Em dois séculos, os jesuítas constituíram na colônia portuguesa
Os próprios "principais" de
tribos aldeiadas em contato com os Jesuítas, davam seus filhos para a educação
nas escolas destes primeiros, como uma forma de fixar aliança entre
tribos e a Igreja, no corpo da Companhia de Cristo. Quando ensinavam os meninos
índios, estes tratavam de lançar suas bases catequesícas na educação dos mais
velhos, abominando a idolatria em detrimento dos bons costumes
cristãos, o que enchia de alegria os padres Jesuítas. Não só educar os bons
costumes cristãos era a prática jesuítica, mas também, preserva-la nas
crianças, pois acreditavam que as crianças constituíam uma “nova cristandade”
que através da firmeza, virtude e nos costumes, estes meninos continuariam
firmes na educação.
Os jesuítas também solicitaram ao rei que “enviasse para o Brasil alguns
do Brasil uma presença cultural e social relevante. Embora inseridos no contexto de regime colonial e submetidos às regras do poder do reino português, “estes missionários foram responsáveis pela criação da primeira rede de ensino no país e pela construção de numerosas obras”, com o objetivo de integrar as culturas indígenas e européias.
A Companhia de Jesus foi criada “no espírito reformador” da Igreja Católica,
denunciando, da mesma forma que outras ordens que a precederam, “o estado tido como pouco cristão que as ordens religiosas tradicionais se encontrava
Os Jesuítas não só trataram de educar só os indios em sua educação religiosa, também, voltavam suas doutrinas
educacionais religiosas para os meninos do Brasil Quinhentista, principalmente
meninos filhos de portugueses instalados e nascidos aqui no Brasil.
A Igreja Católica Apostólica Romana, com base sólida no reino de Portugal e na condição de religião oficial daquela monarquia,logo religião nova colônia, visava, principalmente,converter os gentios que existiam aos milhares, por meio da fundação de aldeias indígenas destinadas à catequese, e oferecer educação aos filhos dos colonos, com a criação de colégios educacionais e seminários. Os jesuítas conseguiram organizar uma rede de
ensino. Essa atividade educacional teve como aspecto positivo o fato de dar
continuidade ao ensino da língua portuguesa aos filhos dos colonos e para os filhos dos índios, o que permitiu não só a consolidação dessa língua e dos costumes lusitanos, como também contribuiu para a homogeneidade da língua em todo o território nacional.
É importante destacar a forma incondicional as decisões do Concílio de Trento, visando a sustentar os princípios dogmáticos da Igreja Católica diante da Reforma Protestante por está obediência o Brasil era 99% catolico.
No
raiar das missões evangelizadoras educacionais no Brasil do século XVI, os
Jesuítas tiveram grandes dificuldades na educação catequesicas dos indios, porém, viram nos curumins destes uma opção de introduzir a educação
religiosa como forma de educar os mais velhos em seus costumes pagão, idolatra,poligamia, o antropofagismo.
Dedicaram-se, especialmente, à evangelização dos indiozinhos (os curumins e
de não estarem afastados da fé cristã, e também as
crianças seriam frutíferas nestes métodos.
A
ordem que era dada aos educandos gentis dos Jesuítas, variava de acordo com o
local. Em algumas escolas – principalmente as criadas pelo governo de Mém de Sá
– os meninos pescavam para o sustento de sua família pela manhã, à tarde tinham
que está na escola no período de aula que duravam de três a quatro horas, no final
do expediente escolar as praticas doutrinarias eram aplicadas a estes meninos.
Na educação dos aldeamentos com modelo educacional era aplicado na
memorização através do catecismo dialogado - perguntas feitas por diálogos.
A história religiosa regular na colônia teve início com o governo de Tomé de
Souza, e com ele chegaram ao Brasil, em 1549, os jesuítas, chefiados por Manoel da Nóbrega, que juntamente com o beato José de Anchieta, realizou um grandioso trabalho Em
1559, em cartas que foram emitidos ao Geral da Companhia - situado então no
exterior- trata da importância de diálogos traduzidos para a língua dos meninos
índios.
Fato, que fez beato José de Anchieta traduzi-los para o Tupi. Estes diálogos tinham
abordagem sobre variados temas; a criação do mundo, paixão de cristo entre
outros.
Além do Catecismo dialogado, a música foi também utilizada como método
educativo dos meninos índios para a aprendizagem da doutrina e dos bons
costumes. Onde era ensinado os cânticos de oração cristã com o uso de
instrumentos indígenas e da própria língua dos índios do Brasil.
órfãos do rei, como eram conhecidas as crianças que ficavam sob os cuidados de instituições caridosas mantidas pela Coroa”, para que estes interagissem com “as crianças índias, de forma a aprender sua língua e ensinar-lhes a língua do branco”, o que muito contribuiu para a implantação da cultura cristã entre os indígenas.
Para catequizar, os jesuítas utilizavam como instrumento o ensino das
primeiras letras, ou seja, a alfabetização e, a partir daí, chegavam à aculturação do indígena, imprimindo-lhe os costumes e crenças.