Mês do Santo Rosário.
Antes do Concilio Vaticano II sempre foi comemorado o mês de outubro dedicado ao Santo Rosário depois deste infeliz Concilio Vaticano II, virou mês das missões para os modernistas.
Porque será isto? O que perturba tanto os modernistas?Eles tem uma versão de tudo que é contra seu ecumenismo maçônico.Chegaram tamanha covardia, ao ponto de que o Papa Paulo VI entregou aos muçulmanos a bandeira Santa Liga da Vitoria de Lepanto.
Príncipe João da
Áustria advertia sua tripulação e também serve para os modernistas:
"Não há paraíso para os
covardes"
A
vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do
rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da
Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa.
7 DE OUTUBRO - A BATALHA DE
LEPANTO -
ORIGEM DA FESTA DE NOSSA SENHORA DO
ROSÁRIO
Em 1572, o Papa Pio V
instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para
comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora
por ter sido feita uma procissão do Santo Rosário naquele dia na Praça de São Pedro,
em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no
oeste da Europa.
Em 1573, Papa Gregório
XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e
esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada
dia 7 de outubro, aniversário da batalha.
Expansão
dos otomanos deixa na defensiva a Europa cristã
Santo Papa Pio V
Quando,
no ano de 1566, o Cardeal Ghislieri foi elevado ao trono pontifício com o
nome de Pio V, a situação da Cristandade era angustiante. Com efeito, fazia
aproximadamente um século que os turcos avançavam sobre a Europa, por mar e
através dos Bálcãs, no intuito insolente de sujeitar à lei de Mafoma as nações
católicas, e sobretudo de chegar até Roma, onde um de seus sultões queria
entrar a cavalo na Basílica de São Pedro.
Mas
o pior dos males não vinha de fora. O flagelo do protestantismo fizera
apostatar a Inglaterra (subjugando a Irlanda e ameaçando a Escócia), continuava
a alastrar-se pela Alemanha e convulsionava a França.
Devoto insigne da Virgem, penetrado de zelo pela causa de Deus, ardia na
alma do novo Pontífice o desejo de soerguer a Cristandade para um duplo
combate: contra o protestantismo e contra o adversário otomano
O poderio
otomano atingia seu ápice
Em 1457 caíra Constantinopla;os infiéis avançaram sobre as regiões balcânicas, subjugando a Albânia, a
Macedônia, a Bósnia. Ao mesmo tempo iam tomando uma a uma as ilhas do
arquipélago grego. O sultão Selim I aumentou
seu poderio conquistando a Pérsia e o Egito.
Em 1524 o
novo sultão Solimão II, chamado o magnífico, ocupava e tratava duramente
Belgrado. Seis anos mais tarde, 300.000 otomanos chegaram às portas de Viena.
Não conseguindo tomar a cidade depois de quinze violentos assaltos,
retiraram-se, levando cativos 3.000 cristãos.
De todos
os lados afluem notícias da aproximação de forças turcas: de Tarento, deCorfu,
de Veneza…
Em Roma, São Pio V vigia e procura obter todas
as informações possíveis sobre a marcha dos acontecimentos.
Publica uma bula na qual descrevia com palavras cheias de dor o perigo turco
e afirmava que somente com muita penitência poderia o povo fiel aplacar a ira
de Deus e esperar seu poderoso auxílio. No mês seguinte, encarecia a
necessidade de o clero ter costumes puros, pois ao armar-se a Cristandade
contra o Crescente, só lhe podiam valer as preces dos ministros de Deus que
levassem uma vida sem mácula. Era também publicado um Jubileu extraordinário pelo bom êxito da guerra contra os
turcos, e pôde-se ver o próprio Sumo Pontífice participando de uma procissão
rogatória para afastar a ameaça que pesava sobre a Europa.
Fez-se ouvir o troar de um canhão,
enquanto era içado o estandarte da Santa Liga no mastro mais alto da galera
capitânia.
“Aqui venceremos ou morreremos!” — bradou D. João entusiasmado, ao
acompanhar as evoluções da esquadra católica.
Generalíssimo Don João da Áustria zarpa
Vivamente angustiado ante as
notícias do avanço turco, São Pio V mandou no dia 17 uma carta de próprio punho
ao generalíssimo, exortando-o a sair sem demora ao encontro do inimigo. D. João
zarpou então para Messina, onde foi recebido com júbilo indizível.
De uma formosura varonil,
louro e de olhos azuis, no esplendor da juventude — tinha 24 anos de idade —
profundamente aristocrático, o filho de Carlos V causou enorme impressão nos
sicilianos que o estavam recepcionando. O porto, juncado de naus cristãs,
assemelhava-se a uma floresta de mastros que balouçavam serenamente sobre o
mar, à espera do momento em que deveriam singrar águas tintas de sangue. Era
uma terrível ameaça para o inimigo e um irresistível chamado para aqueles novos
cruzados.
Alguns generais achavam que a
campanha iria ser meramente defensiva, dado o poderio do inimigo. Outros
afirmavam que as naus turcas não eram muito eficientes.
Distribuição
partículas do Santo Lenho para cada nau
O próprio D. João
mostrou-se hesitante, até que o Núncio Odescalchi, que viera distribuir
partículas do Santo Lenho para que houvesse uma partícula em cada nau,
comunicou ao Príncipe que o Pontífice lhe prometia em nome de Deus a vitória,
por cima de todos os cálculos humanos. Mandava dizer que, se a esquadra se
deixasse derrotar, iria ele mesmo à guerra, com seus cabelos brancos, para
vergonha dos jovens indolentes.
Antes da batalha jejuaram três dias
D. João tomou uma série de
medidas para preservar o caráter sacral da expedição. Proibiu a presença de
mulheres a bordo e cominou pena de morte para as blasfêmias. Enquanto se
esperava o regresso de uma esquadrilha de reconhecimento, todos jejuaram três
dias, e nenhum dos 81 mil marinheiros e soldados deixou de confessar-se e
comungar, o mesmo fazendo os condenados que remavam nas galeras. Jesuítas, franciscanos, capuchinhos, dominicanos, iam e
vinham no meio daquela gente rude, para purificar os corações e preparar um
exército verdadeiramente de cruzados.
Núncio papal dava a bênção a cada barco
Sabendo que as forças cristãs estavam em desvantagem material, o papa
São Pio V convocou toda a Europa para rezar o Santo Rosário para a vitória. Sabemos
hoje que a vitória foi decisiva e que impediu a invasão islâmica da Europa.
Quem é essa que aparece como a luz da alvorada
e formosa como a lua,
fulgurante como o sol,
imponente como uma tropa, com bandeiras desfraldadas?"
"Ó Maria, Virgem pia,
Venhas tu em nosso auxílio.
Cantaremos, louvemos,
eternamente o teu Filho."
“Non
virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit”
—
Nem as tropas, nem as armas, nem os comandantes, mas a Virgem Maria do
Rosário é que nos deu a vitória.
É este Santo Rosário que vai vencer os modernistas.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário.