31/01 Quarta-feira
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de Terceira Classe
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Brancos
Visão de Dom Bosco
João Melchior Bosco SDB (Castelnuovo d'Asti, 16 de agosto de 1815 — Turim, 31 de janeiro de 1888)Nasceu do segundo casamento de Francesco Bosco, tendo por mãe
Margherita Occhiena. A família era ainda composta pelo irmão do primeiro
casamento do pai, Antônio, e seu irmão mais velho, José.
Ficou órfão de pai quando tinha apenas dois anos de idade. Diante da
difícil situação econômica porque passava o norte da Itália, sua
infância foi marcada pela pobreza da família.
Começou a estudar por volta dos nove anos, aos dezesseis anos passa a
frequentar a escola de Castelnuovo D'Asti e aos vinte ingressa no
Seminário de Chieri, sendo ordenado sacerdote em 5 de junho de 1841, pelo bispo Luigi Fransoni. Após a ordenação, transfere-se para Turim.
No contexto da revolução industrial na Itália, havia grande contingente de jovens sem família nas grandes cidades. Desde 1809, em Milão, a Igreja mantinha obra assistencial para jovens denominada oratório, que se ocupava de lazer, educação e catequese. O primeiro oratório de Turim foi fundado em 1841, pelo padre Giovanni Cochi. Influenciado por essas iniciativas, São João Bosco funda em 8 de dezembro de 1841 um oratório em Turim, quando atende e ensina o jovem Bartolomeo Garelli na sacristia da Igreja de São Francisco de Assis. Em 8 de dezembro de 1844, esse oratório passa a denominar-se 'Oratório de São Francisco de Sales e em 1846 passou a ter sua sede numa propriedade de Francisco Pinardi, no bairro turinense de Valdocco.
São João Bosco propõe a Sociedade de São Francisco de Sales, que seria vista
como uma associação de cidadãos aos olhos do Estado e como uma
associação de religiosos perante a Igreja. Após consultar o Papa Pio IX, Bosco recebeu de seus companheiros padres, seminaristas e leigos a adesão à Sociedade de São Francisco de Sales em 18 de dezembro de 1859 e em 14 de março de 1862,
os primeiros salesianos fizeram os votos religiosos de castidade,
pobreza e obediência. A partir de 1863, além dos oratórios, os
salesianos passam a se dedicar também aos colégios e escolas católicas
para meninos e jovens. na educação infanto-juvenil e o ensino profissional, sendo um dos criadores do sistema preventivo em educação. Dedicou-se também ao desenvolvimento da imprensa católica.
É o fundador da Pia Sociedade de São Francisco de Sales (1859), conhecida por salesianos, co-fundador da congregação das Filhas de Maria Auxiliadora, conhecidas por irmãs salesianas em 1861, na cidade italiana de Mornese,
Maria Domingas Mazzarello convida sua amiga Petronilla para juntas
organizarem uma oficina de costura para meninas. Em 1863 a oficina
começa a acolher meninas órfãs. O seu trabalho é superviosionado pelo
Pe. Domingos Pestarino, que havia se associado aos salesianos. Com o
auxílio de Pestarino, Bosco propõe às jovens que se organizem como uma
congregação religiosa, com o nome de Filhas de Maria Auxiliadora e em 5 de agosto de 1872 as primeiras salesianas fazem seus votos. Maria Mazzarello foi a primeira superiora da congregação.e também fundador da Associação Internacional dos Cooperadores Salesianos que foi aprovada em 1876
pelo Papa Pio IX. O objetivo era o mesmo da Sociedade de São Francisco
de Sales, a saber: o trabalho educativo e catequético junto aos meninos e
aos jovens. Em sua forma de associação, tornou-se uma sociedade mista,
com homens e mulheres leigos.
Com ataques da revolução Francesa maçonica deu-se a crise da separação entre Estado e Igreja na Itália, mais mesmo assim há forte
demanda por escolas católicas, fazendo com que esse tipo de instituição
se dissemine rapidamente. As regras da Sociedade, chamadas de
Constituições, foram aprovadas pela Igreja em 1874. Em sua morte, em 1888, a Sociedade contava com 768 membros, com 26 casas fundadas nas Américas e 38 na Europa.São João Bosco é o padroeiro da capital federal do Brasil, Brasília.
O Sonho de São João Bosco e as semelhanças com a Aparição de Fátima.
São João Bosco teve o sonho descrito abaixo em 1862,semelhante a Aparição de Nossa Senhora à irmã Lúcia em Fátima, em que o Papa morre onde os Modernitas disseram ter revelado tudo é a verdade,mais ocultaram a explicação do papa de branco cai atingido.
São João Bosco, no dia dia 30 de maio, pois, contou, seu sonho.
É verdade que conto isso para utilidade espiritual de vocês. O
sonho, eu o tive há alguns dias.
Imaginem vocês estarem comigo numa
praia do mar, ou antes, sobre um escolho isolado, e de não ver outro
espaço de terra a não ser aquele que lhes está sob os pés. Em toda
aquela vasta superfície das águas se via uma multidão inumerável de
navios em ordem de batalha, cujas proas eram terminadas por um agudo
esporão de ferro em forma de lança, que, onde era dirigido, feria e
traspassava qualquer coisa. Estes navios estavam armados com canhões,
carregados com fuzis e armas de todo gênero, com matérias incendiárias, e
também com livros, e avançavam contra um navio muito maior e mais alto
que todos eles. Por meio do esporão, tentam chocar‑se com ele,
incendiá‑lo, ou ao menos causar‑lhe todo o dano possível.
Aquela nave
majestosa, ricamente adornada, era escoltada por muitas navezinhas que
recebiam dela os sinais de comando e executavam manobras para se
defender das frotas adversárias.
O vento lhes era desfavorável e o
mar agitado parecia favorecer os inimigos. No meio da imensa extensão do
mar elevavam‑se acima das ondas duas robustas colunas, altíssimas,
pouco distantes uma da outra. Sobre uma delas havia a imagem da Virgem
Imaculada, em cujos pés pendia um longo cartaz com esta inscrição: Auxilium Christianorum (Auxílio dos Cristãos).
Sobre a outra, que era muito mais alta e mais grossa, havia uma Hóstia
de grandeza proporcional à coluna, e debaixo um outro cartaz com as
palavras: Salus Credentium (Salvação dos que crêem).
O
Pontífice Romano, Comandante supremo da grande nau, vendo o furor dos
inimigos e a má situação em que se achavam as suas fiéis navezinhas,
decide reunir junto de si os pilotos dos navios auxiliares, para
acordarem sobre o que se deveria fazer. Todos os pilotos sobem e se
reúnem em torno do Papa. Mantêm uma reunião, mas, enfurecendo‑se cada
vez mais o vento e a tempestade, eles são mandados de volta para dirigir
seus próprios navios.
Ocorrendo um pouco de calmaria, o Papa reúne
pela segunda vez em torno de si todos os pilotos, enquanto a nau
capitania segue o seu curso. Mas a borrasca volta espantosa. O Papa
permanece no timão, e todos os seus esforços são dirigidos a levar a nau
para o meio daquelas duas colunas, de cujo cimo pendem, em toda a volta
delas, muitas âncoras e grossos ganchos presos a correntes.
Os
navios inimigos manobram para assaltá‑la, e empregam todos os meios
possíveis para detê‑la e fazê‑la afundar, algumas com livros e escritos;
outras procurando lançar a bordo as matérias incendiárias de que estão
cheias; outras com os canhões, com os fuzis, e com os esporões.
O
combate se torna cada vez mais encarniçado. As proas inimigas se chocam
violentamente com o navio do Pontífice, mas seus esforços e seu ímpeto
se revelam inúteis. Em vão repetem o ataque e esgotam seu poder e munições. A grande nau prossegue segura e ilesa seu
caminho. Ocorre por vezes que os golpes formidáveis descarregados em
seus flancos abrem largas e profundas brechas, mas em seguida sopra um
vento e as brechas se fecham e os furos se obstruem.
E explodem os
canhões dos assaltantes, despedaçam‑se os fuzis, e todas as outras armas
e os esporões; são destruídos muitos navios que se afundam no mar.
Então, os inimigos, furibundos, começam a combater com armas brancas; e
com as mãos, com os punhos, com blasfêmias e com maldições.
Eis que o
Papa, ferido gravemente, cai. Os que estão junto a ele correm a
ajudá‑lo e o levantam, mas o Papa é ferido pela segunda vez, cai de novo
e morre.(irmã Lucia recebe a mesma profecia que os modernista tentam ocultar)
Um grito de alegria e de vitória ressoa entre os inimigos;
sobre os seus navios se dá um louco frenesi. Mas tão logo morto o
Pontífice, um outro Papa o substitui em seu posto. Os pilotos reunidos o
elegeram tão subitamente que a notícia da morte do Papa chegou com a
notícia da eleição do Sucessor. Os adversários começam a perder o ânimo.
O
novo Papa dispersa e supera todos os obstáculos e guia o navio até as
duas colunas. Chegando junto a elas, o ata com uma corrente que pendia
da proa a uma âncora da coluna sobre a qual estava a Hóstia; e com uma
outra corrente que pendia da popa o ata a uma outra âncora, que pendia
da coluna sobre a qual estava colocada a Virgem Imaculada.
Então,
aconteceu uma grande reviravolta. Todos os navios, que até aquele
momento tinham combatido a nau do Papa, fogem, se dispersam, se chocam
entre si e se despedaçam. Uns naufragam e arrastam a outros. Muitas
navezinhas que tinham combatido valorosamente com o Papa se aproximam
das duas colunas atando‑se a elas com correntes. Muitas outras naus que
por temor tinham se afastado e se encontravam a grande distância ficam
prudentemente observando, até que, desaparecidos nos abismos do mar os
restos de todos os navios destroçados, com grande vigor vogam em direção
daquelas duas colunas, onde, chegando, se prendem aos ganchos pendentes
das mesmas colunas, e aí ficam tranquilas e seguras, junto com a nau
principal, sobre a qual está o Papa. No mar se produz uma grande calma.
Dom Bosco, neste ponto, interrogou Dom Miguel Rua: Que pensa o Sr. deste relato?
Dom
Rua respondeu: Parece‑me que a nau do Papa seja a Santa Igreja, da qual ele é
o Chefe: os navios, os homens, o mar são este mundo. Aqueles que
defendem o grande navio são os bons defendem à Santa Tradição, os outros são
os seus inimigos que com toda sorte de armas tentam aniquilá‑la. As
duas colunas de salvação, me parece que sejam a devoção a Maria
Santíssima e ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
Dom Rua não
disse nada sobre o Papa caído e morto, e Dom Bosco calou‑se também sobre
isso. Somente acrescentou: Disseste bem. É preciso somente corrigir uma
expressão: as naus dos inimigos são as perseguições [à Santa Igreja].
Preparam‑se gravíssimos sofrimentos para a Igreja. O que até agora
aconteceu é quase nada comparado com aquilo que deve acontecer. Os seus
inimigos são figurados pelos navios, que tentam afundar, se pudessem, a
nau capitania. Só restam dois meios para salvar‑se entre tanta confusão: a devoção a Maria Santíssima e à Comunhão.
obs: Pior que a revolução Francesa maçonica de 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, é esta revolução ter conseguido entrado no seio da Santa Igreja pelo Concílio Vaticano II,esta revolução dando força aos modernistas que estão nos mais altos posto da hierarquia. Onde tudo pode mesnos ser cátolico tradicional, se defende a doutrina dogmaticas e rotulado de fundamentalista,cismatico e etc.
Todos devemos nos empenhar em os empregarmos e fazer com que sejam empregados em toda parte, e por todos.
Essa
visão de Dom Bosco, narrada e resumida em poucas palavras, é própria
para os nossos tempos. Do muito que se poderia dizer, o que nos cabe
salientar aqui é que Deus está mostrando aos homens, através do sonho de
Dom Bosco, que existem dois pilares, os quais nós não poderemos nunca
deixar que se percam, que sejam suprimidos, que sejam eliminados, que
são a EUCARISTIA(Santa Missa Trindentia que trata a Eucaristia com dignidade e toda adoração e Gloria e não a Missa modernista que agrada prostestantes e maçons) e a poderosa proteção da VIRGEM MARIA(Rezando diariamente seu Santo Rosário e meditando 15 minutos dos 15 mistério do seu Santo Rosário nos primeiros sábados do mês e não vinte mistério).
Mateus 24,9-13
9 Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações.
10 Muitos sucumbirão, trair-se-ão mutuamente e mutuamente se odiarão.
11 Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos.
12 E, ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos esfriará.
13 Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo.Rezemos a Dom Bosco pela perserverança final.
Intróito/ 3. R4, 29.
Deus lhe deu grande sabedoria e prudência, e uma expansão de coração, como a areia que está na praia do mar.Sal. 112, 1. Louvai ao Senhor, filhos, louvai o nome do Senhor.V/. Glória Patri.
Coleta
Ó Deus, que chamaste a São João teu Confessor para ser pai e educador dos adolescentes, e por meio dele, sob a proteção de Maria Auxiliadora, quiseste florescer novas famílias na tua Igreja: concede-nos, nós te suplicamos, que, inflamados com o mesmo fogo da caridade, nos coloquemos em busca de almas e nos dediquemos ao vosso único serviço.
Leitura da Epístola de São Paulo aos
Filipenses 4, 4-9.
4 Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!
5 Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo.
6 Não vos inquieteis com nada! Em
todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações,
mediante a oração, as súplicas e a ação de graças.
7 E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.
8 Além disso, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro,
tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e
louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos.
9 O que aprendestes, recebestes, ouvistes e observastes em mim, isto praticai, e o Deus da paz estará convosco.
Gradual/ Sal. 36, 3-5.
Espere no Senhor e faça o bem, e habite na terra, e você ficará satisfeito com as suas riquezas.
V/. Deleite-se no Senhor, e ele atenderá aos pedidos do seu coração; revela ao Senhor o teu caminho e espera nele, e faze-lhe segundo os teus desejos.
Aleluia, aleluia/ Sal. 73, 21
V /. Os pobres e destituídos louvarão o teu nome. Aleluia.
Sequência do Santo Evangelho
São Mateus 18,1-5.
1 Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Quem é o maior no Reino dos céus?
2 Jesus chamou uma criancinha, colocou-a no meio deles e disse:
3 Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus.
4 Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus.
5 E o que recebe em meu nome a um menino como este, é a mim que recebe.
Ofertório/Sal. 33, 12.
Vinde, meus filhos, ouvi-me: eu vos ensinarei o temor do Senhor.
Secreta
Recebe, Senhor, a pura oferenda da Vítima da salvação, e concede-nos a graça de viver para o louvor da tua glória, amando-te em todos os homens e acima de tudo.
Comunhão/ROM. 4, 18.
Recebe, Senhor, a pura oferenda da Vítima da salvação, e concede-nos a graça de viver para o louvor da tua glória, amando-te em todos os homens e acima de tudo.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Depois da comunhão.
Satisfeitos pelo mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, rogamos a vós, Senhor, que por intercessão de São João, vosso confessor, permaneçamos sempre em ação de graças.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.