Conta a tradição que no anos de 304, era a mais violenta perseguição aos
católicos. Sapricio, homem que administrava a Capadócia e a Armênia,
ordenou que todos os cristãos da cidade fossem levados ao templo pagão
para prestar homenagens ao deus Júpiter. Caso contrário, seriam mortos.
São Sério, a essa época, havia largado sua profissão de magistrado para
se retirar a vida monástica, no deserto. Ele estava junto a multidão de
cristãos, mesmo em ninguém tê-lo denunciado.
Quando chegou, causou surpresa e toda atenção dos fieis se voltou pra
ele, o que causou confusão. Os que preparavam o culto pagão ficaram
irritados, disseram que era preciso que todos participassem do culto a
Júpiter, pois o deus estava insatisfeito e por isso não atendia as
necessidades do povo.
A presença do monge apagou os fogos preparados para o sacrifício. O que irritou ainda mais os pagãos.
São Sérgio, então se colocou à frente e explicou que a razão da
impotência dos deuses pagãos era que estavam ocupando um lugar indevido e
que só existia um único e verdadeiro Deus onipotente, o venerado pelos
cristãos.
Diante da imagem Júpiter os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os
condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses
diante das necessidades do povo.
Encorajado por Deus, São Sérgio levantou-se para denunciar as
mentiras e anunciar no poder do Espírito Santo o Evangelho. Depois de
fazer um lindo trabalho de evangelização, São Sérgio foi preso e no
século IV partiu para a Glória.
São Sérgio, rogai por nós para os modernistas deixem seu ecumenismo e que não se dobram diante de deuses.