Páginas

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DLXXX (580) (25 de agosto de 2018):

Videogame Manipulado - II


Se o Céu diz que aqui está a solução,
Aqui está ela, e não na revolução.

Conta-se a história da grande monarca católica da Espanha, a rainha Isabel (1451-1504), que quando perguntada uma vez o que queria ver em uma pintura, ela respondeu “um padre dizendo missa, uma mulher dando à luz e um criminoso sendo enforcado”. Em outras palavras, todos têm um papel para desempenhar na vida, e todos devem desempenhar esse papel e não outro. Podemos apenas imaginar o que ela teria dito sobre um mundo em que padres celebram piqueniques eucarísticos, mulheres usam da contracepção e abortam livremente, e criminosos são condenados a penas cada vez mais curtas em prisões que lembram hotéis de luxo. Hoje “Nada é senão o que não é” (Macbeth, I, 3).

Hoje muitas pessoas sentem que a vida moderna é falsa, mas poucos conseguem ver por que nada é senão o que não é, ou por que “Nada é real, e nada por que preocupar-se, Strawberry Fields para sempre” (Beatles). Observam a opressão policial, jornalistas que mentem, medicamentos que envenenam, advogados que trapaceiam, políticos que traem, mulheres que se autoesterilizam, jovens que se suicidam, professores que corrompem, médicos que matam, e assim por diante; e o pior de tudo, sacerdotes que apostatam. Não é difícil ver à nossa volta um mundo desordenado que é exatamente o oposto da ordem correta que a rainha Isabel tinha em mente para a Espanha. Mas a desordem está tão disfarçada que se assemelha no presente à correta ordem do passado, de modo que poucas pessoas podem descobrir de onde vem a desordem, e muitos desistem da tentativa de localizá-la, estabelecendo-se entre os confortos materiais que ela têm para oferecer. Por exemplo, muitos músicos de rock ganham um bom dinheiro gritando contra os maus frutos do materialismo, mas poucos, se é que há algum, vão atrás das raízes destes, de modo que a maioria acaba como materialista bastante cômodo, parte integrante da falsidade que ela reconheceu corretamente nos dias em que ganhava dinheiro.

Nas palavras da velha canção, “Por quê, por quê, por quê, Dalila?” Porque as pessoas se livraram da presença de Deus em suas vidas e não têm noção de que Sua ausência é o problema. E se alguma vez têm um pressentimento, então pela mesma razão que elas se livraram d’Ele em primeiro lugar, agora procurarão em qualquer lugar, e não na direção d’Ele, pela a solução. No entanto, foi Cristo quem criou, para o fim do mundo, aquela Cristandade que elevou na Idade Média a civilização a alturas sem precedente, e da qual a “civilização ocidental” é a sucessora sem Cristo. Mas Cristan-dade sem Cristo é “-dade”, ou melhor, “fatalidade”.

Mas a “fatalidade” tem de competir com a Idade Média, pois, caso contrário, os homens vão querer voltar a Cristo. Daí que as aparências da lei cristã, dos hospitais, dos parlamentos, etc., devem ser mantidas mesmo que a substância seja esvaziada. Por isso que nos últimos quinhentos anos há uma série de “conservadores” que não conservaram nada além da última conquista dos liberais, daí uma longa procissão de políticos hipócritas, aparentemente direitistas, mas de fato esquerdistas, porque é isso que os povos querem – líderes que parecerão prestar homenagem aos remanescentes de Deus e de Cristo, mas que na realidade estão servindo ao Diabo, abrindo caminho para mais liberdade de Deus e de Cristo.

Daí o Concílio Vaticano II na Igreja, que mantém a aparência exterior do catolicismo, ainda que o substitua pela realidade do modernismo. Daí o Capítulo de 2012 na Fraternidade Sacerdotal São Pio X, que pretendeu manter a Tradição Católica mesmo enquanto se preparava para subordiná-la ao Vaticano II. Daí o Capítulo da Fraternidade de 2018, fingindo livrar-se do arquiteto do Capítulo de 2012, mesmo assegurando que ele permanecesse no poder. Daí um Capítulo representando não a realidade da situação da Igreja ou da Fraternidade, mas um videogame manipulado para tranquilizar aqueles que resistem à marcha da Fraternidade em direção à Roma conciliar, mesmo enquanto protegem essa marcha. Queira Deus que a situação não esteja assim.

Então, se o mundo inteiro estiver manipulando videogames, há alguma solução? É impossível que o Céu nos tenha deixado sem solução. Desde a Idade Média, Nossa Senhora tem nos dado a todos nós o Rosário. Nos tempos modernos, ela nos deu a devoção dos primeiros sábados. Se negligenciamos seus remédios é por nossa própria conta e nosso próprio risco.
                                                                                                                                   

Kyrie eleison.


*Traduzido por Cristoph Klug.
 Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

sábado, 25 de agosto de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DLXXIX (579) (18 de agosto de 2018):

Videogame Manipulado - I

Toda política, toda economia, toda paz e toda guerra:Seja contra ou a
favor, em torno de Cristo Tudo gira.
A caridade certamenteguia os rogos pelo novo Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X,para que Deus possa dar-lhe o discernimento e a força para trazer a Fraternidade de volta ao curso estabelecido para ela – e para o bem da Igreja Universal – pelo Arcebispo Lefebvre; mas, na verdade, pode ser que o padre Pagliarani nem tenha o desejo de fazer tal coisa. Para sermos realistas, no nível humano as indicações são de que ele está no mesmo comprimento de onda que Dom Fellay, e que sua eleição como Superior Geral foi o plano de apoio conjunto de Roma e de Dom Fellay para o Capítulo se este não fosse reeleito, tal como se deu. Assim, se o P. Pagliarani cuidasse dos interesses de Dom Fellay, este, em caso de necessidade, promoveria sua candidatura a Superior Geral. Eis algumas indicações de que os dois estão conspirando para pôr a Fraternidade
tradicionalista sob a Roma Conciliar:
 
* No Capítulo Geral intermediário (não eletivo) de 2012, relatou-se que foi o Pe. Pagliarani quem salvou Dom Fellay de argumentos devastadores apresentados ao Capítulo para sua
destituição e substituição como Superior Geral. O Pe. Pagliarani disse ao Capítulo que não deviam dar uma bofetada na cara do Superior – e o frágil Capítulo passou diretamente para outros assuntos.

 
* Logo depois daquele Capítulo, o Pe. Pagliarani foi promovido – recompensado? – por Dom Fellay com o cargo elevado de Reitor do Seminário da Fraternidade para a América Latina em
La Reja, nas Argentina. Lá ouviram o Pe. Pagliarani criticando quem não entende
a necessidade de um acordo entre a Fraternidade e Roma – a mesma política de
Dom Fellay.
* Podemos esperar que um dia saibamos exatamente como foi que os dois "Conselheiros" foram
acrescentados ao Conselho Geral da Fraternidade, colocando assim Dom Fellay de volta à sede do poder na Fraternidade da qual ele acabava de ser destituído alguns dias antes. Mas é possível que os tão dóceis e respeitosos capitulares tivessem votado por tal medida se esta não agradasse ao próprio novo Superior Geral? E ainda mais, se não tivesse sido proposta pelo próprio Pe. Pagliarani?
Tais questões seguem como especulações até que os fatos sejam conhecidos, mas não são especulações vãs, porque o curso da Fraternidade nos próximos anos depende bastante da
Igreja Universal. Será que a Fraternidade se tornará novamente o baluarte central da resistência à apostasia conciliar que causa estragos na Igreja, ou ela se juntará a esse movimento de apostasia? Dentro da Igreja oficial a Fraternidade sempre foi numericamente insignificante quando comparada com todas as outras instituições que compõem a Igreja Universal, mas a fidelidade única da Fraternidade à doutrina católica e aos Sacramentos de todos os tempos, que estão sendo abandonados ou pervertidos pelas mais altas autoridades da Igreja, fez com que a Fraternidade fosse uma força por levar-se em conta. A posição do Arcebispo em relação à Verdade tornou-o temível. Os Papas conciliares não podiam tragá-lo nem cuspi-lo. Mas eles há muito tragaram e comeram Dom Fellay.
O tempo dirá como o Pe. Pagliarani lidará com suas imensas responsabilidades. Enquanto isso, oramos por ele, mas não estamos humanamente esperançosos. É grande demais o risco de que os líderes da Fraternidade sigam o restante dos líderes do mundo, e transformem a Fraternidade em um "videogame manipulado", como alguém descreveu tão bem o mundo de hoje. Para castigar a humanidade que abandona a Deus em todos os lugares, Ele está dando poder aos seus inimigos para
erradicarem os últimos restos mortais de Cristo e da civilização cristã. No entanto, pelo menos por um tempo ainda as aparências de Cristo e de Sua Igreja devem ser mantidas até que não despertem mais a nostalgia dos homens que estão sendo descristianizados. Daí o videogame sem realidade sob as aparências que se desvanecem. Daí a manipulação das eleições e de Capítulos para instaurar o
Admirável Mundo Novo, sem Cristo e sem Deus.
Infelizmente, para esses pobres inimigos... Deus existe, e o braço de Nosso Senhor se torna mais e mais pesado!
Kyrie eleison.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DLXXVIII (578) (11 de agosto de 2018):

 
 
Deus poderá trazer ao porto a Igreja ou a Fraternidade,
Mas não o fará enquanto os homens rejeitarem Sua
bondade.
Quando a Verdade católica e a Autoridade católica
se separam, como no Vaticano II, não pode ter sido a verdade que se moveu, uma
vez que a doutrina católica não muda. Só a Autoridade é que pode ter-se movido,
e, portanto, só as autoridades da Igreja podem ser as culpadas pela separação.
Essa é mais uma razão para que se dê muito valor às autoridades que não traíram
a Verdade, como o Arcebispo Lefebvre e sua Fraternidade Sacerdotal São Pio X. É
mais uma razão para dar pelo menos mais uma olhada no que aconteceu com esta em
seu recente Capítulo Geral – terá a Fraternidade realmente voltado à trilha do
Arcebispo que ela deixou em 2012, ou a ela se aplica o provérbio francês:
“Quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as
mesmas”?
No início do Capítulo, três novos homens foram
eleitos para formar o triunvirato (corpo de três homens) que dirige a
Fraternidade, e muitos bons sacerdotes da Fraternidade respiraram aliviados e
aproveitaram uns poucos dias de verdadeira esperança para o futuro. Mas então,
no final do Capítulo, foram eleitos para o Conselho Geral da Fraternidade, onde
as decisões mais importantes são tomadas, o Superior Geral anterior junto com
seu predecessor como tal. Isto se deu pela criação de uma novidade na
Fraternidade, um novo posto de “Conselheiro”. E o coração desses bons sacerdotes
deve ter-se afundado no peito. Que esperança poderia haver agora para uma
mudança no curso desastroso da Fraternidade, da Verdade fiel para as autoridades
infiéis, quando os dois principais arquitetos deste curso foram restabelecidos
no Conselho Geral da Fraternidade?
Pelo menos um dos participantes do Capítulo teve a
garantia de que os dois “conselheiros” não viverão na sede da Fraternidade em
Menzingen, na Suíça; que eles só estarão aconselhando sobre questões
relacionadas à criação ou ao fechamento de casas da Fraternidade e à admissão ou
à expulsão de membros dela; que a criação dos “conselheiros” foi um movimento
inteligente do Capítulo porque ajudará a curar as divisões na Fraternidade.
Alguém se sente aliviado? Menzingen deve recuperar a confiança que sua política
ambígua foi perdendo durante vinte anos. Aqui está um comentarista entre muitos
que não confiam nas recentes palavras suavizadoras dos dirigentes da
Fraternidade:
Na realidade, a eleição – estabelecida de antemão – do Pe. Pagliarani como novo
Superior Geral disfarça a política também estabelecida de antemão de confirmação
do
statu quo quanto à direção futura da Fraternidade. Desavergonhadamente foram colocados ao
lado do Novo Superior mais dois assistentes, dificilmente destacáveis por sua
resistência à Roma modernista. Além disso, o Capítulo teve a ousadia de inventar
a função de dois “Conselheiros”, desconhecida nos Estatutos da Fraternidade, e
de “eleger” para o cargo os dois personagens mais favoráveis ​​a um acordo com
Roma que a Fraternidade já teve: o Pe. Schmidberger, conhecido por sua amizade
com o cardeal Ratzinger; e o Bispo Fellay, conhecido por seus “novos amigos” em
Roma e por sua dedicação em liquidar a Fraternidade para ser entregue de mãos e
pés atados aos apóstatas romanos.
O quadro que emerge não é necessariamente o da
rendição incondicional, mas que se vislumbra uma nova maneira de aproximar-se de
Roma, com um pouco mais de cautela e um pouco mais de diplomacia para com os
sacerdotes e fieis da Fraternidade. No entanto, dado que Deus tanto vê como
prevê, e que enquanto o homem propõe, é Deus quem dispõe, então outra
possibilidade é que Nosso Senhor intervenha e infunda no relativamente jovem Pe.
Pagliarani os Dons de Conselho, de Fortaleza e de Temor de Deus que ele
precisará para endireitar o curso do bote salva-vidas da Fraternidade e trazê-lo
com segurança para o porto. Que se faça a vontade de Deus!
Para ser justo, o Capítulo conseguiu mudar o
Superior Geral, que era a coisa mais importante que tinha de fazer. O Bispo
Fellay e o Pe. Schmidberger como “conselheiros” podem continuar conspirando com
os romanos para que o que resta da Fraternidade do Arcebispo se ponha sob o
calcanhar da Roma conciliar, mas o poder supremo na Fraternidade agora pertence
ao Pe. Pagliarani. Ele fará bom uso disso? Só Deus o sabe. “A caridade... tudo
crê, tudo espera” (I Cor. 13, 7). Devemos orar por ele.
 
Kyrie eleison.
             Viva Cristo Rei e Maria Rainha.                   
Rezem todos os dias o Santo Rosário


domingo, 12 de agosto de 2018

12 de agosto dia de Santa Clara de Assis, Virgem

 

  Santa Clara de Assis (em italiano, Santa Chiara d'Assisi) nascida como Chiara d'Offreducci em Assis (Itália), no dia 16 de Julho de 1194, e falecida em Assis, no dia 11 de Agosto de 1253, foi a fundadora do ramo feminino da ordem franciscana, a chamada Ordem de Santa Clara (ou Ordem das Clarissas).
 De família nobre, conheceu as riquezas e vaidades deste mundo e compreendeu que tudo passa com o tempo, exceto o tesouro guardado no Reino dos Céus. Quando os seus familiares lhe preparavam um casamento nobre e rico, Clara sentiu nascer e crescer em si um grande amor a Jesus Cristo, desejando ardentemente segui-Lo, tornando-se pobre como Ele. Somente Jesus era capaz de saciar sua sede de infinito, e dar-lhe a felicidade em plenitude. Depois da conversão de São Francisco e do surgimento da Ordem dos Frades Menores, Clara compreende que o ideal de Francisco era o que o seu coração ansiava. Francisco percebe que Deus atuava na sua alma e a orienta no seguimento de Jesus Cristo. No Domingo de Ramos de 1212, à noite, deixa a casa paterna dirige-se à Igreja de Santa Maria dos Anjos, onde Francisco e os seus frades a esperavam. Tinha, então, 18 anos. Clara consagra-se a Cristo, fazendo sua Profissão nas mãos de Francisco. Nasce assim a II Ordem Franciscana, ou Ordem de Santa Clara, Clarissas. No Mosteiro de São Damião, com as Irmãs que o Senhor ia enviando, Clara iniciou uma forma de vida religiosa contemplativa: Vida de amor, de encanto por Deus, oração silenciosa especificamente contemplativa. Em São Damião vivia-se em fraternidade e em pobreza. 
       O seu primeiro milagre foi em vida, demonstrando a sua grande fé. Conta-se que uma das irmãs da sua congregação havia saído para pedir esmolas para os pobres que iam ao mosteiro. Como não conseguiu quase nada, voltou desanimada e foi consolada por Santa Clara que lhe disse: "Confia em Deus!". Quando a santa se afastou, a outra freira foi pegar no embrulho que trouxera e não conseguiu levantá-lo, pois tudo havia se multiplicado.
Em outra ocasião, aquando da invasão de Assis pelos sarracenos, Santa Clara apanhou o ostensório com a hóstia consagrada e enfrentou o chefe deles, dizendo que Jesus Cristo era mais forte que eles. Os agressores, tomados de repente por inexplicável pânico, fugiram. Por este milagre Santa Clara é representada segurando o Ostensório na mão.
 Santa Clara contava  sessenta anos, dos  quais  passara  28   anos  sofrendo grandes  enfermidades.   Por maiores que lhe fossem as  dores, nenhuma queixa lhe saía da boca.  Na meditação da sagrada Paixão e Morte  de Nosso Senhor achava o maior  alívio. “Como passa  bem depressa  a noite, dizia,  ocupando-me com a Paixão de Nosso Senhor”.  Em outra ocasião, disse: “Homem haverá que se queixe, vendo a  Jesus derramar todo o seu sangue na Cruz?  Sentindo a  proximidade da  morte,  recebeu os Santos Sacramentos e  teve a  satisfação de  receber a visita do Papa Inocêncio IV, que lhe concedeu uma indulgência plenária.  Quase  agonizante, disse ainda estas palavras:  “ Nada temas, minha  alma;   tens boa companhia na tua passagem  para a eternidade. Vai em paz, porque Aquele que te criou, te santificou, te guardou como a mãe ao filho, e te amou com grande ternura.  Vós, porém,  meu Senhor e meu Criador, sede  louvado e bendito”.   Esta visão lhe apareceram muitas virgens, entre as quais  uma de extraordinária beleza, que lhe vieram ao encontro para leva-la ao céu.  
 Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

sábado, 11 de agosto de 2018

Comentários Eleison – por Dom WilliamsonNúmero DLXXVII (577) (04 de agosto de 2018):


Meu Deus, eu não posso. Eu devo.Vós podeis. Eu imploro. Eu confio!

Ao menos por enquanto, pode-se razoavelmente julgar que o Capítulo Geral da
Fraternidade São Pio X terminou em mais uma derrota disfarçada para a Fé
Católica. É uma pena que os quarenta principais sacerdotes do que uma vez foi a Fraternidade de Dom Lefebvre não compreendam toda a dimensão da a crise da Igreja e mundial em que todos nos encontramos hoje, mas essa é a realidade. De certa forma, não se pode culpá-los, porque não são nem mais nem menos do que filhos de sua época. Dado que estamos vivendo em tempos pré-apocalípticos, por que os sacerdotes da Fraternidade deveriam ser poupados das tentações e da cegueira que desde o Vaticano II reduziram a massa dos bispos e sacerdotes da Igreja? A Igreja tem a promessa de Nosso Senhor de que nunca falhará (Mt XXVIII, 20), mas a Fraternidade nunca teve tal promessa.

Portanto,quem os católicos que desejam salvar suas almas “get real
[caiam na real]”, como dizem os americanos, ou conformem suas mentes à realidade de nossa situação. Por exemplo, uma mãe angustiada dos Estados Unidos me escreveu sobre sua preocupação com os filhos:

“Eu quero que meus filhos tenham outros filhos que amem a Fé. E quero que tenham outras oportunidades para que conheçam fiéis católicos e talvez se casem um dia.
Eu tenho um filho de apenas doze anos e gostaria de ser padre. Qual é o futuro
para eles? Haverá sempre no nosso entorno um padre da “Resistência”? E que tal uma escola? E meu filho estará seguro entrando em um seminário?”

Deve haver hoje muitas mães católicas com a mesma ansiedade. Respondi com a imensa necessidade que todos os católicos têm hoje de compreender a realidade e de conformar-se a ela:

Querida Mãe,

ACOSTUME-SE À IDEIA DE QUE PARA UM FAMINTO UM PEDAÇO DE PÃO É UM LUXO. A Igreja encontra-se em estado faminto. Então:

1 A cada dia basta o seu cuidado, diz Nosso Senhor (Sermão da Montanha). Pode haver ou não um seminário decente quando seu filho de doze anos crescer. Se não houver, isso significará que Nosso Senhor não quis que ele fosse sacerdote. Mas muita água passará sobre a represa entre o agora e o então.

2 Um sacerdote da “Resistência” em seu entorno? Só o tempo dirá. Enquanto isso,
você não é obrigada a ir a missas que diminuem sua fé, na realidade você pode
ser obrigada a não ir a elas. Que você e seu marido julguem. Mas se você não
assistir a uma Missa pública, você deve adorar a Deus em casa regularmente no
domingo. Este é o Terceiro Mandamento. Seu
exemplo

ensinará seus filhos.

3 Uma escola da “Resistência” seria um superluxo. Enquanto isso, enquanto as
crianças REALMENTE ouvem seus pais biológicos, isso está no fundo de sua
natureza. Você pode enviá-los para as escolas não tão boas,
contanto

que você tenha o Rosário em casa,
e vigie atentamente todas as influências que venham a influenciá-los, especialmente sua música... Não os deixe sozinhos em seus quartos com nenhum aparelho eletrônico.
Mantenha esses aparelhos maus fora de casa, o mais longe possível.

4 Basta para o dia o seu próprio mal. Lembre-se do que disse Santo Ambrósio a
Santa Mônica: “O filho de muitas lágrimas (o futuro Santo Agostinho) não pode-se perder”. Chore lágrimas de sangue, se é necessário para a salvação de cada um dos seus filhos – o que é mais importa? –, mas ao mesmo tempo tenha uma confiança ilimitada no Sagrado Coração de Jesus e no desejo e poder de Sua Mãe para obter sua salvação.

Portanto, caros leitores, o Arcebispo e sua Fraternidade eram um superluxo. É normal demais que hoje a percamos. Devemos“cingir nossos rins”, ou seja, apertar nossos cintos e pensar em salvar nossas almas sem ela. A graça de Deus está sempre presente. “O auxílio de Deus está mais próximo que a porta”, diz o provérbio
irlandês.

 Kyrie eleison.
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário


 

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

NEM MODERNISTA E NEM SEDEVACANTISTAS


E sim Católica Apostólica Romana e que se apóia em defesa da Santa e única Tradição
Esclarecendo algumas falácias sobre os tradicionalistas da resistência Católica e os sedevacantistas.
Não, a afirmação de que mais cedo ou mais tarde um tradicionalista se tornará sedevacantista é uma falácia maliciosa.

Quando o erro começa?
O erro começa quando você se afasta da Tradição da Igreja.
Bernard Fellay com Bento XVI
Então, não existe apenas o grupo sedevacantista, existe também o grupo modernista (progressista). São dois grupos que se afastam da Santa Tradição, então fatalmente cai nesta consequência, porque se afastaram da Tradição da Igreja.
ea3df1df98631b2c2adabc8f69362942-1024x752.jpg
Os progressistas se afastaram da Tradição, se tornando modernos, liberais, não seguem a Tradição. Aí se tem exemplos como os últimos Papas, padres e alguns "intelectuais" católicos, que se afastam da Tradição e começam a falar bobagens.
Resultado de imagem para NEM MODERNISTA E NEM SEDEVACANTISTAS
Da mesma forma os sedevacantistas. São dois extremos. Um, ou ama demais o Papa nos erros, porque não sabe interpretar a Doutrina da Igreja, porque para estes o Papa é infalível, e a Igreja nunca disse que o Papa é infalível. Infalível é somente Deus. O homem é falível e passível de erro. Deus não. Então cai neste erro.

E os outros (sedevacantistas) que não aceitam que o Papa pode errar. Então, para eles, a sede está vacante porque o Papa não pode errar.

Então, esses dois grupos possuem o mesmo pecado e incorrem no mesmo erro. Porque um é extremista de um lado, achando que tudo o que o Papa fala é infalível, mesmo que eivado de sandices e destoantes da Sã Doutrina. Por outro lado, temos os sedevacantistas que não aceitam que o Papa, por sua condição de infalível não possa errar e não possa falar asneiras, contrariando a Sã Doutrina.

O que detém o equilíbrio? A Tradição da Igreja.
A Tradição da Igreja falou: O Papa quando chama à Cátedra, ele chama o Espírito Santo para governar a Igreja, ele falará o que a Igreja manda. A partir do momento que ele se afasta da Tradição da Igreja, de tudo que a Igreja ensina, ele fatalmente falará asneiras.

Então, nós, os tradicionalistas, temos o equilíbrio. A Tradição em o equilíbrio.

Então, os tradicionalistas, obedecem ao Santo Papa sim, naquilo que ele ensina conforme a Igreja manda. Nós sabemos, portanto, que temos um Papa, mas que ele é passível de erro, como também passível de acertos. Isto é equilíbrio.

Os dois grupos, sedevacantistas e progressistas, são desequilibrados. Um acha que tudo o que sai da boca do Papa tem que ser seguido e obedecido. O outro acha que se o Papa diz algo contrário à Sã Doutrina, ele portanto não é Papa mais.

Estes extremos os tornam duas faces da mesma moeda.

Nenhum grupo da Tradição se apoia em si mesmo, senão não tínhamos razão de ser. Dom Marcel Lefebvre dizia claramente: "eu transmito o que recebi". O que ele recebeu da Tradição da Igreja, transmitida continuamente e ininterruptamente há mais de 2000 anos.

Os católicos para encontrar o equilíbrio deve-se apoiar na Tradição da Igreja.

Quem afirma que os tradicionalistas se apoiam em si mesmo está sendo desonesto e falacioso.

Por que os tradicionalistas se afastam dos progressistas (modernistas)? Porque eles não se apoiam na Tradição da Igreja. Não se deve andar ao lado de quem não segue o certo, que não segue a Doutrina.

Nós, os tradicionalistas, nos afastamos dos progressistas, pois estes celebram missa moderna, pregam um catecismo não católico, se celebram a missa tal qual culto protestante. Não têm as definições do catecismo de São Pio X, que a Igreja sempre ensinou. Eles se desligaram da Santa Doutrina. Então não há como nos reconciliarmos com os progressistas. Temos que rezar pela conversão deles, inclusive dos sedevacantistas, que pecam por ter se afastado do Espírito Santo, ao tentar julgar o Papa em uma infalibilidade que ele não possui como homem.

Tomemos o exemplo de Pedro: Quando Jesus perguntou aos Apóstolos quem Ele era, somente Pedro respondeu: Tu és Cristo, o Messias, Filho de Deus Vivo. Aí Jesus falou para ele: Não foi ninguém humano que te revelou, foi o Espírito Santo, Meu Pai que revelou a ti. Em outro momento, quando Nosso Senhor avisa que morrerá na Cruz e padecerá, Pedro diz que não o deixará padecer, falou em sua condição humana e fraca. Aí Nosso Senhor respondeu: Sai de mim Satanás, seus pensamentos são pensamentos de homens.

O que Deus quis mostrar com isso? Que quando Pedro está ligado ao Espírito Santo, ele não comente erros. Mas quando se afasta do Espírito Santo, ele demonstra sua fraqueza humana, portanto falível. Ao mesmo tempo que Jesus diz que Pedro é a pedra que edificará sua Igreja, em outro momento o chama de Satanás.

Então, mostra-se como o Papa está passível de quedas. Quando Papa se afasta do Espírito Santo ele cai. Nosso Senhor falou para Pedro, que era o cabeça da Igreja, o primeiro Papa da Igreja. Imagina se nós, não podemos também admoestar o Papa quando este se afasta do Espírito Santo?

Agora, por conta disso eles deixam de ser Papas? Por conta disto a sede está vacante? NÃO!

Porque mesmo depois do que Pedro fez, de sua fraqueza humana, Jesus depois que ressuscitou disse-lhe: Pedro, apascenta minhas ovelhas. E três vezes! Porque Pedro negou a Jesus três vezes! E ele perdeu o cargo dele de Papa? NÃO! Nosso Senhor ainda o reafirmou concedendo-lhe a fortaleza para que ele não sucumbisse tão facilmente. Porque como humano isso pode acontecer.

E é esse o entendimento que falta tanto aos progressistas quanto aos
sedevacantistas
Por que????
PORQUE SE AFASTARAM DA SANTA DOUTRINA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA DA TRADIÇÃO DA IGREJA.
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário    

domingo, 5 de agosto de 2018

Comentários Eleison – por Dom WilliamsonNúmero DLXXVI (576) (28 de julho de 2018):


Velhos líderes, quando falham, devem ser destituídos,

E então jamais serem na liderança readmitidos!

O último Capítulo Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, o quarto com eleições (1982, 1994, 2006 e 2018), chegou ao fim em Écône, na Suíça, no último sábado. O evento foi seguido com interesse em muitos setores, porque por cerca de quarenta anos a partir de sua fundação em 1970, a Fraternidade surgiu como um importante bastião da Fé Católica na esteira do Concílio Vaticano II (1962-1965), que, com efeito, havia minado oficialmente essa Fé. No entanto, nos últimos vinte anos, a Fraternidade deu cada vez mais sinais de mudança de direção, mais em consonância com os oficiais conciliares da Igreja, e menos em consonância com seu fundador, o Arcebispo Lefebvre. Que direção o Capítulo Geral mostraria que a Fraternidade está para tomar agora?

Os procedimentos detalhados de um Capítulo normalmente devem permanecer privados, como os da eleição de um Papa, mas no final do Capítulo surgiram palavras e ações públicas. As palavras foram a declaração oficial do Capítulo sobre a política para o futuro, que se alinhou com a famosa declaração do Arcebispo Lefebvre de novembro de 1974, "em sua totalidade". No entanto, como o website Non Possumus mostrou claramente citando verdadeiramente em sua totalidade essa declaração de guerra contra a nova religião do Vaticano II, o Capítulo escolheu deliberadamente citar apenas suas partes mais pacíficas. Isto não é promissor para a continuação, por parte da Fraternidade, da guerra santa do Arcebispo contra a terrível apostasia do Vaticano II.
É claro que o Arcebispo foi católico em primeiro lugar, e anticonciliar só como consequência, e é por isso que sua declaração de guerra contém partes pacíficas. Mas como a verdade pode ser amada sem o ódio ao erro? O anticonciliarismo segue imediata e necessariamente o amor ao catolicismo, e é por isso que uma multidão de verdadeiros católicos vieram a seguir a Fraternidade e seu Fundador, que denunciaram clara e abertamente a apostasia dos oficiais da Igreja. Sob ele, o seminário em Écône já teve mais de cem seminaristas, e milhares de pessoas assistiam todos os verões à ordenação de uma dúzia ou mais de novos sacerdotes. Em junho deste ano, uma multidão estimada de quatrocentas e cinquenta almas assistiu à ordenação de três novos sacerdotes que estavam entre cerca de quarenta seminaristas. Os católicos estão deixando de apoiar – e fechando as carteiras – a Neofraternidade.
Quanto às ações públicas do Capítulo, que sempre falam mais alto que palavras, consistiram na eleição de um novo Superior Geral e dois novos Assistentes. Deve-se parabenizar os participantes do Capítulo por terem deposto o anterior Geral e seus Assistentes, porque estes haviam lutado por doze anos para mudar a direção da Fraternidade, a fim de buscarem o reconhecimento oficial dos apóstatas romanos. O reconhecimento não foi obtido, mas a Fraternidade ficou seriamente enfraquecida, e os seus melhores padres ficaram desorientados. Então, quem o Capítulo escolheu como governantes em seus lugares? Os dois novos Assistentes foram executivos leais do Geral anterior com sua política de agradar a Roma conciliar. Pelo bem comum da Fraternidade? Mas quando houve um bem comum católico contra a Fé? Quanto ao novo Geral, ele pode não saber o que pretende fazer como Geral, porque somente Deus sabe com certeza o que um homem fará quando é colocado no poder. Muitas vezes ele irá decepcionar, porque “o poder corrompe, e o poder absoluto corrompe absolutamente” (Lord Acton), mas ele pode-se mostrar surpreendentemente bom. O Padre Pagliarani certamente precisa de nossas orações.
A este respeito, no entanto, a última ação pública do Capítulo chegou como um raio. Pouco antes do encerramento do Capítulo, votou-se para adicionar ao Conselho Geral de governo da Fraternidade e aos dois Assistentes outros dois “Conselheiros”. E a quem eles elegeram? Os dois últimos Gerais da Fraternidade, o Pe. Schmidberger (1982-1994) e o Bispo Fellay, que entre 1994, quando ele foi eleito pela primeira vez, e 2018, quando foi finalmente destronado, era o principal arquiteto do enfraquecimento e do declínio da Fraternidade! De quem foi a tarefa de colocar o Bispo Fellay de volta junto ao trono com seu colaborador mais próximo, o padre Schmidberger? Que sábio Superior quer que seu antecessor fique por mais doze anos? O que o Capítulo pensou que estava fazendo? De qualquer forma, se a Fraternidade há de amar a verdade e odiar o erro, não é um bom sinal.

Kyrie eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

05 de agosto dia da Dedicação da Igreja de Nossa Senhora das Neves

.
Segundo a tradição a Virgem Maria teria aparecido ao Papa Libério e pedido que lhe dedicasse uma Igreja e o sinal seria a nevasca em pleno verão escaldante de Roma. Ao mesmo tempo a Santíssima Virgem apareceu a um nobre romano fazendo-lhe o mesmo pedido e dando-lhe o mesmo sinal Era noite de 4 para 5 de agosto, quando o senhor João teve este sonho revelador em que Nossa Senhora lhe aparecia e indicava o topo de um monte que no dia seguinte estaria coberto de neve: seria o local da construção de uma igreja a Ela dedicada. Narra a tradição que este casal de certa idade, porém de muitas posses e sem ter herdeiros, vivia em oração, pedindo a Nossa Senhora uma orientação quanto ao destino de seus bens.                                
Na manhã de 5 de agosto, a notícia de um estranho fenômeno abala toda a cidade de Roma: o Monte Esquilino , um dos sete montes de Roma, estava coberto de neve em pleno cinco de agosto, onde o calor atinge o máximo, registrando até 40ºC. Ao chegar ao local, o Papa Libério  com todo o clero de Roma vai ao local após ser informado, encontrou o nobre que ajudou a construir a Basílica. O feliz casal assim  iniciou a construção e a basílica passou a ser chamada “Santa Maria Maior” por ser a mais importante Basílica Mariana. Todos os anos 5 de agosto, durante a missa e às Vésperas Pontificais, na patriarcal Basílica se faz chover uma chuva de pétalas de rosas brancas, sobre o altar recordando o milagre das neves.
Na capela lateral, à esquerda, encontra-se o belíssimo ícone de Santa Maria “Salus Populi Romani” – Salvação do povo de Roma ou Senhora das neves. Trata-se do ícone escrito por São Lucas em Éfeso representando a Virgem Maria, toda Santa, que traz nos braços o Salvador e nas mãos o avental, símbolo do serviço, e o anel, símbolo da escrava. Por sua vez o menino Jesus é revestido das vestes sacerdotais e traz em sua mão esquerda o Evangelho e com a direita abençoa, seus pés estão em movimento como quem parte para anunciar o Reino. Este ícone é amado e venerado pelos Romanos, que diante do mesmo param e elevam súplicas à Mãe de Deus.
Na mesma Patriarcal Basílica se encontra as relíquias do Papa São Pio V, na capela lateral à direita. Descendo do altar se encontra o altar-relicário da manjedoura de Belém.
Nela está contido a santa “Culla” (Manjedoura) onde, segundo a tradição, foi reclinado o menino Jesus pela Virgem Maria na noite santa de Natal. Diante da qual vela a pia imagem do Beato Papa Pio IX que de joelhos intercede pela Igreja de Cristo. Muitos são os peregrinos que acorrem aos pés da Senhora das Neves, no coração agitado de Roma, perto da maior estação de trem, metro e ônibus da cidade, é ali que quis a mãe de Deus a sua igreja e ali faz deste templo um oásis de salvação e de graças a todos que a procuram. o longo da história, o olhar terno de Maria esteve sobre seus filhos, sem distinção. Um fato curioso que a tradição da igreja nos lembra é o da neve de um verão do século IV.
 Depois da proclamação do dogma da Maternidade divina de Maria no Concílio de Éfeso (ano 431), o Papa Sixto III consagrou em Roma uma Basílica em honra da Virgem, chamada posteriormente Santa Maria Maior. É a mais antiga igreja dedicada a Nossa Senhora.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.