10/09 Terça-feira
Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos
Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos
O nome Nicolau significa: "Vitorioso com o povo" (Nico = vitorioso. Laos = povo). O sobrenome Tolentino veio da cidade italiana onde trabalhou e morreu.
Seus pais depois de muitos anos de matrimônio não tinham filhos, e para conseguir do céu a graça de que lhes chegasse algum herdeiro, fizeram uma peregrinação ao santuário de São Nicolau do Bari. No ano seguinte nasceu este menino na cidade de Castelo de Santo Ângelo, no ano de 1245 e em agradecimento ao santo que lhes tinha conseguido o presente do céu, puseram-lhe por nome Nicolau. Foi do povoado de Tolentino que recebeu o apelido acrescentado ao seu nome. Naquela cidade viveu grande parte da sua vida. Desde os sete anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria. Aos quatorze anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. Mais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.
São Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo. Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres. Essa mobilização de pessoas em torno do ideal de levar consolo e a Palavra de Deus aos necessitados dava-lhe grande satisfação e alegria.
Em 1275, devido à saúde debilitada, foi para o Convento de Tolentino, onde se fixou definitivamente. Lá, veio a tornar-se um dos apóstolos do confessionário mais significativos da Igreja. Passava horas repleto de compaixão para com todas as misérias humanas. A fama de seus conselhos e de sua santidade trazia para a paróquia fiéis de todas as regiões ansiosos pelo seu consolo e absolvição. A incondicional obediência, o desapego aos bens materiais, a humildade e a modéstia foram as constantes de sua vida, sendo amado e respeitado por seus irmãos da Ordem.
No dia 10 de setembro de 1305, ele fez sua última prece e entregou seu espírito nas mãos do Senhor antes de completar sessenta anos de idade. Foi enterrado na sepultura da capela onde se tornara célebre confessor e celebrava suas missas. O local tornou-se meta de peregrinação e os milagres atribuídos a ele não cessaram de ocorrer, atingindo os nossos dias. A prodigiosa notícia que São Nicolau de Tolentino diz que, quarenta anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação. Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.
No ano de 1446, são Nicolau de Tolentino foi finalmente canonizado pelo papa Eugênio IV, cuja festa foi mantida para o dia de sua morte.
Intróito/Sal. 91, 13-14.
Os justos florescerão como a palmeira e se multiplicarão como o cedro do Líbano, plantado na casa do Senhor, nos átrios da casa do nosso Deus.
Ps. ibid., 2.É bom louvar ao Senhor e cantar o teu nome, ó Altíssimo.
V/. Glória Patri.
Coleta
Ouvi favoravelmente, Senhor, as súplicas que vos dirigimos na solenidade do Beato N., vosso Confessor; para que nós, que não temos em nossa própria justiça em que basear nossa confiança, sejamos ajudados pelas orações daquele que tanto vos agradou.
Leitura da Epístola dos
I Coríntios 4,9-14
9.Porque, ao que parece, Deus nos tem posto a nós, apóstolos, na última classe dos homens, por assim dizer sentenciados à morte, visto que fomos entregues em espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens.10.Nós, estultos por causa de Cristo; e vós, sábios em Cristo! Nós, fracos; e vós, fortes! Vós, honrados; e nós, desprezados!11.Até esta hora padecemos fome, sede e nudez. Somos esbofeteados, somos errantes,12.fatigamo-nos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Insultados, abençoamos; perseguidos, suportamos; caluniados, consolamos!13.Chegamos a ser como que o lixo do mundo, a escória de todos até agora...14.Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas admoesto-vos como meus filhos muitos amados.
Gradual. Sal. 36, 30-31.Os iusti meditábitur sapiéntiam, et lingua eius loquétur iudícium.A boca do justo meditará em sabedoria e sua língua proferirá eqüidade.V/. Lex Dei eius in corde ipsíus: et non supplantabúntur gressus eius. V/. A lei do seu Deus está em seu coração e não será anulada.
Aleluia, aleluia. V/. Sal. 111, 1. Beátus vir, qui timet Dóminum: in mandátis eius cupit nimis. Aleluia. Aleluia, aleluia. V/. Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor e se deleita em seus mandamentos. Aleluia.
Sequência do Santo Evangelho
São Lucas 12,32-34
32.Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino.33.Vendei o que possuís e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não se gastam, um tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega o ladrão e a traça não o destrói.34.Pois onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.
Ofertório/ Sal. 20, 2-3.
Senhor, o justo se alegrará com a tua força, e se regozijará com grande alegria, porque tu o salvaste. Você concedeu a ele o desejo de seu coração.
Secreta
Ó Deus Todo-Poderoso, por favor, conceda-nos que esta oferta que nossa humildade apresenta a você em honra de seus santos possa ser agradável a você por causa deles e purificar-nos em nossos corpos, bem como em nossas almas.
Praefatio de sanctissima Trinitate; non vero in feriis, quando adhibetur Missa huius dominicæ, sed tunc dicitur praefatio communis. Prefácio à Santíssima Trindade ; mas nos feriados, quando é retomada a Missa daquele domingo, reza-se o Prefácio Comum.
Comunhão
Em verdade vos digo que, vós que deixastes tudo e me seguistes, recebereis o cêntuplo e possuireis a vida eterna.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Oh!
Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo.
Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no
Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
Depois da comunhão.
Nós Vos suplicamos, ó Deus Todo-Poderoso, que tendo recebido um alimento todo celestial e que o bem-aventurado N. seu Confessor, intercedendo por nós, sejamos, graças à sua ajuda, preparados contra todas as adversidades.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário