quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Cruzada da Modestia

Em Propagação à Cruzada da Modéstia
Preço  1 livro R$ 14,00 com o frete*!
Promocional: 4 livros por R$ 45,00 com o frete*
Em honra ao Castíssimo São José, guardião da pureza.
São José, rogai por nós!

*Mais de 4 livros o frete a combinar! 

PREFÁCIO
Santo Agostinho divide o gênero humano em dois grupos que ele designa sob o nome de duas cidades: a cidade terrestre, que procede do amor de si mesmo levado até o desprezo de Deus, e a cidade celeste, que procede do amor de Deus levado até o desprezo de si mesmo.
Estas duas cidades se encontram representadas na Sagrada Escritura por diversos personagens como Caim e Abel, Esaú e Jacó e, acima de tudo, por Adão e Nosso Senhor, o qual veio nos restituir o que o primeiro pôs a perder, fundando a verdadeira cidade celeste que é a Santa Igreja cujos membros são animados deste amor de Deus levado até o desprezo si mesmo.
Porém, na presente obra, são duas outras figuras que, de modo especial, nos vêm à mente: Eva e Maria. As duas foram visitadas por um anjo. Eva, para a nossa perdição, Maria, para a nossa salvação. Todas as almas devem fazer a sua escolha entre Maria e Eva, ou melhor, devem escolher Maria Santíssima como Mãe e Mestra, sob pena de incorrer na mesma desgraça que Eva.
“Os tempos modernos, escrevia o Pe. Maximiliano Kolbe, são dominados por Satanás e o serão ainda mais no futuro. O combate contra o inferno não pode ser conduzido por homens, mesmo pelos mais sábios. Só a Imaculada recebeu de Deus a promessa da vitória sobre o demônio. Ela procura almas que lhe serão totalmente consagradas para se tornarem, entre suas mãos, os instrumentos que vencerão Satanás e estenderão o Reino de Deus sobre o mundo inteiro.”
A edição do presente livro é para auxiliar a todos aqueles que têm responsabilidades na formação de seu próximo e que desejam tomar parte na grande cruzada que se apresenta diante de nós, cruzada de reconstrução de todo um mundo a partir de seus fundamentos, segundo a bela expressão de Pio XII. Nesta reconstrução, a modéstia tem o papel de gata borralheira, juntamente com a humildade. Ela não visa a altura de suas irmãs Fé, Esperança e Caridade. Não tem a direção da vida moral como a Prudência, nem a importância da Justiça, nem o brilho da Força. Ela é uma virtude anexa da menor das virtudes morais, que é a Temperança. Sua função é a de introduzir a medida da razão nos movimentos externos do corpo, ou seja, nas palavras, nos gestos e na vestimenta. Ser virtuoso é viver segundo a nossa natureza racional iluminada pela Fé. Que este livro possa fazer chegar a luz que vem da cátedra de São Pedro até os detalhes que são objeto desta virtude. Assim como o sol que, entrando pela janela, ilumina os quatro cantos de um quarto, assim o Sol da Justiça, Nosso Senhor, através de seus Pontífices, bispos, doutores, santos e sacerdotes, ilumina o objeto desta virtude que regra o que há de menos considerável na vida da alma e que, no entanto, condiciona todo o resto, pois, na vida moral, tudo está interligado. “Jerusalém, diz o salmo, está edificada como uma cidade cujas partes estão em perfeita e mútua união”.
            É um ato de humildade observar as regras da modéstia que os séculos de Fé nos legaram. O mundo moderno se ri dessas regras e rindo delas, sem o saber, na maioria dos casos, se ri do próprio Deus, para sua perda e confusão.
            Mas é necessário dizer uma palavra de como utilizar este livro. Todos os textos aqui apresentados têm igual autoridade? Não. Há uma hierarquia entre eles. Em primeiro lugar temos as alocuções pontifícias, os documentos das congregações romanas, os doutores da Igreja e os santos devidamente canonizados, aos quais podemos acrescentar aqueles que, como o Padre Pio, gozam de uma fama universal e merecida de santidade. Em seguida vêm os bispos e os concílios regionais. Por fim os teólogos e os sacerdotes, mas sempre mantendo o critério da Tradição: o que sempre foi crido e ensinado por todos e em toda parte.
            Neste conjunto de ensinamentos há normas gerais, a respeito das quais todos estão de pleno acordo. Há, porém, alguns pontos, sobre os quais não há completa unanimidade. Nós procuramos apresentar aqui o que nos parece mais tradicional e conforme ao que deixam supor os Soberanos Pontífices, assinalando com notas o que nos parece controvertido. Se, por acaso, houver algo que vá de encontro à doutrina da Igreja, por defeito ou por excesso, nós o repudiamos desde já e o corrigiremos numa próxima edição, se este defeito nos for assinalado.
            Esta coletânea é obra conjunta das Irmãs Escravas de Maria Rainha da Paz e do Mosteiro da Santa Cruz que fez o trabalho de revisão e das notas. Que ela seja útil a todos os que, corajosamente, desejam seguir o conselho do Apóstolo: “Não vos conformeis com este século, mas reformai-vos com o renovamento do vosso espírito, para que reconheçais qual é a vontade de Deus, boa, agradável e perfeita.” (Rom XII, 2)
            Confiamos esta obra a Nossa Senhora que em Fátima nos revelou o seu Imaculado Coração e instruiu a pequena Jacinta que, profeticamente, anunciou: “Virão modas que ofenderão muito a Deus e perderão muitíssimas almas.”
            Igualmente em Quito, no Equador, Nossa Senhora revelou a uma religiosa concepcionista, a serva de Deus Madre Mariana de Jesus, pelos anos de 1634, o que estamos vivendo hoje: “Nesses tempos, diz Nossa Senhora, a atmosfera estará saturada pelo espírito de impureza que, como um mar imundo, correrá pelas ruas, praças e lugares públicos, com uma liberdade assombrosa.” Quem incitará os homens a isto será sempre Satanás, “mas, continua Nossa Senhora, eu farei frente a ele e esmagarei sua cabeça, pondo-a debaixo de meus pés.”
            Que esta obra possa concorrer para esse triunfo de Nossa Senhora, arrancando almas às garras do demônio e as auxiliando a obter a eterna bem-aventurança. Assim seja.

ir. Tomás de Aquino OSB.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário