20/11 Segunda-feira
Festa
de Terceira Classe
Paramentos
Brancos
Nasceu em Amiens, França, em 1127 e morreu em 1212, sendo o seu culto aprovado pelo Papa Alexandre VII em 1666. Foi co-fundador da Ordem da Santíssima Trindade (os Frades Trinitários) para o Resgate dos Cativos.No começo do século XII, o distrito de Somme e Aisle na França era governado pelo Conde Raul de Vermandois e de Valois, príncipe da Casa dos Capet e Carlosmagno. Sua esposa Alienor de Champagne era também da casa de Carlosmagno. Em 19 de abril de 1127 ela deu à luz um filho que foi batizado com o nome de Hugo, em homenagem ao seu avô, o filho de Henry I, Rei da França.O jovem Hugo foi enviado para a Abadia de Clairvaux para ser educado. Com 20 anos ele saiu numa cruzada, mais foi incógnito para não ser tratado de modo diferente. Três anos mais tarde ele retornou, viajou pela Itália e foi ser um eremita no norte da Itália ou perto de Clermont d’Oise. Para evitar ser reconhecido ele mudou o nome para Félix e se tornou um sacerdote.Em 1193 ele estava vivendo em extrema solidão perto de Montigny quando recebeu a visita de São João de Matha que, tendo-se diplomado na Universidadede Paris, tornou-se sacerdote, celebrando sua primeira missa em 28 de janeiro de 1193. Eles se tornaram amigos, formando uma pequena comunidade junto com outros discípulos.Um dia em 1197, uma corça branca, que vinha com freqüência beber água numa fonte onde os eremitas tiravam sua água, apareceu com uma cruz vermelha e azul entre os chifres. João lembrou da visão que havia tido durante a sua primeira missa, quando ele viu um anjo vestido de branco com uma cruz vermelha e azul em seu peito. Ele e Félix sabiam que a corça era um sinal de Deus e que eles deveriam seguir em frente com os planos que haviam discutido. Este plano era fundar uma Ordem Religiosa dedicada a resgatar os cativos cristãos que eram capturados pelos Mouros durante as cruzadasJuntos,(Nela, Deus os chamava para lutar pela libertação dos cristãos que sofriam comoescravos nas mãos dos muçulmanos através da formação de uma Ordem religiosa com tal finalidade) eles apresentaram seu plano, em Roma, ao Papa Inocêncio III,O papa, que também tivera a mesma visão, reconheceu os dois como os sacerdotes indicados pela Providência Divina.O qual não só deu sua aprovação, mas deu aos fundadores o hábito da Ordem: branco com uma cruz vermelha e azul. João e Félix retornaram a França e a sua comunidade foi renomeada de Cerfroid em homenagem à corça. Em 17 de dezembro de 1198, o Papa aprova a Regra Própria da nova Ordem.João deixou Cerfroid para começar o trabalho de resgatar os cativos;a luta foi tenebrosa, mas rapidamente recuperaram a liberdade e a condição social de muitos cristãos escravizados. Os padres chegavam a entregar-se como escravos para coseguir realizar plenamente o trabalho de resgate. Assim, cumpria-se a profecia de outra visão de Félix: a de que os padres da Ordem passariam por vexames, perseguições para obter da liberdade e dignidade de cada um dos cristãos escravizados. Félix ficou como Supervisor Geral em Cerfroid, mas mais tarde foi a Paris para estabelecer o hospital da Ordem em Saint Mathurin o qual havia sido doado a eles. Como resultado, membros da Ordem eram popularmente chamados de Mathurinos; os frades trinitários seus transporte mais usado era o asno como testemunho de pobreza.Na noite de 8 de setembro de 1212, embora o frade sacristão de Cerfroid tinha esquecido de bater o sino da manhã (geralmente às 3 da madrugada), Félix desceu à Igreja para cantar o matutino com a comunidade, como de costume, e encontrou a Virgem Maria e anjos, todos eles usando o hábito da Ordem.Alguns dias mais tarde João de Matha retornou a Cerfroid para ver seu velho amigo, mas ficou apenas alguns dias. Em 4 de Novembro de 1212 Félix morreu com a idade de 85 anos.Ele teria sido enterrado em Cerfroid. A grande reputação de sua santidade e de milagres reportados em sua tumba fez com que o Papa Urbano IV o canonizasse em 1 de maio de 1262.
Intróito/ Ecl. 45, 30.
O Senhor fez uma aliança de paz com ele e o estabeleceu como príncipe, para que a dignidade sacerdotal lhe pertencesse sempre.
Sal. 131, 1.Lembra-te, Senhor, de David e de toda a sua doçura.
V/. Glória Patri.
Coleta
Ó Deus, que, por inspiração celestial, dignaste-te chamar o teu bendito Confessor Félix, da solidão do deserto à obra de redimir os cativos; peço-te que a sua intercessão obtenha de ti a graça de sermos libertos da escravidão dos nossos pecados e de alcançarmos a pátria celeste.
Leitura da Epístola
I
Coríntios 4,9-14
9
Porque, ao que parece, Deus nos tem
posto a nós, apóstolos, na última classe dos homens, por assim
dizer sentenciados à morte, visto que fomos entregues em espetáculo
ao mundo, aos anjos e aos homens. 10 Nós,
estultos por causa de Cristo; e vós, sábios em Cristo! Nós,
fracos; e vós, fortes! Vós, honrados; e nós, desprezados! 11
Até esta hora padecemos fome, sede e
nudez. Somos esbofeteados, somos errantes, 12
fatigamo-nos, trabalhando com as nossas
próprias mãos. Insultados, abençoamos; perseguidos, suportamos;
caluniados, consolamos! 13 Chegamos
a ser como que o lixo do mundo, a escória de todos até agora... 14
Não vos escrevo estas coisas para vos
envergonhar, mas admoesto-vos como meus filhos muitos amados.
Gradual. Gradual. Ecl. 44, 16.Ecce sacérdos magnus, qui in débus am plácuit Deo. Eis o grande Pontífice que nos dias da sua vida agradou a Deus.
V/. Ibid., 20. Non est invéntus símilis illi, qui conserváret legem Excélsi. V/. Ninguém foi encontrado como aquele que guardou a lei do Altíssimo.
Aleluia, aleluia. V/. Sal. 109, 4. Vocês são sacérdos in ætérnum, secúndum órdinem Melchísedech. Aleluia.Aleluia, aleluia. V/. Você é um sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque. Aleluia.
Sequência do Santo Evangelho
São
Lucas 12, 32-34
32
Não temais, pequeno rebanho, porque foi
do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino. 33
Vendei o que possuís e dai esmolas;
fazei para vós bolsas que não se gastam, um tesouro inesgotável
nos céus, aonde não chega o ladrão e a traça não o destrói. 34
Pois onde estiver o vosso tesouro, ali
estará também o vosso coração.
Ofertório/ Sal. 88, 21-22.
Encontrei meu servo Davi; Eu o ungi com meu óleo sagrado; pois minha mão o ajudará e meu braço o fortalecerá.
Secreta
Ó Deus Todo-Poderoso, por favor, conceda-nos que esta oferta que nossa baixeza apresenta a você em honra de seus santos possa ser aceitável para você por causa deles, e possa nos purificar em nosso corpo, bem como em nossa alma.
Comunhão/São Lucas. 12, 42.
Eis o dispensador fiel e prudente que o Mestre designou sobre seus servos para dar-lhes no tempo designado sua medida de trigo.
(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso
Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca,
fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se
refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e
outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas
comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com
dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu
Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento
do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.
Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde,
ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já
estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! não permitais que
torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Depois da comunhão.
Suplicamos-te, ó Deus Todo-Poderoso, que tendo recebido o alimento celestial e que o bem-aventurado N. teu Confessor, intercedendo por nós, possamos, graças à sua ajuda, estar equipados contra todas as adversidades.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário