Nasceu
em Todi (Úmbria) e formou parte do clero romano; no ano 649 foi eleito
para a Cátedra de Pedro. Nesse mesmo ano celebrou um concílio em que foi
condenado o erro dos monotelitas. No ano 653 foi preso por ordem do
imperador Constante e levado para Constantinopla onde foi sujeito a
duros sofrimentos; finalmente, transferido para Quersoneso, aí morreu no
ano 656.O papa Martinho I sabia que as conseqüências das atitudes que
tomou contra o imperador Constante II, no século VII, não seriam nada
boas. Nessa época, os detentores do poder achavam que podiam interferir
na Igreja, como se sua doutrina devesse submissão ao Estado. Martinho
defendeu os dogmas cristãos, por isso foi submetido a grandes
humilhações e também a degradantes
torturas.
O
monotelismo foi uma heresia surgida pelas da Igreja do Oriente quando a
teologia cristológica ainda possuía muitos adeptos de correntes
distintas. Opôs-se ao nestorianismo (que afirmava haver em Jesus Cristo
duas pessoas, a divina e a humana, o que foi condenado pelo Concílio de
Éfeso, em 431). Eutiques, arquimandrita de um mosteiro de
Constantinopla, defendeu que, havendo uma só pessoa em Jesus Cristo,
também devia haver uma só natureza, admitindo que a humana fora
absorvida pela divina. A discussão foi turbulenta e a questão só foi
definitivamente resolvida no Concílio de Calcedónia, em 451, que definiu
haver em Jesus Cristo duas naturezas, a divina e a humana, subsistindo
na única pessoa divina do Verbo encarnado. Esta definição não convenceu
diversas comunidades, que continuaram a aderir ao monotelismo, algumas
até hoje. Tempos depois, o patriarca Sérgio I de Constantinopla, com a
intenção de congraçar os monofisitas, proclamou que em Jesus Cristo,
embora havendo duas naturezas, só havia uma vontade, pela identificação
perfeita da vontade humana com a vontade divina, o que ficou conhecido
na história das heresias por monotelismo. A questão ficou O Terceiro
Concílio de Constantinopla, que foi o Sexto concílio ecumênico,
realizado nos anos 680-681, na cidade de Constantinopla, condenou o
monotelismo (do grego monos - uma, thelema - vontade) como sendo
herético e definiu que Jesus Cristo tem duas naturezas e duas vontades
(divina e humanaesclarecida no Terceiro Concílio de Constantinopla, em 681.
Papa
Honório I nasceu em Capua. Eleito em 27 de outubro de 625. Durante o
seu pontificado impulsou a evangelização de Inglaterra, procurando a
integração dos monotelitas na Santa Igreja - heresia que negava uma
vontade humana em Cristo, mantendo somente a divina - a qual ele não
combateu (inclusive aprovando a Ecthesis de Sérgio I de Constantinopla.
Isso fê-lo ser condenado (anatima) pelo Papa Leão II (682).Papa Honório
I, anatemizado pelo Concílio por não condenar o monotelismo.É a maior e a
pior sentença de excomunhão da Santa Igreja, onde o anátemo, além de
ser expulso da igreja com todos seus ritos eucarísticos e todas as
atividades voltadas ao fiéis, ainda é considerado como amaldiçoado pelo
sacerdote. Os anátemas acontecem em celebrações públicas e são feitas
por pontífices maiores, como bispos e cardeais. Em algumas tradições
cristãs existem ritos específicos para o anátema.O anátema é o mais
severo caso de excomunhão, ocorrendo somente nos piores casos possíveis
de heresia contra a fé.
Este
acima demonstra como há no mais alto escalão da Igreja Papas que não
defenderam a doutrina Tradicional da Santa Igreja isto que vemos desde
Papa João XXIII até Bento XVI. Nossa Senhora em Fátima de Salete disse:
que ia começar do Topo.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário
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