segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Concílio Vaticano II é a hora das trevas?(Parte VI)

Sim.
Vamos demostrar porque afirmamos que 
Concílio Vaticano II e a hora das trevas.
Documento que auxilia a infiltração das heresias.
O Concílio Vaticano II torna-se, em ato, um evento ecumênico e de diálogo inter-religioso, pois conta com a presença de observadores não católicos que colaboram com questões e observações que viriam, mais tarde, a integrar os documentos conciliares: Lumen Gentium, Dei Verbum, Sacrosanctum Concilium, Orientalium Ecclesiarum, Dignitatis Humanae, Nostra Aetate, Unitatis Redintegratio e, por fim, a Gaudium et Spes

Para os modernistas O Decreto Unitatis Redintegratio uma das maiores expressões conciliares desse fato é o Decreto sobre o Ecumenismo, Unitatis Redintegratio , declarando ser a busca da unidade entre todos os cristãos um dos objetivos principais do Concílio (UR1). O Decreto estabelece as bases doutrinais e orientações pastorais para o ecumenismo na Igreja Católica Romana e apresenta-se em três capítulos: a) “Princípios católicos do ecumenismo”.

    Ratzinger(Papa Bento XVI)foi que reconheceu a autoridade da Federação Luterana Mundial para chegar a um acordo com o Vaticano Modernista.
POSICIONAMENTO OFICIAL CONJUNTO DA 
FEDERAÇÃO LUTERANA MUNDIAL E DA IGREJA MODERNISTA

– Com a Federação Luterana Mundial: iniciado em 1966, o diálogo está em sua quarta fase, com a publicação de 12 documentos, entre os quais:primeira fase, 1967-1972 - O Evangelho e a Igreja; segunda fase, 1973-1978 - A Ceia do Senhor; terceira fase, 1986-1993 - A Igreja e a Justificação; quarta 
fase, 1994-1999 - Declaração conjunta sobre a doutrina da Justificação.


Justificação como Perdão dos Pecados, e o Tornar Justo?
 O documento que foi assinado em 31 de outubro de 1999
. Isso, por si só, constitui uma grosseira mistura com a heresia.


  É uma grande tragédia dos Modernista fazem ruptura com Santa Tradição da Santa Igreja por sua participação nessa Declaração Conjunta Sobre a Doutrina da Justificação. Esses Modernistas, em seu empenho por conseguir unidade negando a verdade, deixam de perceber a declaração no que realmente ela é: um documento deploravelmente inadequado e enganador, e uma traição ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

   Para facilitar esse trabalho, os modernistas substituiu-se o termo herege usado até então para descrever esses grupos, pelo de irmãos separados para dar a dimensão de uma unidade que persiste a despeito das discordâncias dogmáticas.

 A JUSTIFICAÇÃO

  A opinião de Lutero era que o homem é justificado unicamente PELA FÉ em Jesus Cristo;Calvino pretendia que o homem assim santificado se torna impecável e não pode mais perder a graça. 
 O Concílio de Trento nos descobriu a plena luz da verdade. Admitiu a fé como raiz, fonte e algo imprescindível para a justificação, mas não como CONDIÇÃO ÚNICA, pois é preciso ainda observar os mandamentos e praticar boas obras.Com a prática destes últimos, a graça cresce e contrariamente à doutrina protestante, perde-se pelo pecado; longe,portanto, de termos essa confiança imperturbável da nossa salvação,não podemos, enquanto dura esta vida mortal, presumir da nossa predestinação para a salvação eterna, pois ninguém tem certeza de sua salvação final.Verdade é, que perdida a graça santificante, pode o homem reavê-la pelo sacramento da penitência, que é a segunda tábua salvadora depois do naufrágio; mas para isso se necessita da contrição, da confissão sacramental, quando possível, e da satisfação. Enfim, a justiça alcançada, ou recuperada, pode e deve ser aumentada pela oração, pela mortificação, pelo cumprimento da lei de Deus e dos preceito do Evangelho. Deus não nos pede o impossível, e seu socorro é certo para quem o implora humilde e confiadamente (Sessão VI).

  Para os protestante se tornarem católicos tem que se ensinar a verdade e não fazer a acordos que beneficia somente Satanas que leva mais almas para o inferno com auxilio destas heresias modernistas.
Caridade é ensinar a verdade a verdade Nosso Senhor morreu numa Cruz para ensinar a verdade da unica religião Católica que os Judeus a rejeitaram.
 Nosso Senhor não fez nenhum acordo com judeus verdade é a verdade.

A Verdade Católica sobre a Justificação:

Sessão VI (13-1-1547)

Decreto sobre a justificação

792 a. Em vista da doutrina errada que nestes tempos se tem espalhado não sem dano para muitas almas e grave detrimento para a unidade da Igreja, para louvor e glória de Deus Onipotente, para tranqüilidade da Igreja e salvação das almas, o sacrossanto Concílio Ecumênico e Geral de Trento, legitimamente congregado no Espírito Santo…, tem a intenção de expor a todos os fiéis de Cristo a sã e verdadeira doutrina da justificação, ensinada pelo sol de justiça (Mal 4, 2), Cristo Jesus, autor e consumador de nossa fé (Hb 12, 2), transmitida pelos Apóstolos e sempre retida pela Igreja Católica sob a direção do Espírito Santo e manda mui severamente que para o futuro ninguém ouse crer, pregar ou ensinar de outro modo do que está determinado e declarado no presente decreto.

Cap. 1 – A insuficiência da natureza e da lei para justificar os homens

793. Declara em primeiro lugar o santo Concílio que, para se entender de modo correto e puro a doutrina da justificação, é necessário cada um reconheça e confesse que, tendo todos os homens pela prevaricação de Adão, perdido a inocência (Rom 5, 12; 1 Cor 15, 22) e se tornado imundos (Is 64, 6) e (como diz o Apóstolo) por natureza filhos da ira (Ef 2, 3), conforme [o Concílio] expôs no decreto sobre o pecado original, de tal forma eram servos do pecado (Rom 6, 20) e sujeitos ao poder do demônio e da morte, que não só os gentios por força da natureza [cân. 1], mas também os judeus pela força da letra da lei de Moisés não podiam livrar-se ou levantar-se [daquele estado], posto que neles o livre arbítrio de modo algum fosse extinto [cân. 5], [tiveram] contudo as suas forças atenuadas e inclinadas [ao mal].

Cap. 2 – O mistério da vinda de Cristo

794. Assim o Pai celestial, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação (2 Cor 1, 3), quando veio aquela feliz plenitude dos tempos (Ef 1, 10), enviou aos homens Jesus Cristo, seu Filho, que foram anunciado e prometido a muitos Santos Padres antes da Lei e sob a Lei, a fim de remir os judeus que viviam sob a lei e [para] que os povos, que não seguiam a justiça, alcançassem a justiça (Rom 9, 30) e todos recebessem a adoção de filhos (Gal 4, 5). A este propôs Deus como propiciação pela fé no seu sangue pelos nossos pecados (Rom 3, 25), não só pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo (1 Jo 2, 2).

Cap. 3 – Quem é justificado por Cristo

795. Embora tenha ele morrido por todos (2 Cor 5, 15), não obstante nem todos recebem o benefício de sua morte, mas somente aqueles aos quais é comunicado o merecimento de sua Paixão. Porque assim como os homens de fato não haveriam de nascer na injustiça, se não tivessem tido origem em Adão – pois, por meio dele e em conseqüência desta origem contraem na conceição a injustiça que lhes é própria – assim também jamais seriam justificados, se não renascessem em Cristo [cân. 2 e 10]. Pois é por este renascimento, em virtude do mérito da Paixão, que a graça, por meio da qual são justificados, lhes é concedida. Por este benefício o Apóstolo exorta a rendermos sempre graças ao Pai, que nos fez dignos de participar da sorte dos santos na luz (Col 1, 12) e nos tirou do poder das trevas e nos transferiu ao reino de seu amado Filho, no qual temos redenção e remissão dos pecados (Col 1, 13 s).

Cap. 4 – A justificação do pecador

796. Nestas palavras se descreve a justificação do pecador, como sendo uma passagem daquele estado em que o homem, nascido filho do primeiro Adão, [passa] para o estado de graça e de adoção de filhos (Rom 8, 15) de Deus por meio do segundo Adão, Jesus Cristo, Senhor Nosso. – Esta transladação, depois da promulgação do Evangelho, não é possível sem o lavacro da regeneração [cân. 5 sobre o Batismo] ou sem o desejo do mesmo, segundo a palavra da Escritura: se alguém não tiver renascido da água e do Espírito Santo, não poderá entrar no reino de Deus (Jo 3, 5).

Cap. 5 – A necessidade de os adultos se prepararem para a justificação

797. Declara ainda [o Santo Concílio]: o início da justificação dos adultos deve brotar da graça proveniente de Deus [cân. 3] por Jesus Cristo, a saber, de sua vocação, pela qual são chamados, sem qualquer merecimento da parte deles. Assim, aqueles que estavam afastados de Deus pelos pecados, se dispõem [amparados] pela sua graça, que excita e auxilia (per eius excitantem atque adiuvantem gratiam), a alcançarem a conversão e a própria justificação, consentindo livremente nesta graça e livremente cooperando com ela [cân. 4 e 5]; de forma que, tocando Deus o coração do homem com a iluminação do Espírito Santo, fica o homem por um lado não totalmente inativo, recebendo aquela inspiração, que poderia também rejeitá-la; por outro lado, não pode ele de sua livre vontade, sem a graça de Deus, elevar-se à justificação [cân. 3] diante de Deus. Por isso, quando nas Sagradas Escrituras se diz: Convertei-vos a mim e eu me converterei a vós (Zac 1, 3), somos lembrados de nossa liberdade; quando, porém, respondemos: Convertei-nos, Senhor a vós, e seremos convertidos (Lam. Jer 5, 21), confessamos que a graça de Deus nos previne.

Cap. 6 – O modo de preparação

798. A preparação para a justificação se efetua do seguinte modo: excitados e favorecidos pela graça divina, recebem a fé pelo ouvido (Rom 10, 17) e erguem-se livremente paras Deus, crendo ser verdadeiro o que foi revelado e prometido por Deus [cân. 12-14] especialmente, que o pecador é justificado por meio da graça de Deus, pela redenção, que está em Jesus Cristo (Rom 3, 24). Quando eles então, reconhecendo-se pecadores, são abalados proveitosamente pelo medo da justiça divina [cân. 8], lembram-se da misericórdia de Deus e firmam-se confiantes na esperança de que Deus lhes há de ser propício por amor de Cristo. Então começam a amá-lo como fonte de toda a justiça e a se insurgir por isso contra os pecados com ódio e detestação [cân. 9], isto é, pela penitência, que se deve fazer antes do Batismo (At 2, 38); finalmente, se propõem a receber o Batismo, a começar uma nova vida e a cumprir os mandamentos de Deus. Sobre esta disposição está escrito: Quem se achega de Deus, deve crer que ele existe e que é remunerador dos que o buscam (Heb 11, 6); e: confia, filho, os teus pecados te são perdoados (Mt 9, 2; Mc 2, 5); e: o temor de Deus expulsa o pecado (Ec 1, 27) e mais: fazei penitência e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para a remissão dos vossos pecados e recebereis o dom do Espírito Santo (At 2, 38) e ainda: Ide, pois, ensinai a todas as gentes, batizando-as em nome do Padre, e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar tudo o que vos tenho mandado (Mt 28, 19) e finalmente: Preparai ao Senhor os vossos corações (1 Rs 7, 3).

Cap. 7 – A essência da justificação do pecador e suas causas

799. A esta disposição ou preparação se segue a própria justificação. Ela é não somente a remissão dos pecados [cân. 11], mas ao mesmo tempo a santificação e renovação do homem interior pela voluntária recepção da graça e dos dons. Por este meio, o homem de injusto se torna justo e de inimigo, amigo, de modo a ser herdeiro da vida eterna segundo a esperança (Tit 3, 7). As causas desta justificação são as seguintes: a [causa] final: a glória de Deus e a de Cristo, bem como a vida eterna; a eficiente: o misericordioso Deus, que sem merecimento nosso lava e santifica (1 Cor 6, 11), assinalando e ungindo com o Espírito Santo da promessa que é o penhor de nossa herança (Ef 1, 13 ss). A [causa] meritória, porém, é seu muito amado Filho Unigênito, Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo nós inimigos (Rom 5, 10), pela nímia caridade com que nos amou (Ef 2, 4), nos mereceu a justificação e satisfez por nós ao Eterno Pai, com sua santíssima Paixão no lenho da cruz [cân. 10]. A [causa] instrumental é o sacramento do Batismo, isto é, o "sacramento da fé"1, sem o qual jamais alguém alcançou a justificação. Enfim, a causa única formal é "a justiça de Deus, não enquanto ele mesmo é justo, mas enquanto nos torna justos"2 [cân. 10 e 11], quer dizer, enquanto por ele enriquecidos, fica a nossa alma espiritualmente renovada, e não só passamos por justos, mas verdadeiramente nós nos denominamos e somos justos. Pois recebemos em nós a justiça, cada qual a sua, conforme a medida que o Espírito Santo distribui a cada um como ele quer (1 Cor 12, 11) e segundo a disposição e cooperação de cada qual.

800. Assim, ninguém pode ser justo, senão aquele a quem se comunicam os merecimentos da Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo. Mas isto assim sucede nesta justificação do pecador, precisamente pelo fato de o amor de Deus se difundir pelo Espírito Santo, por força dos merecimentos desta sagrada Paixão, nos corações (Rom 5, 5) dos que são justificados, aderindo-lhes intimamente [cân. 11]. Por isso, na justificação é infundido no homem por Jesus Cristo, a quem está unido, ao mesmo tempo, tudo isto: fé, esperança e caridade. Porque a fé nem une perfeitamente com Cristo, nem faz membro vivo de seu corpo, se não se lhe ajuntarem a esperança e a caridade. Daí a razão de se dizer com toda a verdade: a fé, sem obras, é morta (Tgo 2, 17 ss) e ociosa [cân. 19]; e em Jesus Cristo nem a circuncisão nem o prepúcio valem coisa alguma, mas a fé que obra pela caridade (Gal 5, 6; 6, 15). Esta é a fé que os catecúmenos, segundo a Tradição apostólica, suplicam à Igreja cantes do batismo, quando pede a "fé que lhes outorga a vida eterna"3, [mas] que, sem a esperança e a caridade, a fé não pode conceder. Por isso ouvem logo em resposta as palavras de Cristo: Se queres entrar para a vida, guarda os mandamentos (Mt 19, 17) [cân. 18-20]. E após terem os neófitos recebido a justificação verdadeira e cristã, exige-se deles que guardem branca e imaculada esta [veste], como sua veste mais preciosa (Luc 15, 22), que lhes foi concedida por Cristo em vez daquela, que pela desobediência de Adão for a perdida para si e para nós, a fim de chegar com ela ante o tribunal de Nosso Senhor Jesus Cristo e obter a vida eterna.

(1) S. Ambrósio, De Spiritu Sancto, 1, 3, 42 (PL 16, 714); S. Agostinho, Ep. 98, ad Bonif. 9 s (PL 33, 36, 4).
(2) "Iustitia Dei, non qua ipse iustus est, se qua nos justus facit". Cfr. S. Agostinho, De Trin. 14, 12, 15 (PL 42, 1048).
(3) Rit. Rom. Ordo Baptismi, n. I s.

Cap. 8 – Como se deve entender a justificação gratuita do pecador pela fé

801. O Apóstolo diz que o homem é justificado pela fé e sem merecimento (Rom 3, 22. 24). Estas palavras devem ser entendidas tais como sempre concordemente a Igreja Católica as manteve e explicou. "Nós somos justificados pela fé": assim dizemos, porque "a fé é o princípio da salvação humana"4, o fundamento e a raiz de toda justificação, sem a qual é impossível agradar a Deus (Heb 11, 6) e alcançar a companhia de seus filhos. Assim, pois, se diz que somos justificados gratuitamente, porque nada do que precede à justificação, nem a fé, nem as obras, merece a graça da justificação. Porque se ela é graça, já não procede das obras; do contrário a graça, como diz o Apóstolo, já não seria graça (Rom 11, 6).

(4) S. Fulgêncio, De fide, ad Petrum n. 1 (PL 65, 671).

Cap. 9 – Refutação da falsa confiança dos hereges

802. É necessário crer que não se perdoam pecados nem jamais foram perdoados, senão pela misericórdia divina, por causa de Cristo e sem merecimento próprio. Não obstante, a ninguém é lícito dizer que se perdoam ou foram perdoados os pecados àqueles que presume confiada e seguramente de perdão dos pecados e tão somente com isto se tranqüiliza. Pois, [também] nos hereges e cismáticos pode encontrar-se esta confiança vã e alheia a toda a piedade [cân. 12]. Sim, ela aí existe em nossos dias e com grande empenho é pregada contra a Igreja Católica. Também não se deve afirmar que os verdadeiramente justificados devem estar firmemente, sem sombra de qualquer dúvida, convencidos de sua justificação, e que ninguém é absolvido e justificado, a não ser aquele que seguramente crer que foi absolvido e justificado, e que somente por esta fé se efetua a absolvição e a justificação [cân. 14], como se aquele que não cresse nisto, duvidasse das promessas de Deus, da eficácia da morte e da ressurreição de Cristo. Porque, assim como nenhum [homem] pio deve duvidar da misericórdia de Deus, dos merecimentos de Cristo, bem como da virtude e eficácia dos sacramentos, assim também, quando cada qual olha para si mesmo e para sua fraqueza e falta de preparação, pode recear e temer pela sua remissão [cân. 13], visto ninguém poder saber com certeza de fé, a qual não pode estar sujeita a erro algum, que sele conseguiu a graça de Deus.

Cap. 10 – O aumento da justificação recebida

803. Justificados deste modo e feitos amigos e familiares de Deus (Jo 15, 15; Ef 2, 19), indo de virtude em virtude (Sl 83, 8), são renovados (como diz o Apóstolo) de dia para dia (2 Cor 4, 16), isto é, mortificando os membros da própria carne (Col 3, 5), tornando-os armas de justiça (Rom 6, 13. 19) para santificação por meio da observância dos mandamentos de Deus e da Igreja, crescem nesta justificação recebida pela graça de cristo, cooperando na fé com a boas obras (Tg 2, 22), são justificados ainda mais [cân. 24 e 32], como está escrito: O que é justo, seja justificado ainda mais (At 22, 11); e outra vez: Não receies justificar-te até a morte (Ecli 18, 22); e de novo: Vedes, pois, que o homem é justificado pelas obras, e não pela fé somente (Tgo 2, 24). Este aumento de justiça pede-o a Igreja quando reza: Dai-nos, Senhor, aumento de fé, esperança e caridade (XIII domingo depois de Pentecostes).

Cap. 11 – A observância dos mandamentos de Deus, sua necessidade e possibilidade

804. Mas ninguém, posto que justificado, se deve julgar eximido da observância dos mandamentos [cân. 20]. Ninguém deve pronunciar estas palavras temerárias, condenadas pelos Padres com anátema: é impossível ao homem justificado observar os preceitos de Deus [cân. 18 e 22]. "Porque Deus não manda coisas impossíveis, mas quando manda, adverte que faças o que possas e peças o que não possas, e ajuda a poder"5. Os seus mandamentos não são pesados (1 Jo 5, 3), o seu jugo é suave e o seu peso é leve (Mt 11, 30), pois os que são filhos de Deus, amam a Cristo, mas os que o amam guardam (como ele testifica) as suas palavras (Jo 14, 23), e podem seguramente executar isso com o auxílio de Deus. Pois, também eles nesta vida mortal, por mas santos e justos que sejam, caem às vezes pelo menos em pecados leves e quotidianos, chamados também "veniais" [cân. 23], mas com isto não deixam de ser justos. Pois é verdadeira e humilde aquela oração dos justos: Perdoai-nos as nossas dívidas (Mt 6, 12). E assim acontece que os justos tanto mais se sentem obrigados a andar pelo caminho da justiça, quanto estando já livres do pecado e feitos servos de Deus (Rom 6, 22), vivendo sóbria, justa e piedosamente (Tit 2, 12), podem progredir por meio de Jesus Cristo, por quem tiveram acesso a esta graça (Rom 5, 2). Porque Deus, os que uma vez foram justificados pela sua graça, "não os desampara a não ser que seja primeiro abandonado por eles"6. Assim, portanto, ninguém deve lisonjear-se com a fé somente [cân. 9, 19, 20], julgando estar pela fé somente constituído herdeiro e que conseguirá a herança ainda que não padeça com Cristo para ser glorificado com ele (Rom 8, 17). Pois o mesmo Cristo, (como diz o Apóstolo), embora fosse Filho de Deus, praticou, contudo, obediência pelo sofrimento, e depois de consumado, se tornou para todos os que lhe obedecem autor da salvação (Hb 5, 8 s). Por isso o mesmo Apóstolo admoesta os justificados, dizendo: Não sabeis que os que correm no estádio, correm, sim, todos, mas um só é que alcança o prêmio? Correi, pois, de modo que o alcanceis. Quanto a mim, corro, não como quem não tem meta certa, combato não como quem açoita o ar, mas castigo o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que não suceda que, tendo eu pregado aos outros, venha eu mesmo a ser réprobo (1 Cor 9, 24 ss). De modo semelhante, fala o Príncipe dos Apóstolos, S. Pedro: Ponde cada vez mais cuidado em tornardes certa a vossa vocação e eleição por meio do boas obras, porque fazendo isto, não pecareis jamais (2 Ped 1, 10). Donde se infere que impugnam a doutrina da religião ortodoxa aqueles que dizem que o justo em todas as obras boas peca ao menos venialmente [cân. 25] ou, (o que é ainda mais intolerável), merece penas eternas; e [erram] também os que afirmam que os justos pecam em todas as obras, se, despertando de sua indolência e animando-se a correr no estádio, pondo seu intento primeiramente na glória de Deus, olham também para o prêmio eterno [cân. 26, 31], como está escrito: inclinei o meu coração para executar as vossas justificações, por amor da retribuição (Sl 118, 112); e de Moisés diz o Apóstolo: que olhava para a remuneração (Hb 11, 26).

(5) "Nam Deus imposibilia non iubet, sed iubendo monet, et facere quod possis, et petere quod non possis" Cfr. S. Agostinho, De nat. et gratia, c. 43, n. 50 (PL 44, 271).
(6) Deus "non deserit, nisi ab eis prius deseratur". Cfr. S. Agostinho, Op. Cit. C. 26, n. 29 (PL 44, 261).

Cap. 12 – Presunção temerária de ser predestinado

805. Ninguém, enquanto peregrina por esta vida mortal, deve querer penetrar tanto no mistério oculta da predestinação divina, que possa afirmar com segurança ser ele, sem dúvida alguma, do número de predestinados [cân. 15], como se o justo não pudesse mais pecar [cân. 23] ou, que se tiver pecado, poderá com certeza prometer-se a si mesmo uma nova conversão. Pois, sem uma revelação toda especial de Deus, não se pode saber quais os que Deus escolheu para si [cân. 16].

Cap. 13 – O dom da perseverança

806. O mesmo se deve entender a respeito do dom da perseverança [cân. 16], do qual está escrito: O que perseverar até o fim, este será salvo (Mt 10, 22. 24. 13). Este dom não pode ser obtido senão daquele que é poderoso para sustentar o que está de pé (Rom 14,4) a fim de que continue de pé até o fim, e para erguer novamente aquele que cai. Ninguém se prometa coisa alguma com certeza absoluta, posto que todos devem por e colocar a sua firmíssima esperança no auxílio de Deus. Porque Deus – a não ser que eles mesmos faltem à sua graça – assim como iniciou a obra boa, também a levará a bom termo, operando o querer e o executar (Filip 2, 13) [cân. 22]7. Porém, os que julgam estar de pé, vejam que não caiam (1 Cor 10, 12) e trabalhem em sua salvação com temor e tremor (Filip 2, 12) nos trabalhos, vigílias, esmolas, orações, oblações, jejuns e na castidade (cfr. 2 Cor 6, 3 ss). Sabendo que renasceram na esperança (1 Ped 1, 3) da glória, e não na glória, devem temer a peleja que lhes resta com a carne, com o mundo e com o demônio, peleja da qual não podem sair vencedores, se não obedecerem, com a graça de Deus, à palavra do Apóstolo: Não somos devedores à carne, para que vivamos segundo a carne. Pois, se viverdes segundo a carne, morrereis. Se, porém, com o espírito mortificardes as obras da carne, vivereis (Rom 8, 12 s).

(7) Cfr. A oração da Igreja "Actiones nostras, quaesumus Domine, aspirando praeveni et adiuvando prosequere, ut cuncta nostra oratio et operatio a te semper incipiat et per te coepta finiatur".

Cap. 14 – A queda no pecado e a sua reparação

807. Aqueles que pelo pecado perderam a graça da justificação, que haviam recebido, poderão novamente ser justificados [cân. 29] se, excitados por Deus, procurarem recuperar a graça perdida por meio do sacramento da Penitência, em virtude do merecimento de Cristo. Este modo de justificação é a reparação do que caiu, sendo com muito acerto denominada pelos Santos Padres de "segunda tábua depois do naufrágio da graça perdida"8. Pois, para os que depois do Batismo caem em pecados, instituiu Jesus Cristo o sacramento da Penitência com as palavras Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos (Jo 20, 22-23). Por onde se deve ensinar que a Penitência do cristão depois da queda muito se distingue do Batismo, e que nela está contida não só a renúncia e a detestação dos pecados, ou o coração contrito e humilhado (Sl 50, 19), mas também a confissão sacramental dos mesmos, ao menos em desejo [in voto], que se há de cumprir a seu tempo, a absolvição sacerdotal e anda a satisfação por jejuns, orações, esmolas e outros piedosos exercícios da vida espiritual, não em lugar do castigo eterno, que é com a culpa perdoado pela recepção do sacramento ou pelo desejo de recebê-lo, mas em lugar do castigo temporal [cân. 30], que, como ensinam as Sagradas Letras, nem sempre é perdoado todo – como sucede no Batismo – àqueles que, ingratos à graça de Deus, contristaram o Espírito Santo (Ef 4, 30) e não recearam violar o templo de Deus (1 Cor 3, 17). Desta Penitência está escrito: Lembra-te donde caíste, faze penitência e volta às tuas primeiras obras (Apoc 2, 5); e noutro lugar: A tristeza que é segundo Deus produz uma penitência estável para a salvação (2 Cor 7, 10); e outra parte: Fazei penitência (Mt 3, 2; 4, 17), e ainda: Fazei dignos frutos de penitência (Mt 3, 8).

(8) Cfr. Tertuliano, De poenit. 4. 7. 9. 12 (PL 1, 1238 ss); S. Jerônimo, Ad Demetrium ep. 130, 9 (PL 22, 1115); In Isaiam 2, 3, 56 (PL 24, 65 D); S. Paciano, Ep. 1, 5 (PL 13, 1056 A); De lapsu virg. Consecr. 8, 38 (PL 16, 379 A).

Cap. 15 – A graça, e não a fé, se perde com qualquer pecado mortal

808. Também contra fraudulentos espíritos de certos homens, que com doces palavras e benção seduzem os corações dos inocentes (Rom 16, 18), se deve assegurar que a graça da justificação, uma vez recebida, não se perde só pela infidelidade [cân. 27], por meio da qual se perde a própria fé, mas também por qualquer outro pecado mortal, mesmo quando não se perca a fé [cân. 28]. Por ali se deve defender a doutrina da lei divina que exclui do reino de Deus não só os infiéis, mas também os fiéis fornicadores, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, beberrões, maldizentes, gatunos (1 Cor 6, 9 s) e todos os que cometem pecados mortais, dos quais se podem abster com o auxílio da graça divina, e pelos quais se separam da graça de Cristo [cân. 27].

Cap. 16 — O fruto da justificação, isto é, o merecimento das boas obras e a razão do merecimento

809. Deste modo, portanto, devem ser propostas aos homens justificados, quer tenham conservado a graça recebida, quer a tenham recuperado depois de perdida, as palavras do Apóstolo: Sede ricos em todas as boas obras, sabendo que o vosso trabalho não é inútil no Senhor (l Cor 15, 58), pois não é Deus injusto para se esquecer da vossa obra e do amor que mostrastes ao seu nome (Hb 6, 10). E estas outras: Não queirais perder a vossa confiança, que tem uma grande remuneração (Hb 10, 35). E por isso aos que trabalham fielmente até ao fim (Mt 10, 22) e esperam em Deus, se há de propor a vida eterna como graça misericordiosamente prometida por Cristo aos filhos de Deus, e "como recompensa"9 que, segundo a promessa do próprio Deus, será fielmente concedida pelas suas obras e merecimentos [cân. 26 e 32]. Esta é, pois, aquela coroa de Justiça que — como dizia o Apóstolo — lhe estava reservada para depois de seu combate e carreira e que lhe seria dada pelo justo juiz, não só para si, mas também a todos que, amorosos, anseiam pelo seu advento (2 Tim 4, 7 s). Porquanto Jesus Cristo mesmo dá a sua força aos justificados como a cabeça aos membros (Ef 4, 15) e a vide aos ramos (Jo 15, 5). Esta força sempre antecede às suas boas obras, acompanha-as e as segue, e sem ela de modo nenhum poderiam ser agradáveis a Deus e meritórias [cân. 2]. Deve-se, por isso, crer que nada mais falta a estes justificados a fim de, com as ditas obras que foram feitas em Deus, poderem plenamente, segundo o estado de vida, satisfazer à lei divina e a seu tempo (morrendo em estado de graça) conseguir a vida eterna. Porquanto Cristo Nosso Salvador diz: Se alguém beber da água que eu lhe der, não terá sede eternamente, mas brotará dele uma fonte de água que corre para a vida eterna (Jo 4, 13 s). Assim, portanto, a nossa própria justiça não se estabelece como própria, como se de nós decorresse, e também não se ignora ou se repudia a justiça de Deus (Rom 10, 3). Esta Justiça é denominada a nossa, porque somos justificados por ela, que inere intimamente em nós [cân. 10 e 11]. E esta mesma é a de Deus, em vista dos merecimentos de Cristo infundida em nós.

810. Não se deve, todavia, omitir o seguinte: Embora na Sagrada Escritura se atribua tão grande valor às boas obras, que Cristo prometeu: Quem oferecer um copo de água fresca a um destes pequeninos, em verdade não ficará sem a sua recompensa (Mt 10, 14); e o Apóstolo testifique: O que presentemente é para nós uma tribulação momentânea e ligeira, produz em nós um peso de glória (2 Cor 4, 17); contudo, longe esteja o cristão de confiar ou se gloriar em si mesmo e não no Senhor (l Cor l, 31; 2 Cor 10, 17), cuja bondade é tanta para com todos os homens, que ele quer que estes seus próprios dons se tornem merecimentos deles [cân. 32]. E porque todos nós pecamos em muitas coisas (Tgo 3, 2) [cân. 23], cada qual deve ter diante dos olhos tanto a misericórdia e bondade de Deus, como a sua severidade e juízo, e não se julgar a si mesmo, embora nada lhe pese na consciência, porque a vida do homem há de ser toda examinada e julgada, não pelo tribunal humano, mas pelo de Deus, que há de alumiar as trevas mais recônditas e manifestar os desígnios dos corações, e então cada um receberá de Deus o louvor (l Cor 4, 4), que — como está escrito — dará a cada um conforme as suas obras (Rom 2, 6).

Depois desta doutrina católica da justificação [cân. 33], que cada qual deverá aceitar fiel e firmemente, se quiser ser Justificado, o santo Concilio resolveu ajuntar os seguintes cânones, para que todos saibam, não só o que devem aceitar e seguir, mas também o que evitar e fugir.

(9) Cfr. S. Agostinho, De gr. et lib. arb. c. 8, n. 20 (PL 44, 893).

Cânones sobre a justificação

811. Cân. 1. Se alguém disser que o homem pode ser justificado perante Deus pelas suas obras, feitas ou segundo as forças da natureza, ou segundo a doutrina da Lei, sem a graça divina [merecida] por Jesus Cristo — seja excomungado. [cfr. n° 793 s].

812. Cân. 2. Se alguém disser que a graça divina [merecida] por Jesus Cristo é dada somente para que o homem possa viver mais facilmente justificado e para mais facilmente merecer a vida eterna, como se pelo livre arbítrio, sem a graça, pudesse conseguir uma e outra coisa, ainda que penosamente e com dificuldades — seja excomungado [cfr. n° 795 e 809].

813. Cân. 3. Se alguém disser que sem a inspiração preveniente do Espírito Santo e sem o seu auxílio, pode o homem crer, esperar e amar ou arrepender-se como convém para lhe ser conferida a graça da Justificação — seja excomungado [cfr. n° 797].

814. Cân. 4. Se alguém disser que o livre arbítrio do homem, movido e excitado por Deus, em nada coopera para se preparar e se dispor a receber a graça da justificação — posto que ele consinta em que Deus o excite e o chame — e que ele não pode discordar, mesmo se quiser, mas se porta como uma coisa inanimada, perfeitamente inativa e meramente passiva — seja excomungado [cfr. n° 797].

815. Cân. 5. Se alguém disser que o livre arbítrio do homem, depois do pecado de Adão, se perdeu, ou se extinguiu, ou que é coisa só de título, ou antes, titulo sem realidade, e enfim, uma ficção introduzida na Igreja por Satanás — seja excomungado [cfr. n° 793 e 797].

816. Cân. 6. Se alguém disser que não está no poder do homem tornar os seus caminhos maus, mas que Deus faz tanto as obras más como as boas, não só enquanto Deus as permite, mas [as faz] em sentido próprio e pleno, de sorte que não é menos obra sua a própria traição de Judas do que a vocação de Paulo — seja excomungado.

817. Cân. 7. Se alguém disser que todas as obras que são feitas antes da justificação, de qualquer modo que se façam, são verdadeiramente pecados ou merecera o ódio de Deus; ou que, com quanto maior veemência alguém se esforça em se dispor para a graça, tanto mais gravemente peca — seja excomungado [cfr. n° 797].

818. Cân. 8. Se alguém disser que o medo do inferno — que nos leva a procurar refúgio na misericórdia divina, condoendo-nos dos pecados, e faz com que nos abstenhamos do pecado, — é pecado ou faz os pecadores piores — seja excomungado [cfr. n° 798].

819. Cân. 9. Se alguém disser que o ímpio é justificado somente pela fé, entendendo que nada mais se exige como cooperação para conseguir a graça da justificação, e que não é necessário por parte alguma que ele se prepare e disponha pela ação da sua vontade — seja excomungado [cfr. n° 798. 801, 804].

820. Cân. 10. Se alguém disser que os homens são justificados sem a justiça de Cristo, pela qual ele mereceu por nós; ou que é por ela mesma que eles são formalmente justos — seja excomungado [cfr. n° 795, 799].

821. Cân. 11. Se alguém disser que os homens são justificados ou só pela imputação da justiça de Cristo, ou só pela remissão dos pecados, excluídas a graça e a caridade que o Espírito Santo infunde em seus corações e neles inerem; ou também que a graça pela qual somos justificados é somente um favor de Deus — seja excomungado [cfr. n° 799 e 809].

822. Cân. 12. Se alguém disser que a fé que justifica não é outra coisa, senão uma confiança na divina misericórdia, que perdoa os pecados por causa de Cristo ou que é só por esta confiança que somos justificados — seja excomungado [cfr. n° 798 e 802].

823. Cân. 13. Se alguém disser que para conseguir a remissão dos pecados é necessário a todo homem crer certamente e sem hesitação alguma, mesmo em vista da fraqueza e falta de preparação próprias, que os pecados lhe foram perdoados — seja excomungado [cfr. n° 802].

824. Cân. 14. Se alguém disser que o homem é absolvido dos seus pecados e justificado porque crê indubitavelmente que é absolvido e justificado; ou, que ninguém é verdadeiramente justificado, senão quem crer que é justificado; e que somente com esta fé se efetua a absolvição e a justificação — seja excomungado [cfr. n° 802].

825. Cân. 15. Se alguém disser que o homem renascido e justificado está obrigado pela fé a crer que certamente é do número dos predestinados — seja excomungado [cfr. n° 805].

826. Cân. 16. Se alguém disser que com absoluta e infalível certeza há de ter aquele grande dom da perseverança final, sem o ter sabido por especial revelação — seja excomungado [cfr. n° 805 s].

827. Cân. 17. Se alguém disser que a graça da justificação só se dá aos predestinados para a vida, e que todos os outros que são chamados, são-no, sim, mas não recebem a graça, visto estarem pelo poder divino predestinados para o mal — seja excomungado.

828. Cân. 18. Se alguém disser que também ao homem justificado e constituído em graça é impossível observar os preceitos de Deus — seja excomungado [cfr. n° 804].

829. Cân. 19. Se alguém disser que no Evangelho não há nada de preceito senão a fé, e que todas as demais coisas são indiferentes, nem mandadas nem proibidas, mas livres; ou que os dez mandamentos de modo algum pertencem aos cristãos — seja excomungado [cfr. n° 800].

830. Cân. 20. Se alguém disser que o homem justificado, por mais perfeito que seja, não está obrigado à observância dos mandamentos de Deus e da Igreja, mas somente a crer, como se o Evangelho fosse uma simples e absoluta promessa de vida eterna, sem condição de observar os mandamentos — seja excomungado [cfr. n° 804].

831. Cân. 21. Se alguém disser que Jesus Cristo foi dado por Deus aos homens [só] como Redentor em quem devem crer, e não também como Legislador a quem devem obedecer — seja excomungado.

832. Cân. 22. Se alguém disser que o justificado pode, sem especial auxílio de Deus, perseverar na justiça recebida; ou que ele não pode, com este auxílio, perseverar — seja excomungado [cfr. n° 804 e 806].

833. Cân. 23. Se alguém disser que o homem, uma vez justificado, não pode mais pecar nem perder a graça, e que por isso aquele que cai e peca nunca foi verdadeiramente justificado; ou, pelo contrário, que o homem pode, durante toda a vida, evitar todos os pecados, também os veniais, sem uma prerrogativa especial concedida por Deus, como a Igreja ensina a respeito da Bem-aventurada Virgem - seja excomungado [cfr. n° 805 e 810].

834. Cân. 24. Se alguém disser que a justiça recebida não se conserva nem tão pouco se aumenta diante de Deus pelas boas obras, mas que as boas obras somente são frutos e sinais da justificação que se alcançou, e que não é causa do aumento da mesma — seja excomungado [cfr. n° 803].

835. Cân. 25. Se alguém disser que o justo peca em qualquer obra boa, ao menos venialmente, ou (o que é mais intolerável ainda) mortalmente; e que por isso merece penas eternas, não se condenando [porém] somente porque Deus não imputa aquelas boas obras para a condenação — seja excomungado [cfr. n° 804].

836. Cân. 26. Se alguém disser que os justos não devem esperar de Deus a retribuição eterna pelas boas obras feitas em Deus, pela misericórdia do mesmo Senhor e merecimentos de Jesus Cristo, se perseverarem até ao fim, obrando bem e observando os preceitos divinos — seja excomungado [cfr. n° 809].

837. Cân. 27. Se alguém disser que não há pecado mortal algum, exceto o de infidelidade; ou que por nenhum outro pecado, embora grave e enorme, a não ser pelo de infidelidade, se perde a graça uma vez recebida — seja excomungado [cfr. n° 808].

838. Cân. 28. Se alguém disser que ao perder-se a graça pelo pecado, simultaneamente se perde também a fé; ou que a fé que permanece, embora não seja viva, não é verdadeira fé; ou que aquele que tem a fé sem a caridade não é cristão — seja excomungado [cfr. n° 808].

839. Cân. 29. Se alguém disser que não pode levantar-se com o auxílio da graça de Deus aquele que caiu depois do Batismo; ou, que pode novamente levantar-se e recuperar a justiça perdida, mas só pela fé, sem o sacramento da Penitência, como a Santa Romana e Universal Igreja, instituída por Cristo Nosso Senhor e por seus Apóstolos, tem até o presente professado, observado e ensinado — seja excomungado [cfr. n° 807].

840. Cân. 30. Se alguém disser que a todo pecador penitente, que recebeu a graça da justificação, é de tal modo perdoada a ofensa e desfeita e abolida a obrigação à pena eterna, que não lhe fica obrigação alguma de pena temporal a pagar, seja neste mundo ou no outro, no purgatório, antes que lhe possam ser abertas as portas para o reino dos céus — seja excomungado [cfr. n° 807].

841. Cân. 31. Se alguém disser que o homem justificado peca quando faz boas obras em consideração ao prêmio eterno — seja excomungado [cfr. n" 804].

842. Cân. 32. Se alguém disser que as boas obras do homem justificado de tal modo são dons de Deus, que não são também méritos do homem justificado; ou que este homem justificado, com as boas obras que faz com a graça de Deus e merecimento de Cristo (do qual é membro vivo) não merece verdadeiramente o aumento da graça, a vida eterna e (se morrer em graça) a consecução da mesma vida eterna bem como o aumento da glória — seja excomungado [cfr. n" 803 e 809 s].

843. Cân. 33. Se alguém disser que com esta doutrina católica da justificação, expressa no presente decreto pelo santo Concílio, se derrogam de algum modo a glória de Deus, ou os merecimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não se esclarece a verdade da nossa fé e enfim a glória de Deus e de Jesus Cristo — seja excomungado [cfr. n° 810].



REZEM TODOS OS DIAS O SANTO ROSÁRIO
 PARA O TRIUNFO 

DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA. 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Pelo alívio das almas

Como sufragar as Santas Almas?


Missas Gregorianas

É providenciar a celebração de trinta Santas Missas individuais, isto é, mesma igreja e altar.
O essencial é que sejam celebradas trinta Santas Missas por um falecido, em trinta dias consecutivos.

"Deus acolhe com mais fervor a oração pelos mortos, do que a que nós lhe dirigimos pelos vivos". São Tomás

Exercícios de piedade nas segundas - feiras e no Mês de Novembro

Como nos ensina a Tradição cristã, o costume de fazer piedosos exercícios pelas almas do Purgatório nas segundas-feiras durante o ano todo, e também durante todos os dias do mês de Novembro, neste mês rezamos em especial pelas almas do Purgatório, nestes dias pratiquemos em súfrágio das almas o quanto pudermos; assistir a Santa Missa, receber a Sagrada Comunhão, das esmolas, fazer a Via Sacra, visitar os doentes, enfim, temos à nossa disposição muitas maneiras de sufragá-las.

Santa Missa

É o maior, mais poderoso e eficaz sufrágio que possamos oferecer a Deus pelos falecidos. É o mesmo Sacrifício do Calvário, na Santa Missa se oferece o próprio Deus para reparar as faltas de toda a humanidade. Pode haver maior sufrágio que a Santa Missa?

Distinguem-se quatro frutos principais do Santo Sacrifício:

· Um fruto geral – aplicado a todos os fiéis vivos e falecidos não separados da Comunhão da Igreja;

· Um fruto especial – aplicado aos que assistem atualmente a Santa Missa;

· Um fruto especialíssimo – aplicado aos que mandam celebrar a Santa Missa e

· Um fruto ministerial – que pertence ao celebrante e é alienável.

"Vale mais assistir devotamente uma Santa Missa por nós em vida, ou dar espórtula para se celebrar, do que várias Missas após a morte". Santo Anselmo

"A cada Santa Missa celebrada com devoção, saem muitas almas do Purgatório. E não sofrem tormento algum durante a Missa aplicada por elas". São Jerônimo

"Os anjos não somente assistem ao Sacrifício da Santa Missa, senão que no fim acodem voando às portas do Purgatório a libertar às almas, às quais Deus aplica a virtude do Santo Sacrifício que se acaba de celebrar". São João Crisóstomo

"Nenhuma língua humana pode exprimir os frutos de graças que atrai o oferecimento do Santo Sacrifício da Missa". São Lourenço Justiniano

"Toda Santa Missa diminui teu Purgatório; toda Santa Missa alcança-te um grau de glória no Céu". São Bernardo

"A Santa Missa é o sol que dissipa as trevas do Purgatório".

São Francisco de Sales

"Na hora da morte, as Santas Missas às quais tiveres assistido, serão a tua maior consolação. Um dos fins da Santa Missa é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Santa Missa podes diminuir a pena temporal devida aos teus pecados...". Santo Agostinho

Comunhão

Sim, depois da Santa Missa, não há sufrágio melhor e mais poderoso para socorrer as pobres almas que a Santa Comunhão. Escreveu São Boaventura: "Que a caridade te leve a comungar, porque nada há tão eficaz para proporcionar descanso aos que padecem no Purgatório".

A comunhão dignamente recebida é um meio especialíssimo para o sufrágio das almas do Purgatório, pois na Sagrada Comunhão oferecemos o próprio Deus.

Podemos também oferecer a Comunhão Espiritual pelas almas sofredoras.

Penitência e Boas Obras

A penitência além de nos ser necessária, é muito meritória, e podemos oferecê-la em sufrágio das almas do Purgatório. Oferecer alguns momentos de sede de vez em quando, para matar a sede que as almas do Purgatório têm de Deus. Mortificar a curiosidade nas leituras, em querer saber tudo, para reparar os pecados cometidos pelas almas por esta falta de mortificação. Dominar a gula, os vícios, etc. Fazer atos de humildade para reparar o orgulho cometido por tantas almas que sofrem. Reservar um pouco dos rendimentos para providenciar a celebração da Santa Missa, e para outros atos de caridade em sufrágio das almas do Purgatório.

Assim, tiraremos duplo proveito: a nossa santificação e o alívio das almas sofredoras.

"Uma pequena penitência livremente praticada nesta vida é preferível, aos olhos de Deus, a uma grande penitência imposta na outra". São Boaventura

Via Sacra

É também um excelente meio de sufrágio para as almas sofredoras, a meditação da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo nos recorda o Preciosíssimo Sangue derramado pela salvação das almas, e nos faz pedir pelo Sangue de Cristo a libertação das almas do Purgatório.

"Si quereis crescer de virtude em virtude, atrair para vossa alma graça sobre graça, entregai-vos muitas vezes ao piedoso exercício da Via Sacra". São Boaventura

Esmolas

Socorramos os pobres e necessitados, oferecendo as indulgências recebidas em sufrágio das almas do Purgatório. Já no Antigo Testamento observamos esta prática.

O anjo disse a Tobias:

"A esmola salva da morte, apaga os pecados, tira a alma das trevas, faz-lhe achar graças diante de Deus e lhe assegura a vida eterna". Tobias 4, 8-11


Água Benta

O Venerável padre Domingos de Jesus, segundo o costume da Ordem Carmelitana, tinha uma caveira sobre a mesa de sua cela. Certo dia, ao ter aspergido essa caveira com água benta, a mesma começou a bradar em voz alta suplicando: Mais água benta! Porque ela alivia o ardor das chamas horrivelmente dolorosas!

A oração da Igreja intercede por meio da água benta, por isso as almas do Purgatório tanto anseiam pelo uso desta em seu favor.

Nossa Senhora - Um a parte especial à sua Intercessão...

"Eu sou a Rainha do Céu, eu sou a Mãe da misericórdia, o caminho Por onde voltam os pecadores a Deus. Não há pena no Purgatório que não se alivie e que por mim não se torne menor do que si o fôra sem mim". (Nossa Senhora à santa Brígida)

"Cada ano, nas grandes festas, a Mãe de Deus desce ao Purgatório e liberta muitas almas do sofrimento, levando-as para a glória, sobretudo nas festas da Páscoa, do Natal e da Assunção". Venerável Dionizio Cartuziano


Escapulário de Nossa Senhora do Carmo

Diz a tradição que na noite do dia 16 de julho de 1251, o Prior Geral dos Carmelitas, São Simão Stock, um homem considerado por todos os Irmãos como um homem de intensa oração, de entrega total, devoção e amor à Mãe do Carmelo, a Virgem Maria, mergulhado na oração, dirigiu-se a Virgem Maria e pediu-lhe a proteção da "Senhora" sobre seus vassalos em tempos de perseguição e dificuldades. Pediu-lhe que ajudasse a seus Irmãos, porque estes sempre se mantinham fiéis a seu serviço e agora necessitavam de sua ajuda. Neste momento, segundo a tradição, rezou esta famosa oração que até hoje os Carmelitas cantam solenemente nas festas:


"Flor do Carmelo, vide florida.
Esplendor do Céu. Virgem Mãe incomparável.
Doce Mãe, mas sempre Virgem,
Sede propicia aos carmelitas, Ó Estrela do Mar".

Durante esta oração, apareceu-lhe a própria Virgem Maria, rodeada de anjos.
Entregou-lhe o Escapulário que tinha em suas mãos e lhe disse:

"Recebe, meu filho muito amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno".

E ainda:

"Eu, como terna Mãe dos confrades carmelitas, descerei ao Purgatório no primeiro sábado depois da sua morte e os livrarei e os conduzirei ao Monte Santo da vida eterna".

Normas Práticas no uso do Escapulário:


O escapulário é imposto só uma vez por um sacerdote, com a imposição passa-se a fazer parte da grande família carmelitana, participando de toda a vida espiritual do Carmelo.

Por ser confeccionado com tecido, o escapulário desgasta-se facilmente; por isso recomenda-se que seja substituído por um novo quando necessário. Este também deverá receber a benção sacerdotal.

Pode ser substituído por uma medalha que represente de uma parte a imagem do Sagrado Coração de Jesus e da outra, a Virgem Maria.

O escapulário compromete com uma vida autêntica de cristãos que se conformam às exigências evangélicas, recebem os Sacramentos, professam uma especial devoção à Santíssima Virgem, expressa ao menos com a recitação diária de três Ave-Marias.


Todo pecado trás como conseqüência duas coisas:

A culpa e a pena (pena eterna + pena temporal).

Pela verdadeira contrição e pelo Sacramento da Reconciliação, ficam perdoadas a culpa e a pena eterna. Todavia, fica-nos o dever da penitência e da reparação do mal que cometemos. Fica uma dívida (referente a pena temporal) que devemos pagar à Justiça de Deus, nesta vida ou no Purgatório. Pelas indulgências podemos diminuir e até apagar toda a pena temporal. Tiramos do Tesouro da Igreja, formado pelos méritos superabundantes de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos o que precisamos para pagar as dívidas à Justiça Divina, e isto, podemos realizar devido a Comunhão dos Santos. Entendendo melhor... A Igreja, pelo Tesouro da Igreja Universal formado pelos méritos superabundantes de Nosso Senhor Jesus Cristo, os méritos da Bem-aventurada Virgem Maria e dos Santos, aplica para o bem dos fiéis neste mundo e para alívio das almas do Purgatório, as Indulgências. É uma graça de Deus, que ocorre devido o dogma da solidariedade dos fiéis, dos que estão na graça de Deus, isto é da Comunhão dos Santos.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O tema destas quarenta horas foi em atenção as mensagens de Nossa Senhora em Fátima.

 Fotos da III Quarant'ore - Mosteiro da Santa Cruz - Nova Friburgo/RJ - Ou o Santíssimo Sacramento ou a morte!
Que venha cada vez mais o reino da Eucaristia!

"O grande mal de nossa época é que não vamos a Jesus Cristo como a seu Salvador e a seu Deus. Abandona-se o único fundamento, a única fé, a única graça da salvação... Então o que fazer? Retornar à fonte da vida, mas não ao Jesus histórico ou ao Jesus glorificado no céu mas sim ao Jesus que está na Eucaristia. Temos que fazê-lo sair de seu esconderijo para que possa de novo colocar-se à cabeça da sociedade cristã... Que venha cada vez mais o reino da Eucaristia: Adveniat regnum tuum!"
São Pedro Julião Eymard

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Aparições de almas do purgatório aos Santos

"Ouvi, meu bom Deus, o deprecatório
em favor das almas do purgatório"

Santa Margarida Maria Alacoque (1647 — 1690) escreveu na sua autobiografia (edição de 1920, pg 98): “Estava diante do Santíssimo Sacramento e, de repente, apareceu à minha frente uma pessoa toda em fogo. O seu estado lamentável fez-me compre­ender claramente que se encontrava no purgatório e verti abundantes lágrimas. Disse-me que era a alma do monge beneditino que tinha ouvido a minha con­fissão e me tinha permitido ir comungar. Por esse motivo Deus tinha-lhe concedido o favor de poder dirigir-se-me, para que lhe adoçasse a pena. Pediu­-me que oferecesse por ele, durante três meses todas as minhas obras e o meu sofrimento. No fim de três meses, vi-o inundado de alegria e de esplendor: ia gozar a felicidade eterna. Agrade­ceu-me dizendo que velaria por mim junto de Deus”. 
S. João Bosco (1815 — 1888) perdeu em 1839 o seu mais íntimo amigo de infância, Luigi Comollo. “Os dois amigos tinha feito a recíproca promessa, um pouco temerária, de que o primeiro que morresse viria descansar o sobrevivente sobre a sua sorte no outro mundo. Na noite seguinte ao enterro de Luigi, sentiu-se no dormitório ocupado por vinte seminaristas, um estrondo impressionante. Brilhavam relâmpagos de fogo e depois extinguiam-se. A casa tremia. Uma voz gritou: “Estou salvo!” Os seminaristas ficaram apavorados e nenhum ousou mexer-se até despontar a aurora. Uma história incrivel! Mas houve testemu­nhas que o viram pessoalmente” von Matt, Don Bos­co, p.p. 64-65 NZN—Verlag, Zurique. 
Santa Gertrudes, abadessa de Hefia, autora da célebre obra “O arauto do amor divino”, falecida por volta de 1302, viu um dia a alma de um religioso defunto que lhe fez compreender, por ges­tos, que continuava afastada do seu divino Esposo. Gertrudes perguntou-lhe a causa. Respondeu esta alma: “É que não estou ainda perfeitamente purifi­cada das manchas deixadas pelos meus pecados. Se Ele me concedesse que entrasse livremente no céu, neste estado, eu não consentiria porque, por muito brilhante que pareça aos teus olhos, sei que ainda não sou uma esposa digna do meu Mestre”. 
Santa Cristina da Bélgica, pastora de Saint­ Trond, na diocese de Liege, foi chamada também Cristina a Admirável, tantas coisas admiráveis se contam dela, coisas admiráveis que aconteceram durante a sua vida e que as testemunhas atestam. Numa visão foi-lhe concedido contemplar o Céu e o Purgatório. Ela ouviu uma voz dizer-lhe: “Cristi­na, tu estás na felicidade do Céu. Dou-te liberdade de escolher: ou morar desde hoje entre os eleitos, ou voltar alguns anos à terra para, por boas obras, ajudares as almas do Purgatório. Se escolheres a pri­meira alternativa ficas em segurança e não tens mais nada a temer; no outro caso voltas à terra para sofrer um verdadeiro martírio a fim de ajudares os infelizes e embelezares a tua coroa...” Cristina respondeu: “Senhor, deixa-me voltar e sofrer pelos defuntos; não tenho medo de nenhuma dor, de nenhuma amargura”. E ela realizou obras ex­piatórias extraordinárias pelas almas do Purgatório. Muitas de entre elas, entre outras a do conde Luís de Léon, apareceram-lhe em reconhecimento por tê-las libertado do purgatório. 
 
Santa Perpétua de Cartago. No ano 202, Santa Perpétua foi atirada para a prisão em Cartago. Re­zava no cárcere com quatro outros cristãos quando ouviu uma voz pronunciar o nome de Dinocrato, seu irmão defunto, em quem não tinha voltado a pensar depois da sua morte. O rapaz tinha falecido com a idade de sete anos por causa de um tumor canceroso da face. “Chorei, conta ela, com a recordação da sua morte e compreendi que devia rezar por ele. Foi o que fiz. Na noite seguinte, tive esta visão: na minha prisão vi Dinocrato sair de um local obscuro onde se encontravam também outras pessoas. Estava afo­gueado, sem fôlego, e coberto de poeira. O seu rosto era macilento, poeirento e ainda sangrava da chaga que lhe tinha causado a morte: uma horrível chaga cancerosa que lhe roera as bochechas a tal ponto que o seu cadáver era uma visão medonha... Havia entre nós dois uma grande distância que me impedia de ir ter com ele. Perto dele estava um tanque cheio de água, mas o bordo era demasiado alto para que ele conseguisse beber, mesmo pondo-se em bicos de pés. Emocionada por ele não poder beber, acordei e com­preendi que o meu irmão ainda sofria; mas esperava poder dar-lhe alívio. Rezei por ele o tempo todo, até nos levarem para a prisão do campo, porque estáva­mos destinados aos jogos que deviam ser dados em honra do imperador Gete. Continuei a rezar e a su­plicar noite e dia. No dia em que fomos vergastados, tive uma outra visão. O lugar escuro onde antes tinha visto Dinocrato, vi-o iluminado. O rapazinho estava vestido com um belo fato, o corpo limpo e lavado de fresco. A chaga do rosto estava curada e só se via a cicatriz. O rebordo do tanque estava tão baixo que ele podia facilmente chegar à água. No bordo havia uma taça cheia de água. Quando saciou a sede, cor­reu a jogar longe do tanque, como fazem as crianças. Quanto a mim, acordei cheia de alegria: compreendi que ele estava livre da sua pena.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Concílio Vaticano II é a hora das trevas?(Parte V)

Sim.
Vamos demostrar porque afirmamos que 
Concílio Vaticano II e a hora das trevas.


 Mesa ecumênica que profana as Igrejas.
Culto ecumênico diabólico que renuncia da Santa Missa para que este falso ecumenismos dos Modernistas para assim implantarem 
religião da nova ordem mundial.

Querem colocar em nossas mentes que unico caminho para paz dos povos é este ecumenismo padre pio ensina que verdadeira paz vem somente da nossa Santa Religião.

Quanto mais se caminha na vida espiritual, mais se sente a paz que se apossa de nós. (Padre Pio)

 É também bem claro que a doutrina da transubstanciação do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus Cristo, a crença na presença real e permanente dele são os fundamentos do dogma da Santa Missa. Esta doutrina e a fé na presença real.Abertamente pelas palavras de Cristo aos apóstolos, e constante na Santa Igreja, os discípulos receberam do Salvador vem sempre transmitida este dogma, deve ser para cada alma fonte fecunda cristão de profunda devoção. Vinte séculos depois, Jesus é encontrada na SS. Eucaristia todo inteiro com seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

Explicação do 
 Falso Ecumenismo e a Heresia Protestante

Modernistas e seitas protestantes para obter a misericórdia e o perdão dos pecados, e voltem para Santa Igreja e renunciem o Concilio Vaticano II se apoiem na verdade já revelada pela Santa Tradição Católica.

Paz não vem pelo ecumenismo da nova ordem mundial.
Sim em fazer a vontade de Deus que é amar e servir seu único Filho que nos manda: querem ter paz rezem todos os dias Santo Rosário de 
minha Mãe Santíssima.
   
O Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas. (Padre Pio)

REZEM TODOS OS DIAS O SANTO ROSÁRIO
 PARA O TRIUNFO 
DO IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA. 
   

sábado, 16 de novembro de 2013

16 de novembro dia de Santa Gertrudes, Virgem

16/11 Sábado
Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos

Santa Gertrudes de Helfta (ou Santa Gertrudes a Grande) foi uma beneditina, mística e teóloga alemã. Nasceu em 6 de Janeiro de 1256, em Eisleben (Alemanha). Seus pais, confiaram-na com  5 anos de idade ao convento de Rodelsdorf. Ingressada neste monastério de Santa Maria em Helfta, sob a direção da abadessa Gertrudes de Hackeborn. Alguns referem-se ao monastério como Cisterciense, pois foi fundado por sete irmãs da comunidade de Halberstadt. Gertrudes dedicou-se aos estudos, tornando-se especialista em literatura e filosofia. Depois experimentou a conversão a Deus e iniciou uma caminhada de perfeição na vida religiosa, voltando seus talentos para o estudo das escrituras e teologia. Produziu numerosos textos, mas somente dois deles: Revelações do Amor Divino, parcialmente escrito com outras monjas da comunidade, e Exercícios Espirituais, permanecem conhecidos até. Teve várias experiências místicas, incluindo uma visão de Jesus, convidando-a a repousar sua cabeça em seu peito para ouvir seu coração batendo no compasso do divino amor.Morreu em Helfta, Saxônia, em torno de 1302. Sua festa é celebrada em 16 ou 17 de Novembro, mas a data exata confunde-se com os registros da abadessa Gertrudes. Foi canonizada pelo Papa Clemente XII no ano de 1677.Nosso Senhor disse a Santa Gertrudes que a seguinte oração libertaria mil (1000) almas do Purgatório (por dia*) cada vez que fosse rezada. Esta oração foi estendida também aos pecadores ainda em vida:                              
Eterno Pai, eu Vos ofereço o preciosíssimo Sangue do Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Santas Missas que hoje são celebradas em todo o mundo, por todas as santas almas do Purgatório, pelos pecadores em todos os lugares, pelos pecadores da Santa Igreja universal, pelos de minha casa e meus vizinhos. Amem!                                                                                                                    
Foi canonizada pelo Papa Clemente XII no ano de 1677.

Epístola

II Coríntios 10, 17-18; 11, 1-2                                                
17 Ora, quem se gloria, glorie-se no Senhor. 18 Pois merece a aprovação não aquele que se recomenda a si mesmo, mas aquele que o Senhor recomenda. coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. 1 Oxalá suportásseis um pouco de loucura de minha parte! Oh, sim! Tolerai-me. 2 Eu vos consagro um carinho e amor santo, porque vos desposei com um esposo único e vos apresentei a Cristo como virgem pura.


Evangelho                                                                                                                       
São Mateus 25, 1-13  
1 Então o Reino dos céus será semelhante a dez virgens, que saíram com suas lâmpadas ao encontro do esposo. 2 Cinco dentre elas eram tolas e cinco, prudentes. 3 Tomando suas lâmpadas, as tolas não levaram óleo consigo. 4 As prudentes, todavia, levaram de reserva vasos de óleo junto com as lâmpadas. 5 Tardando o esposo, cochilaram todas e adormeceram. 6 No meio da noite, porém, ouviu-se um clamor: Eis o esposo, ide-lhe ao encontro. 7 E as virgens levantaram-se todas e prepararam suas lâmpadas. 8 As tolas disseram às prudentes: Dai-nos de vosso óleo, porque nossas lâmpadas se estão apagando. 9 As prudentes responderam: Não temos o suficiente para nós e para vós; é preferível irdes aos vendedores, a fim de o comprardes para vós. 10 Ora, enquanto foram comprar, veio o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para a sala das bodas e foi fechada a porta. 11 Mais tarde, chegaram também as outras e diziam: Senhor, senhor, abre-nos! 12 Mas ele respondeu: Em verdade vos digo: não vos conheço! 13 Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia nem a hora.