Gálatas, 1,6-12 - Se eu ainda estivesse preocupado em agradar aos homens, não seria servo de Cristo.
Filha
de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em
Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu
no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome
utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já
aos treze anos começou a viver experiências místicas.
Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e
Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão
pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não
deram importância , depois acharam que estava louca e por fim
acreditaram, mas temeram por Joana.
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por
Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os
ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As
mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores,
reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos
VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei
da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la,
pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era
conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.
Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir
seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o
sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na
verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não
ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu
armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os
nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta
pela pátria e por Deus.
E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e
mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente
dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e
venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.
Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.
A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar
para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse
comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi
ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram
julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente
ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética".
Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em
30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado
Vermelho, em Rouen.
Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil
crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela
libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo
foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a
reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo
proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França
como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e
da fé. porque, com a mesma medida com que medirdes,
sereis medidos vós também.
39.
Propôs-lhes também esta comparação: Pode acaso um cego guiar outro cego?
Não cairão ambos na cova?
40.
O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será
como o seu mestre.
41.
Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave
que está no teu olho?
42.
Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o
argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira
primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro
do olho de teu irmão."
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário