São Silvestre era natural de Roma e governou a Igreja de Deus do ano 314 a 335.Foi
dos primeiros santos não mártires que recebeu culto público.De acordo
com o “Liber pontificalis” (ed. Duchesne, I, 170), era filho de um
romano chamado Rufinus; segundo a lendária “Vita beati Sylvestri” sua
mãe se chamava Justa. Confiaram aos cuidados do sacerdote Cirino, cujo
preparo intelectual e exemplo de vida santa fizeram com que o discípulo
adquirisse uma formação extraordinariamente sólida cristã. Estava
ainda em preparação última, isto é, a décima e de todas as mais
bárbaras das perseguições dioclesianas, quando Silvestre, das mãos do
Papa Marcelino, recebeu as ordens sacerdotais.Após a morte de Miltiades (Melchiades), Silvestre foi feito bispo de Roma e ocupou o posto por 21 anos.
Teve, pois, ocasião de presenciar os horrores desta investida do
inferno contra o Reino de Cristo. Pode ele ser e foi testemunha ocular
do heroísmo das pobres vítimas do furor desmedido do tirano coroado. Em
314, por voto unânime do povo e do clero foi proposto para ocupar a
cadeira de São Pedro, como sucessor do papa Melquíades.
Com a vitória do cristianismo e a conversão do imperador a
conversão de Constantino e do Edito de Milão
modificarão os destinos da Igreja. São Silvestre
estabeleceu as bases doutrinais e disciplinares,
que requeriam a Igreja em um novo contexto
social e político em que o cristianismo se tornava
a religião oficial do Império Romano. Constantino
viu-se o Papa diante da grande tarefa de, por meio das sábias leis,
introduzir a religião cristã na vida dos povos, dando-lhe formação
concreta e definitiva.
A
paz, infelizmente não foi de longa duração. Duas terríveis heresias se
levantaram contra a Igreja, arrastando-a para uma luta gigantesca de
quase um século de duração. Foi a dos Donatistas, que tomou grande
incremento na África. A Igreja, ensinavam eles, deve compor-se só de
justos; no momento em que seu grêmio tolera pecadores, deixa de ser a
Igreja de Cristo. O batismo administrado por um sacerdote que em estado
de pecado se acha, é inválido. Um bispo, se estiver com um pecado na
alma, não pode crismar nem ordenar sacerdotes. Caso que administrar
estes sacramentos, são eles inválidos.
Pior e mais perigosa foi a outra heresia, propalada pelo sacerdote Ario, da Igreja de Antioquia. Doutrinava este heresiarca que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, faltavam as atribuições divinas; isto é, não era consubstancial ao Pai, portanto não era Deus, mas mera criatura, de essência diversa da do Pai e de natureza mutável.
Tanto contra a primeira como contra a segunda o Papa Silvestre tomou enérgica atitude. A dos Donatistas foi condenada no Concílio de Arles. O arianismo teve sua condenação no célebre Concílio de Nicéia (325), ao qual compareceram 317 bispos. O Papa Silvestre, já muito idoso pessoalmente não podendo comparecer à grande Assembléia, fez-se nela representar por dois sacerdotes de sua inteira confiança, que em seu lugar presidiram as sessões. Estas terminaram com a soleníssima proclamação dogmática da fórmula: " O Filho é consubstancial ao Pai; é Deus de Deus; Deus verdadeiro de Deus Verdadeiro; gerado, não feito, da mesma substância com o Pai".
As resoluções do Concílio o Papa Silvestre as assinou. Na presença de 272 bispos foram as mesmas em Roma solenemente confirmadas. Esta cerimônia teve lugar diante da imagem de Nossa Senhora Alegria dos Cristãos, cujo altar, em sinal de gratidão à Maria Santíssima o Papa mandara erigir logo que as perseguições tinham chegado ao seu termo.
Sobre o túmulo de São Pedro, o Papa, auxiliado pelo imperador, construiu a magnífica basílica vaticana, com suas oitentas colunas de mármore, templo que durante 1100 anos via chegar milhares e milhares de peregrinos provenientes de todas as partes do mundo, ansiosos de prestar homenagens ao "Rochedo", sobre o qual Cristo tinha edificado a sua Igreja - até que deu lugar à atual grandiosa Basílica de São Pedro.
Durante seu Pontificado, o Papa Silvestre governou a Igreja de Deus dando sobejas provas de prudência e sabedoria, glorificando-a com as virtudes de uma vida santa e apostólica.
Pior e mais perigosa foi a outra heresia, propalada pelo sacerdote Ario, da Igreja de Antioquia. Doutrinava este heresiarca que Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, faltavam as atribuições divinas; isto é, não era consubstancial ao Pai, portanto não era Deus, mas mera criatura, de essência diversa da do Pai e de natureza mutável.
Tanto contra a primeira como contra a segunda o Papa Silvestre tomou enérgica atitude. A dos Donatistas foi condenada no Concílio de Arles. O arianismo teve sua condenação no célebre Concílio de Nicéia (325), ao qual compareceram 317 bispos. O Papa Silvestre, já muito idoso pessoalmente não podendo comparecer à grande Assembléia, fez-se nela representar por dois sacerdotes de sua inteira confiança, que em seu lugar presidiram as sessões. Estas terminaram com a soleníssima proclamação dogmática da fórmula: " O Filho é consubstancial ao Pai; é Deus de Deus; Deus verdadeiro de Deus Verdadeiro; gerado, não feito, da mesma substância com o Pai".
As resoluções do Concílio o Papa Silvestre as assinou. Na presença de 272 bispos foram as mesmas em Roma solenemente confirmadas. Esta cerimônia teve lugar diante da imagem de Nossa Senhora Alegria dos Cristãos, cujo altar, em sinal de gratidão à Maria Santíssima o Papa mandara erigir logo que as perseguições tinham chegado ao seu termo.
Sobre o túmulo de São Pedro, o Papa, auxiliado pelo imperador, construiu a magnífica basílica vaticana, com suas oitentas colunas de mármore, templo que durante 1100 anos via chegar milhares e milhares de peregrinos provenientes de todas as partes do mundo, ansiosos de prestar homenagens ao "Rochedo", sobre o qual Cristo tinha edificado a sua Igreja - até que deu lugar à atual grandiosa Basílica de São Pedro.
Durante seu Pontificado, o Papa Silvestre governou a Igreja de Deus dando sobejas provas de prudência e sabedoria, glorificando-a com as virtudes de uma vida santa e apostólica.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.