03/06 Segunda-feira
Festa de Quarta Classe
Paramentos Brancos
Santa Clotilde. Rainha Clotilde nasceu em Lion, França, no ano 475, filha do rei ariano, Childerico de Borgonha. Mais tarde, o rei, junto com a esposa e três dos seus cinco filhos, foi assassinado pelo próprio irmão, que lhe tomou o trono. Duas princesas foram poupadas, uma era Clotilde.
A menina foi entregue à uma tia, que a educou na religião católica. Cresceu muito bonita, delicada, gentil, dotada de grande inteligência e sabedoria. Clodoveu, rei dos francos, se encantou por ela. Foi aconselhado pelos Bispos católicos do seu reino a pedir a mão de Clotilde. Ela aceitou e se tornou a rainha dos francos.
Ao lado do marido, pagão, irrascível, ambicioso e guerreiro, Clotilde representava a gentileza, a bondade e a piedade cristã. Imbuída da vontade de fazer o rei se tornar cristão, para que ele fosse mais justo com seus súditos oprimidos e parasse com as conquistas sangrentas, ela iniciou sua obra de paciência, de persuasão e de bom exemplo católico.
Clodoveu de fato amava muito a esposa. Com ela teve três herdeiros que, infelizmente herdaram o seu espírito belicoso. Não se importava que Clotilde rezasse para seu Deus, ao invés de ir ao templo pagão levar oferendas aos deuses pagãos, quando partia e voltava vitorioso dos combates. Por outro lado, apreciava os conselhos do Bispo de Reims, Remígio, agora Santo, que se tornara confessor e amigo pessoal da rainha. Com certeza a graça já atuava no coração do rei.
Foi durante a batalha em 496, contra os alemães que ele foi tocado pela fé. O seu exercito estava quase aniquilado, quando se lembrou do "Deus de Clotilde". Ele se ajoelhou e rezou para Jesus Cristo, prometendo se converter bem como todo seu exercito e reino, se conseguisse a vitória. E isto aconteceu.
Clodoveu ao vencer os alemães, unificou o reino dos francos, formando o da França, do qual foi consagrado o único rei. Pediu o batismo ao bispo Remígio, assistido por todos os súditos. Em seguida todos os soldados do exercito foram batizados, seguidos por toda a corte e súditos. Ele tornou a França um Estado católico, o primeiro do Ocidente, em meio a tantos reinos pagãos ou arianos.
Santa Clotilde e Clodoveu, construíram a igreja dos Apóstolos hoje chamada de igreja de Santa Genoveva, em Paris. Mas logo depois Clodoveu morreu. Pela lei dos francos, quando o rei morria o reino era dividido entre os filhos homens, que eram três.
Aí começou o longo período de sofrimento da rainha Clotilde, assistido por todos seus súditos que a amavam e a chamavam de "rainha santa". Os filhos, se envolveram em lutas sangrentas disputando o reino entre si, gerando muitas mortes na família. Então, Clotilde se retirou para a cidade de Tours perto do sepulcro de São Martinho, para rezar, construir igrejas, mosteiros e hospitais para os pobres e abandonados.
Depois de trinta e quatro anos, a rainha faleceu, no dia 03 de junho de 545, na presença de seus filhos. Imediatamente a fama de sua santidade se propagou. O culto à Santa Clotilde foi autorizado pela Igreja. A sua memória se tornou uma benção para o povo francês e para todo o mundo católico, sendo venerada no dia de sua morte.
Intróito/Sal. 17, 19-20.
O Senhor se fez meu protetor e me levou ao mar: me salvou, porque me ama.
Ps. ib., 2-3.Eu te amarei, Senhor, minha força: O Senhor é meu forte apoio, meu refúgio e meu libertador.
V/. Glória Patri.
Coleta
Fazei,
Senhor, que tenhamos sempre o temor e o amor do vosso santo nome,
porque não cessais de dirigir aqueles que estabeleceis na solidez do
vosso amor.
Leitura da Epístola dos
I São João 3, 13-18
13.Não vos admireis, irmãos, se o mundo vos odeia.14.Nós sabemos que fomos trasladados da morte para a vida, porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte.15.Quem odeia seu irmão é assassino. E sabeis que a vida eterna não permanece em nenhum assassino.16.Nisto temos conhecido o amor: (Jesus) deu sua vida por nós. Também nós outros devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos.17.Quem possuir bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus?18.Meus filhinhos, não amemos com palavras nem com a língua, mas por atos e em verdade.
Gradual. Sal. 119, 1-2. GradualAd Dóminum, cum tribulárer, clamávi, et exaudívit me.Ao ser entregue à tribulação, clamei ao Senhor e ele me respondeu.
V/. Dómine, libera ánimam meam a lábiis iníquis, et a lingua dolósa. V/. Ó Senhor, livra a minha alma dos lábios iníquos e das línguas enganosas.
Aleluia, aleluia. Aleluia, aleluia.
V/.
Sal. 7, 2. Dómine, Deus meus, in te sperávi: salvum me fac ex ómnibus
persequéntibus me et líbera me. Aleluia.V/. Senhor meu Deus, em ti tenho
esperado, salva-me de todos os que me perseguem e livra-me. Aleluia.
¶
Sic dicitur Allelúia cum suo Versu post Graduale in omnibus Dominicis
post Pentecosten, etiam si Missa Dominicæ in Feriis adhibetur. ¶
Reza -se o Alelúia com o Verso depois do Gradual todos os domingos
depois de Pentecostes, ainda que a Missa dominical se repita nos
feriados.
São Lucas 14, 16-24
16.Respondeu-lhe Jesus: Um homem deu uma grande ceia e convidou muitas pessoas.17.E à hora da ceia, enviou seu servo para dizer aos convidados: Vinde, tudo já está preparado.18.Mas todos, um a um, começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um terreno e preciso sair para vê-lo; rogo-te me dês por escusado.19.Disse outro: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te me dês por escusado.20.Disse também um outro: Casei-me e por isso não posso ir. 21.Voltou o servo e referiu isto a seu senhor. Então, irado, o pai de família disse a seu servo: Sai, sem demora, pelas praças e pelas ruas da cidade e introduz aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.22.Disse o servo: Senhor, está feito como ordenaste e ainda há lugar.23.O senhor ordenou: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga todos a entrar, para que se encha a minha casa.24.Pois vos digo: nenhum daqueles homens, que foram convidados, provará a minha ceia.
Ofertório/ Sal. 6, 5.
Volte para mim, Senhor, e salve minha alma; livra-me por tua misericórdia.
Secreta
Que
esta oblação que será consagrada em honra do Teu Nome, nos purifique,
Senhor, e nos conduza, dia a dia, à prática de uma vida celestial.
Comunhão/ Sal. 12, 6.
Cantarei ao Senhor que me cobriu de bênçãos e louvarei o nome do Altíssimo.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso
Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca,
fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se
refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e
outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas
comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com
dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu
Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento
do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.
Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde,
ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já
estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que
torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Oh!
Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo.
Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no
Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
Depois da comunhão.
Depois
de ter recebido estes dons sagrados, nós vos suplicamos, Senhor, que
nos concedais a graça de que, pela comunhão frequente nestes mistérios,
cresçam em nós os frutos da salvação.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.