29/05 Quarta-feira
Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos
Batizada com o nome de Catarina, ela nasceu no dia 2 de abril de 1566, crescendo bela e inteligente em sua cidade natal, Florença, no norte da Itália. Tinha a origem nobre da família Pazzi, com acesso tanto à luxúria quanto às bibliotecas e benfeitorias da corte dos Médici, que governavam o ducado de Toscana. Sua sensibilidade foi atraída pelo aprendizado intelectual e espiritual, abrindo mão dos prazeres terrenos, o luxo e as vaidades que a nobreza proporcionava.
Recebeu a primeira comunhão aos dez anos e, contrariando o desejo dos pais, aos dezesseis anos entregou-se à vida religiosa, ingressando no convento das carmelitas descalças. Ali, por causa de uma grave doença, teve de fazer os votos antes das outras noviças, vestiu o hábito e tomou o nome de Maria Madalena.
A partir daí, foi favorecida por dons especiais do Espírito Santo, vivendo sucessivas experiências místicas impressionantes, onde eram comuns os êxtases durante a penitência, oração e contemplação, originando extraordinárias visões proféticas. Para que essas revelações não se perdessem, seu superior ordenou que três irmãs anotassem fielmente as palavras que dizia nessas ocasiões.
Um volumoso livro foi escrito com essas mensagens, que depois foi publicado com o nome de "Contemplações", um verdadeiro tratado de teologia mística. Também ela, de próprio punho, escreveu muitas cartas dirigidas a papas e príncipes contendo ensinamentos e orientações para a inteira renovação da comunidade eclesiástica.
Durante cinco anos foi provada na fé, experimentando a escuridão e a aridez espiritual. Até que, no dia de Pentecostes do ano 1690, a luz do êxtase voltou para a provação final: a da dor física. Seu corpo ficou coberto de úlceras que provocavam dores terríveis. A tudo suportou sem uma queixa sequer, entregando-se exclusivamente ao amor à Paixão de Jesus.Morreu com apenas quarenta e um anos, em 25 de maio de 1607, no convento Santa Maria dos Anjos, que hoje leva o seu nome, em Florença. Apenas dois anos mais tarde foi canonizada pelo papa Clemente IX. O corpo in corrupto de santa Maria Madalena de Pazzi repousa na igreja do convento onde faleceu.
Intróito/ Sal. 44, 8.
Senhor
amou a justiça e odiou a iniqüidade; por isso Deus, seu Deus, o ungiu
com óleo de alegria mais excelentemente do que todos os seus
companheiros.
Ps. Ibid., 2.Do meu coração brotou uma palavra excelente: é que dirijo minhas obras a um rei.
V/. Glória Patri.
Coleta
Ouvi-nos,
ó Deus, que sois a nossa salvação, e concedei que, celebrando com
alegria a festa da Beata Maria Madalena de Pazzi, vossa Virgem, sejamos nutridos com o
pão da sua doutrina celeste e formados nos sentimentos de fervorosa
piedade.
Leitura da Epístola
II Coríntios 10,17-18; 11,1-2
17.Ora,
quem se gloria, glorie-se no Senhor. 18.Pois merece a aprovação não
aquele que se recomenda a si mesmo, mas aquele que o Senhor recomenda.
1.Oxalá suportásseis um pouco de loucura de minha parte! Oh, sim!
Tolerai-me. 2.Eu vos consagro um carinho e amor santo, porque vos
desposei com um esposo único e vos apresentei a Cristo como virgem pura.
Gradual.Sal.44,5.Espécie matou e pulchritúdine matou inténde, prospere procede e reina. Com tua glória e tua majestade, avança, marcha vitoriosamente e reina.
V/.
Propter veritátem et mansuetúdinem et iustítiam: et deducet te
mirabíliter déxtera tua.V/. Pela verdade, mansidão e justiça: e a tua
destra te guiará maravilhosamente.
Aleluia, aleluia. V/. Ibid., 15 e 16. Adducéntur Regi Virgines post eam: próximæ eius afferéntur tibi in lætítia. Aleluia. Aleluia,
aleluia. V/. Virgens serão trazidas ao rei depois de você: seus
companheiros serão apresentados no meio da alegria e da alegria.
Aleluia.
São Mateus 25,1-13
1.Então
o Reino dos céus será semelhante a dez virgens, que saíram com suas
lâmpadas ao encontro do esposo. 2.Cinco dentre elas eram tolas e cinco,
prudentes. 3.Tomando suas lâmpadas, as tolas não levaram óleo consigo.
4.As prudentes, todavia, levaram de reserva vasos de óleo junto com as
lâmpadas. 5.Tardando o esposo, cochilaram todas e adormeceram. 6.No meio
da noite, porém, ouviu-se um clamor: Eis o esposo, ide-lhe ao encontro.
7.E as virgens levantaram-se todas e prepararam suas lâmpadas. 8.As
tolas disseram às prudentes: Dai-nos de vosso óleo, porque nossas
lâmpadas se estão apagando.9.As prudentes responderam: Não temos o
suficiente para nós e para vós; é preferível irdes aos vendedores, a fim
de o comprardes para vós. 10.Ora, enquanto foram comprar, veio o
esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para a sala das bodas
e foi fechada a porta.11.Mais tarde, chegaram também as outras e
diziam: Senhor, senhor, abre-nos! 12.Mas ele respondeu: Em verdade vos
digo: não vos conheço! 13.Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a
hora.
Ofertório/Sal. 44, 10.
As filhas dos reis estão em sua glória, a rainha está à sua direita em roupas tecidas de ouro, cobertas de bordados.
Secreta
Aceite
por ti, Senhor, a oferta feita por teu povo santo em honra de teus
santos, por cujos méritos reconhecem que receberam ajuda na tribulação.
Comunhão/ São Matheus. 25, 4 e 6.
Cinco
virgens prudentes levaram azeite em suas vasilhas com suas lâmpadas: e
no meio da noite ouviu-se um clamor: Eis o esposo que vem: vá ao
encontro de Cristo, o Senhor. (Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso
Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca,
fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se
refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e
outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas
comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com
dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu
Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento
do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.
Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde,
ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já
estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que
torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Depois da comunhão.
Senhor,
encheste a tua família de dons sagrados: fortalece-nos sempre,
rogamos-te, pela intervenção daquela cuja festa celebramos.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário