O imperador Constâncio II tinha estado fora durante estes
eventos. Assim que ele chegou, ele ficou furioso por não ter sido
consultado. Ele convocou um sínodo de bispos arianos, declarou São Paulo
incapaz para o episcopado, banindo-o e trazendo Eusébio de Nicomédia
para Constantinopla. Acredita-se que isto tenha ocorrido em 338 e
Eusébio morreu três anos depois, em 341.
São Paulo foi logo restaurado pelo povo à sua sé, porém os
arianos aproveitaram a situação. Teógnis de Nicéia e Teodoro de
Heracléia (junto com outros bispos arianos) consagraram Macedônio na
igreja de São Paulo. E novamente a cidade estava à beira de uma guerra
civil.
O imperador estava em Antioquia quando ele soube dos fatos e
ordenou Hermógenes, seu general de cavalaria, que fosse à cidade
expulsar novamente São Paulo. A população não queria que nada violento
fosse feito com seu bispo e correu para a casa onde o general estava
hospedado. Ela foi incendiada, Hermógenes foi assassinado e seu cadáver
foi arrastado para fora do edifício em chamas e arrastado pela cidade em
triunfo.
Constâncio
não iria deixar por menos esta rebelião contra sua autoridade. Ele
cavalgou a toda velocidade de volta à Constantinopla, determinado a
punir a população severamente por sua revolta. Porém, ele encontrou o
povo de joelhos, com lágrimas nos olhos e se conteve de cortar metade do
suprimento de milho. Porém, ele ordenou que São Paulo fosse expulso
imediatamente.
Santo Atanásio, patriarca deposto de Alexandria, estava
exilado, assim como Marcelo de Ancira e Asclepas de Gaza.São Paulo se
juntou a eles e foram todos para Roma buscar o apoio do Papa Júlio I,
que examinou o caso com profundidade e confirmou que os três estavam
firmes no credo de Nicéia. Por isso, os admitiu em comunhão e desposou a
causa de defendê-los, escrevendo em tons fortes aos bispos do
oriente.Santo Atanásio e São Paulo recuperaram assim as suas sés. Porém,
os bispos do oriente responderam ao Papa de modo geral se recusando a
agir como lhes fora aconselhado por ele.
Constâncio, novamente em Antioquia, e estava mais resoluto
do que nunca contra a escolha do povo de Constantinopla. Filipus,
prefeito do oriente, estava lá e recebeu ordens de, novamente, expulsar
Paulo e recolocar Macedônio como patriarca. Filipus não queria correr o
risco de acabar como Hermógenes e nada disse ao chegar sobre uma ordem
imperial.
Num esplêndido banho público chamado Zeuxippus, junto de um
palácio na costa do Helesponto, Filipus pediu que São Paulo fosse
encontrá-lo para discutir alguns assuntos públicos. Quando ele chegou,
Filipus lhe mostrou a carta do imperador e ordenou que ele fosse
secretamente enviado, por dentro do palácio, à costa e colocado num
barco para ser levado de volta a Tessalônica, sua terra natal. Filipus
permitiu que ele posteriormente visitasse a prefeitura da Ilíria e
outras províncias romanas mais remotas, mas proibiu que ele pisasse
novamente no oriente.
Nos anos finais de sua vida, ele foi levado preso para Singara, na
Mesopotâmia, depois para Emesa e finalmente para Cucusus, na Armênia,
fechado numa Igreja escura ficou cinco dias sem alimento no sexto dia acharam com vida e enforcaram tal foi crueldade e assim entregou sua alma a Deus.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário