domingo, 26 de junho de 2022
Dia 26 de junho São João e São Paulo, Mártires.
sábado, 25 de junho de 2022
Comentários Eleison: A FALÊNCIA DO LIBERALISMO-Por Dom Williamson Número DCCLXXX (780) – 25 de junho de 2022
A FALÊNCIA DO LIBERALISMO
“Liberdade de”, talvez, mas liberdade para quê?
Não há um programa positivo de “liberdade de”.
No site da TFP há outro excelente artigo de John Horvat, publicado no mês passado, intitulado “As Liberalism crashes, where should we look for solutions? [Como o liberalismo está quebrando, onde devemos procurar por soluções?]”. Ora, estes "Comentários" não concordam com tudo o que aparece no site da TFP, assim como a TFP não concorda com tudo o que aparece nestes “Comentários”, mas os artigos de John Horvat mostram uma capacidade excepcional de relacionar um mundo sem Deus a Deus, porque toda a profundidade doutrinária da Igreja lhe permite captar o nosso cenário ímpio.
A modernidade apresenta o liberalismo como o início da história. Antes do liberalismo, afirmam os liberais, não havia nada além de ignorância e escuridão. Ao liberalismo se atribui todo o progresso e toda a segurança no mundo moderno. Assim, à medida que o liberalismo se quebra e desmorona, a maioria dos liberais exclui automaticamente o que o precedeu como possível solução.
No entanto, algo notável existia antes do liberalismo. Era a cristandade medieval. Essa civilização cristã transformou o Ocidente em um modelo de caridade e ordem. A cristandade pode não ter sido perfeita, mas reconheceu e trabalhou dentro dos limites da natureza humana decaída. Estava firmemente baseada na realidade, não na fantasia. A cristandade foi a primeira civilização a dar origem a hospitais e universidades. É responsável pelo governo representativo e pelo estado de direito. As artes e a música floresceram sob sua influência.
Quando o liberalismo surgiu do Iluminismo e dos horrores da Revolução Francesa, deu origem a um século de turbulência, industrialização em massa e materialismo. Os movimentos políticos liberais perseguiram a Igreja, cerceando sua liberdade e confiscando seus bens. Seus governos absorveram as funções caritativas da Igreja em suas frias burocracias.
O liberalismo secularizou e dessacralizou a sociedade ao estabelecer a ficção de viver em um mundo sem Deus. A modernidade pagou um alto preço por manter essa ficção. O sistema sem Deus deu lugar a guerras terríveis e ideologias antinaturais. Hoje, o liberalismo está falindo. Suas contradições internas estão destruindo todas as estruturas de ordem remanescentes. Não adianta mais olhar para o liberalismo quando se buscam soluções para a crise resultante. Ele só produzirá versões extremas de si mesmo. É muito melhor olhar para trás do liberalismo, e assim retornar às raízes e fontes da civilização cristã.
A civilização cristã nasce de um conjunto diferente de premissas. Trabalha com a natureza humana, não contra ela. O sistema conta com soluções orgânicas que se desenvolvem natural e espontaneamente dentro de uma ordem social orientada para o bem comum. Essa prática de subsidiariedade proporciona uma liberdade incrível, pois as unidades sociais buscam ajuda para suas necessidades e ajudam as demais em suas carências. Uma civilização cristã não é uma tirania de Deus, como afirmam os liberais. Em vez disso, as esferas temporal e espiritual se ocupam cada uma de suas respectivas atividades e áreas de responsabilidade. Quando pratica a virtude, tal sociedade pode prosperar econômica e politicamente, bem como ajudar a guiar as almas para a santificação e a salvação.
No entanto, muitos liberais preferem insistir que um homem pode ser uma mulher e uma mulher pode ser um homem, em vez de admitir a maravilhosa realidade da natureza humana tal como foi criada por Deus. Eles preferem perseguir uma fantasia delirante do que viver em liberdade ordenada seguindo a lei moral natural. A única saída para aqueles que ainda creem na verdade, na tradição e em Deus é abandonar a narrativa liberal e suas premissas erradas. Os fiéis devem buscar soluções fora da caixa liberal e retornar àquela verdade e beleza cristã – sempre antiga, sempre nova – que chama as almas.
Kyrie eleison.
domingo, 19 de junho de 2022
Dia 19 de junho dia Santa Juliana de Falconieri. Virgem.
sábado, 18 de junho de 2022
Comentários Eleison:TESTEMUNHO SOBRE O ROSÁRIO- Por Dom Williamson Número DCCLXXIX (779) – 18 de junho de 2022
TESTEMUNHO SOBRE O ROSÁRIO
Quantas almas o Rosário já salvou!
Com ele, o caminho para o Céu está seguramente pavimentado.
Nasci em 1958 e até 1988 vivi na minha Polônia natal. Foi quando emigrei para os EUA, e moro lá desde então. O início da minha devoção diária do Rosário começou no dia 5 de janeiro de 2009, na igreja administrada pelos Sacerdotes da FSSPX em Phoenix, quando eu, pela primeira vez em 38 anos, assisti à Missa de Todos os Tempos – e, desde aquele dia, a Missa Tridentina tem sido a única à que assisto. Quem rezou a Missa foi o Padre Burfitt, da FSSPX, um sacerdote dedicado que me ajudou significativamente no meu retorno a Deus.
Assim, meu Rosário diário começou com meu retorno à Missa Tridentina e à Tradição Católica. Era a época da Cruzada do Rosário que Dom Fellay dedicou à Consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, e dela participei com entusiasmo. Quando a Cruzada terminou, simplesmente continuei com meu Rosário diário, que, devido à graça de Deus, tornou-se minha segunda natureza. Além disso, ao estudar intensamente a situação da Igreja, o papel do Concílio Vaticano II, algumas das últimas aparições de Nossa Senhora (La Salette, Fátima, Akita, etc.), e especialmente ao deparar com os insistentes pedidos dela para rezar diariamente o Rosário e cumprir a devoção dos Cinco Primeiros Sábados, percebi que, como católico, eu tinha que responder.
Em 30 de junho de 1877, em Gietrzwałd, em uma das raras aparições marianas aprovadas da Polônia, a primeira pergunta que fez Justyna, uma menina de treze anos, a Nossa Senhora foi: "O que você quer, Santa Maria?". A resposta que recebeu foi: "Quero que rezes o Rosário diariamente". Além disso, para nós poloneses, Nossa Senhora tem o título honorário de Rainha da Polônia – Ela é nossa Rainha! Como sempre o foi! Como então você pode recusar o pedido de sua Rainha? – Impossível!
Como então o Rosário diário mudou minha vida? Significativamente. Diria até que “mudou literalmente tudo”: minha agenda diária, minha forma de pensar, minha vida espiritual. As minhas prioridades mudaram, e o meu comportamento. Ora, o Santo Rosário tornou-se uma parte inseparável da minha vida, e a afeta de uma maneira que eu até então jamais teria imaginado. Dá-me paz interior, distância das coisas mundanas. Creio que me ajuda a controlar melhor meus vícios e minhas fraquezas. Ele dirige meus pensamentos, meus desejos, meus interesses para as coisas celestiais, para nosso último objetivo católico, que não é outro que o Céu. O que noto particularmente é que rezar o Rosário também me dá força no combate espiritual diário contra as tentações, contra todas aquelas coisas más que nos cercam em nosso mundo cada vez mais ímpio. Estou certo de que é Nossa Senhora, Medianeira de Todas as Graças, que me sustenta tão generosamente com as graças de que necessito.
Também houve algumas mudanças bastante dolorosas em minha vida causadas pelo meu retorno à verdadeira Missa e à Tradição, incluindo o Santo Rosário tradicional. É o fato de que alguns dos meus amigos católicos mais próximos e familiares não aceitaram esse meu retorno. Alguns deles até me chamam "cismático". No começo foi uma grande surpresa para mim, mas já me acostumei. Eu ainda tento fazer o meu melhor para influenciá-los pessoalmente com a verdade católica, mas confio muito mais em meios sobrenaturais como orações e sacrifícios, esperando que um dia eles caiam em si e retornem à Verdade.
Há três meses, meu filho mais velho me disse que depois de anos após deixar a Igreja, ele havia retornado, e agora está assistindo regularmente à Missa de Todos os Tempos. Que alegria me deu ao ouvir isso!
“Continue rezando”, digo a mim mesmo, “é só uma questão de tempo...”. Rainha do Santo Rosário, rogai por nós!
Kyrie eleison.
domingo, 12 de junho de 2022
12 de junho dia de São João de S. Facundo. Confessor
sábado, 11 de junho de 2022
Comentários Eleison:RERUM NOVARUM - II -Por Dom Williamson Número DCCLXXVIII (778) – 11 de junho de 2022
RERUM NOVARUM - II
Você quer cuidar dos homens? Não é necessário.
O Deus que os criou também fez a Igreja.
Como na Rerum Novarum, sua famosa Carta Encíclica aos Bispos Católicos de 1891, o Papa Leão XIII criticou o socialismo como sendo radicalmente oposto à natureza do homem dada por Deus (ver estes "Comentários" da semana passada), poder-se-ia pensar que ele não seria amigo das classes trabalhadoras cujos interesses o socialismo pretenderia proteger. Mas é o contrário. Há toda uma segunda parte da Encíclica na qual ele expõe a verdadeira solução dos problemas reais do final do século XIX, para os quais o socialismo era a falsa solução.
Como no século XXI nosso mundo ímpio continua a ser tentado pelo socialismo e comunismo dos globalistas em sua mesma guerra contra Deus, vamos dar uma olhada, ainda que brevemente, na verdadeira solução de Leão.
Ele diz que ela deve vir de três fontes. Em primeiro lugar, da Igreja Católica. Em segundo lugar, do Estado público, que ele pede que desempenhe um papel especial na proteção dos trabalhadores. E, em terceiro lugar, das associações privadas de empresários e trabalhadores, que, segundo ele, também têm um papel precioso por desempenhar. Mas ele começa descartando para os problemas sociais todas as soluções irreais que pretendem eliminar ou as desigualdades naturais, obviamente inerentes a todos os homens, ou as penúrias antinaturais deste “vale de lágrimas”, que se devem ao pecado. Os católicos sabem que as desigualdades são naturais na Criação, para refletir a infinita variedade do Criador, e que o sofrimento, a morte e a concupiscência só irromperam nessa Criação pelo pecado original dos homens.
Portanto, a promoção pelo comunismo da luta de classes e da revolução contra toda autoridade não são naturais, mas antinaturais, e a Igreja será a primeira a criar a harmonia de classes e o respeito pela autoridade por seus próprios meios de justiça natural e caridade sobrenatural. Na justiça, os trabalhadores devem trabalhar e respeitar seus empregadores, e os empregadores devem respeitar seus trabalhadores e velar por seu bem-estar espiritual e físico, em particular pagando um salário justo que se determine não somente pelo que o empregador possa impor. Na visão caritativa da eternidade, a riqueza é mais um obstáculo do que uma ajuda para a salvação, de modo que os ricos devem compartilhar com os pobres, e os pobres não precisam invejar os ricos. Assim, a Fé mina ambos os erros opostos, o socialismo e o capitalismo duro, moderando o desejo excessivo dos homens por riquezas.
Quanto ao Estado (RN 46), sua função primordial é salvaguardar o bem comum de todos os seus membros, e não apenas dos ricos. De fato, como os ricos muitas vezes podem cuidar de si mesmos, enquanto os pobres podem ter uma necessidade especial da proteção do governo, a condição miserável das classes trabalhadoras em 1891 significava que o Estado deveria intervir em seu favor. As leis do país devem proteger sua moral, sua dignidade e suas condições de trabalho, com proteção especial para mulheres e crianças, e com um auxílio em relação à propriedade. Ali estava a Igreja Católica praticamente lançando o moderno Estado de Bem-Estar Social. Leão XIII foi inclusive bastante incompreendido em sua época, mas quarenta anos depois Pio XI aclamou o bem feito pela Rerum Novarum.
E em terceiro lugar, o Papa Leão pediu que se adotassem e fomentassem todos os tipos de associações privadas, como as guildas medievais, onde os homens podem unir-se não tanto horizontalmente na mesma classe, mas verticalmente por todas as classes na mesma ocupação, para evitar a guerra de classes. As associações cristãs desse tipo foram de especial benefício, mas em vez de ajudá-las, os estados antirreligiosos lhes impuseram obstáculos. Que se cuide especialmente do bem-estar religioso dos trabalhadores, mas que se os previna também contra o desemprego, a doença, a velhice, o infortúnio. Que o exemplo dos católicos converta os socialistas!
Com esta doutrina da Igreja, do Estado e das associações que auxiliam os trabalhadores, o Papa demonstrou que condenava não só o socialismo, mas também aquele capitalismo liberal que, ao colocar a busca pelo dinheiro acima da preocupação com os seres humanos, tinha reduzido os trabalhadores a tais condições de miséria. Mas os globalistas voltam a cometer o mesmo erro grave. Eles poderiam aprender com o Papa Leão? Pode-se duvidar disto.
Kyrie eleison.,
sexta-feira, 10 de junho de 2022
10 de junho dia de Santa Margarita da Escócia,Rainha e Viuva.
Em 1041 subira ao trono da Inglaterra Santo Eduardo III, o Confessor. Logo que se firmou no trono, sabendo que seu parente vivia exilado na corte da Hungria, convidou-o a voltar com a família para a Inglaterra. Voltaram em 1054, sendo recebidos com provas de estima e afeição.
A princesa Santa Margarida, então no início da adolescência, encantou a todos por sua piedade e modéstia. Era devotíssima da Santa Mãe de Deus e extremamente caridosa para com os pobres e necessitados.
Santo Eduardo III, Rei da Inglaterra, parente da santa.O pai da santa faleceu em 1057, e seu irmão Edgard tornou-se assim herdeiro direto do rei santo, que não tinha descendentes. Sendo ele ainda menor de idade, e tendo nascido em terra estrangeira, colocaram no trono em seu lugar o Conde Haroldo. Guilherme, o Conquistador, atravessou o Canal da Mancha em 1066 e invadiu a Inglaterra. Na batalha de Hastings, matou Haroldo e se apoderou do trono inglês. Para subtrair-se à tirania do conquistador, Edgard e Margarida, esta com 20 anos de idade, fugiram numa embarcação pretendendo chegar à Hungria, onde sabiam que seriam bem recebidos. Mas outro era o desígnio da Providência, e durante uma tempestade o barco foi atirado às costas da Escócia.
Nesse país foram bem recebidos pelo rei Malcolm III que, encantado com as qualidades de Margarida, propôs-lhe o matrimônio. Esta de há muito alimentava o desejo de, como sua irmã Cristina, fazer-se religiosa. Mas seu confessor fê-la ver como poderia auxiliar mais a religião subindo ao trono. Assim realizou-se no ano de 1070 o casamento e a coroação de Margarida como rainha da Escócia. Aos 24 anos de idade, foi reputada a mais formosa princesa de seu século.
Malcolm fosse um pouco rude, tinha muito boa índole e disposição para a virtude. Sobretudo amava ternamente a rainha e tinha nela uma confiança sem limites. Assim Margarida, por uma conduta cheia de respeito e condescendência, tornou-se senhora de seu coração; e serviu-se do ascendente que tinha sobre o rei para fazer florescer a religião e a justiça, procurar a felicidade dos súditos e inspirar a seu marido os sentimentos que o tornaram um dos mais virtuosos reis da Escócia. Ela amenizou seu caráter, cultivou seu espírito, poliu suas maneiras e o inflamou de amor pela prática das máximas evangélicas. A rainha punha empenho nesse apostolado, pois não duvidava que a transformação e melhora dos costumes do povo dependiam em boa parte do exemplo do rei e da corte. Assim, toda a Escócia progrediu, tornando o reinado de Malcolm um dos mais felizes e prósperos da Escócia.
Santa Margarida era uma rainha “piedosa e varonil ao mesmo tempo. Cavalgava gentilmente entre os magnatas, tecia e bordava entre as damas, rezava entre os monges, discutia entre os sábios, e entre os artistas planejava projetos de catedrais e de mosteiros”.
Deus abençoou seu matrimônio com oito filhos, seis homens e duas mulheres, todos tendo seguido a senda da mãe. Dois deles –– uma filha, também Margarida, casada com o rei da Inglaterra, e um filho, Davi I, rei da Escócia –– foram elevados à honra dos altares.
Um dos cuidados de Santa Margarida foi estabelecer em todo o reino sacerdotes virtuosos e pregadores zelosos. Um sínodo foi convocado, e as mais importantes dentre as reformas instituídas por ele foram a regulamentação do jejum da Quaresma e a observância da comunhão pascal, então quase desaparecidos, e a remoção de certos abusos concernentes ao casamento dentro dos graus de parentesco proibidos.
A Santa rainha organizou a Igreja na Escócia. Em conseqüência, por seus conselhos, o reino foi dividido em dioceses, com demarcação bem determinada. Foram criados cabidos nas catedrais, com o correspondente clero, e estabelecidas paróquias. Atraiu ordens religiosas, principalmente da França e da Inglaterra, com vistas a contribuir eficazmente para o incremento da vida litúrgica, pois desejava o esplendor na Casa de Deus. Para isso, construiu igrejas magníficas e reformou outras, dotando-as do que havia de melhor para o serviço divino.
A rainha queria que a corte fosse esplêndida, a fim de valorizar a autoridade real; que a nobreza se vestisse muito bem, e que os reis se trajassem com pompa. Protegeu também as ciências e as artes e fundou diversos estabelecimentos de cultura.
Tinha muita caridade para com o próximo.Diariamente servia com suas próprias mãos a comida a nove meninas órfãs e a 24 anciãos. Durante o Advento e a Quaresma, atendia com o rei –– ambos de joelhos, por respeito a Nosso Senhor Jesus Cristo em seus membros padecentes –– a 300 pobres, servindo-lhes comida da mesa real. Também diariamente a rainha saía pelas ruas, sendo rodeada então por inúmeros órfãos, viúvas e necessitados de toda espécie, que clamavam: “Rainha santa, socorrei-nos”, “Ó nossa mãe, assisti-nos”. E ela a todos socorria, mesmo que para isso tivesse que pedir também aos membros da sua comitiva algo com o que assistir àquela gente. Regularmente visitava os hospitais para socorrer os doentes pobres. Os devedores insolventes encontravam nela seu auxílio. Resgatava cativos, não só escoceses, mas também de outras nacionalidades. Enfim, não houve miséria física ou moral que ela não tivesse socorrido.
Santa Margarida, como todos os santos, tinha profunda humildade. Pedia freqüentemente a seu confessor que a advertisse de qualquer falta que a visse praticar. E reclamava com ele, que não encontrava o que advertir, alegando que não estava cumprindo sua missão.
Ela dormia pouco e rezava muito. Sua alimentação era tão parca, que se restringia apenas ao necessário. Começou a sentir o organismo minado, com terríveis dores de estômago. Privava-se de qualquer passatempo fútil e fugia de tudo quanto pudesse alimentar a sensualidade. Possuía também um vivo espírito de compunção e tinha o dom das lágrimas. Guardava silêncio absoluto na igreja, por respeito à Presença Real, e bastava vê-la rezar para se conhecer como é que se pratica a oração.
Santa Margarida observava duas Quaresmas, a do Natal e a da Páscoa, aumentando ainda mais suas austeridades.
Capela de Sta. Margarida, no Castelo de Edimburgo
Quando a rainha estava acamada em sua última doença, teve que passar por uma prova duríssima. Tendo o rei Guilherme, o Ruivo, da Inglaterra, invadido a Northumberland escocesa, Malcolm organizou um exército para a reconquistar. A rainha lhe pediu muito que não fosse pessoalmente a essa campanha, mas ele resolveu ir com seus filhos Eduardo e Edgard, julgando que o temor da rainha se devia à bondade do seu coração.
Quatro dias antes de sua morte, ela disse aos presentes: “Hoje talvez tenha acontecido uma grande infelicidade para a Escócia, como a que ela não via há muitos anos”. Entrementes seu filho Edgard voltou da guerra, e ela lhe pediu notícias do pai e do irmão. Temendo que a verdade lhe fosse fatal, o rapaz respondeu que estavam bem. “Ah! Meu filho, sei muito bem o que se passa; por isso não tens que negar-me a verdade”, respondeu ela. Edgar relatou então a morte de seu pai e irmão numa emboscada durante a campanha. Margarida, erguendo os olhos ao céu, exclamou: “Deus todo-poderoso, eu vos agradeço por me terdes enviado uma tão grande aflição nos derradeiros momentos de minha vida. Espero que, com vossa misericórdia, ela servirá para me purificar de meus pecados”. Enfim, sua alma se viu livre dos liames do corpo no dia 16 de novembro de 1093, aos 47 anos de idade. Tornou-se padroeira da Escócia.
Tempos depois, ao cair esse país na heresia protestante, os católicos recolheram secretamente as relíquias da rainha santa e de seu esposo, a quem também consideravam santo, e as enviaram ao rei Filipe II da Espanha, que lhes deu um refúgio seguro no mosteiro El Escorial, que acabava de construir.Seu confessor e biógrafo diz que não é necessário constatar se ela praticou milagres, pois sua vida inteira foi um prodígio.
domingo, 5 de junho de 2022
05 de junho dia de São Bonifácio OSB, Bispo e Mártir
Pertencendo a uma rica família de nobres ingleses, ao nascer, em 672 ou 673, em Devonshire, recebeu o nome de Winfrid. Como era o costume da época, foi entregue ao mosteiro dos beneditinos ainda na infância para receber boa educação e formação religiosa. Logo, Winfrid percebeu que sua vocação era o seguimento de Cristo. Aos dezenove anos professou as regras na abadia de Exeter, iniciando o apostolado como professor de regras monásticas primeiro nesta mesma abadia, depois na de Nurslig. Em seguida, decidiu iniciar seu trabalho missionário para a evangelização dos povos germânicos do além Reno, mas por questões políticas entre o duque Radbod, um pagão, e o rei cristão Carlos Martel, os resultados foram frustrantes. Em 718, fez, então, uma peregrinação a Roma, onde, em audiência com o papa Gregório II, conseguiu seu apoio para reiniciar sua missão na Alemanha. Além disso, o papa o orientou também a assumir, como missionário, o nome de Bonifácio, célebre mártir romano. Bonifácio parou primeiro na Turíngia, depois dirigiu-se à Frísia, realizando as primeiras conversões nessas regiões. Durante três anos percorreu quase toda a Alemanha e, numa segunda viagem a Roma, o papa, agora já outro, entusiasmado com seu trabalho, nomeou-o bispo de Mainz. Esse contato constante com os pontífices foi importante, pois a Igreja na Alemanha foi implantada em plena consonância com a orientação central da Santa Sé. Bonifácio fundou o mosteiro de Fulda, centro propulsor da cultura religiosa alemã, só comparável ao italiano de Montecassino. E muitos outros mosteiros masculinos e femininos, igrejas e catedrais de norte a sul do país, recrutando os beneditinos da Inglaterra. Acabou estendendo sua missão até a França.
sábado, 4 de junho de 2022
Comentários Eleison: RERUM NOVARUM - I -Por Dom Williamson Número DCCLXXVII (777) – 4 de junho de 2022
RERUM NOVARUM - I
Os homens famintos por poder querem que reine o socialismo.
Assim, esses globalistas querem a dor universal.
Karl Marx não disse uma vez que o comunismo pode resumir-se em uma simples frase: “a abolição da propriedade privada”? E um supremo globalista, Klaus Schwab, não prometeu recentemente a todas as almas viventes que sob o globalismo elas “não possuirão nada, mas serão totalmente felizes”? E não significa isso que o Globalismo será essencialmente o comunismo em curso? Mas por que esse repúdio pela propriedade privada? Porque essas almas ímpias querem acabar com qualquer sociedade humana que ainda tenha alguma crença no Deus dos Dez Mandamentos ou respeito por ele: Sétimo, não roubarás; Décimo, nem mesmo desejarás roubar. Dois Mandamentos inteiros de dez, para estabelecer o princípio da propriedade privada entre os homens. A guerra moderna contra a propriedade privada é, entre outras coisas, a guerra do homem moderno contra Deus.
Defendendo os interesses de Deus Todo-Poderoso, a Igreja Católica defende a propriedade privada contra todos os socialistas, comunistas, globalistas e outros inimigos da sociedade humana que querem destruí-la. Um notável defensor da propriedade privada foi o Papa Leão XIII (1878-1903) em sua famosa Encíclica Rerum Novarum, de 1891. Como os globalistas ímpios estão ameaçando agora mesmo derrubar toda a sociedade humana com seu "Reset", vamos dar uma olhada na defesa deste Papa do princípio da propriedade privada.
A propriedade privada, diz ele (RN 8), é um direito natural do homem, cuja abolição é injusta e prejudica tanto os trabalhadores como os proprietários, e tanto os estados como os governos. Isto é assim porque só o homem é um animal racional entre os demais animais, ou brutos. Assim, todos os animais devem alimentar-se, mas enquanto Deus pensa adiantadamente e provê a alimentação dos animais brutos, Ele dá aos homens uma mente para pensar adiantadamente em seu próprio futuro. Isso significa que enquanto os animais brutos se limitam a utilizar as coisas, o homem as utilizará e também as tomará em sua posse. Mas somente a terra pode suprir suas necessidades futuras recorrentes. Portanto, o homem é de uma natureza tal que toma a terra em sua posse – em outras palavras, tem um direito natural à propriedade.
À objeção de que o estado pode prover a todos os homens que se encontram nele, Leão XIII responde (RN 13) com outro princípio fundamental: o de que o indivíduo é anterior ao estado (porque para que exista um estado, os indivíduos já existentes devem reunir-se). E à objeção de que Deus dá a terra à humanidade em comum, ou seja, que dá toda a terra a toda a humanidade (RN 14) e não apenas a este ou aquele proprietário, Leão responde que, embora seja verdade que Deus oferece a terra para que sirva a todos e seja propriedade de qualquer um, no entanto, qualquer parte particular dela deve ser possuída por alguém. Caso contrário, as lutas seriam intermináveis, de modo que, como Klaus Schwab sabe muito bem, o estado teria que intervir para exercer o controle supremo.
Ademais (RN 15), um homem está definitivamente mais motivado para trabalhar no que é de sua propriedade, e o suor de seu rosto marca e entra em sua propriedade de tal modo que privá-lo da propriedade é privá-lo de motivação para trabalhar nela e defraudá-lo do fruto do seu trabalho. O homem se apega à sua terra naturalmente. Tanto o socialismo quanto o globalismo o desarraigam para poder controlá-lo melhor.
O direito natural do indivíduo à propriedade é ainda reforçado por suas obrigações familiares naturais (RN 18). Assim como a paternidade é um direito natural que faz do indivíduo chefe de uma família, a família é de uma natureza que estende o direito de propriedade, seja, por exemplo, para alimentar toda a família no presente, ou como legado aos filhos para o futuro deles. Tampouco pode ou deve o estado prover (exceto em caso de dificuldades especiais das famílias), porque os filhos entram em uma sociedade ou em um estado somente através de uma família, e assim a família pré-existente tem direitos e deveres anteriores aos do estado.
O sensato Papa conclui (RN 22) que o socialismo fará estragos na sociedade com a agitação, a inveja, a pobreza, a miséria universal e a escravidão. Mas veja na próxima semana o que Leão diz que o estado deve fazer.
Kyrie Eleison.
A grande Promessa
A primeira promessa Nossa Senhora cumpriu no dia 10 de dezembro de 1925. Irmã Lúcia, como postulante dorotéia, estava na sua cela quando lhe apareceu Nossa Senhora pondo-lhe uma mão sobre o ombro enquanto lhe mostrava na outra um coração cercado de espinhos. Ao lado de Nossa Senhora estava o Menino Jesus sobre uma nuvem luminosa, quem lhe disse: “Tem pena do Coração de tua Santíssima Mãe, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar”.
A Santíssima Virgem acrescentou: “Olha, minha filha, o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos quinze mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”.
Existe algo essencial a todos estes elementos: a reparação cordimariana. Naturalmente que toda reparação do pecado vai dirigida a Deus Pai, por meio do Filho no Espírito Santo, mas o lugar singular que a Virgem Maria tem na obra da salvação faz que o pecado fira de modo especial o seu Coração.
Explicação das condições
• A confissão em espírito de reparação. Se não puder ser feita no primeiro sábado do mês, pode ser antecipada dentro dos oito dias. Inclusive poderia bastar a confissão mensal, que sempre deve ser feita com a intenção de reparar o Coração Imaculado de Maria.
• A comunhão reparadora. É o ato essencial desta devoção. Para compreender o seu sentido e o seu alcance, é preciso relacioná-la com a comunhão milagrosa do outono de 1916, orientada pelas palavras do Anjo a uma idéia reparadora, e com a comunhão das primeiras sextas-feiras de mês que pediu o Sagrado Coração em Paray-le-Monial.
Sobre a dificuldade pontual para cumprir com esta condição no sábado, Nosso Senhor respondeu à Irmã Lúcia na noite do 29 ao30 de maio de 1930: “Será igualmente aceita a prática desta 15devoção no domingo seguinte ao primeiro sábado, quando os meus Sacerdotes, por justos motivos, assim o concederem às almas”.
Desse modo, não só a comunhão, mas também a reza do terço e a meditação sobre os mistérios podem ser feitos no Domingo, e por justos motivos que corresponde ao sacerdote julgar.
• A oração do terço. A 13 de outubro de 1917, a Virgem Santíssima revelou que queria que Ela fosse invocada em Fátima sob o vocábulo “Nossa Senhora do Rosário”. Em cada uma das suas seis aparições pediu a reza cotidiana do terço. E tratando-se aqui de reparar as ofensas ao seu Coração Imaculado, esta é certamente a oração vocal que lhe é mais agradável.
• Os quinze minutos de meditação. A Santíssima Virgem pede “quinze minutos de meditação sobre os quinze mistérios do Rosário”. Não é indispensável meditar cada mês sobre os quinze mistérios. Ao padre Gonçalves, seu diretor, Irmã Lúcia escreveu: “trata-se de acompanhar durante quinze minutos a Nossa Senhora meditando os mistérios do Rosário”. A vidente afirmava no dia 3 de dezembro de 1939, em outra carta ao seu confessor, o seguinte: “Diz o Sr. Bispo (de Leiria) que a meditação se pode fazer durante a reza do terço. Diz Sua Excelência que o faz assim para facilitar ao povo a prática dessa devoção, já que ordinariamente este não está habituado a meditar; que assim como a Santa Igreja permite que durante a Missa se rezem várias orações que são de obrigação, como a penitência da confissão, etc., e se cumpre o preceito, assim também neste caso. Contudo, será mais perfeito que quem puder faça cada coisa por separado”.
• A intenção reparadora. Sem esta intenção geral, sem esta vontade de amor que deseja reparar e consolar a Santíssima Virgem, sem esta “compaixão”, todas estas práticas seriam incompletas. Trata-se de consolar o Coração Doloroso e Imaculado da Nossa Mãe. Ainda aqui não se trata em primeiro lugar de consolar a Virgem Maria compadecendo se do seu Coração transpassado por causa dos sofrimentos do seu Filho, mas o sentido preciso desta devoção reparadora considera as ofensas que atualmente recebe o Coração Imaculado de Maria por parte dos que rejeitam a sua mediação materna e menosprezam as suas prerrogativas. São estes outros tantos espinhos que devemos arrancar do seu Coração por estas práticas de reparação, para consolá-la e obter assim o perdão para as almas que o ofendem tão gravemente.
“Ficando na capela, com Nosso Senhor, parte da noite do dia 29 para 30 do mês de Maio, 1930, e falando a Nosso Senhor desta questão, senti-me, de repente, possuída mais intimamente da divina Presença; e, se me não engano, foi-me revelado o seguinte:
“Minha filha, o motivo é simples: São 5 as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria.”
1° As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2° Contra a sua Virgindade;
3° Contra a maternidade divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens; 17
4° Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5° Os que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens.
de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação”.
sexta-feira, 3 de junho de 2022
NOVE PRIMEIRAS SEXTAS-FEIRAS
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós. Filho, Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós. Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós. Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe, Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, Coração de Jesus, de majestade infinita, Coração de Jesus, templo santo de Deus, Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, Coração de Jesus, receptáculo de justiça e de amor, Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, Coração de Jesus, Rei e centro de todos os corações, Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, Coração de Jesus, no qual o Pai põe as suas complacências, Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, Coração de Jesus, paciente e misericordioso, Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam, Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados, Coração de Jesus, saturado de opróbrios, Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes, Coração de Jesus, feito obediente até à morte, Coração de Jesus, atravessado pela lança, Coração de Jesus, fonte de toda a consolação, Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, Coração de Jesus, vítima dos pecadores, Coração de Jesus, salvação dos que esperam em vós, Coração de Jesus, esperança dos que expiram em vós, Coração de Jesus, delícia de todos os santos,
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
perdoai-nos Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
V. Jesus, manso e humilde de coração,
R. Fazei nosso coração semelhante ao vosso.
Oremos.
Deus onipotente e eterno, olhai para o Coração de vosso Filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que ele, em nome dos pecadores vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei benigno o perdão em nome do vosso mesmo Filho Jesus Cristo, que convosco vive e reina por todos os séculos dos séculos.
Amém.
| Kýrie, eléison. Christe, eléison. Kýrie, eléison. Christe, audi nos. Christe, exáudi nos. Pater de cælis, Deus, miserére nobis. Fili, Redémptor mundi, Deus, miserére nobis. Spíritus Sancte, Deus, miserére nobis. Sancta Trínitas, unus Deus, miserére nobis. Cor Iesu, Filii Patris æterni, miserére nobis. Cor Iesu, in sinu Virginis Matris a Spiritu Sancto formatum, Cor Iesu, Verbo Dei substantialiter unitum, Cor Iesu, maiestatis infinitæ, Cor Iesu, templum Dei sanctum, Cor Iesu, tabernaculum Altissimi, Cor Iesu, domus Dei et porta cæli, Cor Iesu, fornax ardens caritatis, Cor Iesu, iustitiæ et amoris receptaculum, Cor Iesu, bonitate et amore plenum, Cor Iesu, virtutum omnium abyssus, Cor Iesu, omni laude dignissimum, Cor Iesu, rex et centrum omnium cordium, Cor Iesu, in quo sunt omnes thesauri sapientiæ et scientiæ, Cor Iesu, in quo habitat omnis plenitudo divinitatis, Cor Iesu, in quo Pater sibi bene complacuit, Cor Iesu, de cuius plenitude omnes nos accepimus, Cor Iesu, desiderium collium æternorum, Cor Iesu, patiens et multæ misericordiæ, Cor Iesu, dives in omnes qui invocant te, Cor Iesu, fons vitæ et sanctitatis, Cor Iesu, propitiatio pro peccatis nostris, Cor Iesu, saturatum opprobriis, Cor Iesu, attritum propter scelera nostra, Cor Iesu, usque ad mortem obediens factum, Cor Iesu, lancea perforatum, Cor Iesu, fons totius consolationis, Cor Iesu, vita et resurrectio nostra, Cor Iesu, pax et reconciliatio nostra, Cor Iesu, victima peccatorum, Cor Iesu, salus in te sperantium, Cor Iesu, spes in te morientium, Cor Iesu, deliciæ Sanctorum omnium, Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi, parce nobis, Dómini. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi, exáudi nos, Dómini. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi, miserére nobis. V. Iesu, mitis et humilis Corde, R. Fac cor nostrum secundum Cor tuum. Orémus. Omnipotens sempiterne Deus, respice in Cor dilectissimi Filii tui, et in laudes et satisfactiones, quas in nomine peccatorum tibi persolvit, iisque misericordiam tuam petentibus, tu veniam concede placatus, in nomine eiusdem Filii tui Iesu Christi, qui tecum vivit et regnat in sæcula sæculorum. Amen. |
O livro Verdadeira Devoção a Misericórdia esta no Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria
.......... No sábado Santo a Santa Liturgia Comemora o Virgem Dolorosa (A morrer crucificado, Teu Jesus é condenado Por teus crimes, pecador Pela Virgem Dolorosa Vossa Mãe tão piedosa, perdoai-me Meu Jesus). Por mediação este Imaculado Coração sofre também pela ingratidões. Assim torna-se fácil entender o pedido de Reparação Seu Imaculado Coração. Então a Ir. Lucia da recebe a incumbência de divulgar esta Santa Devoção ao Seu Imaculado Coração. A Santa Devoção do Sagrado Coração de Jesus não pode frutificar em uma alma humana senão por intermédio da Santíssima Virgem e com seu socorro Maternal de Seu Imaculado Coração. Por isto a verdadeiro devoto do Imaculado Coração tem que fazer a Santa Escravidão. Assim imita o Mestre tornando escravo, Aniquilo-se a si mesmo tornando a forma de escravo (Filipenses 2,7). E nós seus escravos por meio da Santíssima Virgem Imaculada que tanto O ama. Aquele que se humilha será exaltado (São Mateus 23,12).
quinta-feira, 2 de junho de 2022
02 de junho dia São Erasmo, Bispo , São Marcelino e São Pedro Mártir
1.Em minha primeira narração, ó Teófilo, contei toda a seqüência das ações e dos ensinamentos de Jesus,2.desde o princípio até o dia em que, depois de ter dado pelo Espírito Santo suas instruções aos apóstolos que escolhera, foi arrebatado (ao céu).3.E a eles se manifestou vivo depois de sua Paixão, com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus.4.E comendo com eles, ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o cumprimento da promessa de seu Pai, que ouvistes, disse ele, da minha boca;5.porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias.6.Assim reunidos, eles o interrogavam: Senhor, é porventura agora que ides instaurar o reino de Israel?7.Respondeu-lhes ele: Não vos pertence a vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder,8.mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo.9.Dizendo isso elevou-se da (terra) à vista deles e uma nuvem o ocultou aos seus olhos..10.Enquanto o acompanhavam com seus olhares, vendo-o afastar-se para o céu, eis que lhes apareceram dois homens vestidos de branco, que lhes disseram:11.Homens da Galiléia, por que ficais aí a olhar para o céu? Esse Jesus que acaba de vos ser arrebatado para o céu voltará do mesmo modo que o vistes subir para o céu.
São Marcos 16,14-20
14.Por fim apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado.15.E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.16.Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.17.Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas,18.manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados.19.Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus.20.Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.