"Não, não posso temer o purgatório,
pois sei que o fogo do amor é mais santificador"
(Santa Teresinha)
Comemoração de todos os fiéis defuntos
Dia litúrgico de primeira classe:
Depois de se ter regozijado ontem com os seus filhos que entraram na glória do céu, a Santa Igreja reza hoje por todos aqueles que, nas chamas purificadoras do purgatório, aguardam o dia em que serão reunidos à assembléia dos santos.
Deve-se a Santo Odilon, quarto abade de Cluny, a comemoração geral de todos os fiéis defuntos. Foi ele quem instituiu esta festa em 998 e a fez celebrar no dia seguinte à de Todos os Santos. O uso estendeu-se rapidamente a todo o universo cristão.
Cada sacerdote pode celebrar hoje três missas. Para a libertação das almas do purgatório, a Igreja multiplica a oferenda do sacrifício de Cristo, do qual tira para todos os seus, frutos infinitos de redenção. [1]
[1] A Santa Sé concedeu uma indulgência plenária toties quoties, aplicável somente aos defuntos, a todos os que, tendo confessado e comungado, visitarem uma igreja no dia dos mortos, ou da vigília, a partir do meio dia do dia precedente, e aí rezarem nas intenções do Santo Padre (seis Pater, Ave e Glória, em cada visita)