Páginas

domingo, 26 de novembro de 2023

26 de novembro dia de São Silvestre, Abade.

 

  
 São Silvestre Guzzolini nasceu numa família de nobres, na pequena Osimo, na Itália, em 1177. Os pais Gislério e Branca, deram ao filho uma boa formação religiosa, não poupando os esforços para que Silvestre seguisse a carreira como jurista. Estudou Direito nas universidades de Bolonha. Mas decidiu abandonar o curso para estudar teologia em Padova. Ordenou-se sacerdote em sua cidade natal, tornando-se em seguida cônego da catedral. Mais tarde, em 1227 quando já estava com cinquenta anos de idade, decidiu se retirar para a vida eremítica numa gruta perto de Frassassi. A fama de sua santidade e de sua grande espiritualidade fez chegar outros religiosos com a mesma aspiração ascética. Assim uma nova comunidade monástica se formava. Silvestre logo teve de procurar um local maior, devido ao grande número de monges alí agrupados. Foram então para uma localidade próxima chamada Montefano, onde em 1231, fundou a congregação beneditina masculina, mais tarde chamada dos monges silvestrinos, da qual o fundador se tornou o abade.
    Ele era de fato uma alma contemplativa, desejosa de coerência evangélica, por isso tornou-se eremita. Praticou uma vida monástica rigorosa e amadureceu uma profunda e forte espiritualidade. Escolheu a Regra de São Bento, porque desejava constituir uma nova família religiosa dedicada à contemplação, mas que não abandonasse a realidade social à sua volta. Silveste, de fato, unia ao recolhimento o apostolado de uma sublime paternidade espiritual e a pregação do Evangelho às populações da região. Morreu na santidade no Ermo de Montefano, em 26 de novembro de 1267, na Itália.
E sobre sólidas bases a congregação percorreu mais de oito séculos de História da Igreja, ultrapassando muitas dificuldades. Na metade do século XIX atravessou os horizontes europeus, levando pela primeira vez a Regra beneditina à Ásia, na ilha de Ceilão, hoje Sri Lanka. No último século apareceram novas fundações nos Estados Unidos da América, na Austrália, na Índia e, recentemente, nas Filipinas.Em virtude desse florescimento que continua a dar valorosos frutos apostólicos e missionários e com mosteiros nos quatro continentes, a congregação dos silvestrinos pôde ganhar o título de internacional. Santo Silvestre, Abade morreu em 1267,aos 90 anos. 

A palavra abade, que provém do substantivo latino abbas, abbatis, através da sua forma acusativa abbatem – a qual, por sua vez, deriva do siríaco abbâ (através do étimo hebraico ab) –, significa pai e tem sido utilizada como título clerical, no Cristianismo, com diversas acepções (pároco, cura de almas, prelado de mosteiro ou congregação religiosa, monge, etc), ainda que se refira, na sua acepção original, à vida monástica e a quem governa uma abadia.O título teve a sua origem nos mosteiro da Síria, no século IV , tendo-se espalhado pelo Mediterrâneo Oriental, sendo adoptado, na generalidade das línguas europeias, para designar o governante de um dado mosteiro.O Título de Abade só começou a usar-se em 472.
O Segundo Concílio de Niceia em 787, reconheceu aos abades o direito de conferir a tonsura e ordenar os seus monges nas ordens inferiores até à ordem de leitor – poder, em geral, reservado aos bispos.

Segunda-feira dedicada as almas do Purgatorio:

PURGATÓRIO
 

As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação. 
O II Concílio de Leão (1274), sob Gregório X (1271-1276), afirma:
·        "As almas que partiram deste mundo em caridade com Deus, com verdadeiro arrependimento de seus pecados, antes de ter satisfeito com verdadeiros frutos de penitência por seus pecados de atos e omissão, são purificadas depois da morte com as penas do purgatório..." (Dz. 464).
Sagradas Escrituras:
Ensinam indiretamente a existência do purgatório concedendo a possibilidade da purificação na vida futura.
·        Os judeus oraram pelos caídos, aos quais se haviam encontrado objetos consagrados aos ídolos, afim de que o Senhor perdoasse seus pecados: "Por isso mandou fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos para que ficassem liberados do pecado..." (2Mc 12,46).
·        "Quem falar contra o Espirito Santo não será perdoado nem neste tempo nem no vindouro...".
Para São Gregório Magno, esta última frase indica que as culpas podem ser perdoadas neste mundo e também no futuro. A existência do Purgatório se prova especulativamente pela Santidade e Justiça de Deus. Esta exige que apenas as almas completamente purificada sejam exibidas no céu; Sua Justiça reclama que sejam pagos os restos de penas pendentes, e por outro lado, proíbe que as almas unidas em caridade com Deus, sejam atiradas ao inferno. Por isso se admite um estado intermediário que purifique e de duração limitada.

 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário