quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DXXXI (531) (17 de setembro de 2017)

 
A verdade deve ser amada, mas depois pela razão reconhecida,
E então, a tempo e fora de tempo, deve ser defendida.

A Escritura diz (2 Tess. 2, 9-10 da tradução da Vulgata pelo Pe. Matos Soares) que a vinda do Anticristo "é por obra de Satanás... e com todas as seduções da iniquidade para aqueles que se perdem, porque (por sua culpa) não abraçaram o amor da verdade para serem salvos. Por isso Deus lhes enviará o artifício do erro, de tal modo que creiam na mentira, para que sejam condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas se comprazeram na iniquidade”. Cada palavra precisa ser pesada.

Para o fim do mundo, do qual seguramente se pode dizer que deve incluir o século XXI, o malvado Anticristo enganará as almas que se dirigem para o Inferno, e elas estão indo para o Inferno porque não aceitam o amor da verdade como o aceitariam se se dirigissem para o céu. Porque elas não amaram a verdade, Deus as punirá com a operação do erro, com o resultado de que elas acreditarão em uma série de mentiras. Deste modo, todos os que atrairão o juízo sobre si mesmos, em vez de amarem, buscar, encontrar a verdade e crer nela, concordaram em participar do mundo perverso de mentiras fabricado pelo Anticristo e por seus agentes (que podem ser chamados de "anticristos" com "a" minúsculo), para povoar o inferno.

Observem como a condenação generalizada dos últimos tempos não começa com a recusa da verdade, mas com a recusa do amor à verdade. No mundo de mentiras fabricado pelos políticos e meios de comunicação de hoje, uma "operação de erro", como nunca antes, é tal que eu posso percebê-la como se nem sequer houvesse verdade por recusar, mas se eu me recuso a desesperar e se com um coração reto eu faço uma busca a essa verdade que eu sei não estar ao meu redor, Deus se assegurará de que eu a encontre (Mt. 7, 7-8). Por outro lado, se eu conheço uma verdade importante e a desconsidero, Deus não estará comigo. A seguir, um exemplo que poderia vir hoje de qualquer lugar do mundo ocidental.

Faleceu recentemente um advogado francês, Bernard Jouanneau, quem durante anos serviu à LICRA para processar nos tribunais franceses o professor Robert Faurisson por negar a verdade histórica das câmaras de gás da Segunda Guerra Mundial, pelas quais se considera de maneira generalizada que perderam a vida seis milhões de judeus (LICRA é a Liga contra o Racismo e o Antissemitismo que processou Dom Lefebvre por atrever-se, no final da década de 1980, a sugerir que os muçulmanos retornassem aos seus próprios países). Em uma entrevista concedida ao jornal católico francês "La Croix" de 23 de setembro de 1987, Jouanneau disse: "Se as câmaras de gás existiram, então a barbaridade dos nazistas foi inigualável. Se não existiram, então os judeus mentiram, e o antissemitismo estaria justificado. É isto o que está em jogo no debate das câmaras de gás".

A avaliação de Jouanneau é completamente correta, exceto pelo fato de que o que está em jogo é muito mais do que somente a política, pois a "holocaustianidade" é a coisa mais próxima de uma religião que muitas almas têm hoje. Auschwitz substitui o Calvário, as câmaras de gás servem de Cruz, e os Seis Milhões de judeus tomam o lugar do Redentor; em outras palavras, são Deus. E essa "holocaustianidade" é a coisa mais próxima de uma religião de Estado de muitos Estados modernos ocidentais. Portanto, seria de esperar que Estados e indivíduos modernos se interessassem seriamente pela verdade das câmaras de gás, que são o coração da "holocaustianidade". Mas o que se encontra? Um grande número desses Estados tem aprovado leis para proibir o questionamento da versão oficial das câmaras de gás. Mas desde quando leis fazem ou desfazem a verdade? Tais leis põem a própria lei em descrédito!

Aqui está uma tremenda falta de amor pela verdade e uma correspondente falta de verdade. E, com certeza, é uma "operação de erro" que nos assedia atualmente, graças à grande mídia vil. No entanto, quem ama a verdade precisa passar apenas algumas horas na internet, para que seja abalada até mesmo a fé mais emotiva nas câmaras de gás. Não é de admirar que os “licranos” e seus semelhantes estejam fazendo tudo o que podem para censurar a Internet, mas com todos os seus perigos ela continua a ser um ativo por ser vigorosamente defendido, pelo menos até e se os “licranos” conseguirem controlá-lo.

Kyrie eleison.

 Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário