segunda-feira, 21 de outubro de 2024

21 de outubro dia São Hilarião, Abade

21/10 Segunda-feira
Festa de Quarta Classe
Paramentos Verdes
São Hilarião nasceu em Tebata, perto de Gaza, na Palestina, no século IV. Seus pais eram pagãos idólatras enviaram-no para a Alexandria a fim de estudar filosofia e arte.  O jovem fez seus estudos onde teve o primeiro contato com a fé cristã e, aprofundando-se nela, aos 15 anos de idade foi batizado.  Tendo ouvido falar a respeito de Santo Antão, decidiu visitá-lo no deserto onde permaneceu durante dois meses observando atentamente o modo como vivia o ermitão. Depois, sentindo o desconforto pela presença de uma multidão de peregrinos que vinham de todos os lugares ao encontro do Santo para buscar conselhos espirituais, milagres, curas para seus enfermos e libertação de possessos. Retornou para a sua pátria , vendeu tudo o que os pais lhe haviam deixado, distribuiu aos pobres e foi para o deserto de Majuma para ali servir a Deus em absoluta solidão. Levou vida austera, de penitência e de contemplação, de trabalho constante, procurando a vida interior. Depois de viver por 20 anos em Majuma, São Hilarião dirigiu-se para o Egipto, rumo aos desertos em que habitava Santo Antão que acabara de morrer. Dali foi para o Ocidente, chegando à Sicília. De Sicília partiu para a Dalmácia e dali para a Ilha de Chipre, onde se achava Santo Epifânio. Morreu por volta do ano 372. São Jerónimo narrou a sua vida. Ele conta-nos que, pressentindo a morte, São Hilarião dizia para si mesmo: "Sai, minha alma. De que tens medo? Há 70 anos serves a Cristo e, agora, tens medo de morrer?" Após a sua morte, Santo Epifânio foi o seu primeiro panegirista.

Intróito/Sal. 129, 3-4.
Se você pedir um relato rigoroso das iniqüidades, Senhor; Senhor, quem pode sustentar o seu julgamento? Mas você ama perdoar, ó Deus de Israel.
Ps. ibid., 1-2.Das profundezas da minha miséria clamei a ti, Senhor; Senhor, ouça minha voz.
V/. Glória Patri.

Coleta
Ó Deus, nosso refúgio e nossa força, escuta favoravelmente as súplicas piedosas de sua Igreja, você o próprio autor de toda piedade, e certifique-se de obter o que pedimos com fé.

Leitura da Epístola dos                 

São Paulo Apóstolos aos Filipenses 1,6-11
 Irmãos: Espero que aquele que começou em vós a boa ora a completará até ao dia de Jesus Cristo.  Como é justo que eu pense assim de todos vós, porque vos tenho no coração, vós todos que, quer nas minhas cadeias quer na defesa e confirmação do Evangelho, sois participantes da minha alegria. Porque Deus é testemunha de como vos amo a todos nas entranhas de Jesus Cristo. E o que eu lhe peço é que a vossa caridade cresça mais e mais em conhecimento e em todo o discernimento, para que possais distinguir o melhor, para que sejais sinceros e irrepreensíveis para o dia de Cristo, cheios de frutos de justiça por Jesus  Cristo, para glória e louvor de Deus.

Gradual. Sal. 132, 1-2. Ecce, quam bonum et quam iucúndum, habitáre fratres in unum!Como é bom, como é doce os irmãos viverem unidos.
V/.Sicut unguéntum in capite, quod descendit in barbam, barbam Aaron. Como o perfume derramado sobre a cabeça de Aarão, que desceu em sua barba e em seu rosto.
Aleluia, aleluia. V/. Sal. 113, 11.Qui ment Dóminum sperent in eo: adiútor et protector eórum est. Aleluia.Que os que temem ao Senhor ponham nele sua esperança, ele é seu amparo e protetor.

Sequência do Santo Evangelho

São Mateus 22,15-21   
Naquele tempo: Retirando-se os fariseus, consultaram entre si como surpreenderiam Jesus no que dissesse. E enviaram-Lhe seus discípulos juntamente com os herodianos, os quais disseram: Mestre, nós sabemos que és verdadeiro, e que ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, sem atender a ninguém, porque não fazes acepção de pessoas. Dize-nos, pois, o teu parecer: É lícito dar o tributo a César ou não? Porém Jesus, conhecendo a sua malícia, disse: Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-Me a moeda do tributo. E eles Lhe apresentaram um dinheiro. E Jesus disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? Eles responderam: De César. Então disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Ofertório/Est. 14, 12 e 13.
Lembra-te de mim, Senhor, tu que dominas todo o poder terreno, e põe nos meus lábios uma linguagem cheia de justiça, para que as minhas palavras, ditas na presença daquele que é o princípio de todas as coisas, lhe sejam aceitáveis.

Secreta
Concede, ó Deus de misericórdia, que esta oblação salutar nos livre constantemente de nossas próprias faltas e nos proteja contra toda adversidade.

Praefatio de sanctissima Trinitate; non vero in feriis, quando adhibetur Missa huius dominicæ, sed tunc dicitur præfatio communis. Prefácio à Santíssima Trindade  ; mas nos feriados, quando é retomada a Missa daquele domingo, reza-se o Prefácio Comum .

Comunhão/ Sal. 16, 6.
Clamei a ti, ó Deus, porque me respondeste; incline seu ouvido para mim e ouça minhas palavras. (Quem não pode comungar em espécie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
 Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Recebemos, Senhor, os dons próprios destes santos mistérios, pedindo-te humildemente que faças o sacrifício que nos mandaste oferecer em memória de ti para servir de auxílio à nossa fraqueza.



Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

domingo, 20 de outubro de 2024

Vigésimo Segundo Domingo depois de Pentecoste

20/10 Domingo
Festa de Segunda Classe
Paramentos Verdes
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Intróito/Sal. 129, 3-4.
Se você pedir um relato rigoroso das iniqüidades, Senhor; Senhor, quem pode sustentar o seu julgamento? Mas você ama perdoar, ó Deus de Israel.
Ps. ibid., 1-2.Das profundezas da minha miséria clamei a ti, Senhor; Senhor, ouça minha voz.
V/. Glória Patri.

Coleta
Ó Deus, nosso refúgio e nossa força, escuta favoravelmente as súplicas piedosas de sua Igreja, você o próprio autor de toda piedade, e certifique-se de obter o que pedimos com fé.

Leitura da Epístola dos                 

São Paulo Apóstolos aos Filipenses 1,6-11
 Irmãos: Espero que aquele que começou em vós a boa ora a completará até ao dia de Jesus Cristo.  Como é justo que eu pense assim de todos vós, porque vos tenho no coração, vós todos que, quer nas minhas cadeias quer na defesa e confirmação do Evangelho, sois participantes da minha alegria. Porque Deus é testemunha de como vos amo a todos nas entranhas de Jesus Cristo. E o que eu lhe peço é que a vossa caridade cresça mais e mais em conhecimento e em todo o discernimento, para que possais distinguir o melhor, para que sejais sinceros e irrepreensíveis para o dia de Cristo, cheios de frutos de justiça por Jesus  Cristo, para glória e louvor de Deus.

Gradual. Sal. 132, 1-2. Ecce, quam bonum et quam iucúndum, habitáre fratres in unum!Como é bom, como é doce os irmãos viverem unidos.
V/.Sicut unguéntum in capite, quod descendit in barbam, barbam Aaron. Como o perfume derramado sobre a cabeça de Aarão, que desceu em sua barba e em seu rosto.
Aleluia, aleluia. V/. Sal. 113, 11.Qui ment Dóminum sperent in eo: adiútor et protector eórum est. Aleluia.Que os que temem ao Senhor ponham nele sua esperança, ele é seu amparo e protetor.

Sequência do Santo Evangelho

São Mateus 22,15-21   
Naquele tempo: Retirando-se os fariseus, consultaram entre si como surpreenderiam Jesus no que dissesse. E enviaram-Lhe seus discípulos juntamente com os herodianos, os quais disseram: Mestre, nós sabemos que és verdadeiro, e que ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, sem atender a ninguém, porque não fazes acepção de pessoas. Dize-nos, pois, o teu parecer: É lícito dar o tributo a César ou não? Porém Jesus, conhecendo a sua malícia, disse: Porque Me tentais, hipócritas? Mostrai-Me a moeda do tributo. E eles Lhe apresentaram um dinheiro. E Jesus disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? Eles responderam: De César. Então disse-lhes: Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Ofertório/Est. 14, 12 e 13.
Lembra-te de mim, Senhor, tu que dominas todo o poder terreno, e põe nos meus lábios uma linguagem cheia de justiça, para que as minhas palavras, ditas na presença daquele que é o princípio de todas as coisas, lhe sejam aceitáveis.

Secreta
Concede, ó Deus de misericórdia, que esta oblação salutar nos livre constantemente de nossas próprias faltas e nos proteja contra toda adversidade.

Praefatio de sanctissima Trinitate; non vero in feriis, quando adhibetur Missa huius dominicæ, sed tunc dicitur præfatio communis. Prefácio à Santíssima Trindade  ; mas nos feriados, quando é retomada a Missa daquele domingo, reza-se o Prefácio Comum .

Comunhão/ Sal. 16, 6.
Clamei a ti, ó Deus, porque me respondeste; incline seu ouvido para mim e ouça minhas palavras. (Quem não pode comungar em espécie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
 Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Recebemos, Senhor, os dons próprios destes santos mistérios, pedindo-te humildemente que faças o sacrifício que nos mandaste oferecer em memória de ti para servir de auxílio à nossa fraqueza.


Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

20 de outubro dia de São João Câncio, Confessor


  O São João Câncio nasceu em 23 de junho de 1390, no povoado de Kenty Silésia, Polônia, e viveu sempre em sua cidade, Cracóvia. Jovem polonês, brilhante estudante na Universidade de Cracóvia, Polônia. Padre e Professor de Teologia na Universidade de Cracóvia, lá, conquistou todos os graus acadêmicos e lecionou em sua principal universidade até morrer. A grande preocupação de seu magistério era transmitir aos alunos os conhecimentos "não à luz de uma ciência fria e anônima, mas como irradiação da ciência suprema que tem sua fonte em Deus". Mesmo depois de ordenar-se sacerdote, continuou a cultivar a ciência, ao mesmo tempo que fazia seu trabalho pastoral como vigário da paróquia de Olkusz. Homem de profunda vida interior, jejuava e penitenciava-se semanalmente, ao mesmo tempo que espalhava o amor pelo próximo entre os estudantes e os pobres da cidade. Quando a sua humildade e a sua paciência eram postas a prova, sem perder a costumeira serenidade de espírito, se limitava a responder: “Graças a Deus!” Há um exemplo claro de sua personalidade em sua biografia, que remonta às inúmeras peregrinações e romarias aos túmulos dos mártires em Roma, bem como aos lugares santos da Palestina. Numa dessas incontáveis viagens, foi assaltado. Os bandidos exigiram que João Câncio lhes desse tudo que tinha, depois perguntaram ainda se não estava escondendo mais nada. Ele afirmou que não.                                                   
Depois que os ladrões partiram, ele se lembrou de que ainda tinha algumas moedas no forro do manto. Achou-as, correu atrás dos bandidos, deu-lhes as moedas e ainda pediu desculpa pelo esquecimento.                                                                                            
Anos depois, ao perceber a proximidade da morte, Antes de falecer, exortou: " Vigiai atentamente a doutrina, conservai o depósito sem alteração e combatei- sem jamais cansar-vos, toda opinião contrária à verdade: mas revesti-vos neste combate das armas da PACIÊNCIA, da DOÇURA e da CARIDADE, recordando que a violência, além do dano que faz às nossas almas, prejudica as melhores causas. Se eu estivesse estado no erro, sei que num ponto verdadeiramente capital, jamais um homem violento teria conseguido que o tratasse igualmente: muitos homens, sem dúvida, são como eu. Tende cuidado dos pobres, dos enfermos, dos órfãos..." distribuiu os poucos bens que possuía aos pobres, falecendo às vésperas do Natal de 1473. Foi canonizado por Clemente II em 1767. São João Câncio era celebrado no dia 20 de outubro, mas agora sua festa acontece um dia antes daquele que marca sua morte.  

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.

sábado, 19 de outubro de 2024

19 de outubro dia de São Pedro de Alcântara, Confessor

19/10 Sábado
Festa de Primeira classe no Brasil
Paramentos Brancos
 

São Pedro nasceu em 1499, na cidade espanhola de Alcântara, Extremadura, que fica perto dafronteira com Portugal, recebendo o nome de Juan de Sanabria Garcia Garavito. Seu pai, Pedro Garavito, jurisconsulto ilustre, exercia o cargo de governador de Alcântara. Suamãe, Maria Vilela de Sanabria, filha de Juan de Sanabria e de Urraca González Maldonado, é, pois, descendente de uma grande família espanhola, e não ficava aquém das virtudes e raras qualidades do marido. Pedro Garavito falece em 1506 e dona Maria contrai segundas núpcias, casando-se com o também viúvo Alonso Barrantes, em 1508.
Pedro teve quatro irmãos: dois do primeiro e dois do segundo casamento de sua mãe (García e María; Pedro e Francisco).Juan (Pedro) desde cedo gostava de rezar secretamente no oratório da casa. Após um curso de gramática e filosofia em sua cidade natal, entra, aos quatorze anos, para a célebre Universidade de Salamanca, onde se aplicou aos estudos, à oração, penitências e progrediu rapidamente nos estudos universitários e na ciência dos Santos. Nas horas vagas, dedicava-se aos pobres doentes que o estimavam muito por sua caridade tão fraterna. Entusiasmou-se pela vida dos franciscanos porque lhe pareciam gente muito desprendida do material e muito dedicada ao espiritual. Pediu para ser admitido como franciscano e elegeu o convento onde estavam os religiosos mais rigorosos dessa comunidade.
No noviciado, colocaram-no na posição de porteiro, hortelão, varredor e cozinheiro. Nesta última posição sofria freqüentes acidentes, por ser muito distraído. Toma o hábito em 1515 e muda o nome para Pedro.
Em 1524, com 25 anos de idade, foi ordenado sacerdote e, pouco depois, designado pregador. Tornouse modelo de perfeição monástica e ocupou altos cargos, os quais administrou até chegar a superior do convento e mais tarde, provincial da Ordem. Como provincial, visitou todos os conventos da sua jurisdição, promovendo uma reforma de acordo com a regra primeira de São Francisco, da qual era testemunho vivo. Conhecido, sem desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João III, além de diretor espiritual de Santa Teresa D'Avila.
Amável e compreensível para com o próximo, era intransigente e extremamente severo para consigo mesmo. Franciscano de espírito e por convicção, outras coisas não possuía a não ser um hábito surrado, um breviário, um crucifixo tosco e um bastão. Não usava calçado, nem chapéu. Jejuava a cada três dias, alimentando-se unicamente de um pouco de pão, água e legumes temperados com cinza, para não sentir nenhum prazer no alimento. Mortificou-se tanto com a comida e a bebida, que perdeu o paladar e, assim, todos os alimentos lhe pareciam iguais. Quando lhe chegavam os êxtases e dias de oração mais profunda, seus sentidos não se davam conta do que sucedia ao seu redor e, então, ele passava até uma semana sem comer nada.
Passava horas e horas de joelhos e, quando o cansaço lhe chegava, apoiava a cabeça em um prego na parede e, assim, dormia alguns minutos. Normalmente dormia apenas duas horas por noite e, ainda assim, sentado numa cadeira, em pé ou encostado na parede. Costumava passar noites inteiras sem dormir um minuto, rezando e meditando. Para suportar o inverno, tirava o manto e abria a janela e a porta de seu quarto para que, ao colocar novamente o manto e fechá-las, seu corpo se contentasse com um pouquinho de calor. Com o tempo, foi diminuindo essas terríveis mortificações, pois percebeu que lhe arruinavam a saúde. O amor de Deus lhe preenchia tanto a alma que, quando lhe trespassava o peito, tinha que abandonar a sua cela para sair e refrescar-se ao ar livre. Era-lhe muito difícil orar ou celebrar a Santa Missa sem sair de si mesmo e até levantar-se ao ar, muitas vezes. Freqüentemente o Espírito o invadia e, então, dava grandes gritos e corria a fechar-se em sua cela, como aquele dia em que, instruindo seus irmãos sobre o Evangelho, caiu gritando ‘Deus se fez carne’ e correu à gruta que lhe servia de cela, onde passou três horas em êxtase. Ele podia falar sobre o amor com toda propriedade, como o faz em seu ‘Tratado da Oração e da Contemplação’, joia de grande valor, ainda que pequena em tamanho, que alimentou a grandes espíritos e mereceu os elogios de São Francisco de Sales. Este foi o testamento espiritual daquele severíssimo reformador de frades, um dos maiores promotores do fervor religioso na Espanha de seu tempo.
O superior de certo número de casas religiosas, numa província da ordem.
O trabalho no qual mais êxitos obtinha era o da pregação. Seus sermões, tirados dos profetas e dos livros sapienciais, manifestavam a mais terna simpatia humana. Tinha a graça de comover a seus ouvintes e muitas vezes bastava sua presença para que muitos deixassem suas vidas cheias de vícios e começassem uma vida mais virtuosa. Preferia sempre os auditórios de gente pobre, pois lhe parecia que eram os que mais vontade tinham de se converter. As pessoas diziam que, enquanto pregava, parecia que estava vendo o invisível e escutando mensagens do céu. Pregou na Espanha e em Portugal.
Pela reforma da ordem franciscana, Pedro não só restabeleceu na família monástica o espírito primitivo da pobreza, humildade e penitência, mas concorreu grandemente para a renovação da fé entre o povo, na época em que os protestantes começavam seu  trabalho. A virtude e extraordinários talentos de que era dotado, tornaram seu nome célebre e acatado em toda a Espanha. Ainda em vida era chamado Frei Pedro, o Santo. De longe vinham pessoas, com o fim de conhecer o humilde e amável franciscano, e dele recebiam instrução, conselho e consolo. Nas viagens do missionário o povo se acercava dele, para beijar-lhe a orla do hábito e pedir-lhe a bênção.
Cidades e municípios recorriam ao seu julgamento, para fazer cessar litígios. Ao terminar cada missão, fazia erguer nas praças públicas ou encruzilhadas, uma grande cruz para lembrar ao povo as verdades que tinha ensinado.
Desejando que os religiosos mais se mortificassem e dedicassem mais tempo à oração e à meditação, fundou um novo ramo de franciscanos, chamados de ‘estrita observância’, ou ‘alcantarinos’. Em pouco tempo havia muitos conventos dedicados a levar à santidade seus religiosos, por meio de uma vida de grande penitência. Dizia a seus frades: ‘Se virdes pecar um vosso irmão, não o ofendais e não o perturbeis, mas, cheios de docilidade, falai-lhe ao coração e avisai-o, com amor, convindo que vós sejais feitos do mesmo barro’.
Em 1560 Pedro de Alcântara encontra-se com Tereza D’Ávila, que confideciou-lhe, muito angustiada, que algumas pessoas diziam-lhe que as visões que tinha eram ilusões do demônio. Guiado por sua própria experiência em matéria de visões, Pedro entendeu plenamente o caso dessa jovem e lhe disse que suas visões vinham de Deus e falou em seu favor com os sacerdotes que a dirigiam. Pedro muito ajudou Tereza D’Ávila tendo sido seu amigo, seu confidente e tendo orientado-a nas dificuldades e provações de sua vida espiritual. Trocou com ela inúmeras cartas, nas quais animava-a e orientava-a em seu trabalho. Sua última carta data de 14 de outubro de 1562, poucos dias antes de sua morte. ‘Era um homem muito amável, mas só falava quando lhe perguntavam algo e respondia com poucas palavras, mas valia a pena ouví-lo, porque o que dizia fazia muito bem’, contava Tereza D’Ávila.
Realizou em sua Ordem uma reforma análoga àquela que João da Cruz e Teresa D'Ávila fizeram entre os carmelitas. Rigorosíssimo no espírito de pobreza e mortificação, deu vida nova à então decadente espiritualidade franciscana. Todos os rigores que impunha a si e a todos os demais frades estavam inspirados no testamento de São Francisco que, para Pedro, era o pensamento definitivo do Fundador da Ordem. Sua vida foi uma verdadeira interpretação hispânica do espírito do Poverello. Franciscana era sua figura, envelhecida antes do tempo, caminhando por vales e montanhas, para visitar os conventos encomendados a seus cuidados, para exortá-los, sem desfalecimento, a perseverar na pobreza total. Franciscana foi sua morte, rodeado de seus irmãos, em uma vila esquecida, com palavras de exaltação à pobreza e à oração. Seu corpo foi coberto das mais pobres vestes.
Em 19 de outubro de 1562, com 63 anos de idade, após sofrer muito, ardendo em febre, recusou um copo de água que lhe ofereciam porque Jesus Cristo também sofrera sede, e expirou. Era um domingo, pela manhã, dia de São Lucas. Teresa D’Ávila teve uma visão de sua alma subindo ao Céu. Ele morreu no convento Arenas, em Ávila, sendo sepultado na Igreja do convento. Declarou Tereza D’Ávila, a respeito de Pedro de Alcântara, após sua desencarnação: ‘Tenho-o visto muitas vezes com grandíssima glória. Parece-me que muito mais me consola do que quando aqui estava’. Tereza contou, ainda, que Pedro de Alcântara lhe apareceu depois de morto e disse-lhe: ‘Felizes sofrimentos e penitências na terra, que me conseguiram tão grandes prêmios no céu’.
Foi beatificado pelo Papa Gregório XV em 18 de abril de 1622 e canonizado em 28 de abril de 1669, pelo Papa Clemente IX.

Intróito/ Sal. 36, 30-31
Os justos florescerão como a palmeira e se multiplicarão como o cedro do Líbano, plantado na casa do Senhor, nos átrios da casa do nosso Deus.
Ps. Ibid., 2.É bom louvar ao Senhor e cantar o teu nome, ó Altíssimo.
V/. Glória Patri.

Coleta
Ó Deus, que vos dignastes fazer resplandecer no vosso Confessor, Beato Pedro, os dons da admirável penitência e da sublime contemplação, permiti-nos, auxiliados pelos seus méritos e mortificando a nossa carne, obter mais facilmente os bens celestes.

Leitura da Epístola dos                                                                                                                                                   
Filipenses 3, 7-12
7.Mas tudo isso, que para mim eram vantagens, considerei perda por Cristo.8.Na verdade, julgo como perda todas as coisas, em comparação com esse bem supremo: o conhecimento de Jesus Cristo, meu Senhor. Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco, a fim de ganhar Cristo 9.e estar com ele. Não com minha justiça, que vem da lei, mas com a justiça que se obtém pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus pela fé.10.    Anseio pelo conhecimento de Cristo e do poder da sua Ressurreição, pela participação em seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na morte,11.com a esperança de conseguir a ressurreição dentre os mortos.   
12.Não pretendo dizer que já alcancei (esta meta) e que cheguei à perfeição. Não. Mas eu me empenho em conquistá-la, uma vez que também eu fui conquistado por Jesus Cristo.

Gradual. Sal. 36, 30-31.Os iusti meditábitur sapiéntiam, et lingua eius loquétur iudícium. A boca do justo meditará em sabedoria e sua língua proferirá eqüidade.
V/. Lex Dei eius in corde ipsíus: et non supplantabúntur gressus eius. V/. A lei do seu Deus está em seu coração e não será anulada.
Aleluia, aleluia. V/. Sal. 111, 1. Beátus vir, qui timet Dóminum: in mandátis eius cupit nimis. Aleluia. Aleluia, aleluia. V/. Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor e se deleita em seus mandamentos. Aleluia.

Sequência do Santo Evangelho

São Lucas 12,32-34
32.Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado de vosso Pai dar-vos o Reino. 33.vendei o que possuís e dai esmolas; fazei para vós bolsas que não se gastam, um tesouro inesgotável nos céus, aonde não chega o ladrão e a traça não o destrói. 34.Pois onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração.

Ofertório/Sal. 20, 2-3.
Senhor, o justo se alegrará com a tua força, e se regozijará com grande alegria, porque tu o salvaste. Você concedeu a ele o desejo de seu coração.

Secreta
Ó Deus Todo-Poderoso, por favor, conceda-nos que esta oferta que nossa baixeza apresenta a você em honra de seus santos possa ser agradável a você por causa deles, e nos purifique em nossos corpos, bem como em nossas almas.

Comunhão/ São Matheus. 19, 28 e 29.
Em verdade vos digo que, vós que deixastes tudo e me seguistes, recebereis o cêntuplo e possuireis a vida eterna.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
 Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Nós Vos suplicamos, ó Deus Todo-Poderoso, que tendo recebido um alimento todo-celeste e que o bem-aventurado Pedro, seu Confessor, intercedendo por nós, possamos, graças à sua ajuda, ser equipados contra todas as adversidades.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

18 de outubro dia de São Lucas, Evangelista

18/10 Sexta-feira
Festa de Segunda Classe
Paramentos Vermelhos

São Lucas, o Evangelista (do grego antigo Λουκᾶς, Loukás). São Lucas é representado pelo boi, o qual era o animal sacrificado no Templo de Jerusalém; tem em vista demonstrar o caráter sacerdotal de Cristo. Daí ter como símbolo o boi, animal sacrificado no Templo. O touro simboliza também a força, a virilidade do homem, a fecundidade e como o evangelista narra com mais descrição o nascimento do salvador quer mostrar esse lado humano de Jesus, forte, inpulsivo, e até fecundo mesmo. A figura do boi, também caracteriza, com seu alto mugido a mensagem de Cristo para salvação, o que transparece da narração de Lucas.                                                                      
São Lucas é chamado por Paulo de "O Médico Amado"(Colossenses 4:14), pode ter sido um dos cristãos do primeiro século que conviveu pessoalmente com os doze apóstolos. Evangelista cristão de formação grega nascido em Antióquia, na Síria, é, segundo, a tradição, autor do Terceiro dos Evangelhos Sinóticos e dos Atos dos Apóstolos, seus textos são os de maior expressão literária do Novo Testamento. Por seu estilo literário, acredita-se que pertencia a uma família culta e abastada e, de acordo com a tradição, exercia a profissão de médico e tinha talento para a pintura. Converteu-se ao cristianismo e tornou-se discípulo e amigo de Paulo de Tarso, porém segundo seu próprio relato, não chegou a conhecer pessoalmente Jesus Cristo, pois ainda era muito criança quando o Messias foi crucificado. Paulo o chamava de colaborador e de médico amado e segundo o testemunho dos Atos dos Apóstolos e das Cartas de São Paulo, que constituem os únicos dados biográficos autênticos, acompanhou o apóstolo em sua segunda viagem missionária de Trôade a Filipos, onde permaneceu por seis anos seguintes. Depois novamente acompanhou Paulo, desta vez  numa viagem de Filipos a Jerusalém (57-58). Também esteve presente na prisão do apóstolo em Cesaréia e o acompanhou até Roma. Com a execução do apóstolo e seu mestre (67), deixou Roma e, de acordo com a tradição cristã, enquanto escrevia seu Evangelho, teria pregado em Acaia, na Beócia e também na Bitínia, onde teria morrido (70). Porém existem várias versões sobre o local e como morreu. Uma versão registra que foi martirizado em Patras e, segundo outras, em Roma, ou ainda em Tebas.


São Lucas sem dúvida conversava muito com a Mãe de Nosso Senhor Jesus e com São João. Sempre andava com uma pintura de Nossa Senhora com ele, e ela foi o instrumento de varias conversões. Na verdade ele foi um grande artista e grande escritor, e suas narrativas inspiraram grandes escritores e grandes mestres da arte, mas as pinturas existentes da Virgem, a qual é dito que ele teria pintado, são trabalhos de datas bem mais recentes. Não obstante alguns julgam que a pintura de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro teria sido pintada por ele. O documento traduzido por São Jerônimo, trouxe a informação que o evangelista teria vivido até os oitenta e quatro anos de idade. A tradição diz que sua morte pelo martírio em Patras, na Grécia, foi apenas um legado dessa antiga tradição cheio do Espírito Santo, na Bitínia.                              

Intróito/ Sal. 138, 17.

Coleta
Rogamos-te, Senhor, que o teu santo evangelista Lucas interceda por nós, aquele que nunca deixou de levar no seu corpo a mortificação da cruz, pela honra do teu nome.

Leitura da Epístola do

II Coríntios 8,16-24

16.Bendito seja Deus, por ter posto no coração de Tito a mesma solicitude por vós.17. Não só recebeu bem o meu pedido, mas, no ardor do seu zelo, espontaneamente partiu para vos visitar.18.Juntamente com ele enviamos o irmão, cujo renome na pregação do Evangelho se espalha em todas as igrejas.19.    Não só isto, mas foi destinado também pelos sufrágios das igrejas para nosso companheiro de viagem, nesta obra de caridade, que por nós é administrada para a glória do Senhor, em testemunho da nossa boa vontade.20.Queremos evitar assim que alguém nos censure por motivo desta importante coleta que empreendemos, 21.porque procuramos fazer o bem, não só diante do Senhor, senão também diante dos homens.22.Com eles enviamos ainda outro nosso irmão, cujo zelo pudemos comprovar várias vezes e em diversas ocasiões. Desta vez se mostrará ainda mais zeloso, em razão da grande confiança que tem em vós.23.Quanto a Tito, é o meu companheiro e o meu colaborador junto de vós; quanto aos nossos irmãos, são legados das igrejas, que são a glória de Cristo. 24. Portanto, em presença das igrejas, demonstrai-lhes vossa caridade e o verdadeiro motivo da ufania que sentimos por vós.

Gradual. Sal. 18, 5 e 2.In omnem terram exívit sonus eórum: et in fines orbis terræ verba eórum.Seu barulho se espalhou por toda a terra, e seus acentos até os confins da terra.
V/.Cæli enárrant glóriam Dei: et opera mánuum eius annuntiat firmamentum.V/. Os céus declaram a glória de Deus, e o firmamento publica as obras de suas mãos.
Aleluia, aleluia. V/. Ioann. 15, 16. Ego vos elégi de mundo, ut eátis et fructum afferátis: et fructus vester maneat. Aleluia. Aleluia, aleluia. V/. Fui eu que te escolhi, para que você vá e dê fruto e seu fruto permaneça. Aleluia.

Sequência do Santo Evangelho

São Lucas 10,1-9  
1.Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir. 2.Disse-lhes: Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe.3.Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos.4. Não leveis bolsa nem mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho.5.Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz a esta casa!6.Se ali houver algum homem pacífico, repousará sobre ele a vossa paz; mas, se não houver, ela tornará para vós.7.Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa.8.Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que se vos servir.9.Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: O Reino de Deus está próximo.

Ofertório/Sal. 138, 17.
Ó Deus, quão singularmente honrados são seus amigos aos meus olhos! Seu império cresceu extraordinariamente forte.

Secreta
Por estes dons celestes, por favor, permita-nos, Senhor, servir-te com uma alma livre, para que as ofertas que te apresentamos possam obter para nós, por intercessão do bem-aventurado Lucas, seu evangelista, cura e glória.

Prefatio de Apostolis. Prefácio aos Apóstolos

Comunhão/ Matheus. 19, 28.
Vos que Me seguiram se sentarão em tronos e julgarão as doze tribos de Israel.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
 Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Fazei, nós vos pedimos, Deus Todo-Poderoso: que o que recebemos do vosso santo altar, santifique as nossas almas, pelas orações do vosso evangelista bem-aventurado Lucas, e para que estejamos seguros.


Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário