08/02 Quinta-feira
Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos
Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos
São
João da Matha, o grande fundador da Ordem dos Trinitários, nasceu em
1152, em Francon, cidade do sul da França. Os pais, igualmente
distintos pela virtude e descendência, consagraram o recém-nascido à SS.
Virgem. Menino ainda, João mostrava grande amor à oração e aos pobres. O
dinheiro que dos pais recebia para os modestos divertimentos,
repartia-o entre os pobres. Nos dias santos, seu passeio predileto era
ao hospital, onde servia aos doentes, fazia curativos e prestava outros
serviços de enfermeiro. Com distinção terminou os estudos em Paris. À
ciência ligava grande virtude e piedade, motivo por que o Arcebispo de
Paris não pôs dúvida em ordená-lo sacerdote.
Durante a
celebração da primeira Missa apareceu-lhe um anjo do céu, que trazia um
hábito branco, com uma cruz vermelha e azul no peito e estendia seus
braços sobre dois cativos algemados, um cristão e um mouro. João viu
nisto um aviso de Deus e tomou a resolução de dedicar suas energias à
obra de libertação dos cristãos, que gemiam sob o jugo da escravidão dos
infiéis. O Plano de João da Matha, obedecia a um duplo fim: libertar os
cristãos da escravidão e salvar as almas, que em contato com povos
infiéis, corriam risco de perder-se. Antes de por em execução este
plano, foi ter com São Félix de Valois, pobre eremita, que morava perto
de Meaux e cuja santidade por todos era conhecida. Felix acolheu-o com
muita satisfação, mas logo percebeu que o hóspede, longe de ser
principalmente na vida religiosa, era mestre abalizado, e nesta
qualidade o aceitou não como discípulo, mas como companheiro, que Deus
lhe tinha mandado. Nos três anos, que assim viveram, na mais perfeita
harmonia e em práticas de virtudes heróicas, muitas vezes se ocupavam do
plano de João da Matha, que não podia ser senão fruto de inspiração
divina.
Em
contínuas e ardentes orações pediram as luzes do Espírito Santo para
uma obra tão nobre, e ao mesmo tempo dificílima de ser posta em prática.
Em 1197 se dirigiram a Roma para, em audiência particular,
apresentar-se ao grande Papa Inocêncio III. Este os recebeu com muitas
honras e aprovou-lhes o instituto. Deu-lhes, como distintivo da nova
Ordem, um hábito branco, com uma cruz azul-vermelha no peito. Aludindo a
estas três cores, deu-se-lhes o nome de Trinitários ou Irmãos da Ordem
da SS. Trindade. Aprovada a obra, João foi nomeado primeiro Geral da
Ordem. O Bispo de Paris, junto com o Abade de São Vitor, foram
incumbidos da elaboração da regra, que teve a aprovação pontifícia em
1198.
João construiu o novo convento em Cerfroid. A afluência de jovens a esta nova instituição era considerável, e João deu-lhes um novo superior, na pessoa de São Felix de Valois. Não conseguindo ele próprio o consentimento do Papa para trabalhar no meio dos infiéis, em breve mandou missionários. Dois dos mesmos libertaram cento e oitenta e seis cristãos, que foram em triunfo levados a Paris. Este brilhante resultado despertou de tal forma o entusiasmo de João da Matha, que renovou o pedido perante o Papa, de lhe ser permitida a viagem à África. Desta vez mais bem sucedido, partiu imediatamente para África onde resgatou grande número de cristãos. Em 1210 fez segunda viagem a Tunis e grandes foram os tormentos e provações, a que os maometanos o sujeitaram. O zelo que o animava, contraiu-lhe um ódio mortal do infiéis, que de tal modo o maltrataram, que o deixaram meio morto, banhado em sangue nas ruas de Tunis. Neste martírio João se julgava feliz de poder sofrer pela causa de Deus. Logo que recuperou as forças, reuniu todos os cristãos resgatados, e embarcou-os num navio que os devia levar a Roma. Os bárbaros, porém, foram-lhes ao encalço, apoderaram-se do navio, quebraram-lhe o leme, rasgaram as velas, tudo isto para impossibilitar o desembarque dos cristãos. João, porém não se deixou intimidar. Cheio de confiança em Deus, substituiu as velas pelo seu manto, tomou o Crucifixo e pediu a Deus que dirigisse o navio. Maravilhoso feito produziu este recurso, inspirado pela fé.
Em poucos dias o navio, contra toda a expectativa, chegou a Ostia. Nos últimos anos de vida, João percorreu a Itália, França e Espanha, despertando por toda a parte um vivo interesse pela triste sorte dos cristãos na África. Deus moveu os corações dos ricos, que concorreram com avultadas somas para a realização de uma obra tão generosa e cristã, como era a libertação dos cristãos das mãos dos maometanos. A Ordem desenvolveu-se rapidamente, e tornou-se necessária a fundação de novos conventos.
João, outra vez chamado pelo Papa a Roma, lá fora incansável no serviço da caridade: Deus abençoou-lhe o apostolado de tal modo, que milhares de pecadores, entre estes os mais contumazes, se converteram a uma vida exemplar.
João da Matha morreu em 1213, na idade de 61 anos, tendo a consolação de ver a Ordem espalhada e conhecida em todo o mundo. O corpo foi depositado na Igreja do seu convento em Roma, e mais tarde trasladado para Espanha. Canonizado por Inocêncio XI, a festa de São João da Matha foi marcada para o dia 8 de fevereiro.
João construiu o novo convento em Cerfroid. A afluência de jovens a esta nova instituição era considerável, e João deu-lhes um novo superior, na pessoa de São Felix de Valois. Não conseguindo ele próprio o consentimento do Papa para trabalhar no meio dos infiéis, em breve mandou missionários. Dois dos mesmos libertaram cento e oitenta e seis cristãos, que foram em triunfo levados a Paris. Este brilhante resultado despertou de tal forma o entusiasmo de João da Matha, que renovou o pedido perante o Papa, de lhe ser permitida a viagem à África. Desta vez mais bem sucedido, partiu imediatamente para África onde resgatou grande número de cristãos. Em 1210 fez segunda viagem a Tunis e grandes foram os tormentos e provações, a que os maometanos o sujeitaram. O zelo que o animava, contraiu-lhe um ódio mortal do infiéis, que de tal modo o maltrataram, que o deixaram meio morto, banhado em sangue nas ruas de Tunis. Neste martírio João se julgava feliz de poder sofrer pela causa de Deus. Logo que recuperou as forças, reuniu todos os cristãos resgatados, e embarcou-os num navio que os devia levar a Roma. Os bárbaros, porém, foram-lhes ao encalço, apoderaram-se do navio, quebraram-lhe o leme, rasgaram as velas, tudo isto para impossibilitar o desembarque dos cristãos. João, porém não se deixou intimidar. Cheio de confiança em Deus, substituiu as velas pelo seu manto, tomou o Crucifixo e pediu a Deus que dirigisse o navio. Maravilhoso feito produziu este recurso, inspirado pela fé.
Em poucos dias o navio, contra toda a expectativa, chegou a Ostia. Nos últimos anos de vida, João percorreu a Itália, França e Espanha, despertando por toda a parte um vivo interesse pela triste sorte dos cristãos na África. Deus moveu os corações dos ricos, que concorreram com avultadas somas para a realização de uma obra tão generosa e cristã, como era a libertação dos cristãos das mãos dos maometanos. A Ordem desenvolveu-se rapidamente, e tornou-se necessária a fundação de novos conventos.
João, outra vez chamado pelo Papa a Roma, lá fora incansável no serviço da caridade: Deus abençoou-lhe o apostolado de tal modo, que milhares de pecadores, entre estes os mais contumazes, se converteram a uma vida exemplar.
João da Matha morreu em 1213, na idade de 61 anos, tendo a consolação de ver a Ordem espalhada e conhecida em todo o mundo. O corpo foi depositado na Igreja do seu convento em Roma, e mais tarde trasladado para Espanha. Canonizado por Inocêncio XI, a festa de São João da Matha foi marcada para o dia 8 de fevereiro.
Intróito/Sal. 36, 30-31.
A boca do justo meditará sobre a sabedoria, e a sua língua proferirá eqüidade; a lei de seu Deus está em seu coração.Ps. ibid.,Não tenha inveja dos ímpios e não tenha inveja dos que praticam a iniqüidade.V/. Glória Patri.
Coleta
Ó Deus, que por meio de São João te dignaste estabelecer milagrosamente a Ordem da Santíssima Trindade para redimir os cativos do poder dos sarracenos, fazei, vos suplicamos, que pelos sufrágios dos seus méritos e pela ajuda de vossa graça, sejamos libertos do cativeiro do corpo e da alma.
Eclesiástico 31, 8-11
8. Bem-aventurado o rico que foi achado sem mácula, que não correu atrás do ouro, que não colocou sua esperança no dinheiro e nos tesouros!
9. Quem é esse homem para que o felicitemos? Ele fez prodígios durante sua vida.10. Àquele que foi tentado pelo ouro e foi encontrado perfeito, está reservada uma glória eterna: ele podia transgredir a lei e não a violou; ele podia fazer o mal e não o fez.11. Por isso seus bens serão fortalecidos no Senhor, e toda a assembleia dos santos louvará suas esmolas.
Gradual/Sal. 20, 4-5.
Os justos florescerão como a palmeira e se multiplicarão como o cedro do Líbano na casa do Senhor.V /. Para anunciar a tua misericórdia de manhã e a tua verdade à noite.
Aleluia, aleluia/ Is. 1, 12.
Bem-aventurado o homem que sofre a prova com paciência, pois quando for provado receberá a coroa da vida. Aleluia.
Sequência do Santo Evangelho segundo
São Lucas, 12, 35- 40
35. Estejam cingidos os vossos rins e acesas as vossas lâmpadas.
36. Sede semelhantes a homens que esperam o seu senhor, ao voltar de uma festa, para que, quando vier e bater à porta, logo lhe abram.37. Bem-aventurados os servos a quem o senhor achar vigiando, quando vier! Em verdade vos digo: cingir-se-á, fá-los-á sentar à mesa e servi-los-á.
38. Se vier na segunda ou se vier na terceira vigília e os achar vigilantes, felizes daqueles servos!39. Sabei, porém, isto: se o senhor soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria sem dúvida e não deixaria forçar a sua casa.
40. Estai, pois, preparados, porque, à hora em que não pensais, virá o Filho do Homem.
Ofertório/ Sal. 88, 25.
A minha verdade e a minha misericórdia estarão com ele e pelo meu nome surgirá o seu poder.
Secreta
Nós imolamos a ti, Senhor, uma multidão de louvores em memória de teus santos, em quem confiamos para triunfar sobre os males da vida presente e escapar dos males da vida futura.
Comunhão/Math. 24,46-47.
Bem-aventurado o servo que o senhor, ao chegar, encontrar vigiando; em verdade vos digo que ele o designará sobre todos os seus bens.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Depois da comunhão.
Alimentados de comida e bebida celestiais, rogamos e suplicamos, ó nosso Deus, que nos conceda a ajuda das orações daquele em cuja festa as recebemos.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.