domingo, 24 de novembro de 2019

24 e novembro dia de São João da Cruz,Confessor e Doutor.

 
   São João da Cruz nasceu em 1542, provavelmente no dia 24 de Junho, em Fontiveros, província da cidade de Ávila, na Espanha. Os seus pais chamavam-se Gonzalo de Yepes e Catalina Alvarez. Gonzalo pertencia a uma família de posses da cidade de Toledo. Por ter-se casado com uma jovem de classe “inferior”, foi deserdado por seus pais e tornou-se tecelão de seda. Em 1548, a família muda-se para Arévalo. Em 1551 transfere-se para Medina del Campo, onde o futuro reformador do Carmelo estuda numa escola destinada a crianças pobres. Por suas aptidões, torna-se empregado do diretor do Hospital de Medina del Campo. Entre 1559 a 1563 estuda Humanidades com os Jesuítas. Ingressou na Ordem do Carmo aos vinte e um anos de idade, em 1563, quando recebe o nome de Frei João de São Matias, em Medina del Campo. Pensa em tornar-se irmão leigo, mas seus superiores não o permitiram. Entre 1564 e 1568 faz sua profissão religiosa e estuda em Salamanca. Tendo concluído com êxito seus estudos teológicos, em 1567 ordena-se sacerdote e celebra sua Primeira Missa. No entanto, ficou muito desiludido pelo relaxamento da vida monástica em que viviam os Conventos Carmelitas. Decepcionado, tenta passar para a Ordem dos Cartuxos, ordem muito austera, na qual poderia viver a severidade de vida religiosa à que se sentia chamado. Em Setembro de 1567 encontra-se com Santa Teresa de Ávila, que lhe fala sobre o projeto de estender a Reforma da Ordem Carmelita também aos padres, surgindo posteriormente os carmelitas descalços. O jovem de apenas vinte e cinco anos de idade aceitou o desafio. Trocou o nome para João da Cruz. No dia 28 de Novembro de 1568, juntamente com Frei Antônio de Jesús Heredia, inicia a Reforma. O desejo de voltar à mística religiosidade do deserto custou ao santo fundador maus tratos físicos e difamações. Em 1577 foi preso por oito meses no cárcere de Toledo. Nessas trevas exteriores acendeu-se-lhe a chama de sua poesia espiritual. "Padecer e depois morrer" era o lema do autor da "Noite escura da alma", da "Subida ao Monte Carmelo", do "Cântico Espiritual" e da "Chama de amor viva".
Entregou sua alma em 14 de dezembro de 1591, 49 anos de idade.Foi canonizado em 1726 e proclamado Doutor da Igreja em 1926.

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domingo, 17 de novembro de 2019

17 de novembro dia de São Gregório Taumaturgo,Bispo e Confessor

(213-270) Apóstolo cristão grego nascido em Neocaesarea, Pontus Polemoniacus, na Ásia romana do Mar Negro, hoje Niksar, na Turquia, campeão da ortodoxia trinitário da natureza de Deus, controvérsia que dominou o terceiro século, e recebeu o nome de Taumaturgo por causa de seus muitos milagres. De uma família nobre e pagã, de tradição nos estudos das leis, quando era jovem teve de viajar a Cesaréia, na Palestina, para acompanhar uma irmã. Lá conheceu o maior sábio de então, Orígenes, o qual havia posto uma escola de teologia na cidade. Conheceu a escola e dando-se conta das excepcionais qualidades do mestre, renunciou ao seu antigo plano de se dedicar à advocacia e decidiu se consagrar totalmente aos estudos religiosos. Dedicou-se em seguida a leitura de tudo o que os antigos autores havian escrito sobre Deus e aos escritos bíblicos. Convertido ao cristianismo (233) de Orígenes, depois quando terminou seus estudos (238) foi nomeado bispo de Neocesarea, sua terra natal. Após assumir a diocese de Neocesarea do Ponto, iniciou sua incontável série de milagres e, assim, recebeu o sobrenome grego que significava o trabalhador de maravilha, derivado dos seus milagres fenomenais. Célebre por estes milagres, escreveu um Elogio de Orígenes, uma carta canônica e um breve Símbolo da fé Trinitaria. Morreu em Neocaesarea e é festejado em 17 de novembro. Não confundir com o português D. Gregório Taumaturgo de Castelo-Branco3º conde de Vila Nova de Portimão (1600-1662).
 O primeiro Creio no qual ela aparece é do aluno de Orígenes, Gregório Taumaturgo, em sua Ekthesis tes pisteos, escrita entre os anos 260 e 270, onde ele escreve:
" Não há nada criado, nada sujeito um ao outro, na Trindade: não há nada que tenha sido adicionado uma vez que antes nada existia, mas surge depois; por esta razão o Pai nunca esteve sem o Filho, nem o Filho sem o Espírito. Assim a mesma Trindade é imutável e inalterável para sempre" ( P.G., X, 986).


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