07/05 Quarta-feira
Festa de Primeira Classe Brasil
Paramentos Brancos
São José, Esposo Castíssimo da Santíssima Virgem
Paramentos Brancos
São José, Esposo Castíssimo da Santíssima Virgem
e Padroeiro da Santa Igreja Universal
Hoje a Santa Igreja espalhada pelo mundo todo, celebra solenemente a
santidade de vida do seu Patrono, São José, por isso reza com ardor na
Liturgia:
"Celebre a José a corte celeste, prossiga o louvor o povo cristão: só ele merece à Virgem se unir em casta união".
São José, que venerado de modo especial neste dia, é um dos santos mais
conhecidos no cristianismo, tanto assim que inspirou o nome a dezenas
de santos da Igreja e também a outros cristãos, que neste dia comemoram
seu onomástico (festa pelo mesmo nome do santo do dia).
O nome José, em hebraico, significa: "Deus cumula de bens" e, sem
dúvida, este conhecido carpinteiro de Nazaré, foi acumulado de bens ao
não recusar sua missão de esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Nosso
Senhor Jesus Cristo:
"Ao despertar, José fez o que o Anjo do Senhor lhe prescrevera: acolheu em sua casa a sua esposa". (Mt 1,24)
Santo Tomás de Aquino diz que é teologicamente certo que o matrimônio
entre São José e a Virgem Maria foi verdadeiro e perfeito quanto à
essência ou primeira perfeição, mas não quanto ao uso do mesmo, pois não
coabitaram. E que São José guardou perfeita virgindade durante toda sua
vida, pois tanto ele quanto a Virgem Imaculada mantiveram o voto de
virgindade, condicionado antes do matrimônio, e absoluto depois.
O
Doutor Angélico afirma assim que São José fez voto de virgindade.
Acrescenta ele que a Bem-aventurada Virgem, antes de unir-se a José,
deveria ter sido cientificada por divina revelação de que José tinha o
mesmo propósito. E que, portanto, não se expunha a perigos, casando-se.
Pelo que não só Maria, mas também José, estavam dispostos, em seu
interior, a guardar virgindade. E deveriam ter feito mesmo um voto. Isso
porque as obras de perfeição são mais louváveis se se cumprem sob voto.
São José, valei-nos!
São
José é o padroeiro da Santa Igreja Universal, o advogado dos lares
cristãos e o modelo dos operários. Assim como Abraão e os patriarcas,
São José aguardava ansiosamente o cumprimento das promessas de Deus,
entretanto, realiza suas promessas provando-o na fé. Com efeito, São
José está comprometido com Maria, que fica grávida de um filho que não é
dele. Não entende o que se passa. Vacila. Fica confuso e agoniado, mas
acolhe a Palavra que lhe ordena tomar Maria como esposa e acolher o
Menino que vai nascer. O próprio nascimento de Jesus não pôde ser
programado. O Menino nasce em um estábulo, em meio a animais, à margem
da sociedade. Os que vêm prestar-lhe culto é gente estranha, moradores
fora das fronteiras de seu país. Não bastasse isso, Jesus é ameaçado de
morte. José é obrigado a deixar a terra natal e fugir para o Egito. No
Egito, luta arduamente para sobreviver numa terra estrangeira na
clandestinidade. Aguarda o momento do regresso, quando a vida de Jesus
não mais estiver ameaçada. Todavia, a vida do Messias estará sempre
ameaçada durante todos os seus dias, até sua morte, e continua ameaçada
ainda hoje, nas pessoas daqueles que lutam pela implantação do Reino na
face da terra.
Príncipe
da Casa Real de Davi e ao mesmo tempo humilde carpinteiro, é difícil se
poder avaliar a grandeza de sua missão. É considerado o Patrono da Boa
Morte porque morreu assistido pela Santíssima Virgem, sua Esposa, e pelo
próprio Homem-Deus, de quem era pai adotivo. Foi também declarado por
Bento XV, ao cumprir-se meio século da proclamação de São José como
patrono da Santa Igreja Universal, em seu motu proprio Bonum sane, record.
Intróito
Os
justos florescerão como a palmeira e se multiplicarão como o cedro do
Líbano, plantado na casa do Senhor, nos átrios da casa do nosso Deus Ps. ibid., 2. É bom louvar ao Senhor e cantar o Teu Nome, ó Altíssimo.V/. Glória Patri.
Coleta
Senhor,
venham em nosso auxílio os méritos do Esposo de vossa Mãe Santíssima;
para que as graças que não podemos obter por nós mesmos nos sejam
concedidas por sua intercessão.
Leitura da Epístola
Eclesiástico 45,1-6
1.Moisés foi amado por Deus e pelos homens: sua memória é abençoada.2.O Senhor deu-lhe uma glória semelhante à dos santos; tornou-se poderoso e temido por seus inimigos. 3.Glorificou-o na presença dos reis, prescreveu-lhe suas ordens diante do seu povo, e mostrou-lhe a sua glória. 4.Santificou-o pela sua fé e mansidão, escolheu-o entre todos os homens. 5.Pois (Deus) atendeu-o, ouviu sua voz e o introduziu na nuvem. 6.Deu-lhe seus preceitos perante (seu povo) e a lei da vida e da ciência, para ensinar a Jacó sua aliança e a Israel seus decretos.
Gradual/Sal. 20, 4-5.
Senhor, você o advertiu das mais doces bênçãos; puseste na cabeça dele uma coroa de pedras preciosas.
V / Ele te pediu a vida, e você lhe concedeu dias que durarão para todo o sempre.
Trato/ Sal. 111, 1-3.
Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor e se deleita em seus mandamentos
V/.Sua raça será poderosa na terra; a posteridade dos justos será abençoada.
V/. Glória e riquezas estão em sua casa, e sua justiça permanece para sempre.
Sequência do Santo Evangelho
São Mateus 1, 18-21
18.Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. 19.José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente. 20.Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. 21.Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados.
Ofertório/ Sal. 88, 25.
A minha verdade e a minha misericórdia estarão com ele e pelo meu nome surgirá o seu poder
Secreta
Senhor,
nós vos rendemos a homenagem de submissão que vos é devida, rogando e
suplicando: pelos sufrágios do Beato José, Esposo da Mãe de vosso Filho
Jesus Cristo Nosso Senhor, protegei em nós os vossos dons, porque
imolamos a vós hostes de louvor em sua venerável festa.
Prefatio de S. Ioseph.Prefácio de São José .
Comunhão/Mat. 1, 20.
José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria, sua esposa, em sua casa, pois o que nela foi gerado é do Espírito Santo(Quem não pode comungar em espécie, fazer comunhão espiritual)
Nosso
Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca,
fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se
refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e
outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas
comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com
dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu
Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento
do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.
Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde,
ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já
estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que
torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Oh!
Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo.
Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no
Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
Depois da comunhão.
Esteja
presente a nós, nós te imploramos, Deus de misericórdia: e o
bem-aventurado Confessor José intercedendo por nós, preserva em nós os
dons de seu favor.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.