segunda-feira, 20 de maio de 2013

Concílio Vaticano II é uma ONG? (Parte VI)


Vaticano II não tem erros?
Dizem os Modernista QUE NÃO TEM
Vamos mostrar que tem muitos erros.
Exemplo 4:
Constituição  Dei Verbum do Concílio do Vaticano II nº 22 
Traduções corretas e adequadas

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Nova Vulgata -a tradução oficial católica.


  O Vaticano II, na Dei Verbum, reproduz o ensino da instrução de 1964 de uma forma concisa, suficiente, contudo, para dar autorização conciliar para o uso discreto da crítica da forma e da crítica da redação (DV 19). Fazendo assim, o Vaticano II comprometeu plenamente a Igreja com os métodos modernos de erudição bíblica, repudiando assim a antiga abordagem fundamentalista comumente encontrada na exegese católica anterior ao século XX. 

  Nova Tradução oficial da Bíblia em comemorações dos 50 anos da CNBB, 
que servirá de referência para a Igreja Católica no país.
  A primeira edição tem 70 mil exemplares.
  O projeto teve início em 1991, após a aprovação da Assembléia Geral da CNBB. 
 "Optamos por um texto direto, simples e moderno, mas com solenidade", adianta o coordenador da tradução. A versão da CNBB mantém o tratamento pronominal da segunda pessoa do singular e do plural - tu e vós - em vez de você/vocês, como aparece em algumas traduções recentes. Os tradutores tiveram também o cuidado de não adaptar expressões que pudessem levar a ambiguidades ou alimentar preconceitos.
  Evitou-se, por exemplo: traduzir geração por raça, para não criar problema em celebrações ecumênicas presenciadas por judeus, quando Jesus chama os fariseus de "geração de víboras". 
  No prólogo do Evangelho de São João, quando outras versões dizem que "no princípio, era o Verbo", preferiu-se substituir "Verbo" por "Palavra", que em português corresponde melhor ao termo usado com este sentido em outros trechos da Bíblia. Para chegar a decisões como essa, os tradutores tiveram de consultar os originais e, em alguns casos, desprezar traduções tradicionais que registravam expressões inadequadas. 
   A CNBB sugere que, se necessário, as editoras acrescentem esclarecimentos em notas de rodapé. 
http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2001/not20010106p3229.htm:

   A Bíblia é clara devemos crer em Jesus COMO DIZ AS ESCRITURAS,não como dizem a CNBB seguindo a Constituição  Dei Verbum do Concílio do Vaticano II nº 22 Traduções corretas e adequadas.
  A CNBB dizem que são profundos defensores da palavra?E não dizem COMO DIZ AS ESCRITURAS e desprezam traduções tradicionais e dizem que registram expressões inadequadas a Vulgata de São Jerônimo que ofendem em celebrações ecumênicas presenciadas por judeus(Gálatas, 1,10. É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo).

Gálatas 1, 6-10
6. Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente.
7. De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo.
8. Mas, ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.
9. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!
10. É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.
Fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/galatas/#ixzz2TnYv77kP

São João 1:1 No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.
São João 1:3 Todas as coisas foram feitas por intermédio "Dele",e sem Ele nada do que foi feito se fez.
São João 1:10 O Verbo estava no mundo ,o mundo foi feito por intermédio "Dele”, mas o mundo não o conheceu.Veio para os que eram seus e os seus não O receberam...
São João 1:14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós...

A Bíblia não faz confusão,os homens da CNBB sim.


Santo Tomás de Aquino
Sobre a Diferença entre a
Palavra Divina e a Humana

III- AS TRÊS PALAVRAS: A DE DEUS, A DO ANJO E A DO HOMEM

 1. Ora, sendo três as naturezas intelectuais -a humana, a angélica e a divina-, três são as palavras. Há, assim, uma palavra humana, como se lê no Salmo 13 : "Disse o insensato em seu coração:`Não há Deus' etc."; há palavra de anjo, como se lê em Zacarias (1,9): "Disse o anjo etc."; e há palavra divina: "Disse Deus: faça-se a luz etc." (Gn 1,5).
2. Quando o evangelista diz "No princípio era o Verbo", sem dúvida se refere à Palavra divina e não à palavra humana ou angélica, ambas criadas, pois certamente a palavra não pode preceder àquele que a profere (e o homem e o anjo também foram criados: têm causa e princípio em seu ser e em seu agir) ( [27] ). Ora, a Palavra, o Verbo a que João se refere, não só não foi criado, como também "tudo por Ele foi criado". Trata-se, pois, necessariamente do Verbo divino.
3. Deve-se saber que a Palavra divina difere da nossa em três pontos:


IV- A PRIMEIRA DIFERENÇA ENTRE A PALAVRA DIVINA E A HUMANA

 1. A primeira diferença entre a palavra divina e a humana, segundo Agostinho, é que a nossa palavra é antes formável do que formada: pois quando quero conceber a essência ( [28] ) de pedra tenho de raciocinar para chegar a ela, e assim também em tudo o que é objeto de nossa intelecção, a não ser, talvez, no caso dos primeiros princípios, que -sendo conhecidos naturalmente sem discurso da razão- são imediatamente conhecidos.
2. Enquanto o intelecto está em processo de discorrer raciocinando, lançado de um lado para o outro, não há formação perfeita até que perfaça o conceito ( [29] ) da própria essência do objeto, e é só ao perfazer a ratio da coisa que essa ratio adquire caráter de palavra.
3. Há, pois, em nossa alma, cogitação, isto é, o pensamento que discorre e indaga; e há, além disso, a palavra que já está formada pela perfeita contemplação da verdade, e assim a perfeita contemplação da verdade se diz palavra.
4. A nossa palavra está, pois, em potência antes do que em ato. O Verbo divino, porém, está sempre em ato e assim o termo cogitação não é adequado ao Verbo de Deus. Tal como diz diz Agostinho (De Trin. III): "Chamamo-Lo Verbo de Deus para excluir a cogitação; para que não se creia que haja em Deus movimento". E a sentença de Anselmo: "Falar, para o Pai, não é outra coisa que ver pela cogitação", é uma formulação imprópria.


 V- A SEGUNDA DIFERENÇA ENTRE A PALAVRA DIVINA E A HUMANA

 1) A segunda diferença entre a nossa palavra e a Palavra divina é que a nossa é imperfeita, enquanto o Verbo divino é perfeitíssimo. E isto porque nós não podemos expressar em uma única palavra tudo o que há em nossa alma, e devemos valer-nos de muitas palavras imperfeitas e, por isso, exprimimos fragmentária e setorialmente tudo o que conhecemos.
2. Já em Deus não é assim: Ele, conhecendo em um único ato a si mesmo e a todas as coisas pela Sua essência, um único Verbo divino expressa tudo que é em Deus: não só o que se refere ao Pai, mas também às criaturas, pois, em caso contrário, seria imperfeito. Daí que Agostinho diga: "Se houvesse menos no Verbo do que no conhecimento dO que O profere, o Verbo seria imperfeito". Mas é certo que o Verbo divino é perfeitíssimo e, portanto, único, daí que se leia em Jó (33,14): "Uma só vez fala Deus".


 VI- A TERCEIRA DIFERENÇA ENTRE A PALAVRA DIVINA E A HUMANA

 1. A terceira diferença está em que a nossa palavra não constitui uma única natureza conosco, enquanto o Verbo divino constitui uma mesma natureza com Deus e subsiste na natureza divina. Pois a ratio intelectiva que nosso intelecto forma de algo só tem ser na alma intelectiva; pois o conhecer intelectualmente não se identifica com a própria alma, já que a alma não é a sua operação. E, assim, o termo que o nosso intelecto forma não é da essência da alma, mas apenas seu acidente.
2. Já em Deus entender e ser é o mesmo, e, assim, o Verbo formado pelo intelecto divino não é algo acidental, mas de Sua natureza: daí que necessariamente seja subsistente, já que tudo que é na natureza de Deus é Deus. Daí que João Damasceno afirme que "o Verbo de Deus é subsistente, existe em Pessoa; enquanto as outras palavras (as humanas) não são senão produtos da alma".


 VII- CONCLUSÕES

 1. Do que acima dissemos, segue-se que, em Teologia, propriamente falando, em se tratando de Deus, o Verbo sempre se diz pessoalmente, quando não se referir senão aO que é expresso pelO que entende.
2. É evidente também que o Verbo divino é semelhança dAquele de quem procede e é-Lhe coeterno, porque não foi formável antes de ser formado, mas é sempre em ato. E, sendo perfeito e expressivo da plenitude do ser do Pai, é igual ao Pai; e, sendo subsistente na natureza do Pai, é-Lhe co-essencial e consubstancial.
3. É evidente ainda que, em qualquer natureza, aquele que procede, guardando a semelhança e a natureza daquele de quem procede, chame-se filho. É o caso do Verbo, que em Deus é chamado Filho e sua produção denominada geração.
[27] . O que está entre parênteses só se encontra na Exposição sobre o Evangelho de João.
[28] . No orig.: rationem
[29] . No orig.: rationem
[30] . Esta palavra só aparece na Exposição sobre o Evangelho de João.
[31] . O texto de Mandonnet erradamente diz quia.
[32] . No texto de Mandonnet faltam estas 7 últimas palavras.


  O IV Concílio de Latrão ensina: “O Pai que gera, o Filho que nasce, e o Espírito Santo que procede são consubstanciais, co-iguais e co-eternos: são um só princípio de todas as coisas; Criador de todas as coisas, das visíveis e das invisíveis, das espirituais e das corporais” (De fide catholica, Dz-Sch, n. 800).

DEUS É O "MESMO"ONTEM, HOJE E ETERNAMENTE.