04/07 Quinta-feira
Festa de Quarta Classe
Paramentos Verdes
São Ulrico
Nasceu em Bristol, Inglaterra. Inicialmente Ulrico estava entregue aos
vícios da nobreza inglesa. Muitos sacerdotes não observavam as normas da
Igreja. Certa vez, Ulrico foi abordado por um mendigo. Este o advertiu a
respeito de seus atos e da decadência dos costumes daquela época.
Ulrico reconheceu envergonhado a verdade nas palavras daquele
mendigo.Resolveu juntar-se a um grupo de padres que viviam
disciplinadamente, trabalhando na agricultura e na indústria de lã. Eles
trabalhavam, estudavam e pregavam o evangelho, distanciando-se da vida
mundana. Ulrico desaparece das festas e penitencia seu corpo, vestindo
uma malha de ferro sobre a pele nua. Passa a dizer as Santas Miissas, pregar
apaixonadamente, trabalhar pela Santa Igreja e copiar livros. Enfim, ele havia
reencontrado o caminho que o levaria de volta a Deus.O padre Ulrico
ficou muito conhecido entre os pobres e humildes, tornando-se um dos
poucos que os escutavam. Tornou-se a voz dos pobres, pregando a
esperança. Alguns diziam que ele tinha o dom da profecia e o próprio rei
Henrique II fora visitá-lo a fim de ouvir seus conselhos.O sacerdote
Ulrico viveu os últimos anos de sua vida numa pequena cela na Igreja de
Haselbury. Tinha conquistado a fama de um homem santo e gente de todo o
país vinha em peregrinação para vê-lo e ouví-lo. Quando da sua morte,
aos 20 de fevereiro de 1154, uma grande comoção tomou conta do povo
humilde que o amava. Sua cela tornou-se sacristia da Igreja de
Haselbury.
Intróito/Sal. 27, 8-9.
O
Senhor é a força do seu povo e o protetor salutar do seu Messias: salva
o teu povo, Senhor, e abençoa a tua herança, governa-os até aos séculos
sem fim.
Ps.
ibid., 1.Clamarei a ti, Senhor meu Deus; não te cales a meu respeito;
para que, se não responderes, serei como os que descem à cova.
V/. Glória Patri.
Coleta
Deus
das virtudes, único autor de tudo o que é muito bom: imprima em nossos
corações o amor do Seu Nome e aumente em nós o espírito da religião;
para que ali alimentes tudo o que é bom, e que pelo amor da piedade
preserves o que nutriste.
Leitura da Epístola dos
Romanos 6,3-11
3.Ou
ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos
batizados na sua morte?4.Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte
pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do
Pai, assim nós também vivamos uma vida nova.5.Se fomos feitos o mesmo
ser com ele por uma morte semelhante à sua, sê-lo-emos igualmente por
uma comum ressurreição.6.Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado
com ele, para que seja reduzido à impotência o corpo (outrora)
subjugado ao pecado, e já não sejamos escravos do pecado.7.(Pois quem
morreu, libertado está do pecado.)8.Ora, se morremos com Cristo, cremos
que viveremos também com ele,9.pois sabemos que Cristo, tendo ressurgido
dos mortos, já não morre, nem a morte terá mais domínio sobre
ele.10.Morto, ele o foi uma vez por todas pelo pecado; porém, está vivo,
continua vivo para Deus!11.Portanto, vós também considerai-vos mortos
ao pecado, porém vivos para Deus, em Cristo Jesus.
Gradual. Sal. 89, 13
e 1.GradualConvértere, Dómine, aliquántulum e deprecáre super servos
tuos.Volte-se um pouco para nós e deixe-se tocar por seus
servos.V/.Dómine,refúgium factus es nobis, uma geração e descendência. Senhor, tu te fizeste o nosso refúgio de geração em geração.
Aleluia,
aleluia. V/. Sal. 30, 2-3. In te, Dómine, sperávi, non confúndar in
ætérnum: in iustítia tua líbera me et éripe me: inclina ad me aurem
tuam, accelera, ut erípias me. Aleluia. Aleluia,
aleluia. V/. Eu esperava em ti, Senhor, que eu nunca seria confundido:
em tua justiça, livra-me e livra-me do perigo: inclina para mim o teu
ouvido, apressa-te a livrar-me. Aleluia.
Sequência do Santo Evangelho
São Marcos 8,1-9
1.Naqueles
dias, como fosse novamente numerosa a multidão, e não tivessem o que
comer, Jesus convocou os discípulos e lhes disse:2.Tenho compaixão deste
povo. Já há três dias perseveram comigo e não têm o que comer.3.Se os
despedir em jejum para suas casas, desfalecerão no caminho; e alguns
deles vieram de longe!4.Seus discípulos responderam-lhe: Como poderá
alguém fartá-los de pão aqui no deserto?5.Mas ele perguntou-lhes:
Quantos pães tendes? Sete, responderam.6.Mandou então que o povo se
assentasse no chão. Tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e
entregou-os a seus discípulos, para que os distribuíssem e eles os
distribuíram ao povo.7.Tinham também alguns peixinhos. Ele os abençoou e
mandou também distribuí-los.8.Comeram e ficaram fartos, e dos pedaços
que sobraram levantaram sete cestos.9.Ora, os que comeram eram cerca de
quatro mil pessoas. Em seguida, Jesus os despediu.
Ofertório/Ps. 16, 5 e 6-7.
Firma
os meus passos nas tuas veredas, para que não vacilem os meus pés:
inclina o teu ouvido e ouve as minhas palavras: Senhor, rebenta as tuas
misericórdias, tu que salvas os que em ti esperam.
Secreta
Deixe-se
comover, Senhor, por nossas súplicas, e receba com bondade essas
ofertas de seu povo; obtemos o efeito do que pedimos com fé.
Praefatio
de sanctissima Trinitate; non vero in feriis, quando adhibetur Missa
huius dominicæ, sed tunc dicitur præfatio communis. Prefácio à Santíssima Trindade ; mas nos feriados, quando é retomada a Missa daquele domingo, reza-se o Prefácio Comum .
Comunhão/Sal. 26, 6.
Cercarei o altar e no seu tabernáculo imolarei uma vítima com gritos de alegria: cantarei e cantarei um hino ao Senhor.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso
Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca,
fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se
refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e
outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas
comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com
dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu
Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento
do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.
Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde,
ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já
estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que
torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Oh!
Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo.
Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no
Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa
Terezinha do Menino Jesus)
Depois da comunhão.
Estamos cheios de seus benefícios, Senhor: concede-nos, por favor, ser purificados por sua ação e fortalecidos por sua ajuda.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário