segunda-feira, 31 de março de 2025

Segunda-feira.Quarta Semana da Quaresma.

31/03  Segunda-feira
Festa de Terceira Classe
Paramentos Roxos

Intróito/Sal. 53, 3-4.
Deus, salve-me pelo seu nome e me dê justiça pelo seu poder. Ó Deus, ouça minha oração; dá ouvidos às palavras da minha boca.Sal. 121,  Pois estranhos se levantaram contra mim, e valentes tentaram tirar-me a vidaV/. Glória Patri.

Coleta
Dá-nos a graça, ó Deus Todo-Poderoso, de que, praticando todos os anos estas santas observâncias com fidelidade religiosa, possamos agradar-te em corpo e alma. Por Nosso Senhor.

Leitura da Epístola do livro 

Terceiro livros Reis 3,16-28
16 Vieram duas prostitutas apresentar-se ao rei. 17 Uma delas disse: Ouve, meu senhor: Esta mulher e eu habitamos na mesma casa, e eu dei à luz junto dela no mesmo aposento. 18 Três dias depois, deu também ela à luz. Ora, nós vivemos juntas, e não havia nenhum estranho conosco nessa casa, pois somente nós duas estávamos ali. 19 Durante a noite morreu o filho dessa mulher, porque o abafou enquanto dormia. 20 Levantou-se ela então, no meio da noite, e enquanto a tua serva dormia, tomou o meu filho que estava junto de mim e o deitou em seu seio, deixando no meu o seu filho morto. 21 Quando me levantei pela manhã para amamentar o meu filho, encontrei-o morto; mas, examinando-o atentamente à luz, verifiquei que não era o filho que eu dera à luz. 22 É mentira!, replicou a outra mulher, o que está vivo é meu filho; o teu é que morreu. A primeira contestou: Não é assim; o teu filho é o que morreu, o que está vivo é o meu. E assim disputavam diante do rei. 23 O rei disse então: Tu dizes: é o meu filho que está vivo, e o teu é o que morreu; e tu replicas: não é assim; é o teu filho que morreu, e o meu é o que está vivo. 24 Vejamos, continuou o rei; trazei-me uma espada. Trouxeram ao rei uma espada. 25 Cortai pelo meio o menino vivo, disse ele, e dai metade a uma e metade à outra. 26 Mas a mulher, mãe do filho vivo, sentiu suas entranhas enternecerem-se e disse ao rei: Rogo-te, meu senhor, que dês a ela o menino vivo; não o mateis; a outra, porém, dizia: Ele não será nem teu, nem meu; seja dividido! 27 Então o rei pronunciou o seu julgamento: Dai, disse ele, o menino vivo a essa mulher; não o mateis, pois é ela a sua mãe. 28 Todo o Israel, ouvindo o julgamento pronunciado pelo rei, encheu-se de respeito por ele, pois via-se que o inspirava a sabedoria divina para fazer justiça.

Gradual/Sal. 30, 3.
Seja eu um Deus protetor e uma casa de refúgio, para que você me salve.
V / Sal. 70,1 Ó Deus, tenho esperado em ti, Senhor, que nunca serei confundido.

Trato/ Sal. 102, 10.
Senhor, não nos trates segundo os nossos pecados, e não nos castigues segundo as nossas iniqüidades.
V/. Sal. 78, 8-9.Senhor, não se lembre mais de nossas antigas iniqüidades; que suas misericórdias venham apressadamente ao nosso encontro, pois estamos reduzidos à última miséria.
(Hic genuflectitur) V/. Adiuva nos, Deus, salutáris noster: et propter glóriam nóminis tui, Dómine, libera nos: et propítius esto peccátis nostris, propter nomen tuum Ajoelhamo-nos V/. Ajuda-nos, ó Deus, nosso Salvador, e para a glória do teu nome, Senhor, livra-nos e perdoa-nos os nossos pecados, por amor do teu nome.

Sequência do Santo Evangelho 

São João 2,13-25
13 Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 14 Encontrou no templo os negociantes de bois, ovelhas e pombas, e mesas dos trocadores de moedas. 15 Fez ele um chicote de cordas, expulsou todos do templo, como também as ovelhas e os bois, espalhou pelo chão o dinheiro dos trocadores e derrubou as mesas. 16 Disse aos que vendiam as pombas: Tirai isto daqui e não façais da casa de meu Pai uma casa de negociantes. 17 Lembraram-se então os seus discípulos do que está escrito: O zelo da tua casa me consome (Sl 68,10). 18 Perguntaram-lhe os judeus: Que sinal nos apresentas tu, para procederes deste modo? 19 Respondeu-lhes Jesus: Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias. 20 Os judeus replicaram: Em quarenta e seis anos foi edificado este templo, e tu hás de levantá-lo em três dias?! 21 Mas ele falava do templo do seu corpo. 22 Depois que ressurgiu dos mortos, os seus discípulos lembraram-se destas palavras e creram na Escritura e na palavra de Jesus. 23 Enquanto Jesus celebrava em Jerusalém a festa da Páscoa, muitos creram no seu nome, à vista dos milagres que fazia. 24 Mas Jesus mesmo não se fiava neles, porque os conhecia a todos. 25 Ele não necessitava que alguém desse testemunho de nenhum homem, pois ele bem sabia o que havia no homem.

Ofertório/ Sal. 99, 1-2.
Louvado seja Deus, toda a terra; servir ao Senhor com alegria. Entre em sua presença com alegria, pois o Senhor é Deus.

Secreta
Este sacrifício é oferecido a ti, ó Senhor, que ele sempre nos dê vida e nos forneça sua ajuda. Por Nosso Senhor.

Prefácio da Quadragésima.Prefácio à Quaresma .
 
Comunhão/ Sal. 18, 13 e 14.
Purifica-me, Senhor, de minhas faltas ocultas, e preserva teu servo da corrupção de estranhos.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Tendo ingerido este salutar sacramento, nós Vos suplicamos, Senhor, concedei-nos a bênção da eterna redenção. Por Nosso Senhor.

Super populum: Oremus. Humiliate capita vestra Deo.Sobre o povo: Oremos. Humilhem suas cabeças diante de Deus.Oração.Deprecatiónem nostram, quǽsumus. Dómine, benígnus exáudi: et, quibus supplicándi præstas afféctum, tríbue defensiónis auxílio. Por Dominum.Rezar Nós Vos pedimos sinceramente, Senhor, conceda em sua benevolência nossas súplicas e conceda a assistência de sua proteção àqueles a quem você dá a vontade de orar a você. Por Nosso Senhor.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário. 

31 de março dia de São Benjamim,Mártir.


  São Benjamim, Diácono e Mártir.Nasceu no ano de 394 na Pérsia, e ao ser evangelizado, começou a participar da Igreja ao ponto de descobrir sua vocação ao diaconato. Serviu a Palavra e aos irmãos na caridade, chamando a atenção de muitos para Cristo.
  Chegou a ser preso por um ano, sofrendo, e se renunciasse ao nome de Jesus, seria solto. Porém, mesmo na dor, na solidão e na injustiça, ele se uniu ainda mais ao Cristo crucificado. Foi solto com a ordem de não falar mais de Jesus para ninguém, o que era impossível, pois sua vida e seu serviço evangelizavam.
  Benjamim foi canal para que muitos cegos voltassem a ver, muitos leprosos fossem curados e assim muitos corações duvidosos se abriram a Deus. Foi novamente preso, levado a publico e torturado para que renunciasse à fé. Perguntou então ao Rei, se gostaria que algum de seus súditos fosse desleal a ele. Obviamente que o rei disse que não. E assim o diácono disse que assim também ele, não poderia renunciar a sua fé, a seu Rei, Jesus Cristo. E por não renunciar a Jesus, foi martirizado. Isso no ano de 422.


Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário. 
Façam penitência.

domingo, 30 de março de 2025

Quarto Domingo da Semana da Quaresma.

30/03 Domingo 
Festa de Terceira Classe
Paramentos Rosas


Intróito/Is. 66, 10 e 11.
Alegre-se, Jerusalém, e reúna todos os que a amam; regozijai-vos com ela, vós que estais tristes, para que exulteis e vos farteis no seio das vossas consolações.Sal. 121, 1.Alegrei-me com o que me foi dito: Entraremos na casa do Senhor. V/. Glória Patri.

Coleta
Por favor, Deus Todo-Poderoso, deixe-nos, justamente aflitos por causa de nossos pecados, respirar a consolação de sua graça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Leitura da Epístola de São Paulo as  

Gálatas 4, 22 -31
22.A Escritura diz que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. 23.O da escrava, filho da natureza; e o da livre, filho da promessa. 24.Nestes fatos há uma alegoria, visto que aquelas mulheres representam as duas alianças: uma, a do monte Sinai, que gera para a escravidão, é Agar. 25.(O monte Sinai está na Arábia.) Corresponde à Jerusalém atual, que é escrava com seus filhos. 26.Mas a Jerusalém lá do alto é livre e esta é a nossa mãe, 27.porque está escrito: Alegra-te, ó estéril, que não davas à luz; rejubila e canta, tu que não tinhas dores de parto, pois são mais numerosos os filhos da abandonada do que daquela que tem marido (Is 54,1). 28.Como Isaac, irmãos, vós sois filhos da promessa. 29.Como naquele tempo o filho da natureza perseguia o filho da promessa, o mesmo se dá hoje. 30.Que diz, porém, a Escritura? Lança fora a escrava e seu filho, porque o filho da escrava não será herdeiro com o filho da livre (Gn 21,10). 31.Pelo que, irmãos, não somos filhos da escrava, mas sim da que é livre.

Gradual/Sal. 121, 1 e 7.
Alegrei-me com o que me foi dito: Entraremos na casa do Senhor.
V / A paz esteja nas tuas fortalezas e a abundância nas tuas torres.

Trato/ Sal. 124, 1-2.
Aqueles que confiam no Senhor são como o Monte Sião. Aquele que habita em Jerusalém jamais será abalado.
V/.As montanhas estão ao seu redor; e o Senhor está ao redor de seu povo, agora e para sempre.

Sequência do Santo Evangelho 

São João 6, 1-15
1.Depois disso, atravessou Jesus o lago da Galiléia (que é o de Tiberíades.) 2.Seguia-o uma grande multidão, porque via os milagres que fazia em beneficio dos enfermos. 3.Jesus subiu a um monte e ali se sentou com seus discípulos. 4.Aproximava-se a Páscoa, festa dos judeus. 5.Jesus levantou os olhos sobre aquela grande multidão que vinha ter com ele e disse a Filipe: Onde compraremos pão para que todos estes tenham o que comer? 6.Falava assim para o experimentar, pois bem sabia o que havia de fazer. 7.Filipe respondeu-lhe: Duzentos denários de pão não lhes bastam, para que cada um receba um pedaço. 8.Um dos seus discípulos, chamado André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: 9.Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes... mas que é isto para tanta gente? 10.Disse Jesus: Fazei-os assentar. Ora, havia naquele lugar muita relva. Sentaram-se aqueles homens em número de uns cinco mil. 11.Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam. 12.Estando eles saciados, disse aos discípulos: Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca. 13.Eles os recolheram e, dos pedaços dos cinco pães de cevada que sobraram, encheram doze cestos. 14.À vista desse milagre de Jesus, aquela gente dizia: Este é verdadeiramente o profeta que há de vir ao mundo. 15.Jesus, percebendo que queriam arrebatá-lo e fazê-lo rei, tornou a retirar-se sozinho para o monte.

Ofertório/ Sal. 134, 3 e 6.
Louvai ao Senhor, porque ele é bom; cantai para a glória do seu nome, porque ele é doce; tudo o que quis, o Senhor fez no céu e na terra.

Secreta
Olhe favoravelmente para este sacrifício presente, nós te imploramos, Senhor, que ele possa aumentar nossa devoção e contribuir para nossa salvação. Por Nosso Senhor.

Prefácio da Quadragésima.Prefácio à Quaresma .
 
Comunhão/ Sal. 121,3-4.
Jerusalém que é construída como uma cidade, todas as partes da qual estão juntas. Pois é para lá que subiram as tribos, as tribos do Senhor, para celebrar o teu nome, ó Senhor!(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Dá-nos, por favor, ó Deus misericordioso, que tratemos com sincero respeito as tuas coisas santas, que nos alimentam constantemente, e abordámo-las com espírito de fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário. 

30 de março dia de São João Clímaco,Abade.

  

São João Clímaco nasceu em 525. São João Clímaco foi um monge do Monte Sinai na Palestina, e deve o seu cognome a um livro seu, Escada (Klímax – Clímaco) dentro de uma família cristã que passou para ele muitos valores, possibilitando a ele uma ótima formação literária. A Escada é um resumo da vida espiritual, concebida para os solitários e contemplativos. Para São João Clímaco, a oração é a mais alta expressão da vida solitária; ela se desenvolve pela eliminação das imagens e dos pensamentos.
São João Clímaco desde cedo foi discernindo sua vocação à vida religiosa. Diante do testemunho de muitos cristãos que optavam por ir ao Monte Sinai, e ali no mosteiro viviam uma radicalidade, ele deixou os bens materiais e levou os bens espirituais para o Sinai. Ali, com outros irmãos, deixou-se orientar por pessoas com mais experiência, fazendo um caminho pessoal e comunitário de santidade.
Foi atacado diversas vezes por satanás, vivendo um verdadeiro combate espiritual.
São João Clímaco buscou corresponder ao chamado de Deus por meio de duras penitências, pouca alimentação, sacrifícios, intercessão e participação nas Santas Missas.

 Daí a necessidade da ‘monologia’, isto é, a invocação curta, de uma só palavra, incansavelmente repetida, que paralisa a dispersão do espírito. Essa repetição deve assimilar-se com a respiração.
Conta-se que ele era palestino e na adolescência ingressou em um mosteiro no Monte Sinai, onde passou a dedicar sua vida às orações e à meditação. Até os 35 anos viveu desta forma, mas quando seu mestre faleceu resolveu encerrar-se em uma cela e viver à moda dos monges do deserto: jejuando, orando e estudando a Bíblia.

Durante este novo período de sua vida São João Clímaco decidiu nunca mais comer carne, fosse ela vermelha ou branca. Também passou a sair de sua cela apenas para participar da Eucaristia, aos domingos.

Já com 70 anos foi eleito bispo do Monte Sinai, muito embora preferisse continuar com sua vida isolada. Nesta época construiu hospitais para a população mais pobre, ajudado pelo papa Gregório Magno.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfKAFlks0FOOHEwcshdOqvMfOc2WCNgOiLPY5WscgAkx83oaQMtd47qDldJPa3ja6q-f1VHnIeRrxZV1D3RcMocSlgh0cJh9sVgx9DWFQoVZlkhjss4nDt4EwG-zVOFzZ1O9epdgDG2FyK/s1600/The+Ladder+of+Divine+Ascent.jpgO nome de São João Clímaco é uma alusão à palavra “klímax’, que em grego significa escada. São João decidiu adotar este nome em virtude do livro escrito nos últimos quatro anos de sua vida foram dedicados a viver como ermitão. Neste período de total isolamento ele escreveu por ele mesmo, intitulado Escada para o Paraíso contem princípios religiosos pequena regras da perfeição evangélica.

Nesta obra ele explica que existem 30 degraus a serem galgados para que possamos atingir a perfeição moral. Este livro foi um grande sucesso na época e chegou até mesmo a influenciar monges e outros religiosos em sua conduta particular, tanto no Ocidente como no Oriente. A importância desta obra literária para a época pode ser notada na utilização do símbolo escada na arte bizantina.

São João Clímaco foi muito famoso como homem santo em toda a Palestina e Arábia. Viveu por volta do ano 605 e morreu 80 anos no Monte Sinai.


Viva Cristo Rei e Maria Rainha.

Rezem todos os dias o Santo Rosário. 
Façam penitência.

sábado, 29 de março de 2025

Sábado Terceira Semana da Quaresma

29/03 Sábado
Festa de Terceira Classe
Paramentos Roxos


Intróito/Sal.  5, 2-3.
Senhor, dá ouvidos às minhas palavras, entende o meu clamor; esteja atento à voz da minha oração, meu rei e meu Deus!Ps. ibid.,4.Pois é a ti que orarei, Senhor; pela manhã você vai ouvir a minha voz. V/. Glória Patri.

Coleta
Nós te pedimos, Deus Todo-Poderoso, conceda àqueles que, para mortificar sua carne, se abstêm de carnes, a graça de jejuar também do pecado, praticando a justiça. Por Nosso Senhor.

Leitura da Epístola do livro do profeta

Daniel 13,1- 62
1 Havia um homem chamado Joaquim, que habitava em Babilônia. 2 Tinha desposado uma mulher chamada Suzana, filha de Helcias, de grande beleza, e piedosa, 3 porque havia sido educada segundo a lei de Moisés por pais honestos. 4 Joaquim era sumamente rico. Junto à sua casa havia um pomar. Os judeus reuniam-se freqüentemente em casa dele, porque gozava de uma particular consideração entre seus compatriotas. 5 Haviam sido nomeados juízes, naquele ano, dois anciãos do povo, aos quais se aplicava bem a palavra do Senhor: A iniqüidade surgiu, em Babilônia, de anciãos juízes que passavam por dirigentes do povo. 6 Esses dois personagens freqüentavam a casa de Joaquim, aonde vinham consultá-los todos aqueles que tinham litígio. 7 Lá pelo meio-dia, quando toda essa gente tinha ido embora, Suzana vinha passear no jardim de seu marido. 8 Os dois anciãos viam-na portanto todos os dias durante seu passeio, tanto que se apaixonaram por ela e, 9 perdendo a justa noção das coisas, desviaram os olhos para não ver mais o céu e não ter mais presente no espírito a verdadeira regra de comportamento. 10 Ambos foram atingidos pelo amor a Suzana, mas sem se confiarem mutuamente sua emoção. 11 Tinham vergonha de declarar um ao outro o desejo que sentiam de possuí-la. 12 Todos os dias, inquietos, procuravam avistá-la. 13 Uma vez disseram um ao outro: Vamos para casa; está na hora do almoço. Saíram cada um para seu lado. 14 Mas, havendo ambos retrocedido, encontraram-se novamente no mesmo lugar. Perguntando um ao outro qual o motivo de sua volta, confessaram-se sua concupiscência. Combinaram então um encontro onde a pudessem surpreender sozinha. 15 Enquanto calculavam qual seria o momento propício, eis que Suzana chegou como de costume, com duas empregadas, e tomou a resolução de banhar-se, pois fazia calor. 16 Lá não havia ninguém, salvo os dois anciãos escondidos, que a espreitavam. 17 Trazei-me, disse ela às duas empregadas, óleo e ungüentos, e fechai as portas do jardim, para eu me banhar. 18 O que elas fizeram por sua ordem. As portas do jardim estando fechadas, saíram pela porta do fundo para ir buscar os objetos pedidos, ignorando que os anciãos lá se achavam escondidos. 19 Apenas saíram, os dois homens precipitaram-se em direção de Suzana. 20 As portas do jardim estão fechadas, disseram-lhe, ninguém nos vê. Ardemos de amor por ti. Aceita, e entrega-te a nós. 21 Se recusares, iremos denunciar-te: diremos que havia um jovem contigo, e que foi por isso que fizeste sair tuas servas. 22 Suzana exclamou tristemente: Que angústias me envolvem por todos os lados! Consentir? Eu seria condenada à morte! Recusar? Nem assim eu escaparia de vossas mãos! 23 Não! Prefiro cair, sem culpa alguma, em vossas mãos, do que pecar contra o Senhor. 24 Suzana soltou grandes gritos, e os dois anciãos gritavam também contra ela. 25 E um deles, correndo às portas do jardim, abriu-as. 26 Com essa balbúrdia, os criados precipitaram-se pela porta do fundo para ver o que havia acontecido. 27 Os anciãos se puseram a falar, e os criados enrubesceram, pois jamais nada de semelhante fora dito de Suzana. 28 No dia seguinte, os dois anciãos, cheios de criminosas intenções contra a vida de Suzana, vieram à reunião que se realizava em casa de Joaquim, marido dela. 29 Disseram, diante da assembléia: Mandem buscar Suzana, filha de Helcias, a mulher de Joaquim! Foram-na buscar, 30 e ela chegou com seus pais, seus filhos e os membros de sua família. 31 Era delicada e bela de rosto. 32 Aqueles homens perversos exigiam que ela retirasse seu véu - pois estava velada -, a fim de poderem (pelo menos) fartar-se de sua beleza. 33 Os seus choravam, assim como seus amigos. 34 Os dois anciãos levantaram-se à vista de todos, e pousaram a mão sobre sua cabeça, 35 enquanto ela, debulhada em lágrimas, mas com o coração cheio de confiança no Senhor, olhava para o céu. 36 Os anciãos disseram então: Quando passeávamos pelo jardim, ela entrou com duas servas; depois fechou a porta e mandou embora suas acompanhantes. 37 Então, um jovem que se achava escondido ali, aproximou-se e pecou com ela. 38 Nós nos encontrávamos num recanto do jardim. Diante de tal desvergonhamento, corremos para eles e os surpreendemos em flagrante delito. 39 Não pudemos agarrar o homem, porque era mais forte do que nós, e fugiu pela porta aberta. 40 Ela, nós a apanhamos; mas quando a interrogamos para saber quem era o jovem, recusou-se a responder. Somos testemunhas do fato. 41 Confiando nesses homens, que eram anciãos e juízes do povo, condenaram Suzana à morte. 42 Então ela exclamou bem alto: Deus eterno, vós que penetrais os segredos, que conheceis os acontecimentos antes que aconteçam, 43 sabeis que isso é um falso testemunho que levantaram contra mim. Vou morrer, sem nada ter feito do que maldosamente inventaram de mim. 44 Deus ouviu sua oração. 45 Como a levassem para a morte, o Senhor suscitou o espírito íntegro de um adolescente chamado Daniel, 46 que proclamou com vigor: Sou inocente da morte dessa mulher! 47 Todo mundo virou-se para ele: O que significa isso?, perguntaram-lhe. 48 Então, no meio de um círculo que se formava, disse: Israelitas, estais loucos! Eis que condenais uma israelita sem interrogatório, sem conhecer a verdade! 49 Recomeçai o julgamento, porque é um falso testemunho a declaração desses dois homens contra ela. 50 O povo apressou-se em voltar. Os anciãos disseram a Daniel: Vem sentar conosco e esclarece-nos, pois Deus te deu o privilégio da velhice! 51 Separai-os um do outro, exclamou Daniel, e eu os julgarei. Foram separados. 52 Então Daniel chamou o primeiro e disse-lhe: Velho perverso! Eis que agora aparecem os pecados que cometeste outrora em julgamentos injustos, 53 condenando os inocentes e absolvendo os culpados; no entanto, é Deus quem diz: não farás morrer o inocente e o íntegro. 54 Vamos! Se realmente a viste, dize-nos debaixo de qual árvore os viste juntos. -"Debaixo de um lentisco", respondeu. 55 "Ótimo!, continuou Daniel, eis a mentira, que pagarás com tua cabeça. Eis aqui o anjo do Senhor que, segundo a sentença divina, vai dividir teu corpo pelo meio". 56 Afastaram o homem. Daniel mandou vir o outro e disse-lhe: Filho de Canaã! Tu não és judeu: foi a beleza que te seduziu, e a concupiscência que te perverteu. 57 Foi assim que sempre fizeste com as filhas de Israel, as quais, por medo, entravam em relação convosco. Mas eis uma filha de Judá que não consentiu no vosso crime. 58 Vamos, dize-me sob qual árvore os surpreendeste em intimidade. Sob um carvalho. 59 Ótimo!, respondeu Daniel, tu também proferiste uma mentira que vai te custar a vida. Eis aqui o anjo do Senhor, que empunha a espada, prestes a serrar-te pelo meio para te fazer perecer. 60 Logo a assembléia se pôs a clamar ruidosamente e a bendizer a Deus por salvar aqueles que nele põem sua esperança. 61 Toda a multidão revoltou-se então contra os dois anciãos os quais, por suas próprias declarações, Daniel provou terem dado falso testemunho. 62 De acordo com a lei de Moisés, aplicaram o tratamento que tinham querido infligir ao seu próximo: foram mortos. Assim, naquele dia, foi poupada uma vida inocente.

Gradual. Sal. 22, 4.Si ámbulem in médio umbræ mortis, non timébo mala: quóniam tu mecum es, Dómine.
V/. Virga tua et báculus tuus, ipsa me consolata sunt.Sua vara e seu cajado me consolaram.

Sequência do Santo Evangelho Gradual. Sal. 22, 4.

São João 8, 1-11
1 Dirigiu-se Jesus para o monte das Oliveiras. 2 Ao romper da manhã, voltou ao templo e todo o povo veio a ele. Assentou-se e começou a ensinar. 3 Os escribas e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher que fora apanhada em adultério. 4 Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus: Mestre, agora mesmo esta mulher foi apanhada em adultério. 5 Moisés mandou-nos na lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes tu a isso? 6 Perguntavam-lhe isso, a fim de pô-lo à prova e poderem acusá-lo. Jesus, porém, se inclinou para a frente e escrevia com o dedo na terra. 7 Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes: Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra. 8 Inclinando-se novamente, escrevia na terra. 9 A essas palavras, sentindo-se acusados pela sua própria consciência, eles se foram retirando um por um, até o último, a começar pelos mais idosos, de sorte que Jesus ficou sozinho, com a mulher diante dele. 10 Então ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou? 11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor. Disse-lhe então Jesus: Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar. 

Ofertório/Sal. 118, 133.
Guia os meus passos de acordo com a tua palavra, e que nenhuma injustiça me domine, Senhor.

Secreta
Fazei, nós vos suplicamos, Deus Todo-Poderoso, que a oblação deste sacrifício purifique incessantemente a nossa fragilidade de todo o mal e a ajude. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Prefácio da Quadragésima.Prefácio à Quaresma .

Comunhão/ Ioann. 8, 10 e 11.
Mulher, ninguém te condenou? Ninguém, Senhor. Eu também não vou te condenar; Vá e não peques mais.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Rogamos-te, Deus Todo-Poderoso, que nos faças contados entre os membros daquele em cujo corpo e sangue temos comunhão. Aquele que vive.

 Super populum: Oremus. Humiliate capita vestra Deo.Sobre o povo: Oremos. Humilhem suas cabeças diante de Deus.
Oração.Præténde, Dómine, fidélibus tuis dexteram cæléstis auxílii: ut te toto cord perquírant; e, quæ digno póstulante, cónsequi mereántur. Por Dominum.Rezar Estende o teu direito aos teus fiéis, ó Senhor, dando-lhes ajuda celeste, para que te busquem de todo o coração e mereçam obter o que justamente pedem. Por N.-S.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.
Façam penitência.

29 de março dia dos Santos Jonas e Barachiso, Mártires


No ano de 327 houve uma cruel perseguição da Igreja na Pér­sia. Entre as numerosas vítimas fi­guram os dois irmãos Jonas e Ba­rachiso, da cidade de Beth-Asa, que, sabendo da iminente execução de alguns cristãos, encarcerados em Hubaham, para lá se dirigiram, pa­ra consolá-los e animá-los no últi­mo combate. Nove destes presos re­ceberam a coroa do martírio.
Imediatamente depois foram Jo­nas e Barachiso levados à presença do juiz. Este com todo o empenho quis persuadir-lhes que era neces­sário adorar o rei dos reis, isto é, o imperador da Pérsia, e também o sol e a lua. “Não é mais convenien­te adorar o Rei imortal do céu e da terra do que um homem mortal?” obtemperaram os dois irmãos. O juiz mandou separá-los. Barachiso foi metido no cárcere e Jonas bar­baramente açoitado. Enquanto lhe aplicavam tal suplício, Jonas elevou o espírito a Deus e ofereceu-lhe o sacrifício da vida pela fé. Depois lhe ataram os pés e atiraram-no nu­ma lagoa coberta de gelo.
Pela tarde do mesmo dia recome­çou o inquérito de Barachiso. Dis­seram-lhe que o irmão havia sacri­ficado aos deuses. Barachiso respondeu-lhes: “Isto não acredito, porque conheço bem meu irmão, que não é capaz de adorar criatu­ras”. Em seguida fez uma defesa tão brilhante da religião cristã, que o próprio juiz se admirou. Temen­do, porém, que um ou outro dos circunstantes, pela eloquência de Ba­rachiso, abandonasse a religião oficial, determinou que só à noite e com exclusão do povo, fosse conti­nuado o inquérito. Ao mesmo tempo mandou que colocassem nos bra­ços do mártir ferros em brasa. “Pe­la fortuna do reino, disse-lhe o juiz! Se deixares cair um destes ferros, para nós é sinal de teres abandona­do tua fé”. Barachiso respondeu: “Não temo vosso fogo e não deixa­rei cair os instrumentos do meu martírio; peço-vos que apliqueis em mim de vez toda a sorte de suplícios. Quem combate por Deus, não desfalece”. Os magos, no auge da fúria, deitaram-lhe chumbo derreti­do nas narinas e nos olhos e fecha­ram-no, novamente no cárcere, pen­durando-o por um pé.
No dia seguinte tiraram Jonas da água e, estando ele ainda vivo, per­guntaram-lhe: “Como passaste a noite? Sem dúvida não sofreste pouco”. Jonas replicou: “Nunca pas­sei noite como esta; a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo foi para mim manancial de consolo”. Os Persas disseram-lhe: “Teu irmão abjurou”. “Sei que ele abjurou, res­pondeu Jonas, mas ao demônio e às suas obras”. Os Persas: “Cuidado com tua vida!” Jonas: “Se sois sábios como pretendeis, dizei-me: não é melhor semear a semente, do que guardá-la no celeiro, sob o pre­texto de defendê-la contra a chuva e mau tempo? Esta vida é uma semente, que traz frutos belíssimos da eterna glória”. Os Persas: “vos­sos livros já têm enganado muita gente”. Jonas: “É verdade que afas­taram já a muitos dos prazeres mundanos. Um verdadeiro cristão, em cujo coração arde a chama do amor a Jesus Cristo, despreza as riquezas e honras deste mundo; só um desejo o anima, o de ver o ver­dadeiro Rei, cujo reino é eterno e cujo poder se estende sobre o mun­do visível e invisível”.
Foram estas as últimas palavras do Mártir. Os magos atiraram-se sobre ele, cortaram-lhe as mãos e os pés, arrancaram-lhe a língua, tiraram-lhe o couro cabeludo e me­teram-lhe o corpo em piche em ebulição. Vendo que o fogo e o calor não lhe fizeram mal, cortaram-lhe o corpo em pedaços e jogaram-nos dentro de uma cisterna, que foi guardada por uma sentinela, para impedir que os cristãos se apode­rassem das relíquias.
Barachiso teve uma morte igual­mente terrível: Os bárbaros bate­ram-lhe com ferros pontuados, fi­zeram-no rolar pelo chão deitaram-lhe piche e enxofre ferventes na boca e maltrataram-no, até que não des­se mais sinal de vida.
Abstuciatos, amigo dos dois ir­mãos, comprou aos Persas os cor­pos dos Mártires.
O comandante da cavalaria do imperador Sapor, chamado Isaias, como testemunha ocular, escreveu a história do martírio de Jonas e Barachiso, concluindo da maneira seguinte: “Assim estes mártires lu­taram e venceram, oxalá Isaias pos­sa merecer-lhes a intercessão!” Jo­nas e Barachiso foram martirizados em 327, no décimo oitavo ano do governo do imperador Sapor.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo.

sexta-feira, 28 de março de 2025

Sexta-feira da Terceira Semana da Quaresma.

28/03  Sexta-feira  
Festa de Terceira Classe
Paramentos Roxos

intróito
Fac mecum, Dómine, signum in bonum: ut vídeant, qui me oderunt, et confundántur: quóniam tu, Dómine, adiuvísti me et consolátus es me. Opera um sinal a meu favor, para que vejam e se confundam os que me odeiam; pois és tu, Senhor, que me ajudaste e me consolaste.
Obs. ibid. 1.
Inclina, Dómine, aurem tuam, et exáudi me: quóniam inops et pauper sum ego. Inclina, Senhor, os teus ouvidos, e ouve-me, porque sou necessitado e pobre.V/. Glória Patri. 
 
Oração. Coleta
Ieiúnia nostra, quǽsumus, Dómine, benígno favóre proséquere: ut, sicut ab aliméntis abstinémus in corpore; ita a vitis ieiunemus in mente. Por Dominum. Rogamos-te, Senhor, que conceda em tua bondade um resultado favorável aos nossos jejuns, para que, à medida que nossos corpos praticam a abstinência de comida, nossas almas se abstenham do pecado. Por N.-S.

Leitura da Epístola do livro do 

Número 20,1-3 e 6-13

1 Toda a assembléia dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin no primeiro mês. O povo ficou em Cades; ali morreu Maria, que foi sepultada no mesmo lugar. 2 Como não houvesse água para a assembléia, o povo se ajuntou contra Moisés e Aarão, 3 procurou disputar com Moisés e gritou: ?Oxalá tivéssemos perecido com nossos irmãos diante do Senhor!
6 Moisés e Aarão deixaram a assembléia e dirigiram-se à entrada da tenda de reunião, onde se prostraram com a face por terra. Apareceu-lhes a glória do Senhor, 7 e o Senhor disse a Moisés: 8 ?Toma a tua vara e convoca a assembléia, tu e teu irmão Aarão. Ordenareis ao rochedo, diante de todos, que dê as suas águas; farás brotar a água do rochedo e darás de beber à assembléia e aos seus rebanhos.? 9 Tomou Moisés a vara que estava diante do Senhor, como ele lhe tinha ordenado. 10 Em seguida, tendo Moisés e Aarão convocado a assembléia diante do rochedo, disse-lhes Moisés: ?Ouvi, rebeldes: acaso faremos nós brotar água deste rochedo?? 11 Moisés levantou a mão e feriu o rochedo com a sua vara duas vezes; as águas jorraram em abundância, de sorte que beberam, o povo e os animais. 12 Em seguida, disse o Senhor a Moisés e Aarão: ?Porque faltastes à confiança em mim para fazer brilhar a minha santidade aos olhos dos israelitas, não introduzireis esta assembléia na terra que lhe destino.? 13 Estas são as águas de Meribá, onde os israelitas se queixaram do Senhor, e onde este fez resplandecer a sua santidade.

Gradual. Salmos 27, 7 e 1. Gradual
In Deo sperávit cor meum, et adiútus sum: et reflóruit caro mea, et ex voluntáte mea confitébor illi. O meu coração esperou em Deus, e fui socorrido; e minha carne floresceu novamente; por isso o louvarei de todo o coração.
V/. Ad te, Dómine, clamávi: Deus meus, ne síleas, ne discédas a me. Clamei a ti, Senhor; meu Deus, não te cales para comigo, não te separes de mim.
Tratos. Salmos 102, 10. Característica.
Dómine, non secúndum peccáta nostra, quae fécimus nos: neque secúndum iniquitátes nostras retríbuas nobis. Senhor, não nos trate de acordo com nossos pecados e não nos castigue de acordo com nossas iniquidades.
V/. Sl 78, 8-9. Dómine, ne memíneris iniquitátum nostrarum antiquarum: cito advance nos misericórdiæ tuæ, quia páuperes facti sumus nimis. Senhor, não te lembres mais das nossas antigas iniquidades; que vossas misericórdias venham apressadamente ao nosso encontro, pois estamos reduzidos à última miséria.
(Hic genuflectitur) V/. Adiuva nos, Deus, salutáris noster: et propter glóriam nóminis tui, Dómine, libera nos: et propítius esto peccátis nostris, propter nomen tuum. Ajoelhamo-nos V/. Ajuda-nos, ó Deus, nosso Salvador, e pela glória do teu nome, Senhor, livra-nos e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome.


Sequência do Santo Evangelho 

São João 4, 5-42
 5 Chegou, pois, a uma localidade da Samaria, chamada Sicar, junto das terras que Jacó dera a seu filho José. 6 Ali havia o poço de Jacó. E Jesus, fatigado da viagem, sentou-se à beira do poço. Era por volta do meio-dia. 7 Veio uma mulher da Samaria tirar água. Pediu-lhe Jesus: Dá-me de beber. 8 (Pois os discípulos tinham ido à cidade comprar mantimentos.) 9 Aquela samaritana lhe disse: Sendo tu judeu, como pedes de beber a mim, que sou samaritana!... (Pois os judeus não se comunicavam com os samaritanos.) 10 Respondeu-lhe Jesus: Se conhecesses o dom de Deus, e quem é que te diz: Dá-me de beber, certamente lhe pedirias tu mesma e ele te daria uma água viva. 11 A mulher lhe replicou: Senhor, não tens com que tirá-la, e o poço é fundo... donde tens, pois, essa água viva? 12 És, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu e também os seus filhos e os seus rebanhos? 13 Respondeu-lhe Jesus: Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede, 14 mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede. Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna. 15 A mulher suplicou: Senhor, dá-me desta água, para eu já não ter sede nem vir aqui tirá-la! 16 Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e volta cá. 17 A mulher respondeu: Não tenho marido. Disse Jesus: Tens razão em dizer que não tens marido. 18 Tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu. Nisto disseste a verdade. 19 Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que és profeta!... 20 Nossos pais adoraram neste monte, mas vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar. 21 Jesus respondeu: Mulher, acredita-me, vem a hora em que não adorareis o Pai, nem neste monte nem em Jerusalém. 22 Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. 23 Mas vem a hora, e já chegou, em que os verdadeiros adoradores hão de adorar o Pai em espírito e verdade, e são esses adoradores que o Pai deseja. 24 Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em espírito e verdade. 25 Respondeu a mulher: Sei que deve vir o Messias (que se chama Cristo); quando, pois, vier, ele nos fará conhecer todas as coisas. 26 Disse-lhe Jesus: Sou eu, quem fala contigo. 27 Nisso seus discípulos chegaram e maravilharam-se de que estivesse falando com uma mulher. Ninguém, todavia, perguntou: Que perguntas? Ou: Que falas com ela? 28 A mulher deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: 29 Vinde e vede um homem que me contou tudo o que tenho feito. Não seria ele, porventura, o Cristo? 30 Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus. 31 Entretanto, os discípulos lhe pediam: Mestre, come. 32 Mas ele lhes disse: Tenho um alimento para comer que vós não conheceis. 33 Os discípulos perguntavam uns aos outros: Alguém lhe teria trazido de comer? 34 Disse-lhes Jesus: Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir a sua obra. 35 Não dizeis vós que ainda há quatro meses e vem a colheita? Eis que vos digo: levantai os vossos olhos e vede os campos, porque já estão brancos para a ceifa. 36 O que ceifa recebe o salário e ajunta fruto para a vida eterna; assim o semeador e o ceifador juntamente se regozijarão. 37 Porque eis que se pode dizer com toda verdade: Um é o que semeia outro é o que ceifa. 38 Enviei-vos a ceifar onde não tendes trabalhado; outros trabalharam, e vós entrastes nos seus trabalhos. 39 Muitos foram os samaritanos daquela cidade que creram nele por causa da palavra da mulher, que lhes declarara: Ele me disse tudo quanto tenho feito. 40 Assim, quando os samaritanos foram ter com ele, pediram que ficasse com eles. Ele permaneceu ali dois dias. 41 Ainda muitos outros creram nele por causa das suas palavras. 42 E diziam à mulher: Já não é por causa da tua declaração que cremos, mas nós mesmos ouvimos e sabemos ser este verdadeiramente o Salvador do mundo. 

Formiga. ad Offertoria. Salmos 5, 3-4. Ofertório
Inténde voci oratiónis meæ, Rex meus, and Deus meus: quóniam ad te orábo, Dómine. Esteja atento à voz da minha oração, meu rei e meu Deus, porque é a você que eu vou orar, Senhor.
 
Secreta. Segredo
Respice, quǽsumus, Dómine, propítius ad múnera, quæ sacrámus: ut tibi grata sint, et nobis salutária sempre existente. Por Dominum nostrum. Olhai bem, nós vos rogamos, Senhor, para os vossos dons que vamos consagrar, para que vos sejam agradáveis ​​e sirvam sempre à nossa salvação. Por Nosso Senhor.
Prefatio da Quadragésima. Prefácio da Quaresma .
 
Formiga. ad Communionem. Ioann. 4, 13 e 14. Comunhão
Qui bíberit aquam, quam ego dabo ei, dicit Dóminus, fiet in eo fons aquæ salientis in vitam ætérnam. Quem beber da água que eu lhe der, diz o Senhor, ela se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna.
 
Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Postcommunio. pós-comunhão
Huius nos, Dómine, percéptio sacramenti mundet a crimine: et ad cæléstia regna perdúcat. Por Dominum. Que a recepção deste sacramento nos purifique de toda culpa, Senhor, e nos conduza ao reino celestial. Por Nosso Senhor.
Super populum: Oremus. Humiliáte capita vestra Deo. Sobre o povo: Oremos. Humilhe suas cabeças diante de Deus.
 
Oração. Rezar
Præsta, quǽsumus, omnipotens Deus: ut, qui in tua protectionióne confidimus, cuncta nobis adversántia, te adiuvánte, vincámus. Por Dominum nostrum. Nós te suplicamos, Deus Todo-Poderoso, concede a nós que confiamos em sua proteção para superar com sua ajuda tudo o que se opõe ao nosso bem. Por Nosso Senhor.
Escritório

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário. 

28 de março dia de São João de Capistrano, Confessor.


    Ele nasceu em Capistrano, Itália em 1386, estudou leis e tornou-se governador de Peruvia, Itália em 1412.Sua vida foi somente dedicada ao espírito. Durante trinta anos fez rigoroso jejum, duras penitências e se dedicou às orações. Trabalhou com energia, evangelizando na Itália, França, Alemanha, Áustria, Hungria, Polônia e Rússia. Tornou-se grande pregador e os registros mostram, que, após sua pregação, muitos jovens decidiam entrar na Ordem de São Francisco de Assis. em 1416 amigo e aluno de São Bernardino de Siena. Ele foi ordenado em 1420. Após uma carreira notável como franciscano João foi convidado a ser o legado papal na Palestina, Milão, Sicília, Áustria, Bavária, Polônia, Bohemia e Silésia para combater os "hussites" (seguidores de Jan Hus).
  Foi conselheiro de quatro papas. Com 70 anos, defendeu a Itália numa guerra que ajudou a vencer. A famosa batalha de Belgrado, contra os invasores turcos muçulmanos. . .
  João de Capistrano com seus setenta anos de idade foi a luta, quando um enorme exército ameaçava tomar toda a Europa, pois já dominava mais de duzentas cidades. O papa Calisto III o designou como pregador de uma cruzada, que defenderia o continente. Com ele à frente, os cristãos tiveram de combater um exército dez vezes maior. A guerra já estava quase perdida e os soldados estavam a ponto de desfalecer, quando surgiu João animando a todos, percorrendo as fileiras e mantendo-os estimulados na fé em Cristo. Agiu assim durante onze dias e onze noites sem cessar. Espantados com a atitude de João, os guerreiros muçulmanos apavoraram-se, o exército se desorganizou e os soldados cristãos dominaram o campo de batalha até a vitória final.
  Vitória que, embora preferisse manter o anonimato, foi atribuída a João de Capistrano. Depois disso, retirou-se para o Convento de Villach, na Áustria, onde morreu três meses depois, no dia 23 de outubro de 1456. João encarava esses homens e mulheres como hereges e com implacável hostilidade, e seus métodos eram tão obstinados que ele às vezes foi reprovado. Quando os turcos capturaram Constantinopla, (hoje Istambul), a capital do Império Bizantino em 1453, João se devotou a uma incansável cruzada contra os Otomanos que estavam avançando sobre os Balcãs.
  João conseguiu uma audiência com o General Janos Hunyadi. Hunyadi inspirado pelo santo reuniu os húngaros que resistiram aos turcos e ele pessoalmente comandou uma ala do exercito cristão na batalha de Belgrado em 1456. A vitória de Belgrado salvou a Europa de ser conquistada pelos turcos.
 Na arte Litúrgica da Igreja ele é representado como um franciscano apontando um crucifixo que ele segura; ou 2) com um crucifixo e uma lança; ou 3) pisando em um turbante; ou 4) pregando com anjos e um rosário e o emblema IHS acima dele; ou 5) com a bandeira com a cruz em seu peito.
 Ele morreu em 23 de outubro de 1456 em Vilach, Áustria de uma praga que varreu a região. O seu culto se mantém vivo até os nossos dias, sendo celebrado no dia de sua morte tanto no Oriente e como no Ocidente. 
  São João Capistrano foi canonizado em 1724 papa Bento XIII.São João de Capistrano é o padroeiro dos juízes.
(Contam que foi tão grande era a revolta dos protestantes a veemência de João, que mais tarde, em 1526, os Calvinistas jogaram suas relíquias em um poço).

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo.

quinta-feira, 27 de março de 2025

Quinta-feira da 3ª Semana da Quaresma.

27/03 Quinta-feira  
Festa de Terceira Classe
Paramentos Roxos



Intróito/Sal. 77, 1
Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor, em todas as suas tribulações, se eles me invocarem, eu os responderei e serei seu Senhor para sempre.Ps. ibid.,1. Meu povo, ouça minha lei; dá ouvidos às palavras da minha boca. V/. Glória Patri.

Coleta
Que te glorifique, Senhor, a solenidade de teus santos Cosme e Damião, bendita solenidade em que lhes deste glória eterna, e nos socorreu por sua inefável providência. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Leitura da Epístola do livro do profeta

Jeremias  7,1-7

1 A palavra do Senhor foi nestes termos dirigida a Jeremias: 2 Vai à porta do templo do Senhor; lá pronunciarás este discurso: escutai a palavra do Senhor, vós todos, povos de Judá, que entrais por estas portas para vos prosternar diante dele. 3 Eis o que diz o Senhor dos exércitos, o Deus de Israel: reformai vosso procedimento e a maneira de agir, e eu vos deixarei morar neste lugar. 4 Não vos fieis em palavras enganadoras, semelhantes a estas: Templo do Senhor, templo do Senhor, aqui está o templo do Senhor. 5 Se reformardes vossos costumes e modos de proceder, se verdadeiramente praticardes a justiça; 6 se não oprimirdes o estrangeiro, o órfão, a viúva; se não espalhardes neste lugar o sangue inocente e não correrdes, para vossa desgraça, atrás dos deuses alheios, 7 então permitirei que permaneçais neste lugar, nesta terra que dei a vossos pais por todos os séculos. 

Gradual/Sal. 144, 15-16.
Os olhos de todos, Senhor, esperam em ti, e tu lhes dás comida a seu tempo.
V /Senhor abre a mão e abençoa tudo que tem vida.

Sequência do Santo Evangelho 

São Lucas 4,38-44
38 Saindo Jesus da sinagoga, entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre alta; e pediram-lhe por ela. 39 Inclinando-se sobre ela, ordenou ele à febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se imediatamente e pôs-se a servi-los. 40 Depois do pôr-do-sol, todos os que tinham enfermos de diversas moléstias lhos traziam. Impondo-lhes a mão, os sarava. 41 De muitos saíam os demônios, aos gritos, dizendo: Tu és o Filho de Deus. Mas ele repreendia-os severamente, não lhes permitindo falar, porque sabiam que ele era o Cristo. 42 Ao amanhecer, ele saiu e retirou-se para um lugar afastado. As multidões o procuravam e foram até onde ele estava e queriam detê-lo, para que não as deixasse. 43 Mas ele disse-lhes: É necessário que eu anuncie a boa nova do Reino de Deus também às outras cidades, pois essa é a minha missão. 44 E andava pregando nas sinagogas da Galiléia.

Ofertório/Sal. 137, 7.
Se eu andar no meio da tribulação, Senhor, tu me restaurarás à vida; estende a tua mão contra a fúria dos meus inimigos e a tua destra me salve.

Secreta
Em memória da preciosa morte do teu justo, oferecemos-te, Senhor, este sacrifício que é o princípio de todo o martírio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Prefácio da Quadragésima.Prefácio à Quaresma .

Comunhão/Sal. 118, 4-5.
Senhor ordenou que seus mandamentos sejam mantidos com muita exatidão. Que meus caminhos sejam tão direcionados que eu guarde suas ordenanças.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Ó Senhor, que nos seja assegurado o fruto salutar deste sacramento, pois é implorado para evocar a memória dos méritos dos vossos bem-aventurados Mártires Cosme e Damião. Por Nosso Senhor.

Super populum: Oremus. Humiliate capita vestra Deo.Sobre o povo: Oremos. Humilhem suas cabeças diante de Deus.
Oração.Subiéctum tibi pópulum, quǽsumus, Dómine, propitiátio cæléstis amplíficet: et tuis sempre fáciat servíre mandátis. Por Dominum.Rezar.Rogamos-te, Senhor, que a tua clemência celeste aumente o número dos fiéis que te estão sujeitos e que os faça obedecer sempre aos teus mandamentos. Por Nosso Senhor.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.
Façam Penitencia