quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Ladainha de São José


Senhor, tende piedade de nós.
Jesus cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai Celeste que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho Redentor do mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Santa Maria, rogai por nós.
São José,
Ilustre filho de David,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Casto guarda da Virgem,
Sustentador do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Jesus
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos trabalhadores,
Honra da vida de família,
Guarda das virgens,
Amparo das famílias,
Consolação dos infelizes,
Esperança dos doentes,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,

Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V/ Ele o constituiu Senhor da sua casa.
R/ E o fez príncipe de todos os seus bens.

Oremos.
Ó Deus, que por inefável Providência Vos dignastes escolher a São José por esposo de Vossa Mãe Santíssima; concedei-nos, nós Vos pedimos, que mereçamos ter por intercessor no céu, o que veneramos na terra como protetor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

Aparição de São José

"Eu sou José: levanta-a e tu beberás"


No dia 21 de fevereiro de 1660, o Rei Luís XIV viajava em direção a Saint Jean de Luz (confins com a Espanha), cidade onde, no dia 9 de junho, se uniria em matrimônio a Marie-Thérèse, infanta da Espanha. No caminho, fez uma parada em Cotignac, para testemunhar seu reconhecimento a Nossa Senhora das Graças, a quem devia o seu milagroso nascimento. No dia 7 de junho, após o encontro com os reis da França e da Espanha, na fronteira comum, Marie-Thérèse foi acolhida com honras, na França, aonde chegava para desposar Luís XIV, como previa o Tratado dos Pirineus, restabelecendo assim a paz entre os dois países assim como no interior da própria França.

Neste mesmo dia, no monte Besillon, em Cotignac, Gaspar Ricard, um jovem pastor sedento, ao menos, por um gole de água, não tinha como saciar a sua sede, quando viu surgir diante de si um homem de altura imponente, que lhe mostrou um rochedo, dizendo: "Eu sou José; levanta esta rocha e tu beberás." A pedra era pesada; oito homens juntos poderiam apenas empurrá-la, mas como poderia o pobre Gaspar erguê-la? O venerável ancião - segundo os relatos da época - reiterou a sua ordem e o pastor obedeceu, empurrando a pedra - não se sabe com que força - e viu surgir, diante de seus olhos, um jorro de água fresca que passou a correr. Imediata e avidamente, ele se ajoelhou e bebeu daquela fonte. Ao se levantar, a aparição desaparecera. Gaspar corre ao povoado para contar o que lhe tinha acontecido e os curiosos vieram constatar o ocorrido. Apenas três horas passadas, naquele local conhecido por todos como árido, e desprovido de qualquer fonte, uma água abundante começara a correr.

No dia 19 de março, após a aparição de São José, em Besillon (Cotignac), e o surgimento repentino da fonte de água, Luís XIV decretou como legal, festivo e feriado, o dia de São José. Um sermão do escritor francês, Bossuet, o felicitaria por este gesto.
 
“Recorramos hoje ao Glorioso São José, pedindo-lhe a graça de retirar ‘a pedra’ que impede a conversão daqueles a quem tanto estimamos e a tanto tempo rezamos, para que eles também possam beber da verdadeira fonte de água viva e eterna, a Fé Católica, emanada gloriosamente do Coração de Nosso Senhor Jesus Cristo, para a salvação dos homens.”

Pela conversão de um pecador

Ó justo e glorioso S. José, eu Vos recomendo incessantemente a salvação da alma de... que Jesus resgatou à custa do seu precioso Sangue. Vós sabeis quanto são infelizes aqueles que, tendo banido de seu coração ao divino Salvador, ficam expostos a perdê-Lo por toda a eternidade. Não permitais, pois, que esta alma, que me é tão querida, fique por muito tempo separada de Jesus. Fazei-lhe conhecer os perigos que a ameaçam. Falai fortemente ao seu coração. Reconduzi este filho pródigo ao seio do melhor dos pais, e não o deixeis sem lhe terdes aberto as portas do céu, onde Vos bendirá eternamente pela felicidade que lhe tiverdes proporcionado.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sobre São Rafael Arcanjo

"Deus Cura"

"Eu sou o anjo Rafael, um dos sete
que assistimos na presença do Senhor"
(Tb 12,15)

"Agora o Senhor enviou-me para curar-te e livrar do demônio(...)" (Tob 12,14)

"(..)um santo anjo do Senhor, Rafael, foi enviado para curar Tobit e Sara, cujas preces tinham sido simultaneamente dirigidas ao Senhor." (Tb 3,25).

"E Tobias, fiel às indicações do anjo, tirou do seu alforje uma parte do fígado e o pôs sobre brasas acesas.Nesse momento, o anjo Rafael tomou o demônio e prendeu-o no deserto do Alto Egito". (Tb 8,2s)

"Rafael tomou então quatro servos de Raguel, e dois camelos, e partiu para Ragés, na Média. Encontrando Gabael, entregou-lhe o recibo e recebeu dele todo o dinheiro".(Tb 9,6).

"Tendo Tobias concordado com esse parecer, Rafael disse-lhe: Leva contigo o fel do peixe, porque vais precisar dele. Tomou, pois, Tobias o fel e partiram".(Tb 11,4) "Ora, Rafael tinha dito a Tobias: Logo que entrares em tua casa, adorarás o Senhor teu Deus e dar-lhe-ás graças. Irás em seguida beijar teu pai, e por-lhe-ás imediatamente nos olhos o fel do peixe que tens contigo. Sabe que seus olhos se abrirão instantaneamente e que teu pai verá a luz do céu. E, vendo-te, ficará cheio de alegria".(Tb 11,7-8)

"Rafael, como dissemos, significa "Deus cura", porque ao tocar nos olhos de Tobias como que num ato de cura, lavou as trevas de sua cegueira.Quem foi enviado a curar, com justiça se chamou "Deus cura". (São Gregório Magno - Homilias sobre os Evangelhos).

Disse o Santo Arcanjo Rafael: "Boa coisa é a oração acompanhada de jejum, e a esmola é preferível aos tesouros de ouro escondidos, porque a esmola livra da morte: ela apaga os pecados e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna; aqueles, porém, que praticam a injustiça e o pecado são os seus próprios inimigos" (Tb 12,8-10)

E em outra parte disse: "...bendizei a Deus e publicai todas as suas maravilhas (Tb 12,20)...Rendei-lhe graças, pois, com cânticos de louvor (Tb 12,18)".

Também disse: "Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder: são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder." (Tb 6,16-17)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Camisas Dudalina










Das Sagradas Escrituras Bíblicas

A doutrina da Igreja sobre o Purgatório encontra fundamento na Bíblia, quando se sabe interpretá-la corretamente: O texto 2 Macabeus 12, 43-46 pressupõe que exista uma purificação depois da morte. (Judas Macabeus) efetuou entre os seus soldados uma colheita…. a fim de que lhe oferecesse um sacrifício para o pecado porque acreditava com firmeza em uma preciosa recompensa para aqueles que morrem na graça de Deus. Ofereceu este sacrifício para os mortos a fim de que fossem perdoados pelos seus pecados. 
 
Igualmente as palavras do nosso Senhor: A quem falará mal do Filho do homem será perdoado, mas a blasfêmia contra o Espírito, não lhe será perdoada nem neste século, nem naquele futuro. (Mt 12,32). Quando vais com o teu adversário na frente do magistrado, através da estrada procura de fazer um acordo com ele, para que não te leve na frente do juíz e o juíz te entregue ao executor e este te coloque na prisão. Te digo, não sairas até que não terás pagado até o último centavo. (Lc 12,58-58). Jesus faz referimento a um castigo temporal que não pode ser o inferno e nem o céu. Se chega a uma conclusão símile na carta de São Paulo: Ninguém pode colocar um fundamento diferente daquele que já existe, que é Jesus Cristo. E se, neste fundamento, se constrói com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um será bem visível: a fará conhecer naquele dia que se manifestará com o fogo e o fogo experimentará a qualidade da obra de cada um. (1 Coríntios 3, 11-13) De modo que existe um fogo depois da morte que, diferente do inferno, é temporário. A alma que por alí passa, se salvará. Este estado de limpeza o chamamos "Purgatório".

Sermão para a semana

Catecismo de Dom Tomás

Sobre a Santíssima Trindade
Clique aqui e ouça o sermão


Imagem: Casamento de Alícia e Henrique

sábado, 26 de novembro de 2011

Assunção de Nossa Senhora - Parte III

CONSTITUIÇÃO APOSTÓLICA DO PAPA PIO XII
MUNIFICENTISSIMUS DEUS


DEFINIÇÃO DO DOGMA DA ASSUNÇÃO
DE NOSSA SENHORA
EM CORPO E ALMA AO CÉU

Veremos hoje:
A festa da Assunção
Testemunhos dos santos padres
Testemunho dos teólogos
Na teologia escolástica

A festa da Assunção

19. A Sé Apostólica, herdeira do múnus confiado ao Príncipe dos apóstolos de confirmar na fé os irmãos (cf. Lc 22,32), com sua autoridade foi tornando cada vez mais solene esta celebração. Esse fato estimulou eficazmente os fiéis a irem-se apercebendo mais e mais da importância deste mistério. E assim, a festa da assunção, que ao princípio tinha o mesmo grau de solenidade que as restantes festas marianas, foi elevada ao rito das festas mais solenes do ciclo litúrgico. O nosso predecessor S. Sérgio I, ao prescrever as ladainhas, ou a chamada procissão estacional, nas festas de de nossa Senhora, enumera simultaneamente a Natividade, aAnunciação, a Purificação e a Dormição.(9) A festa já se celebrava com o nome de assunção da bem-aventurada Mãe de Deus, no tempo de S. Leão IV Esse papa procurou que se revestisse de maior esplendor, mandando ajuntar-lhe a vigília e a oitava. E o próprio pontífice quis participar nessas solenidades, acompanhado de imensa multidão. (10) Na vigília já de há muito se guardava o jejum, como se prova com evidência do que afirma o nosso predecessor S. Nicolau I, ao tratar dos principais jejuns "que... desde os tempos antigos observava e ainda observa a santa Igreja romana".(11)

20. A Liturgia da Igreja não cria a fé católica, mas supõe-na; e é dessa fé que brotam os ritos sagrados, como da árvore os frutos. Por isso os santos Padres e doutores nas homilias e sermões que nesse dia fizeram ao povo, não foram buscar essa doutrina à liturgia, como a fonte primária; mas falaram dela aos fiéis como de coisa sabida e admitida por todos. Declararam-na melhor, explicaram o seu significado e o fato com razões mais profundas, destacando e amplificando aquilo a que muitas vezes os livros litúrgicos apenas aludiam em poucas palavras, a saber, que com esta festa não se comemora somente a incorrupção do corpo morto da santíssima Virgem, mas principalmente o triunfo por ela alcançado sobre a morte e a sua celeste glorificação à semelhança do seu Filho unigênito, Jesus Cristo.

Testemunho dos santos Padres

21. S. João Damasceno, que entre todos se distingue como pregoeiro dessa tradição, ao comparar a assunção gloriosa da Mãe de Deus com as suas outras prerrogativas e privilégios, exclama com veemente eloqüência: "Convinha que aquela que no parto manteve ilibada virgindade conservasse o corpo incorrupto mesmo depois da morte. Convinha que aquela que trouxe no seio o Criador encarnado, habitasse entre os divinos tabernáculos. Convinha que morasse no tálamo celestial aquela que o Eterno Pai desposara. Convinha que aquela que viu o seu Filho na cruz, com o coração traspassado por uma espada de dor de que tinha sido imune no parto, contemplasse assentada à direita do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse o que era do Filho, e que fosse venerada por todas as criaturas como Mãe e Serva do mesmo Deus".(12)

22. Condizem com essas palavras de s. João Damasceno as de muitos outros que afirmam a mesma doutrina. E não são menos expressivas, nem menos exatas, as palavras que se encontram nos sermões proferidos pelos santos Padres mais antigos ou da mesma época, ordinariamente por ocasião dessa festividade. Assim, para citar outro exemplo, s. Germano de Constantinopla julgava que a incorrupção do corpo da virgem Maria Mãe de Deus, e a sua assunção ao céu são corolários não só da sua maternidade divina, mas até da santidade singular daquele corpo virginal: "Vós, como está escrito, aparecestes 'em beleza'; o vosso corpo virginal é totalmente santo, totalmente casto, totalmente domicílio de Deus de forma que até por este motivo foi isento de desfazer-se em pó; foi, sim, transformado, enquanto era humano, para viver a vida altíssima da incorruptibilidade; mas agora está vivo, gloriosíssimo, incólume e participante da vida perfeita".(13) Outro escritor antiquíssimo assevera por sua vez: "A gloriosíssima Mãe de Cristo, Deus e Salvador nosso, dador da vida e da imortalidade, foi glorificada e revestida do corpo na eterna incorruptibilidade, por aquele mesmo que a ressuscitou do sepulcro e a chamou a si duma forma que só ele sabe".(14)

23. À medida que a festa litúrgica se foi espalhando, e celebrando mais devotamente, maior foi o número de bispos e oradores sagrados que julgaram de seu dever explicar com toda a clareza o mistério que se venerava nesta solenidade e mostrar como ela estava intimamente relacionada com as outras verdades reveladas.

Testemunho dos teólogos

24. Entre os teólogos escolásticos, não faltaram alguns, que, pretendendo penetrar mais profundamente nas verdades reveladas, e mostrar o acordo entre a chamada razão teológica e a fé católica, notaram a estreita conexão existente entre este privilégio da assunção da santíssima Virgem e as demais verdades contidas na Sagrada Escritura.

25. Partindo desse pressuposto, apresentam diversas razões para corroborar esse privilégio mariano. A razão primária e fundamental diziam ser o amor filial de Cristo para o levar a querer a assunção de sua Mãe ao céu. E advertiam mais, que a força dos argumentos se baseava na incomparável dignidade da sua maternidade divina e em todas as graças que dela derivam: a santidade altíssima que excede a santidade de todos os homens e anjos, a íntima união de Maria com o seu Filho, e sobretudo o amor que o Filho consagrava a sua Mãe digníssima.

26. Muitas vezes os teólogos e oradores sagrados, seguindo os passos dos santos Padres,(15) para explicarem a sua fé na assunção, serviram-se com certa liberdade de fatos e textos da Sagrada Escritura. E assim, para mencionar só alguns mais empregados, houve quem citasse a este propósito as palavras do Salmista: "Erguei-vos, Senhor, para o vosso repouso, vós e a Arca de vossa santificação" (Sl 131, 8); e na Arca da Aliança, feita de madeira incorruptível e colocada no templo de Deus, viam como que uma imagem do corpo puríssimo da virgem Maria, preservado da corrupção do sepulcro, e elevado a tamanha glória no céu. Do mesmo modo, ao tratar desta matéria, descrevem a entrada triunfal da Rainha na corte celeste, e como se vai sentar a direita do divino Redentor (Sl 44,10.14-16); e recordam a propósito a esposa dos Cantares "que sobe pelo deserto, como uma coluna de mirra e de incenso" para ser coroada (Ct 3,6; cf. 4,8; 6,9). Ambas são propostas como imagens daquela Rainha e Esposa celestial, que sobe ao céu com o seu divino Esposo.

27. Os doutores escolásticos vislumbram igualmente a assunção da Mãe de Deus não só em várias figuras do Antigo Testamento, mas também naquela mulher, revestida de sol, que o apóstolo s. João contemplou na ilha de Patmos (Ap 12, ls.). Porém, entre os textos do Novo Testamento, consideraram e examinaram com particular cuidado aquelas palavras: "Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres" (Lc 1,28), pois viram no mistério da assunção o complemento daquela plenitude de graça, concedida à santíssima Virgem, e uma singular bênção contraposta à maldição de Eva.

Na teologia escolástica

28. Por esse motivo, nos primórdios da teologia escolástica, o piedosíssimo varão Amadeu, bispo de Lausana, afirmava que a carne da virgem Maria permaneceu incorrupta - nem se pode crer que o seu corpo padecesse a corrupção -, porque se uniu de novo à alma, e juntamente com ela penetrou na corte celestial. "Pois ela era cheia de graça e bendita entre as mulheres (Lc 1,28). Só ela mereceu conceber o Deus verdadeiro do Deus verdadeiro, e sendo virgem deu-o à luz, amamentou-o, trouxe-o no regaço, e prestou-lhe todos os cuidados maternos".(16)

29. Entre os escritores sagrados que naquele tempo com vários textos, comparações e analogias tiradas das divinas Letras, ilustraram e confirmaram a doutrina da assunção em que piamente acreditavam, ocupa lugar primordial o doutor evangélico s. Antônio de Pádua. Na festa da assunção, ao comentar aquelas palavras de Isaías: "glorificarei o lugar dos meus pés" (Is 60,13), afirmou com segurança que o divino Redentor glorificou de modo mais perfeito a sua Mãe amantíssima, da qual tomara carne humana. "Daqui, vê-se claramente", diz, "que o corpo da santíssima Virgem foi assunto ao céu, pois era o lugar dos pés do Senhor". Pelo que, escreve o Salmista: "Erguei-vos, Senhor, para o vosso repouso, vós e a Arca da vossa santificação". E assim como, acrescenta ainda, Jesus Cristo ressuscitou triunfante da morte e subiu para a direita do Pai, assim também "ressuscitou a Arca da sua santificação, quando neste dia a virgem Mãe foi assunta ao tálamo celestial".(17)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Imitação do Sagrado Coração de Jesus

 Capítulo III
Os sentimentos do Sagrado Coração de Jesus nas tribulações 
 
1. Jesus. Considera, filho, quais foram os sentimentos do meu Coração no sofrimento, e esforça-te por imitá-los. Durante a minha vida mortal o meu Coração sempre sofria e ao mesmo tempo se alegrava.

Compreende minhas palavras, filho. Não falo da minha vontade divina, visto ser ela imensa e incapaz de sofrer. Mas refiro-me à minha vontade humana, pela qual pratiquei virtudes, adquiri méritos e operei a redenção dos homens.

Desde o inicio da existência da minha humanidade, o meu Coração plenamente se alegrava na visão e gozo perene da Divindade que lhe estava hipostaticamente unida, tornando-o em sumo grau bem-aventurado. Ao mesmo tempo, porém, por especial concurso da Divindade, o meu Coração se afligia pelas cruéis e acerbas dores da Paixão, que lhe cumpria experimentar.

Entretanto, a respeito da cruel e dolorosa Paixão, sob diverso ponto de vista, o meu Coração a um tempo se afligia e se alegrava. Afligia-se por ser dura e penosa à sua humanidade, mas regozijava-se como sendo da vontade divina e destinada à salvação dos homens.

Meu Coração era dotado de vontade humana que, embora uma em si, possuía dupla operação: a inferior, que espontaneamente temia e esquivava as dores da natureza humana, e a superior, que, por motivos mais elevados deliberadamente abraçava com amor essas mesmas dores. Ambas as partes, tanto a inferior como a superior, eram retas, jamais desordenadas nem debilitadas por algum defeito.

A parte inferior, que considerava e desejava o bem e proveito da sua natureza, receando e evitando a dor e a morte, deixava-se governar ao mesmo tempo pela parte superior. Esta, por sua vez, submetia e conformava a inferior e a si própria à divina vontade. Daí procediam atos sobrenaturais e perfeitos de virtude. Daí provinham os méritos e as abundantes riquezas da graça, acumulados em favor dos homens. Lembra-te, filho, que possuis vontade semelhante à minha, não de igual modo perfeita e íntegra, mas, não obstante, realmente livre. E nesta tua vontade encontras igualmente duas partes: a superior e a inferior.

2. Filho, os sofrimentos que te aguardam, não os conheces sempre, nem ao mesmo tempo. Assim acontece por minha misericórdia e benignidade para que, vendo-os, quase sempre, só à medida que se apresentam, mais facilmente suportes cada um. Minha dor, porém, sempre esteve diante dos meus olhos. Onde quer que me achasse, sempre via os tormentos futuros.

Não houve momento em que me estivesse oculto o que a meu respeito predisseram os profetas, o que anunciaram as antigas figuras, o que havia de forjar a malícia do mundo e do inferno, os horríveis suplícios exigidos pelos pecados dos homens, pela gloria ultrajada de meu Pai celeste e por tua salvação, ó filho.

Esses sofrimentos com todos os seus pormenores continuamente estavam presentes ao meu olhar e me oprimiam o Coração. Mas era tal o amor do meu Coração que de bom grado tudo suportava e padecia. O amor me tornava tudo delicioso: trabalhos e vigílias, opróbrios e escárnios, açoites, espinhos e cruz, enfim, tudo quanto a divina vontade dispusera para a bem-aventurança dos homens. Eis, ó filho, a principal disposição do meu Coração padecente: o amor de Deus e dos homens. Desta fonte derivavam todos os demais sentimentos.

3. Daí provinha a inexaurível paciência do meu Coração, com a qual tolerava sem queixa nem amargura, tão grandes dores, embora imerecidas e indignas. O amor é paciente. O amor tudo suporta (1 Cor 13,7).

Daí provinha a resignação do meu Coração ao divino beneplácito em meio de todas as aflições e dores. Conformando por amor minha vontade à divina, estava espontaneamente pronto a tudo padecer.

Daí nascia a alegria do meu coração no sofrimento. Quem ama, conhecendo a bondade do objeto amado, alegra-se ao fruí-lo. Meu Coração conhecia perfeitamente a excelência da vontade divina e por isso deleitava-se em cumpri-la, mesmo entre os muitos e vários sofrimentos.

Daí se originava o sobrenatural desejo de sofrer que me inflamava o Coração. Com efeito, o verdadeiro amor deseja realmente dar prova da sua sinceridade, ternura e fidelidade. Por isso, meu Coração, continuamente estimulado pelo amor, sempre anelava consumar aquela dolorosa Paixão, que seria para Deus e permaneceria para os homens prova manifesta e sempiterna da sinceridade, ternura e fidelidade e mesmo exuberância de meu amor.

4. Entretanto, meu filho, o amor do meu Coração queria ir mais longe. Almejava com seus excessos arrebatar os corações dos homens e abrasá-los em seu ardor. Eu viera trazer o fogo à terra, e qual a minha vontade senão que se inflamasse? (LC 12,49). Para isso cumpria-se ser batizado no vivo e ardente batismo de meu Sangue. Refiro-me à Paixão, na qual me vi totalmente mergulhado e submerso.

Quanto me sentia angustiado até à sua consumação! Quanto suspirava o meu Coração por esse batismo ardente, cuja força maravilhosa havia de purificar, aquecer e inflamar os corações dos homens!

Ali se purificaram e abrasaram os apóstolos e mártires, os santos confessores e virgens, que, em seu puro amor para comigo, estavam prontos a tudo sofrer e a seguir-me por aflições, mortificações, mil tormentos e mil mortes. E teu coração, filho, será incapaz de inflamar-se? Se te amei a tal ponto, foi para estimular-te a retribuir-me a dileção, a fim de reivindicar para mim todo o teu amor.

5. Filho, se considerares amiúde com atenção até que ponto te amei, e quanto maiores motivos tens de amar-me do que eu a ti, sem dúvida serás incitado a pagar-me amor com amor. Uma vez que o amor se apoderar do teu coração, há de produzir nele, em relação ao sofrimento, sentimentos análogos aos do meu Coração.

Quanto mais me amares, tanto mais estarás pronto a sofrer. E quanto melhor sofreres, tanto mais perfeitamente me amarás. Se te acontecer não experimentar, em relação ao sofrimento, os sentimentos do meu Coração, é sinal que o teu não se acha em bom estado, ou antes está em má disposição. Examinando-o, descobrirás que a causa é porque teu coração, privado do divino fervor, se entorpece no frio da indiferença ou é queimado pela viciosa febre do amor-próprio.

Mas justamente por te veres tão maldisposto, que és incapaz de tocar e saborear essas iguarias, tão dignas das grandes almas, toma o propósito de erguer-te e estimular-te virilmente. E, pelo menos, deseja teu coração seja assim animado pelos mesmos sentimentos que o meu.

6. Ora com frequência e fervor, não obstante a relutância da natureza, para conheceres o valor desses sentimentos e seres capaz de amar seus inestimáveis frutos.

Se fores sincero na oração, abrir-se-ão os olhos da tua alma para veres claramente que a sabedoria mundana, inimiga das salutares humilhações e mortificações, é verdadeira loucura, e, ao contrário, o amor desses mesmos sofrimentos constitui a genuína sabedoria que eu mesmo, descendo do céu, ensinei pela palavra e pelo exemplo. E, se perseverares na oração, se te dará copiosa graça para abraçares piedosamente as tribulações e as suportares santamente.

Todavia, não te contentes com a oração, mas também esforça-te, com o auxílio da graça e na medida de tuas forças, por abnegar-te, suportar as aflições e carregar comigo a cruz. Bem-aventurado o que se compraz nos sofrimentos que santificam! Este é sem dúvida instruído mais pela unção divina do que pela indústria humana. É movido mais pela graça do que pela natureza. Nada há, filho, que faça melhor conhecer o verdadeiro discípulo do meu Coração do que a estima e o amor do sofrimento padecido por minha causa.

7. Discípulo. Ó bom Jesus! Quão grande foi a caridade do vosso Coração para comigo! Quão gratuita a sua dileção! Quão ardente a sua sede da minha felicidade! Quanto não sofrestes por puro amor! E tudo por mim, a fim de me remir, ensinar, consolar e unir a vós por amor! Acaso poderei jamais esquecer-vos? Acaso vos amarei assaz? É pouco, confesso-o, mas digno e justo amar-vos de todo o coração, seguir-vos por amor, mesmo na adversidade, até a morte. Entretanto, meu Deus e Salvador, sinto ser-me necessária grande graça para amar o sofrimento e imitar no padecer os sentimentos do vosso Coração.

Se o céu não me ajudar, não poderei com mérito abnegar-me em grandes ou pequenas coisas, nem abraçar alegremente a cruz, superar os sentimentos naturais, acompanhar-vos por toda parte, com perseverança até à morte. Mas, já que me convidais e até me chamais, concedei-me para isso graça copiosa, que me leve a fazer quanto não posso por mim mesmo.

Dilatando o meu coração, nele gravai larga e profundamente os sentimentos do vosso Coração padecente, para que eu de coração manso e humilde, me compraza em sofrer todas as penas por vós enviadas.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Modéstia masculina

O Padrão Católico de Vestimenta
Para o Homem



Por Pe. Peter Scott
(Traduzido por Andrea Patricia)

A modéstia é uma virtude moral, e uma parte da virtude da temperança, pelo qual uma pessoa traz moderação para suas ações externas e para dentro (na medida em que pode ser refletida por certos sinais exteriores), a fim de mantê-las sob o controle da razão correta (Summa Theologica, IIa IIae Q.160, a.2). São Tomás de Aquino enumera quatro tipos de modéstia em matéria comum, que são obrigatórias para todos:

* A primeira é o movimento da mente em direção a alguma excelência, e este é moderado pela humildade.
* A segunda é o desejo de coisas relativas ao conhecimento, e esta é moderada pelo estudo cauteloso que se opõe à curiosidade.
* A terceira refere-se a movimentos corporais e ações (incluindo palavras), que se requer que sejam feitas de forma conveniente e honestamente, se agirmos a sério ou numa brincadeira [em jogos].
* A quarta se refere aparência exterior, por exemplo, vestir e coisas do gênero. (Ibid.)

Se todos os quatro aspectos da modéstia são igualmente importantes, não resta nenhuma dúvida de que os dois últimos, que não têm nome especial, são mais comumente entendidos pelo termo modéstia. Além disso, é mais especialmente o último que é referido por modéstia, por causa da desordem da natureza humana caída, que é mais facilmente derrotada pela atração desordenada para o mais baixo tipo de imodéstia.

Claramente os homens têm um direito igual ao das mulheres de evitar palavras ou ações provocativas e evitar qualquer tipo de vestuário que possa mostrar a sua pessoa ou seu corpo, levando à vaidade. Como as mulheres, eles são proibidos, portanto, de mostrar seus corpos em público de uma forma indecorosa, ou de uma forma que pode produzir uma atração desordenada no sexo oposto. Os homens devem sempre vestir uma camisa para praticar exercícios, e shorts* não devem ser usados em público, mas só serão utilizados para o esporte, e não devem ser muito curtos ou muito apertados. Da mesma forma, os homens devem vestir-se modestamente para a Missa de Domingo, com camisa, gravata, blazer, calça, tudo isso que simboliza um senso de responsabilidade do homem, conduzindo sua família para a auto-disciplina ordenada do vestuário modesto, e cumprindo com o seu dever na verdadeira adoração a Deus.

No entanto, existem duas diferenças importantes na aplicação destes princípios aos homens, em comparação com as mulheres, e que são a razão pela qual os documentos da Igreja sobre o assunto referem-se a modéstia em mulheres. A primeira é que a natureza de uma mulher faz dela muito mais propensa à tentação da vaidade, para mostrar o seu corpo, e a natureza de um homem faz dele muito mais tentado por ver isto. Conseqüentemente, as infrações mais graves e mais perigosas contra o pudor, entendido em seu quarto e mais restrito sentido, ou seja, contra a pureza, são feitas por mulheres.

É por esta razão que a Igreja tem sido muito mais inflexível sobre o vestuário da mulher, como na seguinte citação de um decreto da Sagrada Congregação do Concílio de 18 de janeiro de 1930:

Sua Santidade, Pio XI, nunca deixou de inculcar na palavra e na escrita o preceito de São Paulo (I Tim 2, 5-10) “As mulheres também em vestuário decente; adornem-se com modéstia e sobriedade”, "como mulheres que fazem profissão de piedade com boas obras.”

E em muitas ocasiões, o mesmo Sumo Pontífice reprovou e condenou vigorosamente a imodéstia no vestir que hoje está em voga em todos os lugares, até mesmo entre as mulheres e meninas que são católicas, uma prática que fere gravemente a virtude suprema e a glória das mulheres e, além disso infelizmente leva não apenas a sua desvantagem temporal, mas, o que é pior, a sua ruína eterna e a de outras almas.

Não é de admirar, então, que os Bispos e outros Ordinários dos lugares, quando tornam-se ministros de Cristo, têm em sua diocese respectivas resistido por unanimidade em todos os sentidos a estas maneiras licenciosas e desavergonhadas e com isso têm alegremente e corajosamente suportado o escárnio e o ridículo, por vezes, dirigidos a eles pelos mal dispostos…

Há uma segunda razão pela qual a modéstia no vestir é especialmente aplicável às mulheres acima dos homens. É que há uma forma especial de imodéstia que é característica de nossos tempos modernos, e é a imodéstia das mulheres vestindo roupas masculinas, principalmente calças e shorts. Isso prejudica a percepção psicológica que uma mulher tem de si mesma e de sua diferença do homem, que por sua vez a desfeminiza, corrói a relação natural entre homens e mulheres, remove a defesa da excessiva familiaridade, e, eventualmente, degrada as relações entre homens e mulheres para o nível da sensualidade. É esta forma de imodéstia que é, em última análise, de longe, a mais destrutiva das relações humanas e da virtude da pureza.

Se, portanto, há certamente um padrão de modéstia para os homens, deve sempre ser lembrado que a batalha pela modéstia das mulheres é tanto mais crucial quanto mais difícil de vencer.

Homens de verdade, no entanto, ensinam e lideram pelo exemplo. Se eles têm dificuldade ao insistir na modéstia de suas esposas ou filhas, eles vão se lembrar de praticar com muita precisão todos os quatro tipos de modéstia mencionadas acima, e as suas admoestações darão frutos.
 
Fonte: Maria Rosa
Original: Aqui

Os Sacramentos e suas explicações

O Batismo


 
A Eucarístia



 
A Confirmação



 
A Penitência



 
A Extrema Unção



 
A Ordem


 
O Matrimônio


 

Fonte: Catecismo Ilustrado de 1910

Série de Comunhões Milagrosas - Parte I

Santa Agnese Segni

Durante a sua permanência em Proceno, a dominicana Santa Agnese Segni ia de vez em quando sozinha até a horta do mosteiro para rezar perto de um pé de oliveira. Nas primeiras horas de uma manhã de domingo começou a rezar tão profundamente e somente depois de muitas horas se deu conta que era dia festivo e que deveria ir à missa, mas veio um Anjo do Senhor e trouxe consigo uma Hóstia imaculada e deu-lhe a Comunhão. Este fato repetiu-se em outras ocasiões.

Santa Clara de Montefalco

O biógrafo de Santa Clara de Montefalco faz referência a este fato nos atos do processo de canonização que “um dia Clara aproximou-se sem o véu à Comunhão, a irmã Giovanna reprendeu-a duramente dizendo: “Fora, não quero que comungues.” Escutando essas palavras Clara reparou que estava sem o véu e sentiu uma grande dor e entrando na sua cela, chorou amargamente. Mas eis que, enquanto ainda estava em lágrimas rezando, Cristo apareceu, deu-lhe um beijo e depois a Comunhão; isso deixou-a profundamente consolada.


Beata Ângela de Foligno

Beata Ângela de Foligno contou que “uma vez, na Hóstia viu Cristo com as feições de um rapaz, mas Ele se apresentava muito majestoso, semelhante a um rei; estava sentado num trono e parecia que tinha algum objeto na mão que significava autoridade (...) Então, no momento em que todos se ajoelharam, eu não o fiz e não estou segura se corri em direção ao altar ou se fiquei imobilizada pela alegria e pela contemplação, senti uma grande pena quando o sacerdote, apressado, colocou outra vez a Hóstia no Altar.


São Gregório Magno


Santa Teresa de Jesus de Ávila


Santa Francisca Romana

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Oração do Ângelus

"Maria ganhou por humildade"

 
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria…

V. Eis aqui escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
Ave Maria…

V. E o Verbo divino se fez carne.
R. E habitou no meio de nós.
Ave Maria…

V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos.
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Modéstia na Santa Missa

Relembramos que nesta sexta-feira haverá Missa em nosso Convento conforme os horários. 
Muita atenção na modéstia
para a Santa Missa










Todos os Santos, rogai por nós


 Segue abaixo a Ladainha dos santos


Senhor, tende piedade de nós. Kyrie, eleison.
Jesus Cristo, tende piedade de nós. Christe, eleison.
Senhor, tende piedade de nós. Kyrie, eleison.
Jesus Cristo, ouvi-nos. Christe, audi nos.
Jesus Cristo, atendei-nos. Christe, exaudi nos.
Deus pai do ceu, tende piedade de nós. Pater de caelis Deus, miserere nobis.
Deus filho, redentor do mundo, tende piedade de nós. Fili Redemptor mundi Deus, miserere nobis.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós. Spiritus Sancte Deus, miserere nobis.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós. Sancta Trinitas, unus Deus, miserere nobis.
Santa Maria, rogai por nós. Sancta Maria, ora pro nobis.
Santa Mãe de Deus, rogai por nós. Sancta Dei Genetrix, ora pro nobis.
Santa Virgem das virgens, rogai por nós. Sancta Virgo virginum, ora pro nobis.
São Miguel, rogai por nós. Sancte Michael, ora pro nobis.
São Gabriel, rogai por nós. Sancte Gabriel, ora pro nobis.
São Rafael, rogai por nós. Sancte Raphael, ora pro nobis.
Todos os santos Anjos e Arcanjos, rogai por nós. Omnes sancti Angeli et Archangeli, orate pro nobis.
Todos as santas ordens de Espíritos bem-aventurados, rogai por nós. Omnes sancti beatorum Spirituum ordines, orate pro nobis.
São João Batista, rogai por nós. Sancte Ioannes Baptista, ora pro nobis.
São José, rogai por nós. Sancte Ioseph, ora pro nobis.
Todos os santos patriarcas e profetas, rogai por nós. Omnes sancti Patriarchae et Prophetae, orate pro nobis.
São Pedrorogai por nós. Sancte Petreora pro nobis.
São Paulo, rogai por nós. Sancte Paule, ora pro nobis.
Santo André, rogai por nós. Sancte Andrea, ora pro nobis.
São Thiago, rogai por nós. Sancte Iacobe (maior), ora pro nobis.
São João, rogai por nós. Sancte Ioannes, ora pro nobis.
São Tomé, rogai por nós. Sancte Thoma, ora pro nobis.
São Thiago, rogai por nós. Sancte Iacobe (minor), ora pro nobis.
São Felipe, rogai por nós. Sancte Philippe, ora pro nobis.
São Bartolomeu, rogai por nós. Sancte Bartolomaee, ora pro nobis.
São Mateus, rogai por nós. Sancte Matthaee, ora pro nobis.
São Simão, rogai por nós. Sancte Simon, ora pro nobis.
São Tadeu, rogai por nós. Sancte Thaddaee, ora pro nobis.
São Matias, rogai por nós. Sancte Matthia, ora pro nobis.
São Barnabé, rogai por nós. Sancte Barnaba, ora pro nobis.
São Lucas, rogai por nós. Sancte Luca, ora pro nobis.
São Marcos, rogai por nós. Sancte Marce, ora pro nobis.
Todos os santos apóstolos e evangelistas, rogai por nós. Omnes sancti Apostoli et Evangelistae, orate pro nobis.
Todos os santos Discípulos do Senhor, rogai por nós. Omnes sancti discipuli Domini, orate pro nobis.
Todos os santos inocentes, rogai por nós. Omnes sancti Innocentes, orate pro nobis.
São Estevão, rogai por nós. Sancte Stephane, ora pro nobis.
São Lorenço, rogai por nós. Sancte Laurenti, ora pro nobis.
São Vicente, rogai por nós. Sancte Vincenti, ora pro nobis.
Santos Fabiano e Sebastião, rogai por nós. Sancti Fabiane et Sebastiane, orate pro nobis.
Santos João e Paulo, rogai por nós. Sancti Iohannes et Paule, orate pro nobis.
Santos Cosme e Damião, rogai por nós. Sancti Cosma et Damiane, orate pro nobis.
Santos Gervásio e protasio, rogai por nós. Sancti Gervasi et Protasi, orate pro nobis.
Todos os santos Mártires, rogai por nós. Sancte Cypriane, ora pro nobis.
São Silvestre, rogai por nós. Sancte Sylvester, ora pro nobis.
São Gregório, rogai por nós. Sancte Gregori, ora pro nobis.
Santo Ambrósio, rogai por nós. Sancte Ambrosi, ora pro nobis.
São Angostinho, rogai por nós. Sancte Augustine, ora pro nobis.
São Jerônimo, rogai por nós. Sancte Hieronyme, ora pro nobis.
São Martim, rogai por nós. Sancte Martine, ora pro nobis.
São Nicolau, rogai por nós. Sancte Nicolae, ora pro nobis.
Todos os santos pontífices e confessores, rogai por nós. Omnes sancti Pontifices et Confessores, orate pro nobis.
Todos os santos doutores, rogai por nós. Omnes sancti Doctores, orate pro nobis.
Santo Antônio, rogai por nós. Sancte Antoni, ora pro nobis.
São Bento, rogai por nós. Sancte Benedicte, ora pro nobis.
São Bernardo, rogai por nós. Sancte Bernarde, ora pro nobis.
São Domingos, rogai por nós. Sancte Dominice, ora pro nobis.
São Francisco, rogai por nós. Sancte Francisce, ora pro nobis.
Todos os santos sacerdotes e levitas, rogai por nós. Omnes sancti Sacerdotes et Levitae, orate pro nobis.
Todos os santos Monges e eremitas, rogai por nós. Omnes sancti Monachi et Eremitae, orate pro nobis.
Santa Maria Madalena, rogai por nós. Sancta Maria Magdalena, ora pro nobis.
Santa Águeda, rogai por nós. Sancta Agatha, ora pro nobis.
Santa Lúcia, rogai por nós. Sancta Lucia, ora pro nobis.
Santa Inês, rogai por nós. Sancta Anges, ora pro nobis.
Santa Cecília, rogai por nós. Sancta Caecilia, ora pro nobis.
Santa Anastásia, rogai por nós. Sancta Anastasia, ora pro nobis.
Todas as santas virgens e viúvas, rogai por nós. Omnes sanctae Virgines et Viduae, orate pro nobis.
Todos os santos e santas de Deus, intercedei por nós. Omnes Sancti et Sanctae Dei, intercedite pro nobis.
Sêde propício, perdoai-nos Senhor. Propitius esto, parce nos, Domine.
Sêde propício, ouvi-nos Senhor. Propitius esto, exaudi nos, Domine.
De todo o mal, livrai-nos Senhor. Ab omni malo, libera nos, Domine.
De todo o pecado, livrai-nos Senhor. Ab omni peccato, libera nos, Domine.
De vossa ira, livrai-nos Senhor. Ab ira tua, libera nos, Domine.
Da morte repentina e imprevista, livrai-nos Senhor. A subitanea et improvisa morte, libera nos, Domine.
Das ciladas do demônio, livrai-nos Senhor. Ab insidiis diaboli, libera nos, Domine.
De toda a ira, ódio e má vontade, livrai-nos Senhor. Ab ira et odio et omni mala voluntate, libera nos, Domine.
Do espírito da fornicação, livrai-nos Senhor. A spiritu fornicationis, libera nos, Domine.
Do raio e da tempestade, livrai-nos Senhor. A fulgure et tempestate, libera nos, Domine.
Do flagelo do terremoto, livrai-nos Senhor. A flagello terraemotus, libera nos, Domine.
Da peste da fome e da guerra, livrai-nos Senhor. A peste, fame et bello,  libera nos, Domine.
Da morte eterna, livrai-nos Senhor. A morte perpetua, libera nos, Domine.
Pelo mistério de vossa santa encarnação, livrai-nos Senhor. Per mysterium sanctae Incarnationis tuae, libera nos, Domine.
Pela vossa vinda, livrai-nos Senhor. Per adventum tuum, libera nos, Domine.
Pelo vosso nascimento, livrai-nos Senhor. Per nativitatem tuam, libera nos, Domine.
Por vosso batismo e santo jejum, livrai-nos Senhor. Per baptismum et sanctum ieiunium tuum, libera nos, Domine.
Por vossa cruz e paixão, livrai-nos Senhor. Per crucem et passionem tuam, libera nos, Domine.
Por vossa morte e sepultura, livrai-nos Senhor. Per mortem et sepulturam tuam, libera nos, Domine.
Por vossa santa ressurreição, livrai-nos Senhor. Per sanctam resurrectionem tuam, libera nos, Domine.
Por vossa admirável ascensão, livrai-nos Senhor. Per admirabilem ascensionem tuam, libera nos, Domine.
Pela vinda do Espírito Santo Consolador, livrai-nos Senhor. Per adventum Spiritus Sancti Paracliti, libera nos, Domine.
No dia do juízo, livrai-nos Senhor. In die iudicii, libera nos, Domine.
Pecadores que somos, nós vos rogamos: ouvi-nos. Peccatores, te rogamus, audi nos.
Que nos perdoeis, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut nobis parcas, te rogamus, audi nos.
Que useis de indulgência conosco, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut nobis indulgeas, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis conduzi-nos a verdadeira penitência, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut ad veram paenitentiam nos perducere digneris, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis reagir e conservar a vossa santa igreja, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut Ecclesiam tuam sanctam regere et conservare digneris, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis conservar a vossa santa religião o Sumo Pontífice e a todos as ordens da hierarquia eclesiástica, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut domum Apostolicum et omnes ecclesiasticos ordines in sancta religione conservare digneris, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis humilhar os inimigos da igreja, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut inimicos sanctae Ecclesiae humiliare digneris, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis conceder a verdadeira paz e concórdia entre os reis e príncipes cristãos, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut regibus et principibus christianis pacem et veram concordiam donare digneris, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis conceder a paz e a união a todo o povo cristão, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut cuncto populo christiano pacem et unitatem largiri digneris, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis chamar à unidade da Igreja, a todos os que estão alheios a ela, para iluminar todos os infiéis com a luz do Evangelho, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut omnes errantes ad unitatem Ecclesiae revocare, et infideles universos ad Evangelii lumen perducere digneris,  te rogamus, audi nos.
Que vos digneis confortar-nos e conservar-nos em vosso santo serviço, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut nosmetipsos in tuo sancto servitio confortare et conservare digneris, te rogamus, audi nos.
Que levanteis nossos corações a desejar as coisas celestiais, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut mentes nostras ad caelestia desideria erigas, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis retribuir, com os bens eternos a todos os nossos benfeitores, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut omnibus benefactoribus nostris sempiterna bona retribuas, te rogamus, audi nos.
Que livreis da morte eterna nossas almas e as de nossos irmãos, parentes e benfeitores, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut animas nostras, fratrum, propinquorum et benefactorum nostrorum ab aeterna damnatione eripias,  te rogamus, audi nos.
Que nos digneis dar e conservar os frutos da terra, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut fructus terrae dare et conservare digneris, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis conceder o eterno descanso a todos os fiéis defuntos, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut omnibus fidelibus defunctis requiem aeternam donare digneris, te rogamus, audi nos.
Que nos digneis atender-nos, nós vos rogamos: ouvi-nos. Ut nos exaudire digneris, te rogamus, audi nos.
Filho de Deus, nós vos rogamos: ouvi-nos. Fili Dei, te rogamus, audi nos.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor. Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,  parce nobis, Domine.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor. Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,  exaudi nos, Domine.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Agnus Dei, qui tollis peccata mundi,  miserere nobis.
Jesus Cristo, ouvi-nos. Christe, audi nos.
Jesus Cristo, atendei-nos. Christe, exaudi nos.
Senhor, tende piedade de nós. Kyrie, eleison.
Jesus Cristo, tende piedade de nós. Christe, eleison.
Senhor, tende piedade de nós. Kyrie, eleison.
Pai nosso (secreto) Pater noster (silentio)
E não nos dexeis cair em tentação.Mais livrai-nos do mal. Amem. Et ne nos inducas in tentationem.Sed libera nos a malo. Amem.