O Concílio Vaticano II recolheu os seus frutos dos fermentos inimigos da Santa Igreja, daí surgiu uma outra visão, inteiramente centrada sobre a ideia do novo povo de Deus e mudando o significado do termo “Igreja”, também a “salvação” sofre um redimensionamento.E para eles o uso redutivo do termo visa somente a perspectiva objetiva da salvação.Os modernistas mudaram a definição de graça, agora eles afirmam que a graça tem uma dimensão social e respicit Ecclesiam.Por isso é necessário para os modernistas ter em conta simultaneamente as condições objetivas da salvação e as suas possibilidades subjetivas.
A afirmação modernista de estar na Igreja para ser salvo em sentido da precedente redação do n. 14 de LG, diz: O texto foi objeto de duas alterações principais, a primeira foi a substituição do verbo “viver” pelo verbo “perseverar”, devido tanto à dinamicidade da nova imagem de sua nova Igreja.
A segunda mudança à qual queremos nos referir foi a supressão das virtudes da Fé e da esperança no texto final. A comissão modernista decidiu eliminá-las porque um discurso sobre a fé e sobre a esperança “informes” teria exigido uma explicação demasiado extensa. Permaneceu, assim, a perseverança na caridade, e substituiu-se o termo “pertencer” pelo termo “incorporação”.
Na versão definitiva do documento, lê-se que “não se salva quem, incorporado na Igreja, não persevera na caridade” negando a forma tradicional e dizem ficar para lembrança a frase repetida antigamente: «Fora da Igreja não há salvação»; e aqui quando se falava em Igreja entendia-se a Igreja Católica. E argumentam: "até os 'coitados' dos bebês que morrem sem Batismo não vão para o céu", negando assim o dogma do limbo, lugar para onde vão os bebês sem batismo. Pela mesma lógica, quem não se convertesse à Igreja Católica também não se podia salvar. Ateus, agnósticos ou indiferentes estavam condenados, mesmo que tivessem comportamento ético mais elevado que muitos batizados. A Igreja docente (mencionado no estudo anterior), isto é, a Igreja que ensinava e fazia a (sua) doutrina, decidiu que ela é a única que possuía a Verdade plena e que todos os outros estavam no erro e, portanto, deviam arcar com as respectivas consequências.Assim criam esta frase «fora do mundo não há salvação». Os cristãos têm de estar no mundo lutando por uma sociedade mais humana. Se não o fizerem… Por isso no Sínodo de 1971 se disse que «a luta pela justiça é uma dimensão constitutiva da pregação do Evangelho» (JM 6).
A Vocação Universal à Santidade na Igreja sublinhada pelos modernistas está na solidariedade do Verbo encarnado com todos os homens. E assim afirmam que quem participa da natureza humana participa, portanto, duma natureza já redimida por Cristo.Quem se move em direção à salvação o faz porque é sensível à nova economia da salvação em Cristo, mesmo que não tenha consciência dela.
Por isto os modernistas afirmam que as “religiões” do mundo apresentam alguns elementos de verdade e de graça – nos seus ritos, nas suas doutrinas, nas suas éticas e noutras manifestações – nas quais Deus salvador age. Alguns deles podem ter um certo caráter de preparação do Evangelho ou de disposição para receber a graça,LG 17, assim afirmam que o bem não está só nos corações e nas mentes dos homens, mas também nos ritos e nas culturas. No n. 16 o acento é posto principalmente nos povos em que tais elementos de bem existem, e não tanto nas religiões.
O Concílio afirma que existe salvação também fora da Igreja, visto que em todas as religiões se podem encontrar sinais da ação de Deus(Cf. G. CANOBBIO, Chiesa, Religioni e Salvezza, cit., p. 21..29)
Por isto vimos a reunião de Assis e outras reuniões como esta do papa Francisco como seus irmãos mais velhos e todos rezem pela paz cada um em sua religião.A perspectiva conciliar, enfim, enriquece notavelmente o significado do termo “salvação”. A “salvação” para os modernistas já representa a análise da evolução redacional do segundo parágrafo de LG 14, uma transição que partiu duma perspectiva orientada a determinar quais são os membros da Igreja em sentido próprio e chegou a uma visão em que se fala daqueles que são “plenamente incorporados”. A mudança se deveu ao desejo de evitar o termo “membro”e falar sim de incor-poração plena ou não plena, fazendo referência ao “vínculo de perfeita unidade”, uma expressão usada por Paulo VI no seu primeiro discurso como Papa ao Concílio, no dia 29 de setembro de 1963.32.
A Igreja assiste, hoje, à grave crise da sociedade. Enquanto para a humanidade surge uma era nova, obrigações de uma gravidade e amplitude imensas pesam sobre a Igreja, como nas épocas mais trágicas da sua história. Trata-se, na verdade, de pôr em contacto com as energias vivificadoras e perenes do evangelho o mundo moderno: mundo que se exalta por suas conquistas no campo da técnica e da ciência, mas que carrega também as conseqüências de uma ordem temporal que alguns quiseram reorganizar prescindindo de Deus. Humanae Salutis Papa João XXIII.
ENSINAMENTO SOBRE A SANTIDADE DA IGREJA
Concílio de Latrão IV
Enfim, o Filho unigênito de Deus, J e s u s C r i s t o , encarnado por obra comum de toda a Trindade, concebido de Maria sempre virgem com a cooperação do Espírito Santo,tornou-se verdadeiro homem, composto de uma alma racional e de um corpo humano, uma só pessoa em duas naturezas, e manifestou mais claramente o caminho da vida. Imortal e incapaz de sofrer segundo a divindade, ele mesmo se fez passível e mortal segundo a
humanidade; depois de ter sofrido na cruz e de ser morto pela salvação do gênero humano,desceu aos infernos e ressuscitou dos mortos e subiu ao céu; mas desceu em alma e ressuscitou em carne, subiu igualmente com uma e com a outra; virá ao fim dos tempos para julgar os vivos e os mortos e para premiar cada um segundo as suas obras, tanto os maus como os eleitos. Todos ressuscitarão com os próprios corpos com os quais agora são
revestidos, para receber segundo suas obras, sejam boas ou más, uns a pena eterna com o diabo, outros a glória eterna com o Cristo.
Concílio de Lion
856[[L]]
[A s o r t e d o s d e f u n t o s] E se morreram fazendo sincera penitência na caridade, antes de ter pago a pena de sua ações ou omissões com suficientes frutos de penitência, as suas almas são purificadas depois da morte, assim como nos expôs claramente Frei João[Parastron OFM], com penas purificatórias, ou seja, catartérias; e a aliviá-los de penas de tal gênero ajudam-lhes os sufrágios dos fiéis vivos, quer dizer, os sacrifícios das missas, as orações, as esmolas e outros exercícios de piedade que os fiéis costumam fazer em prol de outros fiéis, segundo as orientações da Igreja.
857[[L]]
As almas, pois, daqueles que, depois de terem recebido o santo Batismo, jamais incorreram em nenhuma mancha de pecado, e também aquelas que, depois de terem contraído a mancha do pecado, segundo o que foi dito acima, foram purificadas, seja quando ainda nos seus corpos, seja quando já despojadas deles, logo são recebidas no céu.
858[[L]]
As almas, pois, daqueles que morreram em pecado mortal, ou só com o pecado original, logo descem ao inferno, sendo todavia punidas com penas diferenciadas.
859[[L]]
A mesma sacrossanta Igreja romana crê firmemente e com firmeza afirma que, no dia do juízo, todos os homens comparecerão, com seus corpos, diante do tribunal de Cristo e prestarão contas de suas ações [cf. Rm 14,10].
Constituição “Benedictus Deus”
A sorte do homem depois da morte
1000[[L]]
[A v i s ã o b e a t í f i c a d e D e u s.] Com esta constituição, que terá vigência perpétua, Nós em virtude da autoridade apostólica, definimos:
que, segundo a geral disposição de Deus, as almas de todos os santos que deixaram este mundo antes da paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como as dos santos Apóstolos, mártires, confessores, virgens e dos outros fiéis que morreram depois de terem recebido o santo batismo de Cristo, nos quais nada havia a purificar quando morreram nem haverá se
no futuro morrerem, ou se neles tiver havido ou houver alguma coisa a purificar e tiverem sido purificados depois de sua morte;
e as almas das crianças renascidas pelo batismo de Cristo e das que devem ser batizadas, uma vez que forem batizadas e morrerem antes do uso do livre-arbítrio, logo depois de sua morte e da purificação mencionada em relação aos que precisavam de tal purificação, mesmo antes de reassumir os seus corpos e antes do juízo universal, depois da ascensão do Salvador nosso Senhor Jesus Cristo ao céu, estiveram, estão e estarão no céu, no reino dos céus e no celeste paraíso, com Cristo, associadas à companhia dos santos
Anjos;e que estas depois da paixão e da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo viram e vêem a essência divina com uma visão intuitiva e, mais ainda, face a face – sem que haja a mediação de nenhuma criatura como objeto de visão, revelando-se ao invés sua essência divina de modo imediato, descoberto, claro e manifesto –, e que aqueles que assim vêem, gozam plenamente da mesma essência divina, e assim, em virtude de tal visão e gozo, as almas dos que já faleceram são verdadeiramente bem-aventuradas e têm a vida e a paz eterna, como também as daqueles que mais tarde hão de falecer verão a essência divina e gozarão dela antes do juízo universal;
1001[[L]]
e <definimos> que tal visão da essência divina e o seu gozo fazem cessar nelas os atos de fé e de esperança, enquanto a fé e a esperança são propriamente virtudes teologais; e, depois que tal visão intuitiva face a face e tal gozo teve ou tiver início nelas, esta visão e gozo – sem alguma interrupção ou privação da mencionada visão e gozo –, permanecem
ininterruptos e continuarão até ao juízo final e, a partir deste, por toda a eternidade.
1002[[L]]
[I n f e r n o . – J u í z o u n i v e r s a l . ] Definimos também
que, segundo a geral disposição de Deus, as almas dos que morrem em pecado mortal atual, logo depois de sua morte descem ao inferno, onde são atormentadas com suplícios infernais, e que, todavia, no dia do juízo, todos os homens com seus corpos comparecerão “diante do
tribunal de Cristo” para prestar contas de suas ações, “para que cada um receba o que lhe toca segundo o que fez quando estava no corpo, seja de bem ou de mal” [2Cor 5,10].
O purgatório
1066[[L]]
... Perguntamos se tens crido e crês que existe o purgatório, ao qual descem as almas daqueles que morreram na graça e que não cumpriram ainda a satisfação dos seus pecados por uma completa penitência.
1067[[L]]
Igualmente, se tens crido e crês que elas são atormentadas pelo fogo por um certo tempo e que, uma vez purificadas, mesmo antes do dia do juízo, chegam à verdadeira e eterna felicidade, que consiste na visão face a face de Deus e no amor.
Dai-me um exército que
reze o Rosário e vencerei o mundo.
(São Pio X)
REZEM TODOS OS DIAS O SANTO ROSÁRIO pelo “Triunfo da Verdade Católica sobre o erros modernistas”.
PARA O TRIUNFO DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA,
PELA SALVAÇÃO DAS ALMAS DOS MODERNISTAS JUDEUS,MUÇULMANOS,CISMÁTICOS,HEREGES, E INFIÉIS.