Antioquia e, depois, à Ilíria, onde os arianos, com sua doutrina, continuavam confundindo o povo católico. Batalhou muito combatendo todos eles.
   Mais tarde, foi para a Itália, sendo recepcionado com verdadeira aclamação popular. Em seguida, na companhia de santo Hilário, bispo de Poitiers, iniciou um exaustivo trabalho pela unificação da Igreja católica na Gália, atual França. Somente quando os objetivos estavam em vias de serem alcançados é que ele voltou à sua diocese em Vercelli, onde faleceu no dia 1o. de agosto de 371.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DXCV (595) (8 de dezembro de 2018)


Se alguém tem uma mente verdadeiramente católica,

Deve fugir do Vaticano II.

O comunicado de imprensa oficial da Sede da Fraternidade Sacerdotal São Pio X publicado há duas semanas, na sexta-feira, referente à reunião realizada no dia anterior entre o Superior Geral da Fraternidade e o Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé de Roma, está repleto de boas palavras. O que resta agora é ver como essas palavras se traduzirão em atos por parte do novo Superior Geral.

O comunicado de imprensa contém sete parágrafos. Os dois primeiros apresentam o Cardeal Ladaria e o Padre Pagliarani com seus respectivos colegas, e afirmam que foi o Cardeal quem convidou o Pe. Pagliarani a Roma para discutir o estado das relações entre Roma e a Fraternidade, já que elas poderiam estar evoluindo desde a eleição do Pe. Pagliarani como novo Superior Geral da Fraternidade no último mês de julho. Os parágrafos terceiro e quarto colocam o problema entre Roma e a Fraternidade exatamente no local ao qual ele pertence: no âmbito da doutrina. Aqui estão eles, em seu texto completo:

(3) Durante a reunião com as autoridades romanas, recordou-se que o problema básico é decerto doutrinal, e que nem Roma nem a Fraternidade podem contorná-lo. Foi devido a essa divergência inflexível de doutrina que nos últimos sete anos toda tentativa de elaborar qualquer declaração de doutrina aceitável para ambos os lados foi frustrada. Eis por que a questão de doutrina permanece sendo absolutamente fundamental. (4) A Santa Sé não está dizendo nada diferente quando declara solenemente que não pode haver estabelecimento de qualquer status jurídico para a Fraternidade até que um documento de caráter doutrinal tenha sido assinado.

No entanto, o quinto parágrafo chega à conclusão de que “Tudo, portanto, leva a Fraternidade a reabrir as discussões teológicas”, sendo seu propósito não tanto o de convencer os romanos, mas o de levar perante a Igreja o intransigente testemunho de Fé da Fraternidade. Os dois últimos parágrafos expressam a confiança da Fraternidade na Providência. Seu futuro está nas mãos de Deus e de Sua Santíssima Mãe. (Fim do comunicado de imprensa.)

Infelizmente, pode-se questionar se é útil ou prudente procurar reabrir as discussões doutrinais com esses romanos. Como um dos quatro representantes da Fraternidade comentou sobre os quatro representantes romanos após a última série de tais discussões realizadas de 2009 a 2011, "Eles estão mentalmente enfermos, mas são eles que têm a autoridade". Este comentário não foi dirigido a alguém em particular, mas testemunha com precisão a incapacidade dos neomodernistas romanos de compreenderem a essência mesma da doutrina católica, a saber, seu caráter objetivo, que não permite nenhuma interferência subjetiva. Deus Todo-Poderoso transmite por Sua Palavra o que Ele quer dizer, e Ele o faz através da Sua Igreja, de modo que não pode haver nenhum sentido em tentar remodelar para os tempos modernos – como o fez o Vaticano II – o que Sua Igreja sempre e imutavelmente disse antes do Vaticano II. Como, então, os romanos de hoje podem ser leais à Igreja de Deus e ao mesmo tempo ao Vaticano II sem que suas mentes estejam repletas de tantas contradições ou tenham uma ideia completamente falsa da Igreja?

Sendo assim, sempre que a Santa Sé emitir um comunicado de imprensa sobre a mesma reunião de 22 de novembro, será interessante ver como os romanos apresentam a perspectiva de uma reabertura das Discussões Doutrinais. Eles certamente querem discussões, com a esperança de atrair o novo Superior Geral para fora de sua fortaleza inexpugnável da doutrina da Igreja, mas a própria doutrina Conciliar deles só pode ser falsa na medida em que se afasta dessa Tradição. E assim os dois grandes argumentos de que dispõem devem ser, como sempre, a autoridade e a unidade, desconsiderando a doutrina. Mas o que é a autoridade católica quando já não serve à Verdade? E o que é a unidade católica se se une em torno de um monte de mentiras escorregadias (o Vaticano II)? Infelizmente, a autoridade e a unidade são as únicas pernas que esses romanos conciliares têm para sustentarem-se.

Portanto, honorável Superior Geral, eis aqui um ato para fazer seus atos corresponderem às suas palavras: por que não tornar público um resumo claro e justo das atas das últimas Discussões Doutrinais de 2009-2011? O senhor estaria apoiando seus bons parágrafos doutrinais de 23 de novembro com um verdadeiro ato doutrinal!

Kyrie eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DXCIV (594) (1º de dezembro de 2018)







A Fraternidade deve expor suas antigas discussões,

Para que sejam dissipadas tantas ilusões!

O último comunicado de imprensa da sede da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, emitido na semana passada, sobre a reunião realizada no dia anterior entre o Superior Geral da Fraternidade e o chefe da Congregação da Doutrina da Fé, em Roma, suscita um otimismo cauteloso. Cauteloso certamente, porque, como diz o provérbio, “Gato escaldado tem medo (até mesmo) de água fria”, e os católicos tradicionais foram escaldados durante a maior parte dos últimos vinte anos pela política traidora de Menzingen, que colocou a aprovação conciliar acima da fé católica, enquanto fingiu sempre fazer o contrário. No entanto, há espaço para um lampejo de otimismo, porque este comunicado de imprensa põe a doutrina da Fé de volta em primeiro lugar, aquele ao qual ela pertence.

Dois outros provérbios dizem: "Nem tudo o que reluz é ouro", e "As atitudes falam mais do que as palavras". Portanto, os católicos que fazem o melhor que podem para manter a Fé permanecerão cautelosos por algum tempo, mesmo que seja um tempo longo, pelo menos até que possam ver atitudes, e não apenas boas palavras, vindas de Menzingen, especialmente quando a conclusão prática do comunicado de imprensa é que as discussões doutrinais entre Roma e a Fraternidade precisam ser reabertas. Discussões doutrinais? Mas estas já se realizaram, entre 2009 e 2011, tempo suficiente para discutir todas as questões principais, e foram suficientemente claras para mostrar a impossibilidade de qualquer acordo doutrinal entre a Tradição Católica e o Vaticano II. A partir de então, em 2012, Menzingen abandonou a sanidade do Arcebispo Lefebvre: “Nenhum acordo prático SEM um acordo doutrinal”, e substituiu-o com a insanidade de seu sucessor: “Nenhum acordo doutrinal; PORTANTO, um acordo prático", que é justamente o contrário! E essa direção traidora foi docilmente seguida pela grande parte do que outrora fora a Fraternidade do Arcebispo...

Nessa troca entre as duas fórmulas está a essência da traição, que não é uma palavra muito forte, porque a fórmula do Arcebispo coloca a doutrina da Fé na frente da aprovação dos conciliaristas romanos, ao passo que se pode dizer que a segunda fórmula põe a Fé em segundo ou em terceiro lugar. Assim, durante vários anos tem-se podido acusar a Fraternidade de ter perseguido como prioridades, em primeiro lugar, o reconhecimento oficial pela Roma conciliar; em segundo lugar, a unidade dentro da Fraternidade e com Roma; e, em terceiro lugar, a Fé. Mas qual é o valor católico do reconhecimento por não católicos, ou seja, pelos seguidores do Vaticano II, e qual é a utilidade para os católicos da unidade de qualquer aspecto, tamanho ou forma com os conciliaristas? Algo que foi decepcionante em 2012 foi a falta de reação suficiente por parte de tantos sacerdotes formados pelo Arcebispo. Mas todos nós vivemos em um mundo no qual a “doutrinação” se tornou uma palavra suja, e no qual a maioria das pessoas quer em suas cabeças o mingau maçônico que as liberta de todos os Dez Mandamentos...

Não obstante, os católicos que ainda querem ir para o Céu continuam querendo a Fé, porque como Deus Todo-Poderoso nos diz nas Sagradas Escrituras, sem a Fé é impossível agradar-Lhe, e como alguém pode chegar ao seu Céu sem agradar-Lhe (Hebreus XI, 6)? Então, esses católicos, escaldados na apostasia que os envolve, podem ter pelo menos um lampejo de esperança no comunicado de imprensa mencionado acima, porque pelo menos em palavras anuncia a intenção de Menzingen de colocar a doutrina da Fé de volta em primeiro lugar, como estes "Comentários" citarão na próxima semana. (Entretanto, um ato que o novo Superior Geral poderia imediatamente pôr em prática é tornar público um resumo claro e justo das atas das discussões doutrinais de 2009-2011, algo que nos foi prometido na época, e que tornou-se uma promessa jamais cumprida.)

No entanto, o padre Pagliarani terá a visão e a fortaleza para colocar em prática as ações correspondentes às suas palavras? Só o tempo o dirá. Para sermos justos, ele ainda precisa ter tempo para fazer dar a volta um grande petroleiro no mar, e, na opinião destes “Comentários”, ele certamente – ou de qualquer forma – precisa de nossas orações. Que Nossa Senhora esteja com ele se realmente quer assumir a pesada tarefa de endireitar a Fraternidade. Será uma verdadeira batalha!

Kyrie eleison.
 
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sábado, 1 de dezembro de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DXCIII (593) (24 de novembro de 2018)

 
DESORIENTAÇÃO DIABÓLICA”
 
A sinceridade pode enganar, por mais forte que ela seja. Assim, o meio clerical pode equivocar-se, ainda que bem intencionado esteja.Desde muito tempo há católicos que têm julgado, especialmente se estão familiarizados com a conspiração judaico-maçônica para destruir a Igreja, que os clérigos que governam a Igreja desde o Vaticano II são verdadeiros criminosos. Mas muitos católicos, devido à caridade e ao respeito pelos sacerdotes tão enraizados neles, têm hesitado em chegar a uma conclusão tão drástica. No entanto, em 2018 os frutos podres do Vaticano II se mostram cada vez mais claramente. Aqui está um testemunho de um sacerdote americano de fora da FSSPX: É necessário ter uma postura firme sobre a situação dentro da Igreja. As palavras da Irmã Lúcia, “desorientação diabólica”, evocam uma entrevista publicada em 2001 na revista do Vaticano, 30 Dias. O Pe. Gabrielle Amorth, exorcista-chefe do Vaticano na época, comentava o novo rito de exorcismo revisado. Ele afirmou que o novo rito está tão diluído que é virtualmente ineficaz contra o Demônio. A Irmã Lúcia estava certa: eis a “desorientação diabólica”, se esta realmente houve, mas isto se tornou muito pior a partir de 2001. Por que Satanás teria parado por aí? Foi apenas o começo. Por exemplo, há aqueles que dizem que o novo Rito de Ordenação Sacerdotal é inválido, enquanto que o uso do Rito tradicional está proibido.
Pelo amor de Deus, por quê? É o plano da Neoigreja privar o mundo de um sacerdócio válido? Como alguém poderia abrir melhor o caminho para o Anticristo?
Sem uma forma válida de exorcismo, como o Pe. Amorth afirmou, e sem um sacerdócio válido, não está a humanidade indefesa contra o Demônio? Os que detêm o poder desde o Vaticano II empreenderam um caminho muito rápido e deliberado.
Estou completamente convencido disso. A evidência é simplesmente demasiadamente incriminadora. A hierarquia da Igreja não acredita mais que os sacramentos sejam de fato relevantes. Esta é a posição de Lutero, que agora é homenageado com uma estátua no Vaticano pelo atual Pontífice – é uma loucura total! Quanto ao mundo, os Estados Unidos se encontram em um estado de caos. O país está completamente dividido e consumido pelo ódio a tudo o que é reto e justo. Odeia tudo o que provém de Deus e se deleita com a disputa e a fealdade. A Igreja, que antes era um lugar de consolo e paz, parece ter-se tornado irrelevante. A Nova Missa é suficiente para que alguém deseje que todos os novos bispos estivessem mortos!
Sinceramente, não penso que a Igreja possa ser restaurada por meios humanos. A influência diabólica é profunda demais, e as verdadeiras intenções do Vaticano II estão-se manifestando agora. Cinquenta anos de lavagem cerebral e de obediência forçada tornaram os católicos cegos, e, o que é ainda pior, indiferentes ao que está acontecendo. O Demônio parece ter tido êxito em destruir aquilo que antes era a Igreja. Dom Lefebvre montou uma operação de resgate, mas agora Satanás pretende infiltrar-se e destruir tudo o que resta da
FSSPX do Arcebispo e da Tradição. Lenta mas seguramente o Diabo os está seduzindo, assim como fez com os bispos pré-conciliares. Os dirigentes da Fraternidade podem saber que erraram, mas se insistirem em brincar com fogo,inevitavelmente se queimarão. Assim, pode parecer que o homem governa aqui embaixo na Igreja e no mundo, mas é sem dúvida a influência diabólica que os está conduzindo para a confusão e para a loucura total. As reações céticas da maioria dos católicos me fizeram duvidar em nomear os clérigos como os herdadeiros culpados, mas ninguém pode duvidar mais. Se se aplicam as Escrituras no Apocalipse, então talvez nada se possa fazer para deter a desordem, e somente Cristo restaurará a ordem. Ele diz que restará apenas um remanescente.
 Kyrie eleison.
*Traduzido por Cristoph Klug.

 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
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domingo, 25 de novembro de 2018

25 de novembro dia de Santa Catarina, Virgem e Mártir

 
Santa Catarina, Virgem e Mártir.Catarina nasceu na cidade egípcia Alexandria e cresceu como uma pagã, mas em sua juventude converteu-se ao cristianismo numa visão, Catarina foi transportada para o céu, encontrou-se com o menino Jesus e a Virgem Maria e, em êxtase, casou-se misticamente com Cristo, convertendo-se milagrosamente. Ela tinha , na época, dezoito anos de idade. Diz-se que ela visitou seu contemporâneo, o imperador romano Maximiano, e tentou convencê-lo do erro moral na perseguição aos cristãos. Foi então à"presença do imperador romano Maximino Daia, que perseguia violentamente os cristãos, censurando-o por sua crueldade. Apontou a limitação do imperador, por ser pagão, e afirmou que o seu Deus era o único realmente vivo e o seu Rei era Jesus Cristo". O imperador mandou prendê-la no cárcere até que viessem os 50 maiores sábios do mundo e a humilhassem por causa da sua argumentação aparentemente simples. .Quando chegaram, os sábios riram-se do imperador por tê-los convocado para contra-argumentar com uma simples garota. Porém, o imperador os advertiu que, se conseguissem convencê-la, ele os presentearia com os melhores bens do mundo; mas se não conseguissem, ele os condenaria à morte. Catarina foi tão plenamente sábia nas suas colocações e argumentos que mesmo perante esta ameaça os sábios não conseguiram convertê-la aos ídolos. Pelo contrário, vencidos pela eloqüência de Catarina, converteram-se ao cristianismo. Frustrado, o imperador mandou prender e torturar Catarina na masmorra. Visitada na prisão pela esposa do imperador e pelo chefe de sua guarda, Catarina os converteu, fazendo o mesmo com inúmeros soldados. Mais enfurecido ainda, o imperador mandou assassinar os sábios e sua esposa, lançou os guardas aos leões no Coliseu" e condenou a Santa à morte lenta na roda (instrumento de tortura que mutilava e causava grande sofrimento). Mas quando foram amarrar Catarina na roda, ela fez o sinal da cruz e a roda quebrou. Ao determinar sua execução, apareceu-lhe o Arcanjo Miguel para confortá-la e Catarina rezou suplicando que, em nome do seu martírio, Deus ouvisse as orações de todos aqueles que a ele recorressem e que tudo obtivessem por sua intercessão. Por fim, Catarina de Alexandria morreu decapitada mas ao invés de sangue saiu leite; por isso, as mães que amamentam recorrem também à sua intercessão.O corpo de Catarina desapareceu milagrosamente, sendo transportado por anjos para o topo de Jebel Katerina, o pico mais alto da península do Sinai. Três séculos mais tarde, o seu corpo, incorrupto, foi encontrado por monges e levado para o Mosteiro da Transfiguração, onde algumas das suas relíquias e o seu nome ficaram até hoje.
 Foi ouvindo a voz de Santa Catarina que Joana d'Arc encontrou a espada que usaria em sua missão e que mudaria a história da França. Junto de Santa Margarida e do Arcanjo São Miguel, era uma das vozes que falavam com ela e a instruíram na sua missão de salvar a França.Santa Catarina é considerada padroeira dos estudantes, filósofos e professores e também invocada pelos que trabalham com rodas e contra acidentes de trabalho.
No Brasil, é a padroeira principal do Estado e da Ilha de Santa Catarina e co-padroeira da Catedral metropolitana de Florianópolis.


 São João da Cruz nasceu em 1542, provavelmente no dia 24 de Junho, em Fontiveros, província da cidade de Ávila, na Espanha. Os seus pais chamavam-se Gonzalo de Yepes e Catalina Alvarez. Gonzalo pertencia a uma família de posses da cidade de Toledo. Por ter-se casado com uma jovem de classe “inferior”, foi deserdado por seus pais e tornou-se tecelão de seda. Em 1548, a família muda-se para Arévalo. Em 1551 transfere-se para Medina del Campo, onde o futuro reformador do Carmelo estuda numa escola destinada a crianças pobres. Por suas aptidões, torna-se empregado do diretor do Hospital de Medina del Campo. Entre 1559 a 1563 estuda Humanidades com os Jesuítas. Ingressou na Ordem do Carmo aos vinte e um anos de idade, em 1563, quando recebe o nome de Frei João de São Matias, em Medina del Campo. Pensa em tornar-se irmão leigo, mas seus superiores não o permitiram. Entre 1564 e 1568 faz sua profissão religiosa e estuda em Salamanca. Tendo concluído com êxito seus estudos teológicos, em 1567 ordena-se sacerdote e celebra sua Primeira Missa. No entanto, ficou muito desiludido pelo relaxamento da vida monástica em que viviam os Conventos Carmelitas. Decepcionado, tenta passar para a Ordem dos Cartuxos, ordem muito austera, na qual poderia viver a severidade de vida religiosa à que se sentia chamado. Em Setembro de 1567 encontra-se com Santa Teresa de Ávila, que lhe fala sobre o projeto de estender a Reforma da Ordem Carmelita também aos padres, surgindo posteriormente os carmelitas descalços. O jovem de apenas vinte e cinco anos de idade aceitou o desafio. Trocou o nome para João da Cruz. No dia 28 de Novembro de 1568, juntamente com Frei Antônio de Jesús Heredia, inicia a Reforma. O desejo de voltar à mística religiosidade do deserto custou ao santo fundador maus tratos físicos e difamações. Em 1577 foi preso por oito meses no cárcere de Toledo. Nessas trevas exteriores acendeu-se-lhe a chama de sua poesia espiritual. "Padecer e depois morrer" era o lema do autor da "Noite escura da alma", da "Subida ao Monte Carmelo", do "Cântico Espiritual" e da "Chama de amor viva".
Entregou sua alma em 14 de dezembro de 1591, 49 anos de idade.
Foi canonizado em 1726 e proclamado Doutor da Igreja em 1926.


Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
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domingo, 18 de novembro de 2018

Vigésimo Sexto domingo depois de Pentencoste

18/11 Domingo  
Festa de Segunda Classe
Paramentos Verdes

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Leitura da Epístola da

São Tiago 1,2-10
2. Considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações,3. sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência.4. Mas é preciso que a paciência efetue a sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma.5. Se alguém de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus - que a todos dá liberalmente, com simplicidade e sem recriminação - e ser-lhe-á dada.6. Mas peça-a com fé, sem nenhuma vacilação, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro.7. Não pense, portanto, tal homem que alcançará alguma coisa do Senhor,8. pois é um homem irresoluto, inconstante em todo o seu proceder.9. Mas que os irmãos humildes se gloriem de sua elevação;
10. os ricos, pelo contrário, de sua humilhação, porque passarão como a flor dos campos.

Sequência do Santo Evangelho

São Mateus 13,31-35
31. Em seguida, propôs-lhes outra parábola: O Reino dos céus é comparado a um grão de mostarda que um homem toma e semeia em seu campo.32. É esta a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, torna-se um arbusto maior que todas as hortaliças, de sorte que os pássaros vêm aninhar-se em seus ramos.33. Disse-lhes, por fim, esta outra parábola. O Reino dos céus é comparado ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha e que faz fermentar toda a massa.

34. Tudo isto disse Jesus à multidão em forma de parábola. De outro modo não lhe falava,35. para que se cumprisse a profecia: Abrirei a boca para ensinar em parábolas; revelarei coisas ocultas desde a criação.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
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18 de novembro dia da Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo e Santo Dionísio

  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUT_b85ZTXnYBWv2ioH3dahQSJygFmjhINymU8QPD89t5I5e_1IhquheWXy5rjGXiVRAryjzOfcWnpKTPC9c7ej62luf1eTsR7rcJQgvK65OyR2g9WTGJEG5zbFvxEYTSi6HqpC7aNbjMh/s1600/Peter_and_Paul+Igreja.jpg

   Desde muito a Igreja celebra a comemoração anual da consagração de uma Igreja e por isso notamos no calendário litúrgico a memória da Dedicação das quatro Basílicas maiores construídas em Roma já no século IV: a Basílica de Latrão, sede catedral do Papa, em 9 de novembro; a de Santa Maria Maior, no dia 5 de agosto; e as dos Apóstolos Pedro e Paulo, em 18 de novembro.

Estas Basílicas, primícias das igrejas nomundo, constituem o patrimônio histórico mais precioso da Igreja Latina. A Dedicação da Basílica de São Pedro, construída sobre o túmulo do Apóstolo, era comemorada já no século XII, em 18 de novembro, e esta data foi mantida mesmo com a reconstrução da nova e atual igreja no século XVI. A Basílica de São Paulo Fora dos Muros, foi reedificada várias vezes, tendo sua última consagração em 1854. A liturgia une numa só data a memória da Dedicação das duas Basílicas como sinal de unidade eclesial.



São Dionísio nasceu numa família pagã rica na transição do século II para III d.C. Ele dispendeu a maior parte de sua vida lendo livros e cuidadosamente estudando as tradições heréticas. Ele se converteu ao Cristianismo já numa idade madura e discutiu sua experiência de conversão com Filemon, um presbítero de Sisto II . Ele se converteu após ter recebido uma visão, que ele atribuiu a Deus. Nela, ele foi vigorosamente comandado a estudar as heresias que estavam desafiando a igreja cristã para que pudesse refutá-las através do estudo da doutrina. Após sua conversão, Dionísio se juntou à famosa Escola Catequética de Alexandria e foi um aluno de Orígenes e Héraclas de Alexandria. Mais tarde, Dionísio se tornou presbítero da igreja cristã e sucedeu a Héraclas (que se tornou patriarca) como reitor da Escola Catequética de Alexandria, em 231 d.C. Em seguida, ele foi elevado à posição de patriarca de Alexandria (papa das igrejas que se tornariam, no futuro, a Igreja Copta e da Igreja Ortodoxa de Alexandria) em 248 d.C, sucedendo o já falecido Héraclas .

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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DXC (590) (3 de novembro de 2018)

 
T.F.P. SOBRE O LIBERALISMO

Não quererás a Deus? Então, é pelo caos que optarás,
A lei, a ordem, a decência... e o Céu: tu os perderás.
 

O que quer que tenham sido desde o começo – e ainda o são – as falhas da organização conhecida como T.F.P. (Tradição, Família, Propriedade), é um prazer dizer que ela está atualmente fazendo um bom trabalho nos Estados Unidos. Em uma circular regular (disponível em tfp@tfp.org), ela apresenta frequentemente breves ensaios sobre três pontos importantes para a compreensão de como a Fé Católica precisa funcionar no mundo demoníaco de hoje. Os ensaios não são muito profundos para que os leitores comuns o entendam, mas tampouco são superficiais. Podem não ser infalíveis, mas são reflexivos e cheios de bom senso, e geralmente abordam problemas importantes na Igreja e no mundo atual. Aqui, por exemplo, está um resumo de As Quatro Características da Mente Liberal que estão Destruindo a Sociedade, da carta da T.F.P. americana de cerca de um mês atrás:

O estado fragmentado e polarizado da sociedade atual é prova de que algo deu terrivelmente errado. Os conservadores frequentemente culpam de ruptura os ativistas liberais que trabalham na política e nos meios de comunicação, mas a atividade dissolvente destes liberais vem de toda uma mentalidade liberal, espalhada por toda parte. Quase todo mundo hoje aceita os princípios do liberalismo clássico consagrados na Constituição americana, mas moderados na época pela herança cristã dos Estados Unidos. Com essa herança sendo hoje amplamente repudiada, a total dissolução dos princípios liberais se mostra evidente, como não o era antes. Para ver de onde vem nosso caos, examinemos quatro características da mentalidade liberal.

1. A mente liberal está sempre afastando-se da verdade objetiva. Os liberais querem parecer mais compassivos e bondosos do que os “conservadores sem coração”, e por meio de meias verdades deslizam até o erro que em princípio não abraçaram. Por exemplo, os liberais podem-se opor ao crime em princípio, mas eles o promovem na prática, abrandando os criminosos, devido às supostas injustiças que os criminosos podem ter sofrido. 

2. Para substituir a verdade objetiva desagradável e impessoal, a mente liberal está sempre procurando por opiniões subjetivas agradáveis, ou juízos pessoais, para confirmá-las em seu próprio modo de pensar e agir. Um clássico exemplo vem de uma decisão da Suprema Corte Americana de 1992, que justifica o aborto: “No coração da liberdade está o direito de definir nosso próprio conceito de existência, do significado do universo e do mistério da vida humana”. 

3. A mente liberal sempre define erroneamente a liberdade como o direito de fazer o que quer que seja. Por essa definição, meros caprichos e fantasias podem finalmente prevalecer. Os liberais, então, duvidarão do que quer que contradiga seus caprichos, mas nunca do que os confirma. 

4. A mente liberal está sempre desaprovando regras e leis que considera automaticamente restritivas. Na realidade, a lei consiste em preceitos razoáveis apresentados pela autoridade competente de qualquer sociedade como essenciais para o bem comum dessa sociedade. Mas os liberais se ressentirão mesmo com a roupa ou a gramática se considerarem suas regras restritivas demais! Assim, para substituir o verdadeiro Deus da Justiça, o Deus dos Dez Mandamentos, eles fabricam seu próprio deus, um deus de toda a compaixão, um deus de dez Recomendações. 

Em resumo, todas as quatro características estão centradas no eu. Segundo o liberalismo, cada pessoa determina por si mesma o que é verdadeiro e falso, o que é certo e errado. Eis aqui onde a sociedade está ruindo. 

Pois, com efeito, o liberalismo enquanto tal não pode criar uma ordem social ou uma sociedade, mas apenas um colapso social. Se sobreviveu até agora, isso é apenas pela sólida ordem cristã que herdou, e da qual ele é a dissolução. Os liberais dependem daquilo que destroem, e destroem aquilo de que dependem. Em 2018 eles estão se aproximando cada vez mais do caos. O liberalismo é intrinsecamente antissocial. Nenhuma sociedade pode estar formada por membros antissociais. O liberalismo só pode tornar as pessoas cada vez mais isoladas, solitárias e frustradas. Ele só pode fazer com que a vida humana se transforme cada vez mais em uma série de confrontos entre indivíduos sacrossantos.

Kyrie eleison
Traduzido por Cristoph Klug. 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DLXXXIX (589) (27 de outubro de 2018)

 
SEGUE O DESLIZE

A Neofraternidade não mudou de direção.Desertar da verdade continua a ser sua intenção.
"Não há inimigos à esquerda" é um ditado clássico de democratas, socialistas, comunistas, etc. Significa que, na política, ninguém que lute à esquerda deve lutar contra outro que lute à
esquerda, a menos que este esteja indo para a direita. Na religião deve aplicar-se o mesmo ditado: ninguém que combata a boa luta pela Tradição Católica deve lutar contra qualquer outro que também venha lutando pela Tradição, a menos que esteja no processo de abandonar a Tradição. Isto significa que nenhum católico da Tradição deveria normalmente atacar a Fraternidade Sacerdotal São Pio X, que por mais de quarenta anos prestou um serviço excepcional à Tradição.

Infelizmente, seu Capítulo interino de 2012 mostrou que ela estava se afastando daquela Tradição na qual foi fundada pelo Arcebispo Lefebvre, e agora o Capítulo eletivo de julho passado parece mostrar que a mesma tendência continua. Portanto, sem intenção aqui de prejudicar a Fraternidade, que os católicos se inteirem que o deslizamento continua
oficialmente.

A evidência está em uma carta circular da Sede da Fraternidade em Menzingen, que começa a contar os detalhes das decisões políticas tomadas pelo Capítulo de julho passado sobre as relações da Fraternidade com Roma. A política está em cinco seções, das quais as três
primeiras e a quinta contêm uma série de considerações piedosas para enquadrar a
quarta seção, o que não poderia ser uma apresentação mais oficial da política da Fraternidade em relação a Roma. Aqui está a quarta seção, citada na íntegra. É tão importante para o futuro imediato da Fraternidade que cada palavra teria sido escolhida pelo Capítulo com cuidado especial, e assim mesmo pode ser analisada:

4a O Superior Geral tem o direito de decidir se é conveniente ter contatos com a Santa Sé. Cabe a ele, com prudência e quando a hora chegar, ditada pela Divina Providência, levar em consideração uma modificação do status canônico, sem prejuízo da prévia convocação de um Capítulo.

4b A Fraternidade é uma obra da Igreja. Portanto, ela não tem acordo nenhum para concluir com o Santo Padre. No entanto, quando chegar o momento, os verdadeiros direitos da Fraternidade serão reconhecidos e codificados canonicamente. É por isso que os membros da Fraternidade são convidados a falar mais especificamente sobre uma “normalização”, um “reconhecimento”, uma “solução ou modificação do status canônico” ou uma “renovação de nossa aprovação canônica”.
 
Quanto ao 4a: De fato, o Superior Geral da Fraternidade deve decidir quais negociações com Roma servem à Fé e como conduzi-las, mas em todos os Capítulos da Fraternidade anteriores ao de 2012 (1994, 2000, 2006), repetiu-se claramente que qualquer a submissão à Roma oficial, ou reintegração a ela, ou acordo com ela, seria algo de tamanha importância para a Fraternidade, que o Superior Geral não poderia decidir por si só sem um Capítulo Geral
completo votando também em seu favor. Agora observem a fraseologia de 2018: “modificação do status canônico” é uma expressão do tipo “mascarar o problema”, para encobrir a intenção de colocar a Fraternidade da Verdade do Arcebispo Lefebvre sob a Autoridade Mentirosa Conciliar de Roma. E "sem prejuízo de" (ou seja, sem excluir) é um substituto pobre para "nunca sem" (ou seja, incluindo necessariamente). E observe a suposição de que o Superior Geral tem a garantia de decidir de acordo com a Providência. Paulo VI tinha alguma garantia desse tipo?

Quanto ao 4b: Na verdade, normalmente nenhum sujeito faz um acordo com seu superior como se fossem iguais, mas a Roma neomodernista não é a Roma normal! A Fraternidade da Verdade do Arcebispo não tem motivo para colocar-se na posição de mendigo em relação aos modernistas que agora ocupam cargos em Roma. A verdade não implora por mentiras, a menos que esteja deixando de ser verdade. De fato, a Neofraternidade de 2018 perdeu toda compreensão real sobre a verdade da
esmagadora crise na Nova Igreja do Vaticano II, e está perdendo seu controle sobre a Verdade em geral. Assim, as quatro expressões para “mascarar o problema” que o Capítulo aqui escolhe para substituir as palavras que expressam a realidade da intenção da liderança da Neofraternidade de vender-se para os inimigos da Fé agora em Roma, estão completamente fora de lugar. Elas
absolutamente não correspondem à realidade dessa entrega. 

Kyrie eleison.
* Traduzido por Leticia Fantin
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha. 
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domingo, 4 de novembro de 2018

04 de novembro dia de São Carlos Borromeu, Confessor e Bispo

 
  São Carlos nasceu Arona (Lombardia Itália) - uma comunidade  italiana na província de Novara, no Piemonte 2 de outubro de 1538 é  filho do Conde Gilberto Borromeu e de Margarete de Medici, irmã do Papa Pio IV (1559-1656), do qual era sobrinho.Carlos recebeu ótima formação humana e cristã, de forma que estudou na Universidade de Pavia e destacou-se pela facilidade de administrar e tratar as pessoas. Chamado a Roma, pelo tio Papa, São Carlos mesmo antes de receber os Sacramentos da Ordem, aceitou a nomeação e responsabilidades de Cardeal e Arcebispo de Milão, num tempo em que a Igreja abria-se para sua renovação interna. Bispo que tornou-se para a Igreja um modelo de pastor e caridade, já que se consumiu por inteiro pela guarda e salvação das almas. Ele, logo após ter auxiliado o Papa e tê-lo motivado para colocar em prática todo o inspirado conteúdo do Concílio de Trento (1545-1563), assumiu com todo o ardor a missão de obedecer as decisões que levaram à contra-reforma, o qual respondia as necessidades da Igreja daquela época, e também levar a todos os fiéis da diocese de Milão para o Cristo. Determinado, foi o primeiro bispo a fundar seminários para a formação dos futuros padres; promoveu sínodos diocesanos; abundou os escritos catequéticos e conhecimento da doutrina católica; impulsionou a boa empresa e assistiu com seu zelo e apostolado santo toda a sua região além de ajudar na Evangelização de outras áreas da Europa, desta maneira deu sua vida a Deus gastando-se totalmente pelo bem dos outros e da Igreja construiu hospitais e destinou as riquezas de família ao serviço dos pobres; defendeu os direitos da Igreja contra os poderosos; renovou a vida religiosa e instituiu uma nova Congregação de sacerdotes seculares, os Oblatos.  Seu lema consistia em uma só palavra: "Humilitas". “A humildade o impulsionou, como o Senhor Jesus, a renunciar a si mesmo para fazer-se servo de todos”. Sentindo-se atraído pela vida contemplativa, pensou em renunciar à arquidiocese. Mas seu amigo o Venerável Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga, dissuadiu-o dessa ideia, convencendo-o de que, naquele século em que o alto Clero tantas vezes dava mau exemplo, seria melhor que ele, altamente colocado na escala social e ademais sobrinho de um Papa, desse o bom exemplo de vida santa como arcebispo. Foi o que fez São Carlos Borromeu, modelo perfeito de pastor de almas zeloso, que aplicou em Milão as reformas ordenadas pelo Concílio de Trento.                                                                           
Um capítulo à parte deve ser dedicado à relíquia do Santo Prego [um dos pregos da Cruz de Jesus], que, segundo a tradição, Ambrósio recebeu de Teodósio e foi guardada na Catedral pale o cristã de Santa Tecla (na oração fúnebre em sufrágio do imperador, o próprio Ambrósio menciona a relíquia). Quando Borromeu entrou no Domo, a relíquia estava no ponto mais alto do coro, a mais de trinta metros de altura; fazia vinte e cinco anos que ninguém a descia para expô-la à veneração dos fiéis. Em 1566, Carlos providenciou uma primeira reforma, recomendando que “se limpe diligentemente a lamparina do Prego, todas as semanas” (para Borromeu, os detalhes eram tudo...). Em 1576, com Milão subjugada pela peste, o arcebispo convocou três procissões públicas para implorar o fim do flagelo, as quais ele mesmo guiou, descalço e com uma corda amarrada ao pescoço, conduzindo a relíquia pela cidade. “Fez com que o Santo Prego”, anota o fidelíssimo bispo e biógrafo Carlo Bescapé, “fosse descido por sacerdotes elevados até o alto por certas máquinas, e o levou em procissão, inserido para a ocasião numa grande cruz [que ainda podemos ver, no quinto altar da nave esquerda, ndr.], em meio à grandiosa reverência de todo o povo”. Em 3 de outubro, uma terça-feira, percorreu-se o caminho até Santo Ambrósio; na quinta-feira, 5, até a Basílica dos Santos Apóstolos e Nazário Maior; sábado, 6, até Santa Maria de São Celso. Foi um evento épico, que ficou impresso na memória da cidade, imortalizado por mil imagens e revocações: um bispo que participa e compartilha o destino de seu povo e o chama a um ato de esperança. “E o resultado foi tão feliz”, escreve o mesmo Bescapé, “que, em tão grande multidão de pessoas, não apenas ninguém caiu pelas ruas, mas nem ao menos ocorreu nada que provocasse um aumento do contágio da peste”. 

sábado, 3 de novembro de 2018

Cruzada do Imaculado Coração de Maria (3)

Maria = Senhora, Soberana
 
Não esqueçam de meditar os 15 mistérios em reparação
 Imaculado Coração de Maria
 
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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Comentários Eleison – por Dom WilliamsonNúmero DLXXXVIII (588) (20 de outubro de 2018)





Se na tempestade forem atirados, contem as graças recebidas.

Especialmente quando elas podem ser perdidas.


Desta vez é uma avó que escreve para os “Comentários Eleison” com uma preocupação que é amplamente compartilhada entre leitores e amigos que simpatizam em geral com os objetivos do movimento “Resistência”, mas se perguntam o que esta realmente estaria fazendo hoje para ajudar sua situação. Aqui está seu pedido, um pouco resumido:


Estou muito desapontada com a falta de liderança que está sendo mostrada hoje na Fraternidade e na Resistência. Apoiamos a Resistência, mas não ouvimos nada sobre o que ela está fazendo. O senhor recentemente consagrou três Bispos, mas qual é a função deles? O que eles estão fazendo para dar algum consolo e esperança aos fiéis? Nós também não ouvimos nada sobre eles. Não podem formar algum tipo de oposição à Fraternidade, junto com alguns sacerdotes muito firmes que deixaram a Fraternidade? Certamente Deus está buscando por algo mais do que apenas orações. Há anos Ele suscitou o Arcebispo para proteger Sua Igreja. Ele agora haverá de abandonar seus seguidores fiéis? Eu acho que muitos católicos tradicionais estão desesperadamente procurando por alguma liderança forte hoje, seja na Fraternidade ou na Resistência.


Cara Avó,

Permita-me começar a responder com um episódio famoso da história romana antes de Cristo. Em 216 a.C., o exército romano, normalmente imbatível, foi lutar contra os cartagineses liderados por Aníbal, que haviam invadido a Itália e estavam ameaçando a própria cidade de Roma. Mas na batalha de Canas, no sul da Itália, os romanos se deixaram manobrar e cercar por Aníbal, de modo que foram massacrados pelos cartagineses. Houve consternação em Roma. O que eles deveriam fazer? Alguns romanos queriam levantar outro exército e ir atrás de Aníbal novamente, mas o conselho do cônsul Fábio era evitar a batalha, se possível, e, ao invés, manter vigilância atenta sobre o inimigo, esperando até o momento em que ele retornasse para casa por conta própria. O conselho foi bom e foi seguido. Por fim, os cartagineses foram para casa, onde seu exército foi esmagado pelos romanos quatorze anos mais tarde. “Fábio, o Protelador” havia vencido.


Nenhuma comparação funciona perfeitamente. Assim, depois da derrota esmagadora da Igreja no Vaticano II (1962-1965), alguém diria que o Arcebispo Lefebvre errou ao suscitar, alguns anos depois, o exército que pôde para continuar lutando contra os modernistas? Certamente não. Mas o Vaticano II foi uma grande batalha que deixou bons soldados dispersos para que o Arcebispo pudesse reuni-los em um pequeno exército nos anos de 1970. Pelo contrário, a derrota daquele exército a partir de 2012 foi uma derrota numericamente pequena, deixando muito menos soldados dispersos para lutar. A estratégia poderia ser a mesma das décadas de 1970 e 1980? Certamente não. Por um lado, os soldados de agora, muitas vezes filhos dos revolucionários anos de 1960 ou posteriores, tinham muito menos sentido de obediência ou de uma Igreja ou um mundo ordenado do que os católicos dispersos após o Concílio. Quem pode negar que os anos de 2010 são muito mais desordenados e indisciplinados do que os anos de 1970? Pode-se perguntar se o Arcebispo, com todos os seus dons, poderia ou teria montado uma “Contrafraternidade” hoje. Talvez sim, talvez não...


Os quatro bispos do movimento “Resistência” fazem o que podem, cada um em sua própria parte do mundo, para proporcionar aos poucos católicos que desejam conservar a fé rações de ferro de sã doutrina e orientação à disposição de todos os interessados, juntamente com os sacramentos episcopais. Essa é uma conquista mínima, nem glamourosa nem sensacional, mas pode ser o essencial necessário. Se for, que Deus nos mantenha fiéis.


Kyrie eleison.


*Traduzido por Leticia Fantin.


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