sexta-feira, 28 de julho de 2023

28 de julho dia dos São Nazário e Celso, Mártires; São Vítor, Papa e Martir; São Inocêncio, Papa e Confessor.

28/07Sexta-feira
Festa de Terceira Classe
Paramentos Brancos

Nazário nasceu em Roma, ainda no primeiro século da era cristã. O pai era um pagão e chamava-se Africano. A mãe, de nome Perpétua, era uma católica fervorosa. Enquanto ele desejava tornar o filho um sacerdote a serviço de um dos muitos deuses pagãos, ela o queria temente a Deus, no seguimento de Cristo, por isso o educou dentro da religião católica. Assim, com apenas nove anos de idade, o menino pediu para ser batizado, definindo a questão e sendo atendido pelo pai, que algum tempo depois também se converteu.
Nazário foi batizado pelas mãos do próprio papa são Lino, o primeiro sucessor de são Pedro, que fez dele um dos seus auxiliares diretos. Ingressou no exército romano e com ele percorreu toda a Itália, onde também pregava o Evangelho. Mas, ao ser descoberto, foi levado à presença do imperador, que o mandou prender. Conseguindo fugir, abandonou Roma e tornou-se um pregador itinerante, até que, durante um sonho, Deus lhe disse para sair da Itália.
Assim, foi para a Gália, hoje França, sempre pregando a palavra de Cristo. Em Cimiez, próximo de Nice, depois de converter uma nobre e rica senhora e seu filho, um adolescente de nome Celso, ela confiou o jovem a Nazário, que o fez seu discípulo inseparável. Juntos, percorreram os caminhos da Gália, deixando para trás cidades inteiras convertidas, pois, durante as suas pregações, aconteciam muitos milagres na frente de todos os presentes.
Depois, foram para Treves, atualmente Trier, na Alemanha, onde fundaram uma comunidade cristã que se tornou tão famosa que os dois acabaram sendo denunciados e presos. Condenados à morte, foram jogados na confluência dos rios Sarre e Mosel. E novo milagre ocorreu: em vez de afundar, os dois flutuaram e andaram sobre as águas. Assustados, os pagãos não tentaram mais matá-los, apenas os expulsaram do país.
Nazário e Celso foram, então, para Milão, onde mais uma vez viram-se vítimas da perseguição pagã, imposta pelo imperador Nero. Presos e condenados, desta vez foram decapitados em praça pública.Passados mais de dois séculos, em 396, os corpos dos dois mártires foram encontrados pelo próprio bispo de Milão, Ambrósio, também venerado pela Igreja. Durante suas orações, teve uma visão, que lhe indicou o local da sepultura de Nazário. Mas, para surpresa geral, a cabeça do mártir estava intacta, com os cabelos e a barba preservados, e ainda dela escorria sangue, como se fora decapitado naquele instante. A revelação foi mais impressionante porque, durante as escavações, também encontraram o túmulo do jovem discípulo Celso, martirizado junto com ele.Também foi por inspiração de santo Ambrósio que esta tradição chegou até nós, pois ele a contou a são Paolino de Nola, seu discípulo e biógrafo. As relíquias de são Nazário e são Celso foram distribuídas às igrejas de várias cidades da Itália, França, Espanha, Alemanha, África e Constantinopla. Dessa maneira, a festa dos dois santos difundiu-se por todo o mundo católico, sendo celebrados no dia em que santo Ambrósio teve a revelação: 28 de julho.




São Vítor I  foi o décimo quarto papa da Santa Igreja Católica Apostólica Romana entre (datas aproximadas) 189 e 199. Vítor nasceu na província romana de Tunísia; esta notícia é bastante certa, pois na Catedral Católica de Tunes, à esquerda do altar, tem um mosaico com o rosto dele. De seu pai sabe-se somente que se chamava Félix.           





Decretos importantes estabelecidos por São Vitor e confirmado no Concílio de Nicéia(325): Estabeleceu que em caso necessidade ou urgência e  faltar água batismal feita Sábado Santo qualquer tipo de água, quer seja de um rio, mar ou outras fontes, pode ser utilizada na administração baptismo. Outra contribuição importante foi que tomou a resolução do estabelecimento do domingo (em substituição do sábado) como dia sagrado, em memória da Ressurreição de Jesus Cristo, embora a prática só se tornou universal no Primeiro Concílio de Nicéia. Determinou que a Páscoa seria celebrada sempre neste dia da semana, excomungando todos os bispos que se opuseram à mudança. O Primeiro Concílio de Nicéia (325) confirmou sua decisão. É também sua a decisão de realizar as Santas Missas em latim em vez de grego. Além disso, tornou herética a doutrina do adocionismo no ano de 190. 
Papa Inocêncio I italiano, nasceu em Albano, uma província romana do Lazio. Ele foi eleito no ano 401 e governou a Igreja por dezesseis anos, num período dos mais difíceis para o cristianismo. A sua primeira atividade foi uma intervenção direta no Oriente, tendeu a unificar a Igreja ocidental em torno da "praxis romana", estabelecendo a observância dos ritos romanos no Ocidente, o catálogo do livros canônicos e as regras monásticas exortando a população de Constantinopla a seguir as orientações do seu bispo, são João Crisóstomo, e assim viver em paz. Mas um dos maiores traumas de seu pontificado foi a invasão e o saque de Roma, cometidos pelos bárbaros godos, liderados por Alarico. Roma estava cercada por eles desde o ano 408 e só não tinha sido invadida graças às intervenções do papa junto a Alarico. Pressionado pelo invasor, e tentando salvar a vida dos cidadãos romanos, Inocêncio viajou até a diocese de Ravena, onde se escondia o medroso imperador Honório. O papa tentava, há muito tempo, convencê-lo a negociar e conceder alguns poderes especiais a Alarico, para evitar o pior, que ele saqueasse a cidade e matasse a população. Não conseguiu e o saque teve início. Foram três dias de roubo, devastação e destruição. Os bárbaros respeitaram apenas as igrejas, por causa dos anos de contato e mediação com o papa Inocêncio I. Mesmo assim, a invasão foi tão terrível que seria comentada e lamentada depois, por santo Agostinho e São Jerônimo. Apesar de enfrentar inúmeras dificuldades, conseguiu manter a disciplina e tomou decisões litúrgicas que perduram até hoje. Elas se encontram na inúmera correspondência deixada pelo papa Inocêncio I. Aliás, com essas cartas se formou o primeiro núcleo das coleções canônicas, que faz parte do magistério ordinário dos pontífices, alvo de estudos ainda nos nossos dias. Durante o seu pontificado difundia-se a heresia pelagiana, condenada no ano 416 pelos concílios regionais de Melevi e de Cartago, convocados por iniciativa de santo Agostinho e com aprovação do papa Inocêncio I, que formalmente sentenciou Pelágio e seu discípulo Celestio, tendo ratificado a condenação deste; defendeu São João Crisóstomo. Foi no seu pontificado que São Jerônimo terminou a revisão da tradução latina da Bíblia conhecida como Vulgata Latina, em 404. Enfrentou Conseguiu que o imperador Flávio Honório proibisse as lutas de gladiadores. O papa Inocêncio I morreu no dia 28 de julho de 417, sendo sepultado no cemitério de Ponciano, na Via Portuense, em Roma.
Intróito/ Sal. 78, 11, 12 e 10.
Que o gemido dos cativos penetre em ti, ó Senhor: e para os que estão ao nosso redor deixe cair em seus seios sete vezes o ultraje que eles fizeram sobre você: vinga o sangue de seus santos, que foi derramado
Ps. ibid.1, Ó Deus, as nações entraram na tua herança; profanaram o teu santo templo; fizeram de Jerusalém uma cabana para guardar fruto.
V/. Glória Patri.

Coleta
Fortaleça-nos, Senhor, a bem-aventurada profissão de fé dos vossos Santos Nazário, Celso, Vitorioso e Inocêncio: e obtenha ajuda da vossa bondade para a nossa fraqueza.

Leitura da Epístola dos 

Sabedoria 10, 17-20                                                     
17.Deu aos santos o galardão de seus trabalhos, conduziu-os por um caminho miraculoso; durante o dia serviu-lhes de proteção, e deu-lhes a luz dos astros, durante a noite.18.Fê-los atravessar o mar Vermelho, e deu-lhes passagem através da massa das águas,19.ao passo que engoliu seus inimigos, e depois os tirou das profundezas do abismo.20.Também os justos, depois de despojados os ímpios, celebraram, Senhor, vosso santo nome, e louvaram, unidos num só coração, vossa mão protetora,
Gradual. Êxodo 15.11.Gloriósus Deus in Sanctis suis: mirabilis in maiestáte, fáciens prodígia. Deus é glorificado em seus santos: admirável em sua majestade, ele faz maravilhas.V/. Ibid., 6. Déxtera tua, Dómine, glorificáta est in virtúte: déxtera manus tua congrégit inimicos.V/. A tua destra, Senhor, mostrou-se pela sua força: a tua destra esmagou os seus inimigos.Aleluia, aleluia. V/. Ecl. 44, 14. Córpora Sanctórum in pace sepúlta sunt, et nómina eórum vie in generatiónem et generatiónem. Aleluia.Aleluia, aleluia. V/. A tua destra, Senhor, distinguiu-se pela sua força; a tua destra quebrou os seus inimigos.
Sequência do Santo Evangelho
                                                                                                                   
São Lucas 21,9-19                                                                    
9.Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim.10.Disse-lhes também: Levantar-se-ão nação contra nação e reino contra reino.11.Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu.12.Mas, antes de tudo isso, vos lançarão as mãos e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença dos reis e dos governadores, por causa de mim.13.Isto vos acontecerá para que vos sirva de testemunho.14.Gravai bem no vosso espírito de não preparar vossa defesa,15.porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria, à qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários.16.Sereis entregues até por vossos pais, vossos irmãos, vossos parentes e vossos amigos, e matarão muitos de vós.17.Sereis odiados por todos por causa do meu nome.18.Entretanto, não se perderá um só cabelo da vossa cabeça.19.É pela vossa constância que alcançareis a vossa salvação.

Ofertório/Sal. 67, 36.
Deus é maravilhoso em seus santos. O próprio Deus de Israel dará poder e força ao seu povo. Deus abençõe. Aleluia.

Secreta
Concedei-nos, Deus Todo-Poderoso: por ocasião destes dons que vos oferecemos em honra dos vossos Santos Nazário, Celso, Vitorioso e Inocente, e para vos agradar apresentando-os, e vivificando-nos ao aceitá-los.

Praefatio de sanctissima Trinitate; non vero in feriis, quando adhibetur Missa huius dominicæ, sed tunc dicitur praefatio communis. Prefácio à Santíssima Trindade  ; mas nos feriados, quando é retomada a Missa daquele domingo, reza-se o Prefácio Comum .

Comunhão/S. 3, 4, 5 e 6..
Se sofreram tormentos diante dos homens, foi porque Deus os provou, provou-os como ouro na fornalha e os aceitou como holocausto.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Depois da comunhão.
Apaziguados pela intercessão dos Santos Nazário, Celso, Vitorioso e Inocêncio, fazei, Senhor, vos suplicamos, que o que celebramos por uma ação temporal, o possuamos sendo salvos para sempre.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

terça-feira, 25 de julho de 2023

domingo, 23 de julho de 2023

23 de julho dia de Santo Apolinário, Bispo e Mártir.


 Santo Apolinário foi de Antioquia a Roma com São Pedro, onde foi ordenado pelo Príncipe dos Apóstolos. Em seguida, foi enviado a Ravena para lá pregar a fé. Sua primeira obra, ao chegar àquela cidade, foi a de devolver a visão ao filho de um soldado ao qual ele havia pedido abrigo; alguns dias depois, curou a mulher de um tribuno, que padecia de uma doença incurável. Isso foi o suficiente para causar a conversão de um grande número de pessoas, e logo formou-se na cidade uma cristandade florescente. Traduzido diante do governador pagão, Apolinário pregou Jesus Cristo, desprezou o ídolo de Júpiter e viu-se expulso da cidade pelo furor popular, que o deixou semi-morto.
Após algumas pregações nos países vizinhos, Apolinário retornou a Ravena e foi à casa de um nobre patrício que havia mandado chamá-lo para curar sua filha, que estava à morte. Mas o apóstolo só apareceu no momento em que a doente deu o último suspiro. Chegando perto do leito fúnebre, o santo dirigiu a Deus uma fervorosa oração: “Em Nome de Cristo, minha jovem, levanta-te”, disse ele, “e confesse que não há outro Deus além d’Ele!” A moça levantou-se, cheia de vida, e exclamou: “Sim, o Deus de Apolinário é o Deus verdadeiro!” Em seguida a este novo prodígio, trezentos pagãos se converteram e receberam o batismo, a exemplo da moça e de seu pai.
Mas o sucesso cada vez maior do cristianismo em Ravena logo desencadeou novas perseguições contra o apóstolo de Jesus Cristo. Ele precisou submeter-se a um novo interrogatório, que serviu apenas para avivar ainda mais a sua coragem e a dar-lhe ocasião de explicar os mistérios da nossa fé. Apolinário teve que sofrer os mais atrozes suplícios, a flagelação, o cavalete, o óleo fervente, depois os horrores da fome numa prisão infecta. Mas Deus se encarregava de alimentá-lo através de Seus anjos. Os carrascos o exilaram na Ilíria. Este exílio deu-lhe condições de pregar a fé a novos povos e de espalhar, assim, a luz do Evangelho. A perseguição o reconduziu a Ravena após três anos de ausência. Esta foi a última etapa de sua vida. Apanhado assim que desembarcou, Apolinário assombrou seus perseguidores ao fazer desabar, com apenas uma oração, o templo de Apolo. Devolveu a visão ao filho do seu juiz, dizendo-lhe: “Em Nome de Jesus Cristo, abra os teus olhos e veja!” Uma multidão de pagãos se converteu à fé cristã; mas a raiva dos corações endurecidos apenas cresceu e logo Apolinário coroou sua vida com um martírio glorioso. O dies natalis, ou data do martírio, corresponde a 23 de julho, enquanto teria vivido no século II e teria sido martirizado provavelmente durante o reinado do imperador Valente.No local do martírio, no porto de Ravena, foi erguido no século VI a Basílica de Santo Apolinário em Classe. As relíquias do santo foram levadas no século IX para a cidade, para uma igreja que naquele momento foi batizada de Basílica de Santo Apolinário Novo, tendo somente regressados à antiga basílica no momento de sua reconsagração, em 1748.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário

sexta-feira, 21 de julho de 2023

21 de julho dia de São Lourenço de Brindisi, Confessor e Doutor

21/07 Sexta-feira 
Festa de Terceira Classe 
Paramentos Brancos
  SÃO LOURENÇO nasceu em Brindes,Itália, a 22 de julho de 1559, no seio de ilustre família. Bem cedo ficou órfão de pai e foi recebido, ainda criança, pelos Franciscanos Conventuais, frequentando entre eles os estudos de humanidades. Perdeu a sua mãe quando tinha 14 anos de idade.Nessa altura, deixou a cidade onde nascera e também o seminário dos Conventuais e passou a viver em Veneza, na casa de um tio paterno. Aqui, conheceu os Capuchinhos e pediu para ser recebido na Ordem. Passou o ano de noviciado em Veneza e, a 24 de março de 1576, foi admitido à profissão religiosa. Começou a estudar Lógica em Pádua e em Veneza iniciou o estudo da Filosofia e Teologia. Dotado de inteligência excepcional e levado pela sede insaciável de saber, aplicou-se em profundidade, sobretudo, nos estudos bíblicos. Dedicou especial cuidado às línguas bíblicas, e muito em particular, às línguas semitas, que aprendeu com tal perfeição, que provocava a admiração nos próprios rabinos. A sua memória era verdadeiramente prodigiosa. Pode-se dizer que falava todas as línguas de então. Ordenado sacerdote em Veneza, aos 18 de dezembro de 1582, foi-lhe confiado o ensino da Teologia. Pelo conhecimento das ciências sagradas, pelos dotes de orador e pela sua santidade, conquistou a estima de todos os sábios daquele tempo e de seus irmãos. Pelo conhecimento das diversas línguas, teve possibilidade de percorrer toda a Europa levando a toda à parte, mesmo a regiões onde proliferavam muitas heresias, uma palavra firme de verdade, de obediência e de fé. Foi eleito, diversas vezes, Ministro Provincial e Ministro Geral da Ordem. Percorreu novamente (e a pé) grande parte da Europa, em visita aos seus irmãos, edificando-os com o exemplo da sua vida e com a sua palavra fervorosa. O segredo dos seus incontáveis recursos foi a devoção terna a Nossa Senhora, cujos privilégios e vida soube descrever com palavras de entusiasmo. À sua atividade e apostólica juntou a de escritor de vasta obra de exegese, oratória e de apologética, sobretudo, contra os luteranos. Clemente VIII chamou-o a Roma para o enviar à Hungria, Boêmia, Bélgica, Suíça, Alemanha, França e Portugal. Foi pregador e embaixador junto de diversos soberanos de nações cristãs que estimulou para a cruzada contra os turcos a fim de evitar o seu avanço. Depois da Guerra, o Papa Paulo V mandou o como embaixador de paz entre as potências cristãs frequentemente em guerra. Conseguiu conquistar o espírito dos mais turbulentos soberanos com a sua humildade, mansidão e a sua eloquência de homem habituado à oração e à penitência. Dotado de temperamento enérgico e impulsivo, de habilidade, de oratória e força persuasiva, conseguiu trazer para a fé católica muitos protestantes e alguns hebreus. Em 1619, empreendeu sua última viagem à Península Ibérica, com a missão de paz junto do Rei Filipe III. Foi nesta missão que morreu, em Belém, na cidade de Lisboa, a 22 de julho de 1619, no mesmo dia em que completava 60 anos de idade. Foi canonizado por Leão XIII em 1881.

Intróito/Ecl. 15, 5.
No meio da igreja ele abriu a boca, e o Senhor o encheu com o espírito de sabedoria e entendimento, e o vestiu com o manto da glória.
Sal. 91.2.É bom louvar ao Senhor e cantar o teu nome, ó Altíssimo.
V/. Glória Patri.

Coleta
Deus, para trabalhar com ardor para a glória do Teu Nome e a salvação das almas, concedeste ao bem-aventurado Lourenço, teu confessor e doutor, o espírito de sabedoria e força: dá-nos, neste mesmo espírito, saber o que devemos fazer , e uma vez que o conhecemos, a força para realizá-lo, com a ajuda de sua intercessão.

Leitura da Epístola dos 

II Timóteo 4, 1-8
23 Além disso, os primeiros sacerdotes deviam suceder-se em grande número, porquanto a morte não permitia que permanecessem sempre. 24 Este, porque vive para sempre, possui um sacerdócio eterno. 25 É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor. 26 Tal é, com efeito, o Pontífice que nos convinha: santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado além dos céus, 27 que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo.

Gradual.Sal.36,30-31.Os iusti meditábitur sapiéntiam, et lingua eius loquétur iudícium.A boca do justo meditará sobre a sabedoria, e sua língua falará justiça.V/. Lex Dei eius in corde ipsíus: et non supplantabúntur gressus eius.V/. A lei do seu Deus está no seu coração, e não será anulada.
Aleluia, aleluia. V/. Ecl. 45, 9. Amávit eum Dóminus, et ornávit eum: stolam glóriæ índuit eum. Aleluia. Aleluia, aleluia. V/. O Senhor o amou e o adornou: Ele o vestiu com um manto de glória. Aleluia.

Sequência do Santo Evangelho

São Mateus 5,13-19
1 Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir. 2 Disse-lhes: Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. 3 Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos. 4 Não leveis bolsa nem mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho. 5 Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa! 6 Se ali houver algum homem pacífico, repousará sobre ele a vossa paz; mas, se não houver, ela tornará para vós. 7 Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa. 8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que se vos servir. 9 Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O Reino de Deus está próximo.

Ofertório/ Sal. 91, 13.
O justo florescerá como a palmeira, e se multiplicará como o cedro do Líbano.

Secreta
Que a piedosa intercessão de São Lourenço, Confessor e Doutor, não nos falte, Senhor, torne nossos dons agradáveis ​​a Vós e obtenha sempre vossa indulgência para nós.

Pro S. Praxede Para Sainte Praxède
secreta Aceite tibi sit, Dómine, sacrátæ plebis oblátio pro tuorum honore Sanctórum: quorum se meritis de tribulatione percepísse cognóscit auxilium. Por Dominum. Aceite por Ti, Senhor, a oferta feita por teu povo santo em honra de teus santos, por cujos méritos reconhecem que receberam ajuda na tribulação.

Comunhão/São Lucas. 12, 42.
Aqui está o servo fiel e prudente que o mestre designou sobre sua família para dar-lhes no tempo designado sua medida de trigo.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Depois da comunhão.
 Assim, Senhor, que o vosso santo sacrifício nos traga a salvação, que o Beato Lourenço, vosso Confessor e vosso admirável Doutor, interceda por nós.

Pós-comunhão Pro S. Praxede
Satiásti, Dómine, famíliam tuam munéribus sacris: eius, quǽsumus, sempre intervenção nos rénove, cuius sollémnia celebrámus. Por Dominum. Senhor, encheste a tua família de dons sagrados: fortalece-nos sempre, pedimos-Te, pela intervenção daquela cuja festa celebramos.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Dia 14 de julho, São Boaventura , Bispo, Confessor e Doutor.

14/07 Sexta-feira
Festa de Terceira Classe 
Paramentos Brancos

Tendo nascido provavelmente em 1217 e falecido em 1274, ele viveu no século XIII, uma época em que a fé cristã, radicada profundamente na cultura e na sociedade da Europa, inspirou obras imperecíveis no campo da literatura, das artes visuais, da filosofia e da teologia. Entre as grandes figuras cristãs que contribuíram para a composição desta harmonia entre fé e cultura sobressai precisamente Boaventura, homem de ação e de contemplação, de profunda piedade e de prudência no governo.
   Chamava-se João de Fidanza. Um episódio narra que tinha sido atingido por uma grave doença e nem sequer o seu pai, que era médico, esperava salvá-lo da morte. Então, sua mãe recorreu à intercessão de São Francisco de Assis, que tinha sido canonizado há pouco tempo. E João ficou curado.
         A figura do Pobrezinho de Assis tornou-se-lhe ainda mais familiar alguns anos mais tarde, quando se encontrava em Paris, aonde tinha ido para estudar. Obtivera o diploma de Mestre de Artes, que poderíamos comparar com o de um Liceu prestigioso dos nossos tempos. Nesta altura, como muitos jovens de ontem e também de hoje, João formulou uma pergunta crucial:  "O que devo fazer da minha vida?". Fascinado pelo testemunho de fervor e de radicalidade evangélica dos Frades Menores, que tinham chegado a Paris em 1219, João bateu à porta do Convento franciscano daquela cidade, e pediu para ser acolhido na grande família dos discípulos de São Francisco. Muitos anos depois, ele explicou as razões da sua escolha:  em São Francisco e no movimento por ele iniciado, entrevia a acção de Cristo. Assim escrevia numa carta endereçada a outro frade:  “Confesso diante de Deus que a razão que me fez amar mais a vida do São Francisco é que ela se assemelha aos inícios e ao crescimento da Igreja”. A Igreja começou com simples pescadores e em seguida enriqueceu-se de doutores muito ilustres e sábios.
        Por volta do ano de 1243 João vestiu o hábito franciscano e adquiriu o nome de Boaventura. Foi imediatamente destinado aos estudos e frequentou a Faculdade de Teologia da Universidade de Paris, seguindo uma série de cursos muitos exigentes. Obteve os vários títulos requeridos pela carreira académica, os de "bacharel bíblico" e de "bacharel sentenciário". 
       Estudou a fundo a Sagrada Escritura, as Sentenças de Pedro Lombardo, o manual de teologia daquela época e os mais importantes autores de teologia e, em contacto com os mestres e os estudantes que afluíam a Paris de toda a Europa, amadureceu a sua reflexão pessoal e uma sensibilidade espiritual de grande valor que, durante os anos seguintes, soube transferir para as suas obras e os seus sermões, tornando-se assim um dos teólogos mais importantes da história da Igreja. É significativo recordar o título da tese que ele defendeu para ser habilitado ao ensino da teologia, a licentia ubique docendi, como então se dizia. A sua dissertação tinha como título Questões sobre o conhecimento de Cristo. Este argumento mostra o papel central que Cristo teve sempre na vida e no ensinamento de Boaventura. Sem dúvida, podemos dizer que todo o seu pensamento foi profundamente cristocêntrico.
        Naqueles anos em Paris, a cidade de adoção de Boaventura, desencadeava-se uma polemica violenta contra os Frades Menores de São Francisco de Assis e contra os Padres Pregadores de São Domingos de Guzman. Contestava-se o seu direito de ensinar na Universidade e chegava-se até a pôr em dúvida a autenticidade da sua vida consagrada. Certamente, as mudanças introduzidas pelas Ordens Mendicantes no modo de entender a vida religiosa, de que falei nas catequeses precedentes, eram tão inovativas que nem todos conseguiam compreendê-las. Além disso acrescentavam-se, como às vezes acontece também entre pessoas sinceramente religiosas, motivos de debilidade humana, como a inveja e o ciúme. Embora estivesse circundado pela oposição dos outros mestres universitários, Boaventura já tinha começado a ensinar na cátedra de teologia dos Franciscanos e, para responder àqueles que contestavam as Ordens Mendicantes, compôs um escrito intitulado A perfeição evangélica. 
        Neste escrito, ele demonstra que as Ordens Mendicantes, de modo especial os Frades Menores, praticando os votos de pobreza, de castidade e de obediência, seguiam os conselhos do próprio Evangelho. Para além destas circunstâncias históricas, o ensinamento oferecido por Boaventura nesta sua obra e na sua vida permanece sempre atual:  a Igreja tornou-se mais luminosa e bonita pela fidelidade à vocação da parte daqueles seus filhos e filhas que não só põem em prática os preceitos evangélicos mas, pela graça de Deus, são chamados a observar os seus conselhos e assim, através do seu estilo de vida pobre, casto e obediente, são testemunho de que o Evangelho é nascente de alegria e de perfeição.
        O conflito foi pacificado, pelo menos por um certo período e, mediante a intervenção pessoal do Papa Alexandre IV em 1257, Boaventura foi reconhecido oficialmente doutor e mestre da Universidade parisiense. Todavia, ele teve que renunciar a este cargo prestigioso, porque naquele mesmo ano o Capítulo geral da Ordem o elegeu Ministro geral.
         Desempenhou tal encargo durante 17 anos com sabedoria e dedicação, visitando as províncias, escrevendo aos irmãos e intervindo por vezes com uma certa severidade para eliminar abusos. Quando Boaventura deu início a este serviço, a Ordem dos Frades Menores desenvolveu-se de modo prodigioso:  contavam-se mais de 30.000 frades espalhados por todo o Ocidente, com presenças missionárias no norte da África, no Médio Oriente e até em Pequim. Era necessário consolidar esta expansão e, sobretudo conferir-lhe, em plena fidelidade a São Francisco, unidade de ação e de espírito. Com efeito, entre os seguidores do Santo de Assis havia vários modos de interpretar a sua mensagem e existia realmente o risco de uma ruptura interna. Para evitar este perigo, o Capítulo geral da Ordem em Narbona, em 1260, aceitou e ratificou um texto proposto por Boaventura, em que se reuniam e unificavam as normas que regulavam a vida diária dos Frades Menores. No entanto, Boaventura intuía que as disposições legislativas, por mais que se inspirassem na sabedoria e na moderação, não eram suficientes para garantir a comunhão do espírito e dos corações. Era necessário compartilhar os mesmos ideais e motivações. 
         Por isso, Boaventura quis apresentar o carisma genuíno de Francisco, a sua vida e o seu ensinamento. Reuniu, então, com grande zelo documentos relativos ao Pobrezinho e ouviu com atenção as recordações daqueles que tinham conhecido Francisco diretamente. Daqui nasceu uma biografia do Santo de Assis, bem fundamentada sob o ponto de vista histórico, intitulada Legenda maior,redigida também de forma mais abreviada e por isso chamada Legenda minor. Diversamente do termo italiano, esta palavra latina não indica um fruto da fantasia, mas ao contrário "Legenda"significa um texto autorizado, "que se deve ler" oficialmente. Com efeito, o Capítulo geral dos Frades Menores de 1263, reunindo-se em Pisa, reconheceu na biografia de São Boaventura o retrato mais fiel do Fundador e deste modo ela tornou-se a biografia oficial do Santo.
        Qual é a imagem de São Francisco que sobressai do coração e da pena do seu filho devoto e sucessor, São Boaventura? O ponto essencial:  Francisco é um alter Christus, um homem que procurou Cristo apaixonadamente. No amor que impele à imitação, conformou-se de modo total com Ele. Boaventura indicava este ideal vivo a todos os seguidores de Francisco. Este ideal, válido para cada cristão ontem, hoje e sempre.
          Em 1273, a vida de São Boaventura conheceu outra mudança. O Papa Gregório X quis consagrá-lo Bispo e nomeá-lo Cardeal. Pediu-lhe também que preparasse um importantíssimo evento eclesial:  o II Concílio Ecuménico de Lião, que tinha como finalidade o restabelecimento da comunhão entre as Igrejas latina e grega. Ele dedicou-se a esta tarefa com diligência, mas não conseguiu ver a conclusão daquela assembléia ecumênica, porque faleceu durante a sua realização. Um notário pontifício anónimo compôs um elogio de Boaventura, que nos oferece um retrato conclusivo deste grande santo e excelente teólogo.

Intróito/Ecl. 15, 5.
No meio da igreja ele abriu a boca, e o Senhor o encheu com o espírito de sabedoria e entendimento, e o vestiu com o manto da glória.
Sal. 91.2.É bom louvar ao Senhor e cantar o teu nome, ó Altíssimo.
V/. Glória Patri.

Coleta
Deus, concedeste ao teu povo a graça de ter o Beato Boaventura como ministro da salvação eterna: faze, rogamos-te, que mereçamos ter como intercessor no céu aquele que nos deu na terra a doutrina da vida.

Leitura da Epístola dos 

II Timóteo 4, 1-8
23 Além disso, os primeiros sacerdotes deviam suceder-se em grande número, porquanto a morte não permitia que permanecessem sempre. 24 Este, porque vive para sempre, possui um sacerdócio eterno. 25 É por isso que lhe é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque vive sempre para interceder em seu favor. 26 Tal é, com efeito, o Pontífice que nos convinha: santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado além dos céus, 27 que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo.

Gradual. Sal. 36, 30-31.GradualOs iusti meditábitur sapiéntiam, et lingua eius loquétur iudícium.A boca do justo meditará em sabedoria e sua língua proferirá eqüidade.V/. Lex Dei eius in corde ipsíus: et non supplantabúntur gressus eius. V/. A lei do seu Deus está em seu coração e não será anulada.Aleluia, aleluia. V/. Sal. 109, 4. Iurávit Dóminus, et non poenitébit eum: Vocês são sacérdos in ætérnum, secúndum órdinem Melchísedech. Aleluia.Aleluia, aleluia. V/. O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque. Aleluia.

Sequência do Santo Evangelho

São Mateus 5,13-19
1 Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir. 2 Disse-lhes: Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. 3 Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos. 4 Não leveis bolsa nem mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho. 5 Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa! 6 Se ali houver algum homem pacífico, repousará sobre ele a vossa paz; mas, se não houver, ela tornará para vós. 7 Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa. 8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que se vos servir. 9 Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O Reino de Deus está próximo.

Ofertório/Sal. 88, 25.
A minha verdade e a minha misericórdia estarão com ele e pelo meu nome surgirá o seu poder.

Secreta
Que a solenidade anual de São Boaventura, vosso Confessor e Pontífice, nos faça agradáveis ​​à vossa bondade, rogamos-vos, Senhor, para que este sacrifício de expiação e piedade aumente a felicidade que é a sua recompensa e nos obtenha os dons de tua graça.

Praefatio de sanctissima Trinitate; non vero in feriis, quando adhibetur Missa huius dominicæ, sed tunc dicitur praefatio communis. Prefácio à Santíssima Trindade  ; mas nos feriados, quando é retomada a Missa daquele domingo, reza-se o Prefácio Comum .

Comunhão/São Lucas. 12, 42.
Eis o dispensador fiel e prudente que o Mestre designou sobre seus servos para dar-lhes no tempo designado sua medida de trigo.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Depois da comunhão.
Deus, vós recompensais as almas fiéis: concedei-nos receber o nosso perdão, graças às orações do Beato Boaventura, vosso Confessor e Pontífice, cuja venerável festa celebramos      

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário


sexta-feira, 7 de julho de 2023

Primeira sexta feira do mês

Diante da cruz e do Sagrado Coração de Jesus e de Maria 
Reza-se:
Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e não Vos amam.

Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo,
adoro-Vos profundamente
e ofereço-Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,presente em todos os sacrários da terra,
em reparação dos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração
e do Coração Imaculado de Maria,
peço-Vos a conversão dos pobres pecadores.
Ato de Consagração

ao Sagrado Coração de Jesus

Dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai os vossos olhares sobre nós, humildemente prostrados diante de vosso altar. Nós somos e queremos ser vossos; e para que possamos viver mais intimamente unidos a Vós, cada um de nós neste dia se consagra espontaneamente ao vosso Sacratíssimo Coração.
Muitos nunca Vos conheceram; muitos desprezaram os vossos mandamentos e Vos renegaram. Benigníssimo Jesus, tende piedade de uns e de outros e trazei-os todos ao vosso Sagrado Coração.
Senhor, sede o Rei não somente dos fiéis que nunca de Vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos que Vos abandonaram; fazei que eles tornem, quanto antes, à casa paterna, para que não pereçam de miséria e de fome.
Sede o Rei dos que vivem iludidos no erro, ou separados de Vós pela discórdia; trazei-os ao porto da verdade e à unidade da fé, a fim de que em breve haja um só rebanho e um só pastor.
Sede o Rei de todos aqueles que estão sepultados nas trevas da idolatria e do islamismo, e não recuseis conduzi-los todos à luz e ao Reino de Deus.
Volvei, enfim, um olhar de misericórdia aos filhos do que foi outrora vosso povo escolhido; desça também sobre eles, num batismo de redenção e vida, aquele sangue que um dia sobre si invocaram.
Senhor, conservai incólume a vossa Igreja, e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que de um a outro pólo do mundo, ressoe uma só voz: Louvado seja o Coração divino, que nos trouxe a salvação! A Ele, honra e glória por todos os séculos dos séculos. Amém.
S.S. Pio XI, 11 de dezembro de 1925.

ATO DE DESAGRAVO DE PIO XI
 
Oh! dulcíssimo Jesus, cujo imenso amor aos homens não tem recebido pagamento, dos ingratos, mais que esquecido, negligenciado e menosprezado!
Vede-nos prostrados ante vosso altar, para reparar, com especiais homenagens de honra, a frieza indigna dos homens e as injúrias com que, em todas partes, ferem vosso amantíssimo Coração.

Mas recordando que também nós algumas vez nos manchamos com tal indignidade da qual nos doemos agora vivamente, desejamos, acima de tudo, obter para nossas almas vossa divina misericórdia, dispostos a reparar, com voluntária expiação, não apenas nossos próprios pecados, mas sim também os daqueles que, separados do caminho da salvação e obstinados em sua infidelidade, ou não querem seguir-vos como um Pastor e Guia, ou, pisando as promessas do Batismo, tem desprezado o suavíssimo jugo de vossa lei.

Nós queremos expiar tão abomináveis pecados, especialmente a imodéstia e a desonestidade da vida e dos vestidos, os inumeráveis ataques estendidos contra as almas inocentes, a profanação dos dias festivos, as imensas injúrias proferidas contra Vós e contra vossos Santos, os insultos dirigidos a vosso Vigário e a Ordem Sacerdotal, as negligências e horríveis sacrilégios com que é profanado o mesmo Sacramento do amor e, em fim, os públicos pecados das nações que opõem resistência aos direitos e ao magistério da Igreja única por Vós fundada.
Oxalá que nos fosse dado lavar tantos crimes com nosso próprio sangue!

Mas, entretanto, como reparação do honra divina ofendida, unindo com a expiação da Virgem vossa Mãe, dos Santos e das almas boas, Vos oferecemos a satisfação que Vós mesmo oferecestes um dia sobre a cruz ao Eterno Pai e que diariamente se renova em nossos altares, prometendo de todo coração que, em quanto nos seja possível e mediante o auxilio de vossa graça, repararemos os pecados próprios e alheios e a indiferença das almas ante vosso amor, opondo a firmeza na fé, a inocência da vida e a observância perfeita da lei, sobre tudo da caridade, enquanto nos esforçamos por impedir que sejais injuriado e por atrair a quantos possamos para que Vos sigam.

Oh! benigníssimo Jesus! Por intercessão da Santíssima Virgem Maria Reparadora, vos suplicamos que recebais este voluntário ato de reparação; concedei-nos que sejamos fiéis a vossos mandatos e a vosso serviço até a morte e dai-nos o dom da perseverança, com o qual cheguemos felizmente a glória, onde em união com Pai e com o Espírito Santo, viveis e reinais, pois sois Deus por todos os séculos dos séculos. Amém.


 AS DOZE PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO.
 
A SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE.

  1. A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
  2. Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
  3. Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
  4. Eu os consolarei em todas as suas aflições.
  5. Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente
    na hora da morte.
  6. Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
  7. Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
  8. As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
  9. As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição.
  10. Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos.
  11. As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração.
  12. A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna. 
    http://lojinhadoconvento.blogspot.com.br/2017/07/verdadeira-devocao-misericordia-esta-no.html

    Anexo C do livro: A fonte da devoção aos Sagrados Corações se revela na Santa Bíblia e na Santa Liturgia Tradicional.

      .......... No sábado Santo a Santa Liturgia Comemora o Virgem Dolorosa (A morrer crucificado, Teu Jesus é condenado Por teus crimes, pecador Pela Virgem Dolorosa Vossa Mãe tão piedosa, perdoai-me Meu Jesus).  Por mediação este Imaculado Coração sofre também pela ingratidões. Assim torna-se fácil entender o pedido de Reparação Seu Imaculado Coração. Então a  Ir. Lucia da recebe a incumbência de divulgar esta Santa Devoção ao Seu Imaculado Coração. A Santa Devoção do Sagrado Coração de Jesus não pode frutificar em uma alma humana senão por intermédio da Santíssima Virgem  e com seu socorro Maternal de Seu Imaculado Coração. Por isto a verdadeiro devoto do Imaculado Coração tem que fazer a Santa Escravidão. Assim imita o Mestre  tornando escravo, Aniquilo-se a si mesmo tornando a forma de escravo (Filipenses 2,7). E nós seus escravos por meio da Santíssima Virgem Imaculada que tanto O ama. Aquele que se humilha será exaltado (São Mateus 23,12). 
     Procedimento é mandar a foto do pagamento para


     lojinhadoconvento@gmail.com 
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    Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
    Rezem todos os dias o Santo Rosário.