quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Dia 19 de fevereiro dia de Santo Martiniano,Confessor.


19/02 Quarta-feira
 
Feria de Quarta Classe
Paramentos Roxos
 
Santo Martiniano

 São Martiniano era um monge eremita, mas acabou se tornando um andarilho para que o pecado nunca o achasse "em endereço fixo". 
   Martiniano era natural da Cesaréia, na Palestina, nasceu no século IV. Desde a tenra idade decidiu ligar sua vida à Deus e aos dezoito anos ingressou numa comunidade de eremitas, não muito distante da sua cidade, onde se entregou à vida reclusa e viveu durante sete anos. A fama de sua sabedoria percorreu a Palestina e Martiniano passou a ser procurado por gente de todo o país que lhe pedia conselhos, orientação espiritual, a cura de doenças e até a expulsão de maus espíritos. Ganhou fama de santidade e essa fama atraiu Zoé, uma jovem cortesã. 
  Zoé era milionária, bela e conhecida como uma mulher de costumes arrojados e pouco recomendáveis. Fez uma espécie de aposta em seu círculo de amizades indivíduos de sua laia o plano diabólico e afirmou que faria o casto monge se perder. Disfarçando-se em pobre abandonada, chegou pela tardinha à casa de Martiniano e pediu agasalho: “Tende compaixão de mim, homem de Deus! Não permitais que eu seja presa das feras. Perdi-me na floresta e sem orientação, não sei para onde me dirigir”,pedindo abrigo. Ele deixou que entrasse, acomodou-a e foi para os aposentos do fundo da casa, onde rezou entoando cânticos de louvor ao Senhor. O bom do eremita levantou as mãos ao céu, chamou a Deus em auxílio, e só depois de muitos rogos da parte da mulher, consentiu que lhe entrasse na gruta. Para si procurou um outro abrigo e passou a noite toda em oração.
   Zoé, porém, trocou os andrajos enganosos por um vestido sedutor. Quando, na manhã seguinte, Martiniano chegou à gruta, Zoé se apresentou em todo o esplendor e grande foi a surpresa do santo homem, pois não a conhecia. Zoé deu-se a conhecer, manifestou ao eremita sua verdadeira intenção e com maneiras blandiciosas e afáveis, tentou-o ao pecado. A proposta, disse-lhe, que te faço não te deve ser estranha e é bem compatível com teu  modo de vida. Sabes que os santos do antigo testamento eram favorecidos pela fortuna e casados. Eis me aqui para oferecer-te, junto com minha pessoa os meus grandes bens”.
  Martiniano, em vez de enxotar a sedutora, mostrou-lhe simpatia e fraqueou. Deus permitiu esta fraqueza, talvez para lhe castigar o orgulho, que não o deixou enxergar o perigo e fê-lo confiar em si. À hora em que, por costume, pessoas vinham para ouvir-lhe os conselhos e receber-lhe a benção, Martiniano saiu da gruta. Mal ficou sozinho, caiu em si e a consciência começou a atormentá-lo com suas acusações. O arrependimento foi tão grande, que mal podia sustentar-se. Depois juntou alguma lenha, acendeu-a e quando tinha boa brasa, meteu os pés dentro e disse: “Martiniano, se agüentares este fogo, continua a pecar; do contrário, como poderás sofrer o fogo eterno, que mereceste pelo pecado?”
   Chamando a mulher, disse-lhe: “Vem ponha aqui teus pés, se queres pecar”. Zoé, vendo o espetáculo que se lhe desenrolava diante dos olhos, impressionou-se grandemente e o coração tomou-se-lhe de profunda contrição. Imediatamente tirou a roupa escandalosa, meteu-a no fogo, pediu perdão ao eremita e conselho sobre o que havia de fazer, para obter remissão dos pecados. Martiniano ordenou-lhe que fosse para o convento de Santa Paula, em Belém e lá passasse o resto da vida em penitência. Zoé obedeceu, pediu e obteve a admissão no convento indicado e tão radical foi sua conversão que de pecadora tornou-se grande penitente e Santa.
    Martiniano julgou ser vontade de Deus abandonar o lugar de sua infelicidade e procurou uma ermida, situada, numa ilha lá ficou durante seis anos, constando-lhe a alimentação de pão, água e palmitos, que pescadores de vez em quando lhe traziam. Pelo fim do sexto ano de desterro, naufragou naquela ilha um navio. Dos náufragos sobreviveu uma jovem de vinte e cinco anos que pediu auxílio a Martiniano; este lhe fez a caridade, que as circunstâncias exigiam. Para não se expor novamente ao perigo, resolveu fugir. Confiado no auxílio divino atirou-se na água para, a nado, ganhar o continente. Deus o protegeu visivelmente, mandando dois delfins que o levaram à terra. A donzela ficou na ilha, levando vida santa. Martiniano, porém tomou a resolução de não mais ter domicílio fixo. Fiel a este propósito, andava de um lugar a outro, implorando a caridade dos cristãos. Nessas viagens chegou a Atenas, onde entrou numa Igreja, quando sentiu as forças o abandonarem. Com muita devoção recebeu os santos Sacramentos. Poucos dias depois entregou a alma ao Criador. As suas últimas palavras foram: “Senhor, em vossas mãos recomendo o meu espírito”. Martiniano morreu no ano de 400. A Igreja oriental presta-lhe grandes homenagens. Os restos mortais acham-se depositados numa Igreja de Constantinopla, situada perto da mesquita de Santa Sofia.

Intróito/ Ps. 17, 5, 6 et 7.
 Os gemidos da morte me cercaram, as dores do inferno me cercaram; na minha aflição invoquei o Senhor, e do seu santo templo ele ouviu a minha voz.Ps. ibd., 2-3. Eu te
amarei, Senhor, você que é minha força; o Senhor é meu firme apoio e meu libertador.
V/.Glória Patri.
 
Coleta
Suplicamos-te, Senhor, ouve com misericórdia as orações do teu povo, para que nós, que somos justamente afligidos pelos nossos pecados, sejamos misericordiosamente libertos para a glória do teu nome.

 
Leitura da Epístola de São Paulo a

I Coríntios 9,24-27 e; 10, 1-5
24 Nas corridas de um estádio, todos correm, mas bem sabeis que um só recebe o prêmio. Correi, pois, de tal maneira que o consigais. 25 Todos os atletas se impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível. 26 Assim, eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar. 27 Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros. 1 (Não quero que ignoreis, irmãos), que os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem e que todos atravessaram o mar; 2 todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar; 3 todos comeram do mesmo alimento espiritual; 4 todos beberam da mesma bebida espiritual (pois todos bebiam da pedra espiritual que os seguia; e essa pedra era Cristo). 5 Não obstante, a maioria deles desgostou a Deus, pois seus cadáveres cobriram o deserto. 
 
Graduale. Ps. 9, 10-11 et 19-20.Senhor é nossa ajuda em momentos de necessidade e aflição. Deixe que aqueles que conhecem o seu nome esperem em você, pois você não abandona aqueles que te buscam, Senhor. 
 
 Pois os pobres não serão esquecidos para sempre; a paciência dos pobres não perecerá para sempre. Levante-se, Senhor, não deixe o homem triunfar.
 
Tractus. Ps. 129, 1-4.
Das profundezas clamei a ti, Senhor; Senhor, ouça minha voz.
V/. Fiant aures tuæ intendéntes in oratiónem servie tui. Que seus ouvidos estejam atentos à voz da minha súplica.
V/. Si iniquitátes observáveris, Dómine: Dómine, quis sustinébit? Se você examinar nossas iniqüidades, Senhor, quem estará diante de você?
V/. Quia apud te propitiátio est, e propter legem tuam sustínui te, Dómine. Mas contigo está a misericórdia, e por causa da tua lei tenho esperado em ti, Senhor.

Sequência do Santo Evangelho segundo 

São Mateus 20,1-16
1 Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. 2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. 3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. 4 Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário. 5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo. 6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: - Por que estais todo o dia sem fazer nada? 7 Eles responderam: - É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele, então: - Ide vós também para minha vinha. 8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: - Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros. 9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário. 10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário. 11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: 12 - Os últimos só trabalharam uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor. 13 O senhor, porém, observou a um deles: - Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário? 14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti. 15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom? 16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.(Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos).
 
Ofertório/ Ps. 91, 2.
É bom louvar ao Senhor e cantar o teu nome, ó Altíssimo.
 
Secreta
Tendo aceitado as nossas ofertas e as nossas orações, purifica-nos graças a estes mistérios celestiais, te imploramos, Senhor, e ouve-nos com clemência.

Comunhão/  Ps. 30, 17-18.
Faça resplandecer o seu rosto sobre o seu servo e salve-me pela sua misericórdia; Senhor, não me deixes envergonhado, pois te invoquei.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Que os teus fiéis, ó Deus, sejam fortalecidos pelos teus dons, para que, ao recebê-los, possam buscá-los novamente e, ao buscá-los, possam recebê-los sem fim.

  Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

18 de fevereiro dia de São Simeão,Bispo e Martir


18/02  Terça-feira
Feria de Quarta Classe
Paramentos Roxos

São Simeão saudamos um parente próximo de Nosso Senhor Jesus Cristo. O pai, Cleófas, era irmão de São José, e sua mãe , Maria, parenta muito chegada da SS.Virgem. Era irmão do Apóstolo São Tiago Menor, amigo muito dedicado de Nosso Senhor, testemunha ocular de sua Paixão e Ressurreição.
Com os demais Apóstolos recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes, e quando estes procuraram cada um o campo de sua ação evangélica, Simeão ficou em Jerusalém, com seu irmão Tiago, primeiro Bispo daquela cidade. São Tiago sucumbiu à sanha feroz dos judeus e morreu mártir. São Simeão, por ordem do Conselho dos Apóstolos, continuou a obra do irmão, sucedendo-lhe como Bispo de Jerusalém. 
Com um zelo verdadeiramente apostólico, pregou a doutrina de Cristo a judeus e pagãos, e pelo exemplo edificou a jovem Igreja. Sob seu governo cumpriu-se a terrível profecia de Nosso Senhor sobre Jerusalém. Os judeus, em vez de ouvir os conselhos dos Apóstolos, correram atrás de falsos profetas e levantaram-se contra os romanos, o que foi sua perdição. Antes, porém, do imperador Vespasiano cercar e atacar a cidade, os cristãos, por um aviso que receberam do céu, tiveram tempo de providenciar o seu êxodo. Simeão, obedecendo à voz de Deus, retirou-se para a cidade de Pela, onde, com toda a calma, pode dedicar- se ao munus apostólico, enquanto em Jerusalém não ficou pedra sobre pedra. Mais de um milhão de homens morreram de fome, de miséria, vitimados por doenças, ou crucificados pelos romanos; cem mil judeus foram levados à escravidão. Tendo terminado o terrível castigo, com que Deus profligou a cidade deicida, os cristãos voltaram, e por entre os escombros e ruínas construíram casas e continuaram a viver em paz, servindo a Deus Nosso Senhor. Muitos judeus, vendo os grandes milagres que o Apóstolo fazia, converteram-se ao cristianismo. O demônio, inimigo de todo o bem, observou com maus olhos o progresso da religião de Cristo na Capital da Judéia. Não lhe sendo possível causar maiores males, semeou cizânia que medrou produzindo várias heresias, as quais S. Simeão pode logo abafar.

Trajano era imperador de Roma. Na perseguição que decretou contra os cristãos, visou principalmente evitar, que a família e os descendentes daquela estirpe pudessem conceber a ideia de restaurar o reino dravídico ou de proclamar um novo Messias, e levar os judeus a uma grande rebelião. Foi bastante esta preocupação do monarca, para os judeus e hereges de Jerusalém lhe denunciarem o nome de Simeão, que realmente era da família de Davi.

Simeão, ancião de 120 anos, recebeu ordem de prisão e intimação de prestar homenagem aos deuses. “Nunca, nunca – foi à resposta do venerável Apóstolo – nunca jamais farei tal coisa, negando e traindo assim meu Mestre e Senhor Jesus Cristo. Teus deuses têm sido entes infames e ímpios; Jesus Cristo, porém, é Deus verdadeiro”. – No meio da cruel flagelação, a que o desumano governador o sujeitou, Simeão louvou e bendisse o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vendo que nada conseguia, o governador condenou-o à morte da cruz. Honra maior não lhe podia ser dispensada, e por isso Simeão, ouvindo esta sentença, exultou de alegria. Ele próprio se estendeu sobre o instrumento do martírio e ofereceu aos algozes as mãos e os pés. Do alto da cruz ainda confessou o nome do divino Mestre, rezou pelos inimigos e entregou o espírito.
 
 
Intróito/ Ps. 17, 5, 6 et 7.
 Os gemidos da morte me cercaram, as dores do inferno me cercaram; na minha aflição invoquei o Senhor, e do seu santo templo ele ouviu a minha voz.Ps. ibd., 2-3. Eu te
amarei, Senhor, você que é minha força; o Senhor é meu firme apoio e meu libertador.
V/.Glória Patri.
 
Coleta
Suplicamos-te, Senhor, ouve com misericórdia as orações do teu povo, para que nós, que somos justamente afligidos pelos nossos pecados, sejamos misericordiosamente libertos para a glória do teu nome.
 
Leitura da Epístola de São Paulo a

I Coríntios 9,24-27 e; 10, 1-5
24 Nas corridas de um estádio, todos correm, mas bem sabeis que um só recebe o prêmio. Correi, pois, de tal maneira que o consigais. 25 Todos os atletas se impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível. 26 Assim, eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar. 27 Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros. 1 (Não quero que ignoreis, irmãos), que os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem e que todos atravessaram o mar; 2 todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar; 3 todos comeram do mesmo alimento espiritual; 4 todos beberam da mesma bebida espiritual (pois todos bebiam da pedra espiritual que os seguia; e essa pedra era Cristo). 5 Não obstante, a maioria deles desgostou a Deus, pois seus cadáveres cobriram o deserto. 
 
Graduale. Ps. 9, 10-11 et 19-20.Senhor é nossa ajuda em momentos de necessidade e aflição. Deixe que aqueles que conhecem o seu nome esperem em você, pois você não abandona aqueles que te buscam, Senhor. 
 
 Pois os pobres não serão esquecidos para sempre; a paciência dos pobres não perecerá para sempre. Levante-se, Senhor, não deixe o homem triunfar.
 
Tractus. Ps. 129, 1-4.
Das profundezas clamei a ti, Senhor; Senhor, ouça minha voz.
V/. Fiant aures tuæ intendéntes in oratiónem servie tui. Que seus ouvidos estejam atentos à voz da minha súplica.
V/. Si iniquitátes observáveris, Dómine: Dómine, quis sustinébit? Se você examinar nossas iniqüidades, Senhor, quem estará diante de você?
V/. Quia apud te propitiátio est, e propter legem tuam sustínui te, Dómine. Mas contigo está a misericórdia, e por causa da tua lei tenho esperado em ti, Senhor.

Sequência do Santo Evangelho segundo 

São Mateus 20,1-16
1 Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. 2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. 3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. 4 Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário. 5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo. 6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: - Por que estais todo o dia sem fazer nada? 7 Eles responderam: - É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele, então: - Ide vós também para minha vinha. 8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: - Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros. 9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário. 10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário. 11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: 12 - Os últimos só trabalharam uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor. 13 O senhor, porém, observou a um deles: - Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário? 14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti. 15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom? 16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.(Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos).
 
Ofertório/ Ps. 91, 2.
É bom louvar ao Senhor e cantar o teu nome, ó Altíssimo.
 
Secreta
Tendo aceitado as nossas ofertas e as nossas orações, purifica-nos graças a estes mistérios celestiais, te imploramos, Senhor, e ouve-nos com clemência.

Comunhão/  Ps. 30, 17-18.
Faça resplandecer o seu rosto sobre o seu servo e salve-me pela sua misericórdia; Senhor, não me deixes envergonhado, pois te invoquei.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Que os teus fiéis, ó Deus, sejam fortalecidos pelos teus dons, para que, ao recebê-los, possam buscá-los novamente e, ao buscá-los, possam recebê-los sem fim.

 Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

17 de fevereiro dia de São Flaviano

 17/02  Segunda-feira
Feria de Quarta Classe
Paramentos Roxos

São Flaviano, rogai por nós!
 Nesta crise dentro do seio da Igreja que hoje também enfrentamos .
17 de fevereiro dia de São Flaviano de Constantinopla, Bispo, Mártir, Santo
Flaviano, sucessor de São Proclo, ocupou a sede patriarcal de Constantinopla durante os três anos de 446-449. Seu governo coincidiu com uma época agitadíssima da Igreja Oriental. Heresias, graves dissensões e lutas intensas perturbavam a paz e tornavam quase insuportáveis a permanência na capital do império grego. Flaviano, envolvido fatalmente nas agitações político-religiosas daquele tempo, com a solidez de suas virtudes, com a firmeza de seu carácter, conservando-se sempre superior e absoluto senhor da situação, apresenta a figura dum grande Patriarca, digno da admiração de todos os tempos. A modéstia, unida à firmeza, à paciência imperturbável nas situações mais críticas, fizeram com que não se esquecesse nunca de sua alta posição e das obrigações a ela ligadas.

Logo após a sua eleição para Patriarca se deu um fato: presságio de lutas vindouras. Segundo o costume daquele tempo, o Patriarca eleito enviara ao Imperador os tais chamados eulógias, isto é, pão bento, símbolo da paz e concórdia. A oferta de Flaviano foi devolvida, com a retificação que só seriam aceitas eulógias de ouro. O Patriarca respondeu: “Ouro e prata não me pertencem”.

Quando a heresia monofisítica do arquimandrita Eutiches começou a ganhar terreno em Constantinopla, Flaviano se lhe opôs, com toda a energia e franqueza apostólica. Principiou com esta campanha a subida para o Calvário do intemerato antístite. Eusébio de Doriléia, com um solene protesto contra a nova doutrina, dera sinal de alarme. Flaviano convocou um Concílio local em Constantinopla (448); que examinou a doutrina eutichiana e a condenou. Contra o autor foi lançada a excomunhão. Tendo na questão o apoio incondicional do grande Papa Leão I, Flaviano não mais hesitou em entrar em luta aberta contra os poderosos amigos de Eutiches. Os que como tais se revelaram, eram o eunuco Crisáfio, favorito e tesoureiro do Imperador Teodósio II e Dioscuro, Bispo de Alexandria; dois formidáveis adversários, cuja política outra mira não visava, a não ser deposição e expulsão do Patriarca. Para alcançar este fim, todos os meios, por mais indignos que fossem, eram lhes aceitáveis. Vendo que o Patriarca não cedia, nem ameaças com o desagrado do Imperador lhe faziam modificar a atitude, trataram de alcançar de Teodósio a autorização para convocar um concílio, com o intuito de, como diziam, restabelecer a paz religiosa. O Concílio, chamado o latrocínio de Éfeso, realizou-se (449), sob a presidência de Dioscuro. Compareceram 135 Bispos. De um sínodo, onde só inimigos tinham representação, que justiça Flaviano podia esperar? De fato o sínodo de Éfeso foi a expressão da paixão, do ódio, do despotismo sem freio contra o Bispo católico.

A primeira humilhação foi à absolvição solene de Eutiches e a reabilitação de sua doutrina condenada. Seguiu-se a vergonha de Bispos subalternos declararem deposto o superior e pronunciarem contra ele a sentença da excomunhão. De nada valeu a apelação de alguns Bispos, que de joelhos suplicaram a Dioscuro que não cometesse tamanha injustiça e retirasse a sentença pronunciada contra Flaviano. A injustiça aí não parou. De oportuno apareceu um bando de gente armada, entre outros, monges fanatizados chefiados pelo afamado Barsumas, que com paus e facas se atiraram aos Bispos católicos, exigindo-lhes debaixo de terríveis ameaças, a assinatura do documento da deposição e condenação de Flaviano. Sem exemplo na história eclesiástica foi o tratamento bárbaro que Flaviano mesmo sofreu, no meio dos inimigos. O próprio Dioscuro (segundo outros Barsumas) pisou-o com os pés e as feridas que recebeu dos outros fanáticos foram tão graves, que morreu três dias depois.

O triunfo dos inimigos teve pouca duração. Dois anos depois se realizou o Concílio ecumênico de Calcedônia, que restabeleceu a honra do grande Patriarca, dando-lhe o título de Mártir glorioso, que morreu em testemunho da fé verdadeira. O Papa Hilário, que, como comissário apostólico, tinha presenciado as cenas horríveis do sínodo de Éfeso, construiu uma Igreja em honra do Bispo Mártir. Nela se vê um quadro artístico que representa o martírio de S. Flaviano.

Defendia São Flaviano o que a Igreja ensina:

A Igreja ensina que há em Jesus Cristo duas naturezas, a Divina e a Humana. A pessoa, porém, é uma só, a de Nosso Senhor Jesus Cristo, Homem-Deus.

A heresia de Nestório, condenada pela Igreja, vê em Jesus Cristo duas pessoas, uma divina e uma humana, uma bem diferente da outra. Eutiches ensinou, contrariamente a fé católica, e ao Nestorianismo que em Jesus Cristo há só uma natureza.

Em nossos dias os denfessores da Fé, como sempre ensinou a Tradição da Santa Igreja Catolica são os dois Grandes Bispos, Monsenhor Marcel Lefebvre e Monsenhor Dom Antônio de Castro Maia.

Intróito/ Ps. 17, 5, 6 et 7.
 Os gemidos da morte me cercaram, as dores do inferno me cercaram; na minha aflição invoquei o Senhor, e do seu santo templo ele ouviu a minha voz.Ps. ibd., 2-3. Eu te
amarei, Senhor, você que é minha força; o Senhor é meu firme apoio e meu libertador.
V/.Glória Patri.
 
Coleta
Suplicamos-te, Senhor, ouve com misericórdia as orações do teu povo, para que nós, que somos justamente afligidos pelos nossos pecados, sejamos misericordiosamente libertos para a glória do teu nome.
 
Leitura da Epístola de São Paulo a

I Coríntios 9,24-27 e; 10, 1-5
24 Nas corridas de um estádio, todos correm, mas bem sabeis que um só recebe o prêmio. Correi, pois, de tal maneira que o consigais. 25 Todos os atletas se impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível. 26 Assim, eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar. 27 Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros. 1 (Não quero que ignoreis, irmãos), que os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem e que todos atravessaram o mar; 2 todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar; 3 todos comeram do mesmo alimento espiritual; 4 todos beberam da mesma bebida espiritual (pois todos bebiam da pedra espiritual que os seguia; e essa pedra era Cristo). 5 Não obstante, a maioria deles desgostou a Deus, pois seus cadáveres cobriram o deserto. 
 
Graduale. Ps. 9, 10-11 et 19-20.Senhor é nossa ajuda em momentos de necessidade e aflição. Deixe que aqueles que conhecem o seu nome esperem em você, pois você não abandona aqueles que te buscam, Senhor. 
 
 Pois os pobres não serão esquecidos para sempre; a paciência dos pobres não perecerá para sempre. Levante-se, Senhor, não deixe o homem triunfar.
 
Tractus. Ps. 129, 1-4.
Das profundezas clamei a ti, Senhor; Senhor, ouça minha voz.
V/. Fiant aures tuæ intendéntes in oratiónem servie tui. Que seus ouvidos estejam atentos à voz da minha súplica.
V/. Si iniquitátes observáveris, Dómine: Dómine, quis sustinébit? Se você examinar nossas iniqüidades, Senhor, quem estará diante de você?
V/. Quia apud te propitiátio est, e propter legem tuam sustínui te, Dómine. Mas contigo está a misericórdia, e por causa da tua lei tenho esperado em ti, Senhor.

Sequência do Santo Evangelho segundo 

São Mateus 20,1-16
1 Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. 2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. 3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. 4 Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário. 5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo. 6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: - Por que estais todo o dia sem fazer nada? 7 Eles responderam: - É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele, então: - Ide vós também para minha vinha. 8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: - Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros. 9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário. 10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário. 11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: 12 - Os últimos só trabalharam uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor. 13 O senhor, porém, observou a um deles: - Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário? 14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti. 15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom? 16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.(Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos).
 
Ofertório/ Ps. 91, 2.
É bom louvar ao Senhor e cantar o teu nome, ó Altíssimo.
 
Secreta
Tendo aceitado as nossas ofertas e as nossas orações, purifica-nos graças a estes mistérios celestiais, te imploramos, Senhor, e ouve-nos com clemência.

Comunhão/  Ps. 30, 17-18.
Faça resplandecer o seu rosto sobre o seu servo e salve-me pela sua misericórdia; Senhor, não me deixes envergonhado, pois te invoquei.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Que os teus fiéis, ó Deus, sejam fortalecidos pelos teus dons, para que, ao recebê-los, possam buscá-los novamente e, ao buscá-los, possam recebê-los sem fim.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Domingo da Septuagésima.

16/02 Domingo da Septuagésima
Festa de Segunda Classe
Paramentos Roxos



 
Intróito/ Ps. 17, 5, 6 et 7.
 Os gemidos da morte me cercaram, as dores do inferno me cercaram; na minha aflição invoquei o Senhor, e do seu santo templo ele ouviu a minha voz.Ps. ibd., 2-3. Eu te
amarei, Senhor, você que é minha força; o Senhor é meu firme apoio e meu libertador.
V/.Glória Patri.
 
Coleta
Suplicamos-te, Senhor, ouve com misericórdia as orações do teu povo, para que nós, que somos justamente afligidos pelos nossos pecados, sejamos misericordiosamente libertos para a glória do teu nome.
 
Leitura da Epístola de São Paulo a

I Coríntios 9,24-27 e; 10, 1-5
24 Nas corridas de um estádio, todos correm, mas bem sabeis que um só recebe o prêmio. Correi, pois, de tal maneira que o consigais. 25 Todos os atletas se impõem a si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o fazemos por uma coroa incorruptível. 26 Assim, eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar. 27 Ao contrário, castigo o meu corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído depois de eu ter pregado aos outros. 1 (Não quero que ignoreis, irmãos), que os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem e que todos atravessaram o mar; 2 todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar; 3 todos comeram do mesmo alimento espiritual; 4 todos beberam da mesma bebida espiritual (pois todos bebiam da pedra espiritual que os seguia; e essa pedra era Cristo). 5 Não obstante, a maioria deles desgostou a Deus, pois seus cadáveres cobriram o deserto. 
 
Graduale. Ps. 9, 10-11 et 19-20.Senhor é nossa ajuda em momentos de necessidade e aflição. Deixe que aqueles que conhecem o seu nome esperem em você, pois você não abandona aqueles que te buscam, Senhor. 
 
 Pois os pobres não serão esquecidos para sempre; a paciência dos pobres não perecerá para sempre. Levante-se, Senhor, não deixe o homem triunfar.
 
Tractus. Ps. 129, 1-4.
Das profundezas clamei a ti, Senhor; Senhor, ouça minha voz.
V/. Fiant aures tuæ intendéntes in oratiónem servie tui. Que seus ouvidos estejam atentos à voz da minha súplica.
V/. Si iniquitátes observáveris, Dómine: Dómine, quis sustinébit? Se você examinar nossas iniqüidades, Senhor, quem estará diante de você?
V/. Quia apud te propitiátio est, e propter legem tuam sustínui te, Dómine. Mas contigo está a misericórdia, e por causa da tua lei tenho esperado em ti, Senhor.

Sequência do Santo Evangelho segundo 

São Mateus 20,1-16
1 Com efeito, o Reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para sua vinha. 2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha. 3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. 4 Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário. 5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo. 6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: - Por que estais todo o dia sem fazer nada? 7 Eles responderam: - É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele, então: - Ide vós também para minha vinha. 8 Ao cair da tarde, o senhor da vinha disse a seu feitor: - Chama os operários e paga-lhes, começando pelos últimos até os primeiros. 9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário. 10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário. 11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo: 12 - Os últimos só trabalharam uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor. 13 O senhor, porém, observou a um deles: - Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário? 14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti. 15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom? 16 Assim, pois, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos.(Muitos serão os chamados, mas poucos os escolhidos).
 
Ofertório/ Ps. 91, 2.
É bom louvar ao Senhor e cantar o teu nome, ó Altíssimo.
 
Secreta
Tendo aceitado as nossas ofertas e as nossas orações, purifica-nos graças a estes mistérios celestiais, te imploramos, Senhor, e ouve-nos com clemência.

Comunhão/  Ps. 30, 17-18.
Faça resplandecer o seu rosto sobre o seu servo e salve-me pela sua misericórdia; Senhor, não me deixes envergonhado, pois te invoquei.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Que os teus fiéis, ó Deus, sejam fortalecidos pelos teus dons, para que, ao recebê-los, possam buscá-los novamente e, ao buscá-los, possam recebê-los sem fim.


Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias Santo o Rosário.

16 de fevereiro Santo Onésio e São Paulo


Santo Onésio e São Paulo

Santo Onésimo se converteu e era conhecido como o “coração de São Paulo”Onésimo de Bizâncio (54 - 68)

Onésimo era escravo de Filemon, cristão convertido por São Paulo, natural da Frigia, em Colossos. Tendo prestado maus serviços ao amo, a quem subtraira uma certa quantia de dinheiro e receando castigo, fugiu para Roma, onde se encontrou com São Paulo, que ali se achava preso no cárcere. Conhecendo a São Paulo por bom amigo de Filemon, contou-lhe sua infelicidade e o motivo da fuga. São Paulo, vendo em todos os homens irmãos em Jesus Cristo, para quem não havia distinção entre romano e grego, escravo e senhor, acolheu-o com caridade, instruiu-o na religião cristã e recebeu-o na Igreja, pelo santo Batismo. Desde aquele dia, Onésimo foi dedicado servidor do Apóstolo que o chamava de caríssimo filho.

Embora fosse de grande utilidade, não quis São Paulo conservá-lo em sua companhia, sem que para isto tivesse o consentimento de Filemon. Tendo ocasião de enviar Tychico a Colossos, com ele mandou também Onésimo, não deixando de recomendá-lo ao amo. Nada prova melhor a grande caridade do Apóstolo das gentes, que este documento em que pede a Filemon que perdoe ao antigo escravo e o aceite novamente em sua graça, como se fosse a ele, Paulo. “Tive grande alegria e consolação – assim escreve São Paulo a Filemon – pela tua caridade, porquanto os corações dos Santos por ti foram confortados.”

Assim, tendo embora em Cristo Jesus muita liberdade, para ordenar-te o que te convém, prefiro rogar-te por caridade, tal sendo tu, como Paulo, já velho e agora está preso de Jesus Cristo. Rogo-te por meu filho, que gerei entre as algemas, Onésimo, o qual outrora te foi inútil, mas agora é útil a mim e a ti; que eu te remeti. Acolhe-o pois, como vísceras minhas. Quisera retê-lo comigo, para que me servisse por ti, nas cadeias do Evangelho. Nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua obra não fosse como forçada, e sim, voluntária.

Porque ele talvez se apartou de ti uns tempos, a fim de que viesses a recobrá-lo para sempre. Já não apenas como um servo, mas em vez do servo, um irmão muito amado, principalmente para mim, e quanto mais para ti, assim na carne como no Senhor? Portanto, se me tens por amigo, recebe-o como a mim próprio: e, se te fez algum dano ou te é devedor, põe isso à minha conta. Eu, Paulo, escrevi por meu punho: eu pagarei, para não te dizer que também tu mesmo te deves a mim. Sim, irmão, recebe em ti essa alegria no Senhor; alenta o meu coração no Senhor. “Confiando na tua obediência, escrevi-te sabendo que farás até ainda mais do que digo”. (Filemon, 7 – 22). Com efeito, correspondendo ao nobre pedido de Paulo, Filemon não só perdoou a Onésimo, como se fosse um filho querido, mas deu-lhe liberdade, para voltar a Roma e continuar na companhia do Apóstolo, servindo-lhe nos trabalhos apostólicos.

Quão sólida foi essa conversão, prova a grande confiança de que gozava do Apóstolo São Paulo, que lhe confiou importantes missões e o aceitou como ministro da Igreja, fazendo-o Bispo de Éfeso, onde em seguida trabalhou junto com o Apóstolo São João, como sucessor de São Timóteo. Nas assim chamadas Constituições Católicas, Santo Onésimo era bispo de Berea, na Macedônia. Preso em 109, foi levado a Roma, onde sofreu o martírio de apedrejamento.

Oração: São Onésimo que tivestes a graça de terdes como um grande amigo, ao apóstolo São Paulo através de quem renascestes para um outra vida, daí a graça a todos esses que por falta de oportunidade de conhecer a Nosso Senhor Jesus Cristo perambulam pelas ruas da cidade a cometer graves delitos. Inspirai aos cristãos, a Igreja e aos governantes para que através da graça de Deus possam eles também obter de Nosso Senhor uma nova vida em Cristo Jesus. Amém!


Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Nossa Senhora no Sábado.

15/02 Sábado
Festa de Quarta Classe

Paramentos Brancos

Intróito/Sal. 44, 2.
Salve, ó Santa Mãe; mãe que deu à luz o Rei que governa o céu e a terra para todo o sempre.Sal. 44, 2.Do meu coração brotou uma palavra excelente, que consagro minhas obras ao meu Rei.V/. Glória Patri.

Coleta
Senhor nosso Deus, por favor, conceda-nos seus servos para desfrutar de saúde perpétua da alma e do corpo; e graças à gloriosa intercessão da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, para ser liberta da tristeza do tempo presente, para depois saborear as alegrias eternas.

Leitura da Epístola dos 

Eclesiástico 24,14-16
14 Desde o início, antes de todos os séculos, ele me criou, e não deixarei de existir até o fim dos séculos; e exerci as minhas funções diante dele na casa santa. 15 Assim fui firmada em Sião; repousei na cidade santa, e em Jerusalém está a sede do meu poder. 16 Lancei raízes no meio de um povo glorioso, cuja herança está na partilha de meu Deus; e fixei minha morada na assembléia dos santos.

Gradual/Sal. 45, 6 e 5.
Você é abençoada e digna de veneração, Virgem Maria, que foi mãe do Salvador, sem que sua pureza tenha sofrido nenhum ataque.
V /  Virgem, Mãe de Deus, Aquele que o universo inteiro não pode conter, encerre-se em seu seio fazendo-se homem.

Trato/ Ps. 118, 46. 
Alegra-te, Virgem Maria, que aniquilou sozinha todas as heresias.
V/. Porque você acreditou na palavra do Arcanjo Gabriel.
V/.  Pois, sendo virgem, você deu à luz o Homem-Deus: e depois de ter sido mãe, você permaneceu virgem inviolável.
V/. Mãe de Deus, intercedei por nós.

Sequência do Santo Evangelho segundo 

São Lucas11.27-28.
"27.Enquanto ele assim falava, uma mulher levantou a voz do meio do povo e lhe disse: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!”. 28.Mas Jesus replicou: “Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a observam!”."

Ofertório
És feliz, bem-aventurada Virgem Maria, e inteiramente digna de louvor, porque de ti veio o Sol da Justiça, Cristo nosso Deus.

Secreta
Por ser favorável a nós, Senhor, e graças à intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, que esta oblação nos traga felicidade e paz para a eternidade e para a nossa vida presente.

Prefatio de B. Maria Virg. E você em Veneração. Prefácio da Bem-Aventurada Virgem Maria E nesta Veneração.
 
Comunhão.
Bem-aventurado o ventre da Virgem Maria, que deu à luz o Filho do Pai Eterno. (Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Acabamos de receber, Senhor, auxílio poderoso para nossa salvação; dignai-nos fazer, nós vos suplicamos, que estejamos em todos os lugares cobertos com a proteção da bem-aventurada sempre Virgem Maria, em cuja honra oferecemos este sacrifício a Vossa Majestade.
 
 Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.