sábado, 23 de fevereiro de 2019

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCV (605) (16 de fevereiro de 2019)




Aqueles que atacam podem fazê-lo por autodefesa.
Nem sempre deve-se culpar quem começou. 

No cenário internacional a Rússia tem sido há vários anos vilipendiada, e seu presidente tem tido sua imagem manchada pela vil mídia ocidental, porque os poderosos que controlam as nações ocidentais e seus meios de comunicação e seus políticos querem que a Terceira Guerra Mundial lhes dê hegemonia ou controle sobre o mundo inteiro, e a Rússia é o principal obstáculo no caminho para o monopólio mundial do poder. No entanto, muitas almas em todo o mundo passaram a confiar mais nos frutos da Rússia de Putin que evita a guerra do que nos frutos dos políticos e meios de comunicação ocidentais que fazem o possível para provocar a guerra. Eis o resumo dos russos de um importante discurso de Putin proferido na conferência de Valdai em Socchi, na Rússia, em outubro de 2014. Que os leitores julguem por si mesmos se as palavras de Putin são razoáveis, ​​e se correspondem às suas ações:
1. A Rússia não se envolverá mais em jogos e em negociações secretas sobre ninharias. Mas a Rússia está disposta a manter conversações e acordos sérios, se estes forem propícios para a segurança coletiva, se basearem na justiça e levarem em conta os interesses de cada uma das partes.
2. Todos os sistemas de segurança coletiva mundial estão agora em ruínas. Não há mais nenhuma garantia de segurança internacional. E a entidade que os destruiu tem um nome: Estados Unidos da América.
3. Os construtores da Nova Ordem Mundial fracassaram, construíram um castelo de areia. Se uma nova ordem mundial deve ser construída ou não, não é apenas uma decisão da Rússia, mas é uma decisão que não será tomada sem a Rússia.
4. A Rússia é favorável a uma abordagem conservadora para introduzir inovações na ordem social, mas não se opõe a que se investiguem e que se discutam tais inovações, para ver se se justifica a introdução de alguma delas.
5. A Rússia não tem intenção de pescar nas águas turvas criadas pelo sempre crescente “império do caos” americano, e não tem nenhum interesse em construir um novo império próprio (isso é desnecessário; os desafios da Rússia estão em desenvolver seu já vasto território). Nem a Rússia está disposta a atuar como salvadora do mundo, como o fez no passado.
6. A Rússia não tentará reformatar o mundo à sua própria imagem, mas tampouco permitirá que alguém a reformate à sua imagem. A Rússia não se fechará para o mundo, mas qualquer um que tentar isolá-la do mundo certamente colherá um furacão.
7. A Rússia não deseja que o caos se espalhe, não quer a guerra e não tem intenção de iniciar uma. No entanto, hoje a Rússia vê a eclosão da guerra global como algo quase inevitável; está preparada para ela e continua preparando-se para ela. A Rússia não quer a guerra – nem a teme.
8. A Rússia não pretende desempenhar um papel ativo para frustrar aqueles que ainda tentam construir sua Nova Ordem Mundial – até que seus esforços comecem a interferir nos principais interesses da Rússia. A Rússia preferiria ficar de braços cruzados e observá-los dando-se tantos golpes quanto suas pobres cabeças podem suportar. Mas aqueles que conseguirem arrastar a Rússia para este processo, fazendo pouco caso dos interesses dela, aprenderão o verdadeiro significado da dor.
9. Em sua política externa, e, mais ainda, em sua política interna, o poder da Rússia não dependerá das elites e de seus acordos secretos, mas da vontade do povo. (Fim do resumo do discurso de Putin.)

Se, quando e como outra guerra mundial irromper, isso está inteiramente nas mãos de Deus, e depende do que a humanidade mereça. Mas se Deus deve nos castigar para nosso próprio bem, toda oração sincera desde já até lá ajudará a mitigar o desastre humano. Serão os inimigos de Deus de ambos os lados que realmente o terão causado.

Kyrie eleison.
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCIV (604) (9 de fevereiro de 2019)


Para lutar contra Deus, os homens sufocam sua razão.
Mas, a todo momento, ela continua a ensinar-lhes.

Em outro artigo interessante do boletim regular da TFP americana (Tradition, Family, Property [Tradição, Família e Propriedade], de 4 de janeiro), John Horvat observa e critica um fenômeno generalizado da sociedade moderna: as emoções que saem do controle e dominam a vida das pessoas. Novamente (cf. estes “Comentários”, especificamente o 590 de 3 de novembro de 2018), de uma perspectiva católica, a TFP internacional pode estar aberta, como organização, a críticas mais ou menos severas (especialmente por contornar a verdadeira Igreja), mas seu boletim americano tem muitos artigos reflexivos, porém acessíveis, para os católicos dos dias de hoje, que vivem em um mundo sem Deus. How Wisdom helps People Destroy the Dictatorship of the Emojis [Como a sabedoria ajuda as pessoas a destruirem a ditadura dos emojis], de John Horvat, é um desses artigos.

Um “emoji” é uma daquelas pequenas imagens digitais, ou ícones, usadas ​​para expressar uma ideia ou uma emoção, com destaque para os pequenos rostos sorridentes ou carrancudos disponíveis gratuitamente em computadores, e que se pode facilmente inserir em um texto para expressar qualquer uma de uma variedade de emoções. Horvat usa os emojis como exemplo concreto da frequência com que as emoções figuram na sociedade atual. Ele argumenta que as emoções não são más em si mesmas, mas que atualmente estão desempenhando um papel exagerado na vida diária, com resultados desastrosos para toda a sociedade. Quando as pessoas não querem encarar a realidade de um mundo que inclui dificuldades e sofrimento, então os sentimentos prevalecem sobre os fatos, diz Horvat, e, em vez de pensarem, elas se emocionam, de modo que, por exemplo, as emoções cruas alimentam a política da ira que está sacudindo o mundo. Donde dói ter de pensar para entender por que os problemas do mundo são como são, mas, ao contrário, as emoções me fazem sentir bem e, por isso, prefiro me emocionar. Mas as emoções têm uma compreensão necessariamente incompleta da realidade. Eis por que muitas boas esposas têm instintos e intuições valiosas, mas elas reconhecem que estas precisam estar subordinadas ao raciocínio normalmente superior de seus maridos (não, porém, à tirania deles). E é por isso que nossa política emotiva de hoje é tão louca. E por que a Neoigreja do Vaticano II e seus sacerdotes conciliares são tão efeminados.

Então, por que o raciocínio é superior à emoção? Porque o raciocínio pertence à parte superior do homem, à sua mente e à sua vontade, enquanto as emoções humanas pertencem às suas partes superiores e inferiores, às suas paixões e à sua vontade. Certamente Nosso Senhor e Nossa Senhora tinham emoções. Nosso Senhor chorou sobre a sepultura de Lázaro (João XI, 35). Nossa Senhora sofreu intensamente quando se perdeu de seu filho de doze anos de idade (Lc. II, 48). Mas assim como por sua razão ela submeteu sua dor maternal ao Seu mistério (Lucas II, 50), Ele submeteu vinte e um anos depois Sua agonia humana no Jardim do Getsêmani à vontade de Seu Pai celestial (Mt. XXVI, 39). Pois enquanto todos os animais têm apetite ou paixões sensoriais, respondendo a estímulos sensoriais que lhes são externos, somente o animal racional, o homem, tem também a faculdade superior da vontade que responde à informação intelectual que alimenta sua mente. Essa dimensão intelectual ou racional do homem está totalmente ausente em todos os animais não racionais ou brutos.

Ora, ninguém em seu juízo perfeito acusa qualquer animal não racional de cometer pecado. Na pior das hipóteses, ele apenas segue seus instintos. Isso se deve a que o bem e o mal são percebidos apenas pela mente do homem, e executados como tais por sua vontade. Isso porque somente tendo mente e vontade o homem tem uma consciência consciente do pecado (Jo I, 9), que o torna capaz de pecar. É por isso que a vontade do homem deve seguir sua razão superior e controlar suas emoções inferiores, sem esmagá-las com muita força, nem deixando-as ir completamente, mas aproveitando-as de acordo com a razão, com o que sua razão natural (Jo I, 9) lhe diz que está bem e não mal.

Segue-se que, se os homens quiserem pecar, começarão entorpecendo ou obscurecendo sua consciência, e podem acabar negando que têm razão, e afirmando que os animais são tão racionais quanto eles. Em qualquer lugar no meio deixarão suas emoções soltas para que não tenham mais que pensar, mas sejam livres para mergulhar em suas paixões. Horvat não vai tão fundo, mas na verdade esse desencadeamento moderno da emoção faz parte da guerra total do homem moderno contra Deus. Deus só tem de sair do seu próprio universo para que o homem possa ocupar o seu lugar e fazer com ele o que queira. Deus Amado, tende piedade de nós!

Kyrie eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCIII (603) (2 de fevereiro de 2019)

“HOLOCAUSTIANIDADE”

Paciência, queridos amigos, a Verdade tem o seu momento,

Para refutar uma causa vazia, um verdadeiro crime de pensamento.

Muitos católicos parecem pensar que aquilo que se chama "Holocausto" nada tem que ver com religião. Estão muito enganados. Aqui estão dois parágrafos (ligeiramente editados) da bela homenagem feita ao falecido professor Robert Faurisson por Jérôme Bourbon, corajoso editor do excelente semanário parisiense, Rivarol:

O professor Faurisson, com sua pesquisa e com sua famosa frase de sessenta palavras, não só ameaçou os fundamentos ideológicos da ordem mundial que emergiram da Segunda Guerra Mundial, como também questionou a religião, ou contrarreligião, da “holocaustianidade”. Esta é uma verdadeira religião, que exige respeito e submissão. Seu falso deus requer uma homenagem de adoração, uma constante queima de incenso diante dele, uma chama por acender-se como no Yad Vashem, flores por oferecer-se e lamentos que sobem ao céu, como nas peregrinações e procissões a Auschwitz e a outros lugares, enquanto as pessoas devem bater no peito, gritando: "Nunca mais".

A "holocaustianidade", ensinada desde a escola primária até o final das vidas de cada um, também pela televisão, pelo cinema e por toda forma de entretenimento, imita de fato todas as características da religião católica. Tem seus mártires (os “seis milhões”), seus santos (Elie Wiesel, Anne Frank), seus milagres (sobreviventes do “Holocausto”), seus estigmatizados (presos tatuados nos campos de concentração), suas peregrinações (a Auschwitz etc.), seus templos e catedrais (museus e memoriais do “Holocausto”), suas esmolas para obtenção de indulto (indenizações intermináveis a Israel e a sobreviventes do “Holocausto”), suas relíquias (dentes, cabelos, sapatos etc. dos prisioneiros dos campos) suas vidas de santos (livros de Elie Wiesel, de Anne Frank, etc.), suas câmaras de tortura (câmaras de gás), seu Evangelho (o veredicto do tribunal militar de Nuremberg do pós-guerra), seus Sumos Sacerdotes e Pontífices (Simon Wiesenthal), sua Inquisição (tribunais civilistas antirrevisionistas), suas leis contra a blasfêmia (proibindo estritamente qualquer questionamento do “Holocausto”), sua Cidade Santa (a Jerusalém moderna), seus pregadores e guardiões (instrutores e associações na política, nos meios de comunicação, na religião, nos sindicatos, nos esportes e na economia), suas congregações religiosas (Congresso Judeu Mundial, B'nai B'rith, AIPAC, etc., etc.), seu Inferno (para todos os nacionalistas – exceto os israelenses! –, todos os revisionistas, todos os crentes no deicídio e no Novo Testamento substituindo o Antigo, etc.), e seus fiéis (quase toda a humanidade).
No entanto, a “holocaustianidade” não somente imita o cristianismo, como também o vira ao avesso: em vez de amor, ódio; em vez de verdade, mentiras; em vez de perdão, a vingança talmúdica; em vez de respeito pelos anciãos, a caça de velhos guardas dos campos; em vez do espírito de pobreza, a busca de pagamentos de reparação; em vez de humildade, o impulso de dominar; em vez de compartilhar, a busca de benefícios pessoais, em vez de caridade, chantagem: em vez de respeito pelos outros, linchamento: em vez de silêncio e discrição, publicidade e acusações ruidosas nos meios de comunicação; em vez da inabalável justiça de Deus, a injustiça descarada dos conquistadores que se erigem como juízes dos conquistados, e assim por diante.

Eis então um soneto para homenagear o que o professor Faurisson fez para tirar esse macaco das costas da humanidade:

"A verdade é poderosa, e prevalecerá", disseram.

"Oh não!" uma raça contestou: "a verdade somos nós que construímos:

“Somos a raça mestra, líder de todos os homens,

A nossa verdade é a que os inferiores têm de aceitar!

E assim surgiu toda uma mitologia.

Mas como essa raça duas Guerras Mundiais remodelou,

Às mentes frágeis lhes impõem câmaras de horror,

Para fabricar um falso deus que todos adoram

No entanto, um frágil francês desafiou as mentiras racistas:

“Mostrem-nos uma dessas câmaras genuínas – só uma!”,

Mas não havia nenhuma foto para mostrar. Com gritos,

De raiva, os racistas sabiam que a verdade havia vencido.

Em Deus, professor, você não acreditava,

Mas a você Ele usou, para todas as raças aliviar.

Kyrie eleison.
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCII (602) (26 de janeiro de 2019)

MACABEUS? ONDE?


"Onde estarão hoje os heroicos Macabeus?",
Gritou o Arcebispo. Resposta: saíram para jogar.
O que significa a reunificação da Fraternidade Sacerdotal São Pio X com Roma para a grande multidão de habitantes do mundo, e mesmo para o grande número de seus católicos? A resposta deve ser: muito pouco. Da mesma forma, quando os passageiros do Titanic viram uma equipe de engenheiros descendo ao convés para investigar alguma coisa, eles podem não ter demonstrado muito interesse, mas assim que souberam que seu grande navio estava condenado, o interesse deles deve ter crescido bastante. A Igreja Católica atingiu o iceberg do Vaticano II a mais de 50 anos atrás. Um grande engenheiro da Igreja avisou o Capitão da Igreja sobre o que havia acontecido e qual seria o resultado, e mostrou como fazer a Igreja parar de afundar. Infelizmente, o Arcebispo Lefebvre não foi ouvido pelos capitães nem então nem desde então, e seus sucessores desencorajados preferem hoje ouvir os capitães equivocados, que são, se a Fraternidade já não mostra a verdadeira saída, dignos de pena.
Vamos recordar os últimos seis anos do processo de reunificação e analisar a situação atual.
O passo decisivo nesse processo foi o Capítulo Geral da Fraternidade de 2012, em que ela renunciou ao princípio fundamental do Arcebispo de que sem um acordo doutrinal entre a Fraternidade e Roma, nenhum acordo meramente prático poderia servir à Igreja. Isto se dá porque um católico é católico em primeiro lugar por sua virtude subjetiva de fé, submetendo sua mente e sua vontade ao credo objetivo da Fé da Igreja. O que o erro do subjetivismo faz é transformar a Fé objetiva em subjetiva, para que eu fique livre para acreditar no que eu quiser e, consequentemente, comportar-me como eu quiser. Como acreditar que 2 e 2 são 4, ou 5 ou 6 ou 6.000.000. Esta infidelidade do Vaticano II foi adotada essencialmente pela Fraternidade em 2012, ainda que os líderes da Fraternidade tenham imediatamente começado a assegurar a seus sacerdotes e leigos de que nada essencial havia mudado na mesma Fraternidade. MAS:
Em 2013, começou uma série de reuniões publicamente admitidas em Roma com as autoridades romanas, para preparar um processo gradual de reconhecimento pleno. Este processo foi devidamente seguido.
Em 2014, ocorreram visitas de dignitários romanos aos seminários da FSSPX, e houve a "concessão" temporária do Jubileu da jurisdição oficial para Confissões da FSSPX.
Em 2015, a "concessão" para Confissões e para extrema-unção tornou-se permanente.

Em 2016, as Ordenações sacerdotais na FSSPX não deveriam mais ser punidas com a suspensão "a divinis".
Em 2017, os Matrimônios dentro da Fraternidade se tornaram "lícitos" com a participação de um sacerdote da Neoigreja como testemunha.
Em 2018, o Capítulo Geral da FSSPX elegeu para seu Conselho Geral três homens que não são tigres da Fé, e criou duas novas posições ao lado deles (Conselheiros Gerais) para permitir que o Bispo Fellay e o Pe. Schmidberger conservassem seu poder como os dois principais tigres da reunificação.
E em 2019? – Roma realizou a reabsorção da Comissão Ecclesia Dei (ED) para dentro da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF), da qual foi retirada em 1988 para reincorporar a Roma os católicos tentados, pelas consagrações episcopais da Fraternidade, a seguir o Arcebispo em vez de Roma. Como tal, a ED foi concebida para ser relativamente gentil com os tradicionalistas. Mas o Papa Francisco não está nem aí para a Tradição. Portanto, como a Neofraternidade agora concorda com Roma que não há mais o conflito com Roma que havia em 1988, ele pôs fim à ED. Mas a ED foi gentil com a Tradição, enquanto os da CDF são tigres da Neoigreja. Como Chapeuzinho Vermelho, a Neofraternidade está se lançando nas mandíbulas de Roma – "Oh, doce Lobo Romano, para que esses dentes tão grandes?!", "É para ter devorar melhor, sua criancinha tola!".
E a Fraternidade? Assim como estará feliz por Roma ter dissolvido a ED porque a CFD a tratará então como pertencente plenamente à Igreja, também arrisca a ficar feliz se Roma vincular a ela dois Neobispos relativamente decentes para que cuidem das Ordenações e das Confirmações, mas de fora da Fraternidade e sempre sob o controle mesmo de Roma. Da parte de Roma, seria uma jogada inteligente, fechando ainda mais a arapuca sobre o que resta da Fraternidade do Arcebispo. E quantos sacerdotes da Neofraternidade sequer veriam que aqui há "um mar de problemas", e menos ainda se poriam a "pegar em armas, para acabar com eles"(Hamlet)? Não muitos, pode-se temer.
Kyrie eleison.
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DCI (601) (19 de janeiro de 2019)

 
Incêndios Californianos
Cuidado com qualquer coisa que sobre suas cabeças esteja a voar.
Os novos mundialistas agora apontam – para matar!    
 
Se alguém, especialmente nos EUA, mas também em qualquer parte do mundo, ainda pensa que as
Nações Unidas são uma organização benevolente, ou que os incêndios mais recentes
que assolaram o Estado da Califórnia são incêndios florestais normais, têm de
pensar melhor em ambos os casos. Há sérios indícios de que os incêndios que
destruíram no mês passado as cidades de Paradise e Malibu, e mataram só Deus
sabe quantas centenas de pessoas, foram iniciados artificialmente, e há uma
suspeita razoável de que eles faziam parte de um plano da ONU para reduzir o
número da população dos EUA e expulsá-la do campo para as grandes cidades.
Paranoia? Ou um novo paradigma? Sigam lendo.
 Por uma larga experiência que se têm no estado da Califórnia, as características de um
incêndio florestal normal são bem conhecidas. As temperaturas não costumam ser
tão altas a ponto de derreterem metais ou pneus de borracha, os incêndios nunca
começam repentinamente em vários lugares de uma vez só, as árvores que cercam as
casas raramente permanecem intactas quando as casas queimam, e as casas
normalmente não desmoronam deixando um monte de cinzas, principalmente e cor
branca. Mas estas são características dos incêndios que destruíram Malibu e o
Paradise. Além disso, as estradas pelas quais os habitantes tentavam deixar as
cidades em chamas foram transformadas em cemitérios, com destroços de carros com
seus motoristas sendo queimados até as cinzas, enquanto as árvores nas beiras
das mesmas estradas se mantinham intactas. Na Internet há uma grande
quantidade de provas visuais
. Para terem apenas um exemplo, vejam themillenniumreport.com.
  De longe, a explicação mais provável é a de que os incêndios foram causados ​​por armas DEW,
armas de energia dirigida, por exemplo, armas de laser disparadas do alto, de
helicópteros ou aviões. Os raios de algumas dessas armas, que existem há
décadas, foram capturados pelas câmeras de celular de alguns habitantes, e
explicariam o superaquecimento e a seletividade da queimada. Mas quem na terra
programaria um satélite ou pilotaria um avião para assassinar deliberadamente
seus concidadãos? Leitores, a menos que suas cabeças estejam enterradas na
areia, vocês já devem saber que poucas pessoas ainda acreditam que o 11 de
setembro foi obra de dezenove árabes. A maioria das pessoas agora admite que as
evidências apontam para um trabalho interno, se não do governo público ou das
forças armadas, em alguma medida do que agora está sendo chamado "Estado
Profundo", em outras palavras, o governo privado oculto dentro do governo
público, e que governa o governo público. E o 11 de setembro foi em 2001. Quão
mais assassinos esses quase jogadores de Nintendo se tornaram desde
então...!

Mas por que o Estado Profundo faria tal coisa? Para cumprir qualquer um dos inúmeros planos
para a tirania da Nova Ordem Mundial. Em 1992 foi realizada uma importante
reunião das Nações Unidas no Rio de Janeiro, onde 178 governos votaram pela
adoção da Agenda 21, um plano de
“desenvolvimento sustentável” para o futuro do mundo. Um candidato a presidente
dos EUA, Albert Gore, não propôs ali uma redução de nove décimos da população
mundial? Por que não fritar essa parcela com jogos de Nintendo lá do céu? É uma
séria pergunta para esses futuros gerentes do nosso mundo sem Deus! Se vocês
amam a Deus, despertem e sintam o cheiro do incêndio!

O Objetivo 15 da Agenda 2030 da ONU, adotada em 2015 para
substituir a Agenda 21 é o seguinte:
proteger, restaurar e promover o uso
sustentável dos ecossistemas terrestres, manejar florestas de forma sustentável,
combater a desertificação e deter e reverter a degradação da terra, e
interromper a perda da biodiversidade
. Em linguagem simples, obrigar os
seres humanos a se mudarem para grandes conurbações, onde podem “empacotar e
empilhar” e serem mais facilmente controlados; criminalizar a propriedade
privada da terra; criminalizar a autossuficiência e forçar a completa
dependência do governo. Mas talvez o mais provável é que haja um quarto
propósito: aterrorizar a população desde cima com armas precisas de raio
superpotentes, contra as quais não há defesa. Afinal de contas, o objetivo é uma
tirania mundial, e como vai a Califórnia, assim vão os EUA, e como vão os EUA,
assim vai o mundo.
Agora os leitores veem por que Nossa Senhora disse em 1973 em Akita, no Japão: "Só eu
posso ajudá-los agora"?
Kyrie eleison.
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Comentários Eleison – por Dom WilliamsonNúmero DC (600) (12 de janeiro de 2019)


Algo deve ceder, e não será a Verdade,

Mesmo quando desprezada, sua juventude mantém a imortalidade.

E assim, a Igreja e o mundo passaram outro ano do calendário com todos os preparativos para uma terceira Guerra Mundial que tende a varrer a humanidade da face da terra. E estes "Comentários" chegaram ao número 600, quando parece que ontem mesmo eles estavam celebrando o número 500. O mundo está girando em um ritmo vertiginoso – em latim, "volvitur orbis" –, mas Deus Todo-Poderoso segue plenamente no comando, e Sua Cruz firmemente plantada, sem mover-se – "stat crux". Ele dá um grande grau de liberdade para Seus inimigos, para que atuem como seu flagelo sobre uma geração ateia. Mas o flagelo é para o bem, para separar as ovelhas das cabras, e para impedir que as ovelhas deslizem para o inferno. E que seus inimigos não pensem que obterão o melhor d’Ele – Ele usou os assírios para castigar os israelitas, mas ai dos assírios que pensaram que escapariam de Sua Justiça (Isaías X, especialmente o versículo 15)! De Deus não se escarnece.

Mas no centro mesmo dos problemas do mundo está o problema sem precedentes da Igreja Católica. A Igreja depende de sua hierarquia de Bispos e sacerdotes, pela qual seria lógico que se Deus planejou que Sua Igreja sofresse uma decadência antes do fim do mundo (Lc. XVIII, 8), então a hierarquia deveria estar envolvida, e esse foi o Concílio Vaticano II (1962-1965). O tempo de sua fortaleza durou desde a Contrarreforma nos anos de 1500, fazendo quatro séculos admiráveis de catolicismo, Mas depois dessa resistência a hierarquia cedeu, e substituiu a Igreja Católica de Deus por sua própria igreja nova ou conciliar. Na década de 1970 ainda havia fé suficiente nos católicos para tornar possível uma continuação séria da resistência, para a qual o Arcebispo Lefebvre e sua Fraternidade Sacerdotal São Pio X forneceram orientação, mas depois de mais quarenta anos seus sucessores renunciaram a esse esforço, e então os católicos se encontraram mais abandonados do que nunca.

Hoje em dia parece que a vida ainda está sendo drenada para fora deles. É uma ilusão agir ou reagir como se ainda estivéssemos na década de 1970. "Volvitur orbis". O mundo seguiu em frente, e com ele, a Igreja. Condições extremas exigem medidas extremas. Assim como as anteriormente prósperas instituições católicas se transformam lentamente em uma farsa atrás da outra, os católicos se transformaram lentamente em fantasmas ambulantes daquilo que eram antes, e parece que há muito pouco que podem fazer a respeito. Nem a retórica nem as palavras bonitas são a solução. As palavras bonitas estão desgastadas, e a retórica é oca. Os católicos dependem de sua hierarquia, e sua hierarquia está abatida. O Pastor foi ferido, as ovelhas estão dispersas, e de nada adianta se voltarem para o pastor atingido. Ele se foi!

Uma notícia recente, ou rumor – a geometria varia, segundo a reação do público –, é que a subcongregação romana, Ecclesia Dei (ED), fundada por Roma imediatamente após as Consagrações de 1988 da Fraternidade para alcançar os católicos tentados a ssguir o Arcebispo Lefebvre em vez de Roma, vai ser reabsorvida na Congregação para a Doutrina da Fé (CDF). Aparentemente, a reabsorção deveria ter sido anunciada em 20 de dezembro, mas Roma talvez tenha pensado duas vezes. Porque enquanto os próprios líderes atuais da Fraternidade podem estar muito felizes por renunciarem ao alcance especial da ED, e de porem fim assim ao seu próprio “cisma” (segundo sua visão) ao permanecerem completamente sob a CDF “normal”, pode ser que ainda haja um número suficiente de católicos que queira que Roma faça pelo menos algum gesto em favor da Tradição e mantenha a ED. Mas esta é há muito tempo um engano. Tanto Roma como os líderes da Fraternidade querem que se feche a arapuca romana...

Então, o que devem fazer os católicos que têm a Fé e querem mantê-la? Antes de tudo, avaliem a situação. O edifício da Igreja em Roma foi cimentado por duzentos e cinquenta anos de sangue de mártires, sangue jorrado de homens, mas também de muitas moças. Onde estão os potenciais mártires de hoje? Deus Todo-Poderoso está farto dos católicos que se tornaram mais e mais fracos na Fé através dos séculos, e está trazendo de volta os leões para formar alguns candidatos dignos para o Céu. Em segundo lugar, cinjamos nossos lombos de acordo com isto, e nos humilhemos ante a Sabedoria e a Justiça de Deus. Em terceiro lugar, lembremo-nos de que muitos dos últimos podem prontamente serem os primeiros, e vice-versa. E em quarto lugar, sempre: "Vigiai e orai, vigiai e orai; todos os dias quinze mistérios deveis rezar".

Kyrie eleison.
 
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

domingo, 10 de fevereiro de 2019

10 de fevereiro dia de Santa Escolástica

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  Santa Escolástica era irmã gemea de São Bento, o fundador dos monges beneditinos. Escolástica nasceu na Ümbria por volta do ano 480. Juntamente com São Bento, consagrou sua vida a Deus e acompanhou o irmão ao Monte Cassino, onde foi construído o célebre Mosteiro Monte Cassino, berço do monarquismo do Ocidente. São Bento costumava visitar anualmente Santa Escolástica, que muitos afirmavam ser sua irmã gêmea. Conta-se que, por ocasião de uma dessas visitas, Escolástica queria que o irmão permanecesse com ela, conversando sobre as coisas de Deus. São Bento, entretanto, era rigoroso e intransigente quanto à observância da Regra. Deus, porém, quis mostrar-lhes que mais vale o amor que o legalismo. Uma forte tempestade caiu naquela noite. Bento culpava a irmã por estar transgredindo a Regra, pousando fora do mosteiro. Ela, entretanto, disse: Pedi a você e você não me ouviu. Pedi ao Senhor e ele me ouviu. Pode ir embora para o seu mosteiro. Vá, se você puder! Três dias depois, morria Santa Escolástica e, passados 40 dias, São Bento também entregou sua alma a Deus. Era o ano 547. Santa Escolástica é invocada contra raios e para obter chuva.

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Tendo sido devidamente cuidadas, os restos mortais de São Bento e sua irmã gêmea Santa Escolástica descansam hoje no célebre mosteiro de Montecassino. Ambos os santos faleceram em meados do século 6, St. Scholastica em seu convento próximo e São Bento em Montecassino. Um rolo de mármore preto no seu túmulo diz: São Bento e Santa Escolástica nunca foram separados em espírito durante sua vida nem seus corpos separados em sua morte. A urna original era feita de alabastro, e segurou um recipiente de chumbo grande o suficiente para dois restos de pessoas. Foi inicialmente localizado debaixo do oratório primitivo de São João Batista, construído acima do altar pagão da antiga acrópolis de Apolo. O túmulo de São Bento e de Santa Escolástica, que sobreviveu a muitos séculos, destruições e, mais recentemente, o bombardeamento da Segunda Guerra Mundial, pode ser encontrado hoje no Altar Superior da catedral reconstruída de Montecassino, cercado por belas e ornamentadas decorações.
Arte-tomba s.benedetto e santa scolastica

Após a Segunda Guerra Mundial, um levantamento metódico e escavação do antigo túmulo e ossos dentro do túmulo foi realizado. Os peritos conduziram um estudo bem documentado em Montecassino e concordaram com a autenticidade dos restos, reafirmando como outros já fizeram no passado, que pertencem de fato a São Bento e sua irmã Santa Escolástica.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário