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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCLXXVIII (678) – (11 de julho de 2020)

MAMON ATACA - II

Patriotas, que isto lhes esteja bastante claro: para salvar sua pátria,
Vocês devem recorrer à mão todo-poderosa de Deus!

Quando os homens do dinheiro finalmente conseguiram enganar o Congresso dos Estados Unidos para que se criasse, em 1913, o Federal Reserve como um banco central para assumirem o controle do suprimento de dinheiro nos EUA, eles sabiam que estavam a caminho de controlar os EUA completamente. Observem que se tão somente mais congressistas tivessem amado mais o seu país e menos o dinheiro, a lei que criou o Fed certamente nunca teria sido aprovada; mas nas democracias modernas são as pessoas que votam nos políticos que aprovam as leis. Que ninguém pretenda que os povos em uma democracia não sejam culpáveis pelas desgraças provenientes de seus políticos. É Deus quem nomeia os governantes de qualquer país (Prov. VIII, 15), em função do que o povo merece.

Por mais de um século desde sua fundação, o Fed só tem ganhado em poder e influência. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) exigiu dinheiro. O Fed forneceu-o. Os EUA se tornaram uma potência mundial. A Segunda Guerra Mundial (1939-1941) exigiu muito dinheiro. O Fed forneceu-o. Os vitoriosos EUA tornaram-se uma superpotência mundial. A partir de agora, como os patriotas poderiam reclamar do Fed? E mesmo que Woodrow Wilson, presidente durante toda a Primeira Guerra Mundial, tenha escrito: Alguns dos maiores homens dos EUA, nas áreas de comércio e manufatura, têm medo de algo. Eles sabem que em algum lugar existe um poder tão organizado, tão sutil, tão vigilante, tão entrelaçado, tão completo, tão penetrante, que somente sussurrando se pode criticá-lo. É esse poder que dirige o Fed desde então, e do qual um presidente após o outro tem sido apenas o fantoche. Dinheiro motiva, e somente Deus motiva mais. Então em 1914, em alguns poucos países, um número suficiente de pessoas recorreu a Deus, rogando para que Ele dominasse o poder do dinheiro.

Assim, tendo prometido encerrar o ciclo de “boom” e “bust”, em 1929 o Fed projetou o maior “bust” de todos até então, a Grande Depressão, que aumentou imensamente o seu poder. Muitos patriotas ao longo dos anos viram claramente a situação, e tentaram convencer o Congresso a dissolver o Fed; mas o poder oculto do dinheiro, que serve aos seus próprios interesses, continua sendo muito forte até hoje. Em nossa época, em setembro do ano passado, para "salvar" a cambaleante economia americana do colapso, o Fed começou a fazer injeções de capital de emergência, produzido do nada, no mercado de operações compromissadas (“repo market”), que ameaçava congelar-se por falta de dinheiro. O Fed prometeu que as injeções seriam temporárias, mas só aumentaram desde então. Depois veio o pânico forçado do coronavírus e o fechamento de muitas empresas, e o Fed teve uma desculpa perfeita para expandir seu balanço desde então. Dizer que ele agora está comprando o mundo não é um exagero. Como as pessoas ainda confiam no dólar, o Fed ainda pode "salvar", com seu "dinheiro de brincadeira", sistemas que estejam falhando em qualquer lugar do mundo, pelo menos até que essa confiança desmorone; mas a essa altura todos os sistemas "salvos" estarão nas correntes das dívidas – para com o Fed.

O pânico do coronavírus e os distúrbios de George Floyd são sucessores diretos do 11 de setembro: pânicos fabricados pelas mentiras dos políticos e de seus miseráveis meios de comunicação, que falam de "terroristas mortais" ou "um vírus mortal", quando todos sabem agora que o 11 de setembro só pode ter sido um trabalho interno, e o coronavírus não é pior do que qualquer outro vírus da gripe. Quanto aos distúrbios, a autópsia de Floyd mostrou que ele morreu não asfixiado pelo policial, mas pela overdose pesada de uma droga perigosa. No entanto, o poder financeiro de Woodrow Wilson sabe há muito tempo que o pânico é um dos melhores meios de manipular as pessoas, e por isso seus políticos e a grande mídia continuam sustentando as mentiras do poder financeiro desde Pearl Harbor (1941), e o assassinato de Kennedy (1963), e assim sucessivamente. Quando os povos se afastam de Deus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo. XIV, 6), eles se afastam da Verdade, e são obrigados a abrirem-se ao pai da mentira (Jo. VIII, 44). E Satanás entra de bom grado, disfarçando-se, é claro, de anjo de luz (II Cor. XI, 14–15).

Mas como pode um Superior Distrital da Fraternidade Sacerdotal São Pio X dizer agora que o pânico pelo coronavírus não é "da nossa conta"? Como pode um clérigo católico dizer que essas enormes mentiras que servem para corromper o mundo inteiro “não são da nossa conta”? De onde vêm as almas que se salvam para o Céu de Deus senão do mundo que nos rodeia? Como pode qualquer líder da Igreja não ver como parte de seu dever desafiar essas “operações de engano”, marcadas por Deus como Seu castigo pela falta de amor à verdade (II Ts. II, 11)?

Kyrie eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo.