terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Tradução de Editorial e Le Sel de la Terre Parte 1 a 4



Dominicans of Avrille, France
O RETORNO DE ROMA CONCILIAR Parte 1
Le Sel de la Terre No. 93, Verão 2015 ( O Sal da Terra)
EDITORIAL
O regresso de Roma Conciliar
Os dois pareceres
Depois de quarenta anos [i] de tranquila unanimidade entre os defensores da tradição sobre a existência de uma igreja conciliar, uma nova revisão aparece a partir de 2013 [ii]. Conferências, artigos, sessões têm-se multiplicado em favor deste, enquanto o antigo ponto de vista foi depreciado, até mesmo proibido.
Aqui brevemente as duas posições:
1. Até agora, se defendia comumente a existência de uma igreja organizada, que poderia ser definida da seguinte forma: "A Igreja Conciliar é a sociedade dos batizados que seguem as diretrizes dos papas e bispos atuais, aderindo mais ou menos conscientemente à intenção de realizar a união da humanidade, e que, na prática, se aceitam as decisões do Concílio, praticam a nova liturgia e estão sujeitas ao novo Direito Canônico [iii]. "Nota-se que se pode ser "conciliar" e permanecer católico, mesmo estando a fé em perigo. Isto é como o papa pode continuar a ser o chefe da Igreja Católica, mesmo se faz parte da igreja conciliar [iv].
2. De acordo com o novo parecer, não existe hoje, como ontem, mais que uma só Igreja, a Igreja Católica. A denominação Igreja Conciliar, usada algumas vezes no passado, notavelmente por Mons. Lefebvre é uma metáfora para "um novo espírito foi introduzido no interior da igreja durante o concílio", "uma orientação ou um espírito alheio à Igreja que impossibilita o bem desta." Você também pode usar essa expressão, "no contexto de uma subversão bastante recente e evidente aos olhos da maioria", mas que agora deve-se evitar pois favorece a mentalidade sedevacantista: com efeito, dizer que o papa preside uma outra igreja que não seja o Igreja Católica leva a pensar que ele não é mais o chefe da Igreja Católica [v] [Nota do blog :. a expressão "igreja conciliar " tem outros significados fora os dois mencionados: 3º sentido: a "igreja conciliar" é a Igreja Católica, como é hoje, em decomposição ou apodrecimento (em seus aspectos humanos) nas mãos dos modernistas que controlam a Igreja desde o Concílio Vaticano II; 4º. sentido (sedevacantistas e "eclesiavacantistas"): a "igreja conciliar" é a sociedade que as pessoas comuns erroneamente identificam como Igreja Católica. A sociedade que é dirigida por Francisco e é conhecida em toda parte como "Igreja Católica" não é mais católica. A verdadeira Igreja Católica existe em reduzidas dimensões domésticas e individuais.
Veremos que o novo parecer baseia-se em uma falácia (raciocínio falso) que leva logicamente a uma consequência grave.
Então, descubriremos que o conceito de igreja conciliar é necessário a este ponto, não podemos ignorá-lo na prática, se conservamos as posições de Mons. Lefebvre.
Finalmente, veremos que a antiga posição era, pelo menos até recentemente, de que todos os bispos permaneceram fiéis à tradição.

O RETORNO DE ROMA CONCILIAR Parte 2
Le Sel de la Terre No. 93, Verão 2015
EDITORIAL
O retorno de Roma conciliar (parte 2)
O sofisma da nova posição

O argumento dos inovadores pode-se resumir assim:

Se houvesse uma igreja conciliar considerada uma sociedade, isso seria uma nova igreja distinta da Igreja Católica, cujos membros (especialmente o Papa) teriam necessariamente rompido com a Igreja Católica.

Pois o Papa (a menos que se admita a hipótese de sedevacantismo, o que é falso) é Papa, ele conserva sua inclinação fundamental [foncière] para o bem da Igreja, mesmo se houver obstáculos no exercício desta inclinação.

Por isso, o Papa não é a cabeça de outra Igreja e a Igreja Conciliar não existe como uma sociedade.

Este raciocínio é falso em sua maior parte (primeira proposição): Não é verdadeiro que por pertencer a uma sociedade diferente da Igreja Católica tenha necessariamente rompido com a Igreja Católica.

Você pode ser católico e pertencer a muitas outras sociedade: uma nação, uma academia, uma associação, até mesmo a Maçonaria [I].

Tome precisamente este último exemplo. Um maçom poderia ser tanto um membro da Igreja Católica (se não formalmente apóstata) e membro da Contra-igreja. Não há incompatibilidade. Em principio não existe incompatibilidade entre ser um membro da Igreja Católica e da Igreja conciliar, é necessário distinguir a Anti-Igreja [Ii].

Para resumir: Pertencer à igreja conciliar não é um ato de apostasia, como seria se fosse um membro da igreja luterana. Você não pode ser católico e luterano, mas você pode ser católico e conciliar, infelizmente!


Consequências desse sofisma

Uma vez que, de acordo com o novo parecer, a Igreja Conciliar não existe como uma sociedade, esta expressão se torna uma metáfora para a "uma orientação ou espírito estranho à Igreja, colocando obstáculo ao seu bem", "um espírito novo que se introduz na Igreja, em oposição ao bem e ao fim que busca a Igreja "," um espírito novo introduzido no interior da igreja no momento do Concílio Vaticano II e impedindo o fim da Igreja, isto é, a Tradição da fé e da moral ".

Isto é insuficiente para descrever a realidade da crise na Igreja desde o Concílio. O que torna novidade e agravante da crise atual não é apenas a propagação do liberalismo e do modernismo, que existiu por muito tempo; mas este liberalismo e modernismo ter tomado este corpo em uma sociedade, uma seita, um clã que ocupa a Igreja.

Na época de São Pio X os modernistas formavam uma associação secreta [III]; desde então eles deixaram a sombra e passaram a ensinar a sua doutrina em plena luz do dia.

Se a sociedade é definida como "uma ordem de relações que unem seus membros para que eles exerçam, sob a mesma autoridade, a mesma operação buscando o mesmo fim [IV] ", esta definição aplica-se tanto à igreja conciliar quanto à Igreja Católica.

A igreja conciliar é verdadeiramente uma sociedade com sua autoridade (o papa, pelo menos na aparência, e bispos em comunhão "perfeita" com ele), sua operação comum (aplicar o concilio) e uma finalidade (os objetivos humanitários- inclusive os humanitaristas - perseguidos pela igreja conciliar).

Mas não é porque pertençam a esta seita conciliar que "rompeu de maneira manifesta a relação que vincula os outros membros e seu líder na inclinação do princípio do verdadeiro bem comum."

A igreja conciliar é realmente um culto, uma sociedade, um clã. Aqui está o porquê, precisamente, deve-se ter cuidado em nossas relações com a hierarquia da Igreja conciliar. É por isso que, sobretudo, não devemos nos colocar sob a jurisdição direta da Igreja conciliar. Pois, ao colocar-se sob a sua jurisdição, se é inserido, voluntária ou involuntariamente, nesta igreja: este é o caso para todos aqueles que fizeram acordos [tous les comícios] desde o Concílio.

O RETORNO DE ROMA CONCILIAR Parte 3
Le Sel de la Terre No. 93, Verão 2015
EDITORIAL
O retorno de Roma conciliar (continuação)
Roma e o Vaticano
Analisando as dificuldades encontradas pelas Irmãs Dominicanas de Fanjeaux durante sua peregrinação a Roma em fevereiro deste ano, o Pe. Simoulin foi forçado a admitir: "Há Roma... e então há o Vaticano e os seus funcionários, os guardiões da lei e do Templo! Isso nem sempre é a mesma coisa, infelizmente." "Devemos distinguir, infelizmente, entre Roma e o Vaticano, entre o que vem de Roma e que vem do Vaticano".
É para Roma que as religiosas levaram suas alunas, mas elas se depararam com o Vaticano. Elas pediram permissão para ter missa em uma igreja, mas lhes foi negado pelo Secretário da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei (Mons. Pozzo).
Elas tinham escrito para o papa, o bispo de Roma: "Como dizer às nossas alunas que as igrejas de Roma estão fechadas para elas e não sabemos onde será a missa [...] o senhor é o único, Santíssimo Padre, que pode resolver esta dificuldade da celebração das missas e, assim, permitir a nossas alunas e membros de nossa congregação o bom desenvolvimento desta peregrinação. Para nós, seria então, uma oportunidade providencial para crescer no amor à Igreja e o desejo de servir. Certas de sua compreensão, Santíssimo Padre, nós humildemente pedimos sua bênção."
Mas, assinala o Pe. Simoulin: "o papa, que parece não se interessar mais pela "periferia", não dá nenhuma resposta, nenhum entendimento, nenhuma bênção.” Em suma, o papa parece ter se comportado sobre este assunto mais como o chefe do Vaticano que como bispo de Roma.
Não encontramos nesta análise, a distinção entre as duas Igrejas: Roma (a Igreja Católica) e o Vaticano (a Igreja Conciliar)? E até prova em contrário, o Vaticano, com o Papa, como sua cabeça, é também a hierarquia da Igreja Católica. Não redescobrimos a ideia de que existe uma hierarquia para duas igrejas?
Entrar na igreja
Em um artigo apresentado no Courrier de Rome em abril 2015 (No. 386), o padre Jean-Michel Gleize questiona o significado da frase enunciada por Monsenhor Pozzo em 20 de março deste ano. "O Papa espera que a Sociedade São Pio X decida entrar na Igreja [i]". Ele levanta principalmente esta pergunta:
"No espírito das autoridades romanas atuais, o que significa “entrar para a Igreja?" O que é a Igreja?  Ressaltemos de passagem: Monsenhor Pozzo diz que a sociedade deve decidir "entrar novamente" deve "re-entrar" ou "retornar" para a Igreja; ele diz precisamente: "entrar", o que significa, logicamente, que a Irmandade nunca foi parte da Igreja. Esta conclusão é, obviamente, contrária aos fatos históricos comprovados, porque a Irmandade obteve de Sua Excelência, Mons. Charriere, reconhecimento canônico em boa e devida forma, precisamente em 1 de novembro de 1970, data de nascimento no seio da Santa Igreja. No entanto, há aí uma pista que deve nos colocar no caminho daquilo que somos obrigados a chamar uma "nova" eclesiologia. Nova eclesiologia, talvez, mas certamente nada Católico. A nova definição da Igreja aparece principalmente nos textos onde, no Vaticano II e, desde então, os papas justificam a prática do ecumenismo. Pois esta prática pressupõe uma nova concepção da Igreja."
O padre Gleize, então, desenvolve uma extensa argumentação para explicar que a "nova" eclesiologia do Vaticano II é inadmissível e que a proposta de Mons. Pozzo "é parte de uma eclesiologia estranha ao dogma católico."
Mas, na verdade, ele não responde à pergunta que ele mesmo apresentou: "No espírito das autoridades romanas atuais, o que significa “entrar na Igreja"?
No entanto, existe uma resposta simples: pois – como o próprio Pe. Gleize diz - desde o Concílio Vaticano II, há uma nova eclesiologia, uma nova definição de igreja e isso porque há uma nova igreja que nós chamamos justamente: Igreja Conciliar. O que Mons. Pozzo pede à FSSPX é simplesmente que entre na igreja conciliar.
Reforçando, o conceito de igreja conciliar responde à realidade e resolve os problemas.

 O RETORNO DE ROMA CONCILIAR Parte 4
Le Sel de la Terre No. 93, Verão 2015
EDITORIAL
O retorno de Roma conciliar (continuação)
Monsenhor Castro Mayer e a nova igreja
Foi em 1976 que surgiu pela primeira vez a expressão "Igreja Conciliar". Mas a realidade foi percebida muito mais cedo por Mons. Antonio de Castro Mayer. O texto que reproduzimos é um trecho da carta pastoral Aggiornamento e Tradiciao", datado de 11 de abril, 1971 [i]. Os títulos dos parágrafos são do original.
Característica da nova igreja: A religião do homem
Seja pela dificuldade da sociedade, seja pela concessão do espírito da época, o fato é que, na execução do plano elaborado pelo Concílio, nos grandes círculos católicos, o esforço de adaptação foi além da simples expressão mais adaptada à mentalidade contemporânea. Tocou a própria substância da Revelação. Eles não estão preocupados com uma declaração da verdade revelada nos termos que os homens entendem facilmente; Destina-se, em vez disso, através de uma linguagem ambígua e rebuscada, propor uma nova igreja, agradável ao homem formado segundo às máximas do mundo moderno. Com isso, se difunde, mais ou menos em toda parte, a ideia de que a Igreja deve passar por uma mudança radical em sua moral, em sua liturgia e até mesmo em sua doutrina. Nos escritos, bem como na conduta, surgidos nos meios católicos após o Concílio, se difunde a tese de que a Igreja tradicional, tal como existia antes do Vaticano II, já não está à altura dos tempos modernos. Por isso, deve-se transformar plenamente.
E numa observação radical sobre o que acontece nos meios de comunicação católicos, leva a uma convicção de que, verdadeiramente, desde o Concílio existe uma Igreja nova, essencialmente diferente da conhecida antes do Concílio, como a única Igreja de Cristo. Na verdade, se exalta como princípio absoluto e inviolável a dignidade humana cujos direitos se submetem à Verdade e ao Bem. Tal concepção inaugura a religião do homem. Faz você esquecer a austeridade cristã e a bem-aventurança do céu.
Nos costumes o mesmo princípio nos faz esquecer da ascética cristã, e está cheio de indulgência inclusive para o prazer até mesmo sensual, pois é na terra onde o homem deve buscar sua realização.
No casamento e na vida familiar, a religião do homem enaltece o amor e sobrepõe o prazer ao dever, justificando a esse título, métodos contraceptivos, reduzindo a oposição ao divórcio e promovendo o homossexualismo e coeducação, sem temer as consequências de desordens morais que lhes são inerentes, como resultado do pecado original.
Na vida pública, a religião do homem não compreende a hierarquia e defende o igualitarismo próprio da ideologia marxista, contrário ao ensinamento natural e revelado, que garante a existência de uma ordem social exigida pela própria natureza.
Na vida religiosa, o mesmo princípio preconiza o ecumenismo que, em benefício do homem, reconcilia todas as religiões, e deseja uma Igreja como uma sociedade de assistência social, tornando ininteligível o sagrado, somente compreensível numa sociedade hierárquica.
Daí a preocupação excessiva de promover o clero, cujo celibato é considerado absurdo, assim como o conteúdo de uma vida sacerdotal singular, intimamente ligada ao seu caráter de pessoa consagrada exclusivamente ao serviço do Altar. Na liturgia, se rebaixa o sacerdote a um simples representante do povo, e as mudanças são tais e tão numerosas que ela não representa adequadamente, aos olhos dos fiéis, a imagem da Esposa do Cordeiro, una, santa e imaculada.
É evidente que a frouxidão moral e dissolução litúrgica não podem coexistir com a imutabilidade do dogma. Na verdade, estas mudanças indicam já as mudanças nos conceitos de verdades reveladas. Uma leitura dos novos teólogos, considerados como porta-vozes do Concílio, evidencia, de fato, com que em certos meios canônicos, as palavras com que se enunciam os mistérios da Fé implicam conceitos completamente diversos dos que constam na teologia tradicional. [...]
Subversão doutrinal
[...] A nova terminologia introduz uma nova religião. Já não estamos mais no cristianismo autêntico. As novidades não estão apenas na mudança de palavras. Isto vai mais longe. Na verdade, se provoca uma subversão total na Igreja. Como a filosofia moderna superestima o homem, a quem faz juiz de todas as coisas, a nova Igreja estabelece, como dissemos, a religião do homem. [...]
À lista, já tão longa, dos que afirma que a igreja conciliar existe certamente [bel et bien], temos de acrescentar o nome do ilustre bispo de Campos, o amigo de Mons. Lefebvre e o único bispo que lutou com ele contra a Igreja conciliar: "Desde o Concílio, existe uma nova Igreja, essencialmente diferente da conhecida antes do Concílio."
Notamos que, sendo Mons. De Castro Mayer um Bispo diocesano nessa época, esta carta é um documento do Magistério da Igreja Católica.
Outros bispos que partilham desta opinião
Um leitor enviou-nos um texto amplamente divulgado pela Fraternidade São Pio X [ii], assinado pelos quatro bispos da Fraternidade, sob a autoridade de Mons. Lefebvre, que descreve em termos ambíguos esta nova igreja.
O documento é intitulado "Ecône 27 de junho de 1991. Declaração dos quatro bispos católicos consagrados pelo Arcebispo Lefebvre em 30 junho de 1988 em comparação com uma consagração episcopal em Campos (Brasil) e documentos relacionados". Foi distribuído nas capelas atendidos pela FSSPX. Para a pergunta "A consagração projetada fora das leis canônicas, é legítima?" Nós lemos como resposta:
Não é apenas legítima, mas necessária.
1. "Porque os sacerdotes e fiéis têm um direito estrito de ter pastores que professem integralmente a fé católica, essencial para a salvação de suas almas, e a ter sacerdotes que sejam verdadeiros sacerdotes católicos."
2. "Porque a Igreja Conciliar é hoje universalmente difundida, disseminando erros contrários à fé católica e, por causa desses erros tem corrompido as fontes da graça que são o Santo Sacrifício da Missa e os sacramentos."
"Esta falsa igreja está em ruptura cada vez mais profundamente com a Igreja Católica" (Mons. Lefebvre, 04 de dezembro de 1990).
(Por "igreja conciliar", expressão do falecido cardeal Benelli, entendemos o sistema neo-modernista que ocupa a Igreja desde o Vaticano II e dirige todas as suas engrenagens).
Portanto, não é à "igreja conciliar" a quem se possa razoavelmente pedir um bispo católico, ou pedir-lhe para consagrar um bispo católico; um pastor tal, como o que tem direito o fiel rebanho de Campos.
Neste texto, os quatro bispos da FSSPX admitem que há uma "falsa igreja" chamada "igreja conciliar" que se encontra "em uma ruptura cada vez mais profunda com a Igreja Católica" [por causa do perigo de incorrer em "eclesiavacantismo" é importante salientar que ambas as igrejas se distinguem, mas não existem separadas, e se apoiam para afirmá-lo em uma carta de Monsenhor Lefebvre ao Monsenhor de Castro Mayer, em 04 de dezembro de 1990. Eles ainda dão uma definição de igreja conciliar "sistema neo-modernista que ocupa a Igreja desde o Vaticano II e dirige todas as suas engrenagens." Finalmente, eles dizem "não é à  igreja conciliar a quem se pode razoavelmente pedir um bispo católico e nem lhe pedir para consagrar um bispo católico.
Preservamos a tradição da Tradição
Conservemos então a antiga posição, a "tradição da Tradição", pois ela responde à realidade, ela resolve problemas que se apresentam e tem sido sustentada pelas grandes personalidades que têm defendido a Tradição, notavelmente por todos os seus bispos. Além disso, a nova posição é baseada em um sofisma.
Acrescentamos que o conceito de igreja conciliar pode identificar claramente o problema que enfrentamos desde o Concílio. Ele mantém o espírito de combate contra o inimigo que se infiltrou na Igreja. Em toda guerra, é muito importante identificar o inimigo. Para o atual inimigo não é apenas um erro flutuando no ar, é um sistema que foi formado com o Concílio e procura absorver todos os católicos.

 Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário.