domingo, 26 de janeiro de 2020

26 de janeiro dia de São Policarpo, Bispo e Mártir.


Le martyre de saint Polycarpe en l

   São Policarpo, converteu-se ao cristianismo no ano de 80, e teve a grande dita de ter sido discípulo do grande Apóstolo São João Evangelista, de quem recebeu o espírito e a doutrina de Jesus Cristo. Em 96 recebeu a sagração episcopal e foi-lhe confiada a diocese de Smirna. É possível que São João Evangelista no livro Apocalipse tenha-se referido a Policarpo quando escreveu: “Sei tua tribulação e pobreza, porém, és rico”, e mais adiante: “Se fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”. (Apoc. 2,  9.).  O santo Bispo-mártir de Antioquia Inácio, alegrou-se muito com a visita de Policarpo, e escreveu duas epístolas importantes, uma a Policarpo e outra aos fiéis de Smirna, em que lhe dá sábios ensinamentos sobre a santa doutrina. 
  São Policarpo administrou a diocese como verdadeiro Apóstolo, com firmeza e caridade, pela palavra e pelo exemplo. De sua  autoria existe uma epístola preciosíssima aos  Filipenses, cheia do mais belos ensinamentos e sábios conselhos. No tempo de São Jerônimo esta epístola costumava ser lida publicamente nas igrejas. Muitos infiéis converteram-se ao cristianismo, e para os fiéis Policarpo era verdadeiro Pastor. Já provecto em idade, fez uma viagem a Roma, para tratar com o Papa Aniceto sobre a célebre questão da Páscoa. Em Roma encontrou muitos cristãos, que se tinham deixado enganar pelos hereges Valentim e Marcion, e conduziu-os ao caminho da verdade. Por Marcion perguntado, se  o conhecia, respondeu prontamente, que o conhecia, o filho mais velho de Satanás. De volta para a Ásia, encontrou na diocese o decreto de perseguição, publicado pelo imperador Marco Aurélio. Foi o princípio de horrores para a jovem Igreja. O governador de Smirna preludiou a perseguição, pela condenação de doze cristãos, que foram atirados às feras. Policarpo, vendo o rebanho em perigo, redobrou os esforços para conservá-lo na Fé e confortá-lo na hora da tribulação. Os cristãos, por seu turno, inquietavam-se muito pela sorte do venerável Bispo. Para salvar-lhe a vida, levaram-no a um sítio fora da cidade, onde o esconderam aos olhos dos fiscais do governo. Três dias antes da sua prisão teve a revelação do martírio que o esperava. Em sonhos viu o travesseiro rodeado de fogo e disse aos amigos: “Meus irmãos, sei  que serei condenado à morte pelo fogo. Deus seja bendito, porque se digna de dar-me a coroa do martírio”. Três dias depois se cumpriu o que tinha predito.  
  A polícia do governador descobriu-lhe o esconderijo e Policarpo, embora lhe fosse fácil efetuar a fuga, entregou-se à autoridade. No caminho para a cidade se encontrou com Herodes, juiz de paz e com Nicetas, pai do mesmo. Estes homens, sem dúvida bem intencionados, insistiram com ele para que conservasse a vida e obedecesse à lei do imperador. Depois de muito discursar, o Bispo disse: “Não farei o que me aconselhais. Nem espada, nem fogo ou qualquer outra tortura, me fará renunciar a Cristo”.
  Apresentado ao governador, este lhe perguntou se era Policarpo e ordenou-lhe que abjurasse a religião e injuriasse a Cristo. Policarpo respondeu: “Sim, sou Policarpo. Oitenta e seis anos são que completo no serviço de Jesus Cristo e Ele nunca me fez mal algum; como poderia injuriá-lo?” O governador, porém, continuou a insistir com muito empenho e disse: “Tenho as feras à minha disposição; se não obedeceres, serás atirado a elas!”  Policarpo: “Deixa-as vir!  Persisto no meu intento e não mudarei!”  O governador: “Se não tens medo das feras, temos ainda o fogo; este te porá manso!”  Policarpo: “Ameaças com um fogo que arde por algum tempo, para depois se apagar e nada sabes daquele fogo eterno, que é preparado para os ímpios. Não percas tempo!  Manda vir as feras ou faze o que quiseres. Sou cristão e não abandonarei a Cristo”.  Em dizer isto, o rosto resplandecia-lhe de satisfação, tanto que todos se admiraram, sem poder compreender, como um homem tão avançado em idade pudesse apresentar tamanho heroísmo.
  O governador mandou apregoar em alta voz: “Policarpo é cristão, como ele mesmo confessou”. Os judeus e pagãos presentes unânimes exigiram sentença de morte e pediram que fosse queimado vivo. Em poucos minutos foi preparada a fogueira. Alguns queriam que o Santo fosse amarrado num pau, para impossibilitar a fuga. Policarpo, porém, tranqüilizou-os, dizendo: “Aquele que me dá a graça de sofrer a pena do fogo, há de dar-me também força para que fique imóvel no meio das labaredas”. Ataram-lhe então as mãos nas costas e puseram fogo.
  Antes que o fogo chegasse a queimar-lhe o corpo venerável, o ancião elevou os olhos ao céu e disse: “Deus todo-poderoso, Pai de Jesus Cristo, vosso Filho Unigênito, por quem recebemos a graça de conhecer-Vos; Deus dos Anjos e das Potestades celestiais, Deus de todas as criaturas e de todo o povo dos justos, que vivem em vossa presença: graças vos dou porque me conservastes a vida até esta hora, para ser associado aos vossos mártires e participar do cálice de amargura do vosso Ungido, e na virtude do Espírito Santo ser ressuscitado para a vida eterna. Aceitei propício, em união àquele sacrifício que para vós preparastes, este meu holocausto e a mim mesmo, para que se cumpra o que me revelastes, Vós que sois Deus verdadeiro. Eu vos louvo em todas as coisas: eu vos bendigo; eu vos glorifico, pelo eterno Sumo Pontífice, Jesus Cristo, vosso dileto Filho, que convosco e o Espírito Santo é louvado e honrado por todos os séculos. Amém”.
  Apenas tinha o Santo terminado a oração, quando subiram as labaredas com todo o vigor. Deus, porém, quis manifestar o seu poder e provar que não lhe faltavam os meios de proteger seu servo no meio do fogo. As chamas subiram de todos os lados, mas – ó maravilha! – formaram como que uma abóbada por cima do Santo, sem que lhe queimassem um só cabelo. Ao mesmo tempo se espalhou um cheiro suavíssimo como se fossem queimados doces perfumes. Pavor apoderou-se dos inimigos. Mas, como quisessem ver morto o servo de Cristo, recebeu o algoz a ordem de matá-lo com a espada. Assim terminou o curso glorioso do grande Bispo que, segundo a afirmação dos judeus e pagãos, tinha sido o primeiro mestre dos cristãos e o inimigo mais implacável dos deuses. Os judeus quiseram por todo o transe evitar que o corpo do mártir, fosse entregue aos cristãos. Para este fim, mandaram dizer ao Procônsul: “Se entregares aos cristãos o corpo de Policarpo, eles abandonarão o Crucificado, para prestar honras divinas a este”. “Não sabiam” – assim se exprimem os cristãos que escreveram as atas do martírio – “que não podemos abandonar Jesus Cristo, para adorar um outro. É verdade que veneramos os mártires, mas só porque são discípulos e imitadores de Jesus Cristo, e deram ao seu Rei as provas mais claras de amor”. Para terminar a contenda entre judeus e cristãos, o capitão romano mandou lançar o corpo do mártir ao fogo. Diz ainda o protocolo: “Tiramos das cinzas os ossos, para nós mais preciosos que ouro e pedrarias, e depositamos num lugar conveniente, onde esperamos poder, com a graça de Deus, reuní-los, para festejar o dia do seu aniversário, isto é, o dia dos seu martírio”, que foi o dia 26 de janeiro de 155 ou 156. O túmulo de São Policarpo acha-se numa capela em Smirna.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.     

sábado, 18 de janeiro de 2020

Nossa Senhora no Sábado

18/01 Sábado
Festa de Quarta Classe 
Paramentos Brancos
nossa senhora auxliliadora
Leitura da Epístola

Tito 3,4-7
4 Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens. 5 E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, ele nos salvou mediante o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, 6 que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, nosso Salvador, 7 para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna.

Sequência do Santo Evangelho

São Lucas 2, 15-20
15 Depois que os anjos os deixaram e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou. 16 Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. 17 Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino. 18 Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores. 19 Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração. 20 Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que estava de acordo com o que lhes fora dito.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

A excomunhão do Vaticano II?


O papa Francisco tem sido alvo constante da ala extrema-direita do Vaticano ao longo do seu pontificado. Os ataques são reações aos documentos publicados e declarações reformistas não só em relação à postura do fiel católico, mas à própria Cúria Romana.

      A revista Veja não entende nada sobre a religião Católica dentro da nossa doutrina não existe ala nem direita nem de esquerda. A uma única doutrina quem não segue ai aplica as excomunhões. Senão não seria mais Católica. Católico significa Universal= igual. E Una em sua doutrina. 
    Os 3 religiosos criticaram isso do Papa não defender essa unidade. E usaram a expressão herege. O que quer dizer herege? Herege é que ou quem professa uma heresia; que ou quem professa doutrina contrária ao que foi estabelecidos pela Santa Igreja como dogma, moral e Fé.
    Não sei porque o papa se ofendeu tanto com a carta "se diz que não se afasta da doutrina". Está preocupado! Faz excomunhão, será que não está pregando doutrina contraria a tradição"?

No Código de Direito Canónico  modernista prevê desde 1983  um dos seguinte caso aqui citada sobre os 3  para a pena de excomunhão:
  • Violência física contra o Papa;   
  • Cisma                                                                                                                                                                                                                               No dicionário Violência significa usar a agressividade de forma intencional e excessiva para ameaçar ou cometer algum ato que resulte em acidente, morte ou trauma psicológico. A violência se manifesta de diversas maneiras, em guerras, torturas, conflitos étnico-religiosos, preconceito, assassinato, fome, etc.

 Perguntamos? Teve violência física contra o Papa :Então Por que então deu excomunhão? A excomunhão tem ser aplicada corretamente, não pode ser pessoal, nem visando defender seu pensamento liberal.            

 Perguntamos? Teve Cisma contra o Papa. Cisma contra a doutrina como não querer obdecer o papa matéria catedra. Eles não falaram que não obedecem o papa e sim que ele prega doutrina contraria a ensinada pela Igreja. 
Os religiosos modernistas não se separaram fizeram uma acusação do papa de pregar uma doutrina contraria a nossa Santa Religião que esta em publico. Então não fizeram cisma mais cobraram o papa que estava se  separando daquilo que a Igreja ensina.

 Quando a pessoa cisma?Um cisma é uma separação de uma pessoa ou grupo de pessoas do seio de uma organização ou movimento, geralmente religioso. 
 O termo costuma referir-se a uma divisão que acontece no âmbito de um corpo areligioso com organização e hierarquia definidas.

 Os religiosos não se separaram fizeram uma acusação do papa de pregar uma doutrina contraria a nossa Santa Religião. Então não fizeram cisma mais cobraram o papa que estava se  separando daquilo que a Igreja ensina.

Tem mais fizeram o mesmo ai cade excomunhão deles. 

Os motivos da heresia, dizem: é que o papa teria suavizado posições que, na opinião deles, vão contra os mandamentos da igreja em diferentes assuntos: os acusadores afirmam que Francisco não tem se oposto veementemente o bastante ao aborto, tem dado sinais de abertura do Vaticano a homossexuais e divorciados, e tem se aproximado de protestantes e muçulmanos.
Por exemplo, o papa organizou uma conferência no Vaticano na qual tentou relaxar as regras que impedem divorciados e pessoas em um segundo casamento de receber a Comunhão - uma vez que a igreja considera o casamento indissolúvel e o novo casamento, um adultério.
  Os modernista só se lembra da excomunhão para intimidar os fiéis, religiosos que contrariam o sua ideias liberais. 

   Sua religião é Liberalismo. 

Porque contrariar a tradição católica pode: 

Mas ai, de quem  deixar de seguir seus pesamentos, Católico-liberais.
O que é heresia?
 Excomunhão 

Rezemos Santo Rosário pelas conversão das pobres almas modernistas.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

domingo, 12 de janeiro de 2020

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCL (650) - (28 de dezembro de 2019)

FALAR ALTO E CLARAMENTE!

"Roma não está mais em Roma", dizia o Arcebispo.
O lar espiritual dos católicos está hoje em outro lugar.

Se houve grandes mentes no passado, é porque elas pensaram em coisas grandes, o que significa, explícita ou implicitamente, coisas de Deus; e se elas realmente foram grandes mentes, seu pensamento não terá sido somente destrutivo. Uma dessas mentes foi certamente Shakespeare, da Inglaterra. Como católico, ele lutou contra a apostasia de seu país no momento em que ela atingia seu apogeu, por volta de 1600. Mas essa mudança da Inglaterra para o protestantismo significava para o escritor que, se ele não quisesse ser enforcado, eviscerado e esquartejado, teria de camuflar sua mensagem católica, como demonstrou Clare Asquith em seu livro lançado em 2005, “Shadowplay [Jogo de Sombras]”, onde ela elevou a literatura inglesa muito acima dos “patriotas” ingleses e dos anões da crítica literária.
Para dar apenas um exemplo, no apêndice do livro sobre o Soneto 152 de Shakespeare, ela mostra como, do começo ao fim do texto, sob a aplicação óbvia a uma mulher que Shakespeare conheceu, existe um segundo significado completo de aplicação muito mais ampla para ele mesmo como escritor que falhou em advertir seus compatriotas como deveria ter feito. Aqui estão as 14 linhas do soneto, juntamente com seu significado aparente:

In loving thee thou know’st I am forsworn
But thou art twice forsworn to me love swearing,
In act thy bed-vow broke and new faith torn,
In vowing new hate after new love bearing.
But why of two oaths’ breach do I accuse thee,
When I break twenty? I am perjured most,
For all my vows are oaths but to misuse thee,
And all my honest faith in thee is lost;
For I have sworn deep oaths of thy deep kindness,
Oaths of thy love, thy truth, thy constancy,
And, to enlighten thee, gave eyes to blindness,
Or made them swear against the thing they see.
    For I have sworn thee fair: more perjured eye,
    To swear against the truth so foul a lie.1

Sabes que ao amar-te quebro uma promessa, mas
jurando que me amas, tu quebras duas promessas: tu
abandonaste a cama do teu marido, e depois voltaste para ele
("nova fé", "novo amor") para tão logo abandoná-lo de novo.
Mas por que te acuso de quebrares dois juramentos quando
Eu quebro vinte? Sou eu o perjuro maior, pois
para teu próprio mal, eu fiz tantos juramentos sobre
tua bondade quando eu sabia que não eras boa.
Assim, jurei que tu eras muito gentil,
muito amorosa, muito sincera, muito fiel, e para pôr-te
em uma boa luz, eu me fiz ver o que eu
não vi, ou jurei que não vi o que o olho viu.
    Pois jurei que eras boa. Que terrível
    perjúrio da minha parte, quando isso é tão falso!

Curiosamente, o texto do soneto faz mais sentido em seu significado oculto, referindo-se à Inglaterra infiel, do que em seu significado aparente, que se refere à amante infiel de Shakespeare. Assim, “Merrie Englande” foi uma esposa fiel da Igreja Católica por 900 anos. Mas pelo Ato de Supremacia de Henrique VIII (1534), ("Em ato"), a Inglaterra rompeu seu matrimônio ("voto nupcial") com a Igreja Católica e tomou o protestantismo como amante. Em seguida, casou-se novamente com a Igreja Católica sob Mary Tudor (1553, "nova fé", "novo amor"), para sem seguida recair em adultério com o protestantismo sob Elizabeth I (1558, "rasgaste a nova fé", "novo ódio" pela Igreja Católica). Mas Shakespeare (1564-1616) se culpa por uma infidelidade ainda mais grave, porque no curso daqueles anos ele glorificou repetidamente ("para iluminar-te") a Inglaterra com seus infiéis governantes Tudor, por exemplo, em seus Dramas Históricos, glorificou os danos sofridos pela Inglaterra ("para teu próprio mal”), porque, como católico, sabia muito bem que o protestantismo seria a ruína da “Merrie Englande”. Com certeza!

E que dizer dos tempos de hoje? O padrão se repete: por mais de 1900 anos, os católicos do mundo estiveram fielmente casados com a verdadeira Igreja, mas com o Vaticano II (1962-1965), a maioria deles seguiu os maus líderes até chegar mais ou menos ao adultério com o mundo moderno (“quebraste o voto nupcial”). Então, o Arcebispo Lefebvre (1905–1991) levou muitos de volta à verdadeira Igreja Católica (“nova fé”, “novo amor” ou renovação da antiga fé e do antigo amor), para então ver seus sucessores à frente da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, que ele fundou em 1970, recaírem no desejo adúltero de reunião com a Roma conciliar, fundado sobre um "novo ódio" pela verdade pré-conciliar.

Qual é a conclusão? Qualquer Shakespeare entre nós, ou qualquer católico, deve falar forte e claramente, que, como tal, a Roma de Pachamama não é outra coisa que uma abominação, da qual se deve fugir.

Kyrie eleison.
________________________
1 Ao amar-te, sabes que sou perjuro,
Mas tu o és duas vezes por teu amor jurar-me,
Em ato, quebraste o voto nupcial, rasgaste a nova fé,
Ao jurares novo ódio depois de um novo amor.
Mas por que eu te acuso de quebrar dois juramentos,
Quando quebro vinte? Eu sou mais perjuro,
Pois todos os meus votos são juramentos para teu próprio mal,
E toda a minha fé sincera em ti está perdida;
Pois tantos juramentos fiz de tua imensa bondade,
Juramentos de teu amor, de tua verdade, de tua fidelidade,
E, para iluminar-te, dei olhos à cegueira,
Ou fi-los jurarem contra as coisas que viam.
    Pois jurei que és sincera: olhos mais perjuros,
    Jurei contra a verdade tão imunda mentira.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCXLIX (649) - (21 de dezembro de 2019)


DOIS BISPOS

Homens com alguma decência acreditam no compromisso.
Na Consagração da Rússia está a solução.


Desde o verão e outono de 2012, quando ficou claro que dois dos três Bispos da Fraternidade Sacerdotal São Pio X não assumiam mais a mesma posição no que se refere às relações dela com Roma que haviam assumido em sua carta de 7 de abril daquele ano dirigida ao QG da Fraternidade, que seguidores dela, sacerdotes e leigos, têm-se perguntado o porquê dessa mudança. Poucas pessoas, então, ou desde então, tomaram essa mudança de posição dos Bispos como uma questão de pessoas ou personalidades. Como a carta alertava severamente contra o abandono da clara recusa do Arcebispo Lefebvre de contatos com a Roma não convertida, a maioria das pessoas aceitou a mudança dos dois Bispos pelo que era, ou seja, um assentimento ao novo princípio do então Superior Geral de “contato antes da conversão”. No entanto, se a Roma conciliar não havia mudado, senão para pior, entre 1988 e 2012, por que os dois Bispos mudaram?

A questão mantém toda a sua importância até os dias de hoje. O que deve ganhar a Fraternidade para a Fé – e não a Fé para a Fraternidade! – por meio de contatos amistosos​​da mesma Fraternidade com os romanos conciliares que ainda estão empenhados em seu ecumenismo do Vaticano II, que chega a incluir a veneração do Papa pelos ídolos Pachamama nos próprios jardins do Vaticano? Uma coisa parece certa: nos últimos 20 anos, a Fraternidade tem apostado tudo em relação ao seu futuro nessa amizade, e desistir dela agora significaria admitir que esses 20 anos teriam sido um grande erro. Portanto, a Fraternidade, com grande necessidade de novos Bispos para seu apostolado tradicional em todo o mundo, não pode escolher Bispos tradicionais e, assim, consagrar os de sua própria escolha, porque esses certamente desagradariam os conciliares romanos. Portanto, em 2012 os dois Bispos colocaram uma cruz pesada nas costas, que fica ainda mais pesada a cada ano que passa: eles ajudaram a levar a Fraternidade para um beco sem saída, e em 2019 ela não pode ter, nem pode não ter, seus próprios Bispos.

Recentemente se disponibilizaram informações que lançam alguma luz sobre a decisão dos dois Bispos de abandonarem a linha do Arcebispo de “conversão antes de contatos”. Quanto ao Bispo de Galarreta, soubemos que tão logo a carta de 7 de abril apareceu na Internet, ele se apressou em ir ao QG da FSSPX para pedir desculpas ao Superior Geral por seu aparecimento, ao qual ele renunciou absolutamente. Mas como ele poderia renunciar ao seu aparecimento sem também dissociar ele mesmo do conteúdo? Parece que a publicação o fez temer a implosão iminente da Fraternidade mais do que o conteúdo o fez temer o beco sem saída da Fraternidade, seu abandono essencial daquela defesa da fé do Arcebispo. A sobrevivência da Fraternidade era mais importante do que a da fé?

O Bispo Tissier de Mallerais demorou mais para retirar sua assinatura, por assim dizer, da carta de 7 de abril, mas no início de 2013 essa retratação também estava clara. A um amigo, ele deu a seguinte orientação episcopal: a conversão de Roma hoje não pode acontecer de uma só vez. O reconhecimento oficial nos permitirá trabalhar com muito mais eficácia dentro da Igreja. Precisamos de paciência e tato para fazermos as coisas no nosso tempo e não chatearmos os romanos que ainda não gostam de nossas críticas ao Concílio, mas estamos caminhando gradualmente – não foi isso que os santos fizeram? Devemos continuar denunciando escândalos e acusando o Concílio, mas precisamos ser inteligentes para entendermos o modo de pensar de nossos adversários, que depois de tudo incluem a Sé de Pedro. A política do Bispo Fellay não fracassou realmente: nada foi assinado em 13 de junho de 2012, e nada de catastrófico, nada de extraordinário aconteceu nos últimos 17 meses. Alguns sacerdotes nos deixaram, o que considero deplorável, por falta de prudência e juízo, mas tudo foi culpa deles. Em resumo, trate de confiar mais nos outros e menos em você mesmo. Confie na Fraternidade e em seus líderes. Tudo fica bem quando termina bem. Esse deve ser o espírito de suas próximas decisões e escritos.

Aqui terminam as razões do Bispo para recomendar a seu amigo que siga o Bispo Fellay. Mas o Bispo de Galarreta ou o Bispo Tissier de Mallerais ou o Bispo Fellay entenderam bem as razões pelas quais o Arcebispo rompeu o contato com os romanos conciliares? Os três não subestimam gravemente a crise sem precedentes causada pela traição contínua dos clérigos da Igreja à verdade e à fé? Como o compromisso doutrinário ou a politicagem meramente humana com Roma podem resolver essa crise pré-apocalíptica?

Kyrie eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCXLVIII (648) - (14 de dezembro de 2019)

O LEVANTE DA JUVENTUDE


O melhor da ação começa com a fé e a Missa,
Em seguida, toneladas de rosários, e, então, movam-se!

Sempre que se introduzem ideias complicadas e controversas ao público em geral, há alguma técnica clássica dos propagandistas para focar a atenção das pessoas em alguma imagem chamativa que permanecerá em suas mentes para que levem com ela a nova mensagem. Aqui estava certamente o papel desempenhado pelas estátuas de Pachamama que foram destacadas do início ao fim do recente Sínodo dos Bispos celebrado em Roma, supostamente para assessorar o Papa sobre o futuro da Igreja Católica. O próprio Papa disse que eram estátuas da Mãe Terra, ou seja, ídolos pagãos. Elas, com certeza, chamaram a atenção dos católicos. Um jovem austríaco e seu amigo lançaram cinco delas no rio Tibre. A entrevista que ele deu depois a John-Henry Westen, do Life Site News, foi bastante edificante, e "em meio à escuridão circundante" ela merece ser reproduzida aqui, ainda que abreviada e adaptada, como de costume. Alexander Tschugguel, 26 anos, casou-se neste verão, e vive no centro de Viena.

O que o motivou a lançar os ídolos fora? Você pensa nas possíveis consequências para você mesmo?

Eu e minha esposa nos interessamos pelo Sínodo. Visitamos a igreja onde estavam expostas as peças amazônicas. Eu imediatamente vi as estátuas de Pachamama como ídolos que quebravam o Primeiro Mandamento. Meu motivo para agir era simples: tirá-las da igreja católica, tirar o paganismo do santuário católico. Quanto às consequências, nunca pensei que impacto isso teria. Pensei: a consequência realmente grave é: não chegar ao céu. Em comparação com isso, esta ação não foi nada demais para mim.

Você se importaria de nos contar sobre sua vida na fé católica?

Só me tornei católico quando me converti do luteranismo aos 15 anos de idade. Quanto mais eu pesquisava sobre a fé católica, mais bonita ela se tornava. Não posso mais imaginar-me não sendo católico.

Como você se preparou espiritualmente para lançar fora os ídolos?

Com muita oração. Muitos rosários todos os dias e Missa diária quando era possível. Oramos inclusive ao entrarmos na igreja para retirar os ídolos, e mesmo enquanto os jogávamos fora. A preparação espiritual foi tudo. Sem a oração, a ação teria sido impossível.

Você temia as autoridades, ao infringir a lei, possíveis enfrentamentos relacionados aos ídolos?

Não estávamos procurando briga, mas apenas tirar os ídolos da igreja. Entramos na igreja no momento em que ela abria, justamente para evitar confrontos. Não estávamos roubando para uso pessoal, nem buscando publicidade. Se houvesse algum processo, confiávamos na calma e na oração para lidar com ele, se e quando acontecesse.

Como você reagiu mais tarde quando o Papa, como Bispo de Roma, pediu desculpas por seu tratamento dado aos ídolos?

Em primeiro lugar, ele os chamou "Pachamama", então eles realmente eram ídolos. Em segundo lugar, agimos não contra o povo da Amazônia, mas antes por ele, para que tivesse a verdadeira religião católica. “Santo Padre, por favor, entenda. Nós simplesmente não queremos ídolos na Igreja. Queremos que a Igreja siga Jesus Cristo e a Tradição da Igreja”.

Muitas pessoas diriam que você simplesmente odeia o Papa Francisco.

Eu nunca odiaria o Papa. Eu não quero odiar ninguém. Ele precisa da nossa oração e da nossa humilde ajuda todos os dias para que seja mais fácil para ele entender-nos. Se o Sínodo é para ajudá-lo, por que os leigos não podem ajudá-lo?

Sua ação despertou coragem em toda a Igreja. Até os altos clérigos chamaram seu ato "heroico".

Fico lisonjeado, mas o que fizemos nunca foi por nós. Somente pretendíamos fazer o que era certo aos olhos de Deus. O Primeiro Mandamento proíbe inclinar-se diante de qualquer imagem esculpida. Essa reverência é exatamente o que aconteceu nos jardins do Vaticano.

Você acompanhou o Sínodo. E quanto a ele, e quanto ao seu resultado?

Anunciou-se que ele se ocuparia de questões fechadas, como sacerdotes casados ​​e ordenação de mulheres, o que me deixou desconfiado. Então todo o lado político do Sínodo entrou em foco – foi uma grande mistura de ideias erradas na fé e na política. Mas o Sínodo não era somente para aconselhar? Agora eles estão dizendo que deve ser aplicado, por exemplo, na Alemanha. As pessoas devem dar-se conta: por trás do Sínodo estava toda a agenda globalista.

Você passou para a ação! Como aconselha outros jovens como você a entrarem em ação?

Visitem a igreja tradicional mais próxima. Rezem toneladas de Rosários. Leiam sobre a filosofia e a história da Igreja. Falem com a família, os paroquianos, os amigos. Conversem! Unam-se aos pró-vida, aos pró-família, ajudem seu sacerdote, e assim por diante...

Kyrie eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCXLVII (647) - (7 de dezembro de 2019)

SUGESTÕES DE LIVROS 


Um tanque do exército precisa de combustível e munição,
Uma mente católica precisa de graça e erudição.

O dia 25 de dezembro está chegando, e pode ser que haja muitos leitores na corrida para conseguir presentes. Este último ano viu muitos bons materiais de leitura em inglês aparecerem em forma de livro, ou pela primeira vez ou como volumes de reimpressões, que podem ajudar os católicos que desejam resistir à desordem de suas mentes a salvarem suas almas. Abaixo estão listados os quatro livros separados, ou séries de livros, e abaixo também estão os vários endereços postais ou eletrônicos onde eles podem ser comprados (nenhum deles está disponível nos endereços pessoais de Dom Williamson). Em primeiro lugar, os livros, em ordem alfabética:

“AS WE ARE [TAL COMO SOMOS?]”, de Sean Johnson, que há anos acompanha de perto o desenvolvimento da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. O movimento chamado “Resistência” acusa a Fraternidade de desviar-se da política de conversão da Roma conciliar antes do contato com ela, que a Fraternidade herdou do Arcebismo Lefebvre (1905-1991), enquanto a Fraternidade nega qualquer divergência significativa com a política de seu Arcebispo. Em seu livro “As We Are? [Tal Como Somos?]”, Johnson fornece abundantes provas, incluindo muitos links eletrônicos, de que a Fraternidade há muito tempo vem seguindo um caminho diferente daquele do Arcebispo, porque seus sucessores nunca viram tão claramente como ele todo o dano causado pelo Concílio e pelos conciliares romanos. É uma leitura necessária para qualquer católico que queira discernir seriamente se a Fraternidade divergiu ou não.

“ELEISON COMMENTS [COMENTÁRIOS ELEISON]”, do Bispo Williamson, em três volumes, números 1–200, 201–400 e 401–600. Aqui está o conjunto completo de seus "Comentários" semanais de sábado, desde o seu início na Internet, escritos na Argentina em 2007, até o seu segundo número de janeiro deste ano, escrito em Broadstairs, Inglaterra. Eles cobrem uma variedade de assuntos – filosofia, história, política, arte, música, teologia –, mas talvez sejam mais úteis por vincular todos esses assuntos na perspectiva da Fé católica. Eles não são infalíveis, mas argumentam, e qualquer um que siga os argumentos provavelmente não sofrerá de uma mente confusa.

“RECTOR’S LETTERS [CARTAS DO REITOR]”, também do Bispo Williamson, em quatro volumes; são as cartas que ele escrevia todos os meses como Reitor do Seminário da Fraternidade nos EUA entre 1983 e 2003, quando ainda era membro da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Elas são as precursoras dos "Comentários Eleison", mas cada uma delas são duas vezes mais extensas, sendo mensais em vez de semanais. Elas documentam a história de muitos dos melhores anos da Fraternidade, e analisam constantemente a loucura de nossos tempos à luz consistente de Deus e de Sua única e verdadeira Igreja. Nessas “Cartas” e nesses “Comentários”, uma certa quantidade de almas, pela graça de Deus, encontrou seu caminho para Ele, apesar de toda a confusão de nossa obscura época. Graças a Deus.

"VOICE OF THE TRUMPET [VOZ DO TROMPETE]", por último, mas não menos importante, escrita pelo Dr. David White, professor aposentado de inglês da Academia Naval dos EUA em Annapolis, Maryland, é uma biografia em volume único de seu amigo de longa data, o Bispo Williamson, que vai de 1940 até a poucos anos atrás. Somente a primeira das quatro partes do livro é estritamente biográfica. As outras três partes contam a história da batalha em curso do Bispo contra a Igreja e o mundo moderno, em um estilo bastante original, mas popular, exclusivo do bom doutor, que é especialmente capaz, por sua forte fé e por seu profundo conhecimento da música e da literatura mundiais, de falar sobre as relações entre a Igreja de Nosso Senhor e o mundo moderno. Mais uma obra altamente recomendada para qualquer católico que deseje pensar.

E, em segundo lugar, quatro fontes de disponibilidade desses livros, em ordem alfabética:

Amazon.com para "As we are?", "Letters" e "Trumpet".

Catholic Action Resource Center para "As we are?", "Eleison Comments" e "Trumpet".

ChantCD para "As we are?".

Stmarcelinitiative.com para "Letters" e "Trumpet".

Kyrie eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo.

sábado, 4 de janeiro de 2020

Reparação aos Sagrados Corações pela ofensas da Porta dos Fundos.

 Divulgue; porque não podemos calar diante de tal Blasfêmia.
   
    

Blasfêmia é uma ofensa a Divindade. É um insulto a nossa religião, sagrado. É a difamação do nome de um Deus. Blasfêmia é também uma palavra ou ato injurioso contra qualquer pessoa ou coisa respeitável.

   Nenhuma liberdade de expressão pode cometer ato injurioso. A manifestação de pensamento, não deve ser exercida de maneira absoluta, devendo sempre pautar pela observância da honra e da imagem. 
   Deste modo, diante do abuso de direito exercido pela Porta do Fundos, surgem conflitos que merecem ser tutelados. Sendo a liberdade de expressão garantia conferida pela Constituição, não pode haver censura naquilo que é difundido por eles, todavia, essa liberdade não pode ser utilizada sem limites, de forma a mitigar a inviolabilidade da honra e da dignidade de Nosso Senhor e Nossa Senhora . Neste passo, o Poder Judiciário tem que equilibrar. não fechar os olhos direitos fundamentais, os quais são provenientes das relações sociais cada vez mais dinâmicas. 
   Sabemos, que no Judiciário tem prevalecido o direito à honra sobre o direito à liberdade de expressão, como se observa. Contudo, princípio e garantia o direito à liberdade de expressão deve ser compatibilizado com outros direitos, principalmente os direitos à imagem, à honra, à intimidade e à privacidade (previstos no art. 5°, X).
Rezem uma Ave Maria pela conversão da equipe da Porta dos Fundos.



"Meu Jesus, dai aos que me insultaram um benefício, uma graça corresponda a cada injúria" (Santa Isabel)


Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Pensamentos de Santa Teresinha



1. O tempo não é mais que uma miragem, um sonho; agora Deus nos vê de sua glória e se alegra com a nossa eterna felicidade. Como este pensamento faz bem à minha alma! Eu compreendo então por que Ele nos deixa sofrer... (Carta a Celina). 

2. Persuadi-me de que o amor de Nosso Senhor tanto se revela na alma mais simples que não opõe resistência á sua graça, como na mais sublime. (Historia de uma alma c I).

3. Jesus não tem necessidade de livros nem de doutores para instruir as almas; Ele, o Doutor dos doutores, ensina sem o ruído das palavras. 


4. Ó meu Jesus, vós bem sabeis que não é pela recompensa que eu vos sirvo, mas unicamente porque vos amo e para salvar as almas. (Conselhos e Lembranças)

5. Não estamos ainda em nossa pátria e a tentação deve nos purificar como o ouro á ação do fogo. 


6. É preferível não se expor ao combate quando a derrota é certa. (Historia de uma alma, cIX)

7. Muitas vezes o senhor se contenta com o desejo de trabalhar para sua gloria. (Historia de uma alma, c.IX) 


8. É mais pelo sofrimento e pela perseguição, do que por brilhantes pregações, que Deus quer afirmar o seu Reino nas almas. (6ª carta aos Missionários)

9. Jesus! Oh! Quisera amá-lo como jamais foi Ele amado. (4ª carta á Madre Inez de Jesus) 


10. É tão doce servir ao bom Deus na noite da provação! Não temos na noite da senão esta vida para viver de fé. (Conselhos e Lembranças)

11. Devo procurar a companhia das irmãs que não me agradam naturalmente, e desempenhar para com elas o papel do bom Samaritano. Um, sorriso, basta, muitas vezes, para desafogar uma alma acabrunhada e oprimida. (Historia de uma Alma) 

12. Como eu tenho sede desta mansão bem aventurada, onde se amara a Jesus sem reservas!Mas é preciso sofrer e chorar para lá chegar; pois bem. Quero sofrer tudo que for do agrado do meu Bem Amado. (5ª carta á Irmã Maria do S. Coração)

13. Para se aproximar de Jesus é preciso ser pequeno!Oh! Como há poucas almas que aspiram a ser pequenas e desconhecidas! (14ª carta a Celina) 

14. A única felicidade da terra consiste em ser ocultar e ficar numa total ignorância das coisas criadas. (Historia de uma alma)

15. O desprezo sempre teve atrativos para meu coração e estou apaixonada pelo esquecimento. (7ª carta á Madre Inez de Jesus) 

16. Meu Deus, de que quantos desassossegos se livram quem faz voto de obediência! E que felizes são as simples religiosas! (Historia de uma alma, c, IX)

17. O que ofende a Jesus e o fere no Coração é a falta de confiança. (1ª carta á prima Maria Guerin) 

18. Quer saber quais são meus domingos e dias de festa?São os dias em que Deus me envia mais provações. (Conselho a e Lembranças)

19. Não é para ficar num cibório de ouro que Jesus desce todos os dias do céu de nossa alma, onde tanto se delicia. (Historia de uma, c.X) 


20. Hoje é o abandono só que me guia, não tenho outra bússola. Nada sei pedir com ardor, exceto o comprimento perfeito da vontade de Deus em minha alma. (Historia de uma alma, c.VIII)

21. O único meio de fazer progressos na via do amor é o ficar sempre muito pequeno. 

22. A vida é cheia de sacrifícios, é verdade; mas por que procuramos neste mundo a felicidade? Não é simplesmente esta vida uma noite a se passar numa má hospedaria, como disse nossa Madre Santa Tereza?

23. Oh!...Sim, é preciso que Ele seja muito bom para me dar força de suportar tudo o que sofro. (Historia de uma alma, c XII) 

24. Não tenhais receio de dizer a Jesus que o amais, mesmo sem sentir; é um meio de forçá-lo a vos socorrer, a vos ter como uma criançinha muito fraca para amar. (Conselho e Lembrança)

25. A principal indulgência plenária e a que todo mundo pode ganhar sem as condições ordinárias, é a indulgência da caridade que cobre a multidão dos pecados. (Conselhos e Lembranças) 

26. O sofrimento unido ao amor, eis a única coisa me parece desejável neste vala de lagrima (9ª carta aos Missionários)

27. Eu não desejo morrer, nem viver; si o Senhor me oferecesse escolher, eu nada escolheria. Não quero senão o que Ele quer, amo tudo o que Ele faz!(Historia de uma alma c. VIII) 


28. Que doce alegria pensar que o Senhor é justo e leva em conta nossas fraquezas, conhece perfeitamente a fragilidade de nossa natureza. (Historia de uma alma, c. VIII)

29. AH!Como o Senhor me torna feliz!Como é fácil e doce servi-lo sobre a terra! (Historia de uma alma, c.X) 

30. Nossos sonhos, desejos de perfeição não são uma quimera, pois Jesus mesmo nos deu um mandamento: Sede perfeitos como Vosso Pai Celeste é perfeito!

31. É a confiança e nada mais senão a confiança que nos conduz ao Amor...




Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.