segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Outubro é o Mês do Santo Rosario ou das missões?

                                          Mês do Santo Rosário.



  Antes do Concilio Vaticano II sempre foi comemorado o mês de outubro dedicado ao Santo Rosário depois deste infeliz Concilio Vaticano II, virou mês das missões para os modernistas.
 Porque será isto? O que perturba tanto os modernistas?Eles tem uma versão de tudo que é contra seu ecumenismo maçônico.Chegaram tamanha covardia, ao ponto de  que o Papa Paulo VI entregou aos muçulmanos a bandeira Santa Liga da Vitoria de Lepanto.

Príncipe João da Áustria advertia sua tripulação e também serve para os modernistas:
 "Não há paraíso para os covardes"
 
 A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa.

7 DE OUTUBRO - A BATALHA DE LEPANTO -
 ORIGEM DA FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Em 1572, o Papa Pio V instituiu "Nossa Senhora da Vitória" como uma festa litúrgica para comemorar a vitória da Batalha de Lepanto. A vitória foi atribuída a Nossa Senhora por ter sido feita uma procissão do Santo Rosário naquele dia na Praça de São Pedro, em Roma, para o sucesso da missão da Liga Santa contra os turcos otomanos no oeste da Europa.
 Em 1573, Papa Gregório XIII mudou o título da comemoração para "Festa do Santo Rosário" e esta festa foi estendida pelo Papa Clemente XII à Igreja Universal. A festa tem a classificação litúrgica de memória universal e é comemorada dia 7 de outubro, aniversário da batalha.
Expansão dos otomanos deixa na defensiva a Europa cristã
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Santo  Papa Pio V

Quando, no ano  de 1566, o Cardeal Ghislieri foi elevado ao trono pontifício com o nome de Pio V, a situação da Cristandade era angustiante. Com efeito, fazia aproximadamente um século que os turcos avançavam sobre a Europa, por mar e através dos Bálcãs, no intuito insolente de sujeitar à lei de Mafoma as nações católicas, e sobretudo de chegar até Roma, onde um de seus sultões queria entrar a cavalo na Basílica de São Pedro.

 Mas o pior dos males não vinha de fora. O flagelo do protestantismo fizera apostatar a Inglaterra (subjugando a Irlanda e ameaçando a Escócia), continuava a alastrar-se pela Alemanha e convulsionava a França. Devoto insigne da Virgem, penetrado de zelo pela causa de Deus, ardia na alma do novo Pontífice o desejo de soerguer a Cristandade para um duplo combate: contra o protestantismo e contra o adversário otomano


O poderio otomano atingia seu ápice

Em 1457 caíra Constantinopla;os infiéis avançaram sobre as regiões balcânicas, subjugando a Albânia, a Macedônia, a Bósnia. Ao mesmo tempo iam tomando uma a uma as ilhas do arquipélago grego.  O sultão Selim I aumentou seu poderio conquistando a Pérsia e o Egito. 
Em 1524 o novo sultão Solimão II, chamado o magnífico, ocupava e tratava duramente Belgrado. Seis anos mais tarde, 300.000 otomanos chegaram às portas de Viena. Não conseguindo tomar a cidade depois de quinze violentos assaltos, retiraram-se, levando cativos 3.000 cristãos.


São Pio V convida os príncipes a unirem suas forças
 De todos os lados afluem notícias da aproximação de forças turcas: de Tarento, deCorfu, de Veneza…
Em Roma, São Pio V vigia e procura obter todas as informações possíveis sobre a marcha dos acontecimentos.
Publica uma bula na qual descrevia com palavras cheias de dor o perigo turco e afirmava que somente com muita penitência poderia o povo fiel aplacar a ira de Deus e esperar seu poderoso auxílio. No mês seguinte, encarecia a necessidade de o clero ter costumes puros, pois ao armar-se a Cristandade contra o Crescente, só lhe podiam valer as preces dos ministros de Deus que levassem uma vida sem mácula.  Era também publicado um Jubileu extraordinário pelo bom êxito da guerra contra os turcos, e pôde-se ver o próprio Sumo Pontífice participando de uma procissão rogatória para afastar a ameaça que pesava sobre a Europa.
 
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 Fez-se ouvir o troar de um canhão, enquanto era içado o estandarte da Santa Liga no mastro mais alto da galera capitânia.
 “Aqui venceremos ou morreremos!” — bradou D. João entusiasmado, ao acompanhar as evoluções da esquadra católica.

Generalíssimo Don João da Áustria zarpa
Vivamente angustiado ante as notícias do avanço turco, São Pio V mandou no dia 17 uma carta de próprio punho ao generalíssimo, exortando-o a sair sem demora ao encontro do inimigo. D. João zarpou então para Messina, onde foi recebido com júbilo indizível.


De uma formosura varonil, louro e de olhos azuis, no esplendor da juventude — tinha 24 anos de idade — profundamente aristocrático, o filho de Carlos V causou enorme impressão nos sicilianos que o estavam recepcionando. O porto, juncado de naus cristãs, assemelhava-se a uma floresta de mastros que balouçavam serenamente sobre o mar, à espera do momento em que deveriam singrar águas tintas de sangue. Era uma terrível ameaça para o inimigo e um irresistível chamado para aqueles novos cruzados.
Alguns generais achavam que a campanha iria ser meramente defensiva, dado o poderio do inimigo. Outros afirmavam que as naus turcas não eram muito eficientes.

 Distribuição partículas do Santo Lenho para  cada nau 

 O próprio D. João mostrou-se hesitante, até que o Núncio Odescalchi, que viera distribuir partículas do Santo Lenho para que houvesse uma partícula em cada nau, comunicou ao Príncipe que o Pontífice lhe prometia em nome de Deus a vitória, por cima de todos os cálculos humanos. Mandava dizer que, se a esquadra se deixasse derrotar, iria ele mesmo à guerra, com seus cabelos brancos, para vergonha dos jovens indolentes.

 Antes da batalha jejuaram três dias
D. João tomou uma série de medidas para preservar o caráter sacral da expedição. Proibiu a presença de mulheres a bordo e cominou pena de morte para as blasfêmias. Enquanto se esperava o regresso de uma esquadrilha de reconhecimento, todos jejuaram três dias, e nenhum dos 81 mil marinheiros e soldados deixou de confessar-se e comungar, o mesmo fazendo os condenados que remavam nas galeras. Jesuítas, franciscanos, capuchinhos, dominicanos, iam e vinham no meio daquela gente rude, para purificar os corações e preparar um exército verdadeiramente de cruzados.

 Núncio papal dava a bênção a cada barco

Uma figura toda vestida de púrpura destacava-se de entre a multidão reunida no porto. Era o Núncio papal, que dava a bênção a cada barco que passava, com seus cruzados piedosamente ajoelhados na ponte: nobres revestidos de armaduras refulgentes, soldados de variados uniformes, marinheiros de roupas e gorros vermelhos. Os remos compassados e as velas que se iam enfunando levavam-nos em demanda do inimigo da Fé. Na sua armadura dourada, terrível como um anjo vingador, avultava a figura de D. João d’Áustria, a quem o próprio São Pio V aplicaria depois da vitória o que o Evangelho diz de São João Batista: “Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioannes” — Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João (Jo. 1,6).

 
Sabendo que as forças cristãs estavam em desvantagem material, o papa São Pio V convocou toda a Europa para rezar o Santo Rosário para a vitória. Sabemos hoje que a vitória foi decisiva e que impediu a invasão islâmica da Europa. 
 Quem é essa que aparece como a luz da alvorada 
e formosa como a lua,
 fulgurante como o sol,
imponente como uma tropa, com bandeiras desfraldadas?"

"Ó Maria, Virgem pia,
Venhas tu em nosso auxílio.
Cantaremos, louvemos,
eternamente o teu Filho."
 
Non virtus, non arma, non duces, sed Maria Rosarii victores nos fecit
 Nem as tropas, nem as armas, nem os comandantes, mas a Virgem Maria do Rosário é que nos deu a vitória.
 
É este Santo Rosário que vai vencer os modernistas.
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário.