Ele nasceu em 17 de junho de 1603 como José Desa, em Cupertino, Diocese
de Nardo, perto de Nápoles, Itália. Após varias tentativas de entrar na
vida religiosa (ele era considerado ignorante e sem cultura), o "irmão
burro", como as vezes era chamado, foi aceito no Convento Franciscano em
Grotela onde ele foi ordenado em 1628 Teve uma das vidas mais
maravilhosas e surpreendentes que se encontram no calendário litúrgico.
Filho de camponeses do sul da Itália, sabia-se tão pouco dotado
intelectualmente que a si mesmo dava, com humildade, o nome de Frei
Asno; mas pela santidade, e pelos dons sobrenaturais que recebia,
compensou largamente a pouca inteligência. Diversas vezes tentou
ingressar na vida religiosa sem o conseguir, por notória incapacidade.
Só
à custa de muita insistência foi admitido num convento franciscano.
Quando se preparava para o sacerdócio, era ajudado sobrenaturalmente em
todas as provas e exames. Certa vez, somente conseguira estudar e
assimilar um frase da Escritura: “Bem-aventuradas as entranhas que te
trouxeram”. Por milagre, no exame lhe pediram que explicasse exatamente
essa frase, e ele se saiu maravilhosamente. É por isso considerado o
patrono dos estudantes em apuros. Ordenado sacerdote, vivia arrebatado
em êxtases e era objeto de fenômenos místicos extraordinários. Era comum
ser visto em levitação, erguido do solo a alturas elevadas.
Praticava
milagres espantosos, curando doentes de todos os gêneros. Embora pouco
inteligente, era iluminado pelo Divino Espírito Santo e dava conselhos
acertadíssimos, sendo procurado, por isso, por pessoas altamente
colocadas, que desejavam consultá-lo.
Até
o Papa quis conhecê-lo, e aconteceu que, durante a audiência com o
Pontífice, o humilde franciscano entrou num êxtase e deixou o Papa
admirado. Em suma, aquele que quase não fora admitido no convento,
atingiu uma santidade tão consumada e maravilhosa que se transformou
numa das glórias da Ordem franciscana. (+ Itália, 1663)
Intróito/Eccli, 1, 14-15..
O amor de Deus é sabedoria digna de honra. Aqueles a quem é revelado adoram-no assim que o veem e reconhecem as suas maravilhas.
Ps. 83, 2.Quão lindos são os seus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! Minha alma anseia e anseia pelos átrios do Senhor.
V/. Glória Patri.
Coleta
Ó Deus, que depois que o teu Filho único foi levantado da terra, quiseste atrair todos a si, concede, na tua misericórdia, que, elevando-nos acima de todos os desejos terrenos, pelo exemplo e pelos méritos do teu seráfico Confessor José , merecemos chegar perto daquele que, sendo Deus, vive e reina.
Leitura da Epístola
I Coríntios 13,1-8
1.
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver
caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. 2.
Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e
toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar
montanhas, se não tiver caridade, não sou nada. 3. Ainda que
distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que
entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada
valeria! 4. A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem
inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. 5. Nem escandalosa.
Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda
rancor.6. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.
7. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8. A caridade
jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o
dom da ciência findará.
Graduale. Ps. 20, 4-5.Senhor, você o advertiu sobre as mais doces bênçãos; você colocou na cabeça dele uma coroa de pedras preciosas.V/. Ele pediu a vida a você e você deu a ele dias que durarão para todo o sempre.
Allelúia, allelúia. V/. Eccli. 11, 13. Alelúia, alelúia. V/. O olhar de Deus olha para ele com favor, tira-o da humilhação e levanta a cabeça. Aleluia.
Sequência do Santo Evangelho
São Mateus 22, 1-14.
23. 1.Jesus tornou a falar-lhes por meio de parábolas:2.“O Reino dos Céus é comparado a um rei que celebrava as bodas de seu filho.3.Enviou seus servos para chamar os convidados, mas eles não quiseram vir.4.Enviou outros ainda, dizendo-lhes: Dizei aos convidados que já está preparado o meu banquete; meus bois e meus animais cevados estão mortos, tudo está preparado. Vinde às bodas!5.Mas, sem se importarem com aquele convite, foram-se, um a seu campo e outro para seu negócio.6.Outros lançaram mãos de seus servos, insultaram-nos e os mataram.7.O rei soube e indignou-se em extremo. Enviou suas tropas, matou aqueles assassinos e incendiou-lhes a cidade.8.
Disse depois a seus servos: O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos.9.Ide às encruzilhadas e convidai para as bodas todos quantos achardes.10.Espalharam-se eles pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons, de modo que a sala do banquete ficou repleta de convidados.11.O rei entrou para vê-los e viu ali um homem que não trazia a veste nupcial.12.Perguntou-lhe: Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial? O homem não proferiu palavra alguma.13.Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes.14.Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos”.
Disse depois a seus servos: O festim está pronto, mas os convidados não foram dignos.9.Ide às encruzilhadas e convidai para as bodas todos quantos achardes.10.Espalharam-se eles pelos caminhos e reuniram todos quantos acharam, maus e bons, de modo que a sala do banquete ficou repleta de convidados.11.O rei entrou para vê-los e viu ali um homem que não trazia a veste nupcial.12.Perguntou-lhe: Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial? O homem não proferiu palavra alguma.13.Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes.14.Porque muitos são os chamados, e poucos os escolhidos”.
Ofertório/Ps. 34, 13.
Mas quando me atormentaram, coloquei um cilício. Humilhei minha alma jejuando e minha oração voltou ao meu seio.
Secreta
Sacrificamos a ti, Senhor, uma multidão de louvores em memória dos teus santos em quem confiamos para triunfar sobre os males da vida presente e escapar dos males da vida futura.
Praefatio
de sanctissima Trinitate; non vero in feriis, quando adhibetur Missa
huius dominicæ, sed tunc dicitur praefatio communis. Prefácio à Santíssima Trindade ; mas nos feriados, quando é retomada a Missa daquele domingo, reza-se o Prefácio Comum.
Comunhão/Ps. 68. 30-31.
Quanto a mim, sou pobre e sofro; a tua salvação, ó Deus, me elevou. Louvarei o nome de Deus com cânticos e o glorificarei com louvor.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso
Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca,
fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se
refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e
outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas
comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com
dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu
Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento
do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.
Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde,
ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já
estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que
torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Depois da comunhão.
Nutridos com comida e bebida celestiais, oramos e suplicamos a ti, ó nosso Deus, que nos concedas a assistência das orações daquele em cuja festa as recebemos.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário