01/02 Quinta-feira
Festa
de Terceira Classe
Santo Inácio de Antioquia, Bispo e Mártir (c. 107 d.C)
No Coliseu romano, o bispo cristão aguarda
ser trucidado pelas feras, enquanto a multidão exulta em gritos de prazer
com o espetáculo sangrento que vai começar. Por sua vez, no estádio,
cristãos incógnitos, misturados entre os pagãos, esperam, horrorizados,
que um milagre salve o religioso. Os leões estão famintos e excitados
com o sangue já derramado na arena. O bispo Inácio de Antioquia, sereno,
esperava sua hora pronunciando com fervor o nome do Cristo.
Graças a Santo Inácio cristianismo floreceu mais, surgiram mais cristãos. Era o início dos tempos que mudaram o mundo, próximo do ano 35
da era cristã quando ele nasceu. Segundo os estudiosos não era judeu e
teria sido convertido pela primeira geração de cristãos, os apóstolos
escolhidos pelo próprio Jesus. Cresceu e foi educado entre eles, depois Pedro nomeou no posto de bispo de Antioquia, na Síria, considerada a
terceira cidade mais importante do Império Romano, depois de Roma e
Alexandria no Egito. Gostava de ser chamado Inácio Nurono. Inácio deriva
do grego "ignis", fogo, e Nurono era um nome que ele mesmo deu a
si, significa "o portador Deus". Deste modo viveu sua existência
toda, era o portador de Deus que incendiava a fé.
Foi o defensor de um ponto que só viria a ser elevado à
categoria de dogma séculos mais tarde: o parto virginal da Santa Mãe de
Deus. Assim escreveu aos efésios: "ao príncipe deste mundo foi
ocultada a virgindade de Maria, seu parto e também a morte do Senhor".5
Aos seus caros esmirnenses também afirmava: "Crendo de igual modo que
verdadeiramente nasceu da Virgem, foi batizado por João ‘para que nele
se cumprisse toda a justiça.'"
Em Selêucia, um porto marítimo a 16 milhas de Antioquia, eles embarcaram em um navio e,navegou para a costa ao longo da costa sul e oeste da Ásia Menor, em vez de proceder de uma só vez para a Itália. As paralisações numerosas, porém, deu oportunidades ao santo de confirmar na Fé as várias Igrejas perto da costa da Ásia Menor. Em Esmirna, teve a alegria do encontro com seu ex-companheiro, São Policarpo discípulo, e aqui veio também o bispo Onésimo à frente de uma delegação de Éfeso, o bispo Damas com enviados de Magnésia, e Políbi, o bispo de Tralles. Um dos deputados, Burrhus, foi tão útil que Santo Inácio perguntou aos Efésios para lhe permitir ficar com ele como um companheiro. De Esmirna, o Santo escreveu quatro cartas: aos Efésios, às Igrejas de Magnésia e Tralles e aos cristãos em Roma.
Os guardas estavam com pressa para deixar Esmirna, de modo a chegarem à Roma antes dos jogos que eram mais para as vítimas ilustres de aparência venerável e foram sempre uma grande atração no anfiteatro. Inácio alegremente concordou. Em seguida, eles navegaram para Trôade, onde aprenderam que a paz havia sido restaurada à Igreja de Antioquia. Em Trôade, ele escreveu mais três cartas: a Filadélfia, ao Smyrnaeans, e São Policarpo.
Como o santo se aproximou de Roma, os fiéis vieram ao seu encontro, regozijando-se com a sua presença no meio deles, mas estavam de apreensivos pois porderiam perdelo em breve. Como haviam previsto, sua atuação logo chamou a atenção do imperador Trajano, que decretou sua prisão e ordenou sua morte. Como cristão, deveria ser devorado pelas feras para diversão do povo ávido de sangue. O palco seria o recém construído Coliseu. Fiéis estes estavam desejosos de tomar medidas para obter sua libertação, mas ele suplicou-lhes que não o impedissem de ir ao Senhor.Uma carta estava o seu especial pedido: "Deixai-me ser alimento das feras. Sou trigo de Deus. É necessário que eu seja triturado pelos dentes dos leões para me tornar um pão digno de Cristo". Sabendo que muitos de seus companheiros poderiam influenciar e conseguir seu perdão junto ao imperador, que o deixassem ser martirizado. Sabia que seu sangue frutificaria em novas conversões e que seu exemplo tocaria o coração dos que, mesmo já convertidos, ainda temiam assumir e propagar da verdadeira religião. Então, ajoelhando-se com os irmãos, ele orou para a Igreja, e para a caridade e unanimidade entre os fiéis. Segundo tradição, ele chegou a Roma em 20 de dezembro, último dia dos jogos públicos e foi levado perante ao prefeito da cidade, a quem a carta do imperador foi entregue. Em devido tempo, os soldados apressaram-mo fora do anfiteatro, e somos informados de que dois leões ferozes foram soltos em cima dele, que o devorou imediatamente, não deixando nada além dos ossos maiores.
Em Selêucia, um porto marítimo a 16 milhas de Antioquia, eles embarcaram em um navio e,navegou para a costa ao longo da costa sul e oeste da Ásia Menor, em vez de proceder de uma só vez para a Itália. As paralisações numerosas, porém, deu oportunidades ao santo de confirmar na Fé as várias Igrejas perto da costa da Ásia Menor. Em Esmirna, teve a alegria do encontro com seu ex-companheiro, São Policarpo discípulo, e aqui veio também o bispo Onésimo à frente de uma delegação de Éfeso, o bispo Damas com enviados de Magnésia, e Políbi, o bispo de Tralles. Um dos deputados, Burrhus, foi tão útil que Santo Inácio perguntou aos Efésios para lhe permitir ficar com ele como um companheiro. De Esmirna, o Santo escreveu quatro cartas: aos Efésios, às Igrejas de Magnésia e Tralles e aos cristãos em Roma.
Os guardas estavam com pressa para deixar Esmirna, de modo a chegarem à Roma antes dos jogos que eram mais para as vítimas ilustres de aparência venerável e foram sempre uma grande atração no anfiteatro. Inácio alegremente concordou. Em seguida, eles navegaram para Trôade, onde aprenderam que a paz havia sido restaurada à Igreja de Antioquia. Em Trôade, ele escreveu mais três cartas: a Filadélfia, ao Smyrnaeans, e São Policarpo.
Como o santo se aproximou de Roma, os fiéis vieram ao seu encontro, regozijando-se com a sua presença no meio deles, mas estavam de apreensivos pois porderiam perdelo em breve. Como haviam previsto, sua atuação logo chamou a atenção do imperador Trajano, que decretou sua prisão e ordenou sua morte. Como cristão, deveria ser devorado pelas feras para diversão do povo ávido de sangue. O palco seria o recém construído Coliseu. Fiéis estes estavam desejosos de tomar medidas para obter sua libertação, mas ele suplicou-lhes que não o impedissem de ir ao Senhor.Uma carta estava o seu especial pedido: "Deixai-me ser alimento das feras. Sou trigo de Deus. É necessário que eu seja triturado pelos dentes dos leões para me tornar um pão digno de Cristo". Sabendo que muitos de seus companheiros poderiam influenciar e conseguir seu perdão junto ao imperador, que o deixassem ser martirizado. Sabia que seu sangue frutificaria em novas conversões e que seu exemplo tocaria o coração dos que, mesmo já convertidos, ainda temiam assumir e propagar da verdadeira religião. Então, ajoelhando-se com os irmãos, ele orou para a Igreja, e para a caridade e unanimidade entre os fiéis. Segundo tradição, ele chegou a Roma em 20 de dezembro, último dia dos jogos públicos e foi levado perante ao prefeito da cidade, a quem a carta do imperador foi entregue. Em devido tempo, os soldados apressaram-mo fora do anfiteatro, e somos informados de que dois leões ferozes foram soltos em cima dele, que o devorou imediatamente, não deixando nada além dos ossos maiores.
Intróito/ G. 6, 14.Sal. 131, 1.
Eu nunca desejo me gloriar exceto na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual o mundo é crucificado por mim, e eu pelo mundo.Ps. ibid.Lembra-te, Senhor, de David e de toda a sua doçura.V/. Glória Patri.
Coleta
Deus Todo-Poderoso, olhe para a nossa fraqueza; e porque o peso dos nossos pecados nos oprime, fortalece-nos pela gloriosa intercessão do Beato Inácio, vosso Mártir e Pontífice.
Leitura da Epístola de São Paulo
Romanos 8, 35-39
35 Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?
36 Realmente, está escrito: Por
amor de ti somos entregues à morte o dia inteiro; somos tratados como
gado destinado ao matadouro (Sl 43,23).
37 Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou.
38 Pois estou persuadido de que
nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o
presente, nem o futuro, nem as potestades,
39 nem as alturas, nem os
abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá apartar do amor que Deus
nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Gradual/ Gradual. Ecl. 44, 16.
Eis o grande Pontífice que nos dias da sua vida agradou a Deus.
V / Ninguém foi encontrado como aquele que guardou a lei do Altíssimo.
Aleluia, aleluia/ V/. Gal 2, 19-20
V /. Com Cristo fui pregado na cruz. E eu vivo, não, não sou mais eu, mas é Cristo que vive em mim. Aleluia.
Sequência do Santo Evangelho segundo
São João 12, 24-26
24 Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto.
25 Quem ama a sua vida, perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna.
26 Se alguém me quer servir, siga-me; e, onde eu estiver, estará ali também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará.
Ofertório/ Sal. 8, 6-7.
Tu o coroaste de glória e de honra e o estabeleceste sobre as obras das tuas mãos.
Secreta
Senhor, aceita em tua bondade estas hóstias que te são oferecidas em memória dos méritos do Beato Inácio, teu Mártir e Pontífice; e levá-los a obter assistência contínua para nós.
Comunhão/Lucas. 4, 22.
Eu sou o trigo de Cristo: que eu seja moído sob os dentes das feras para me tornar pão branco.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Depois da comunhão.
Cheios de participação neste dom sagrado, pedimos-te, Senhor nosso Deus, por intercessão do Beato Inácio, teu Mártir e Pontífice, que nos faças sentir o efeito do sacrifício que celebramos.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.