14/12 Quinta-feira
Féria de Terceira Classe
Paramentos Roxos
Esperidião
nasceu em 270, na cidade de Trimitous, em Chipre, Grécia. De família
humilde, não teve possibilidade de estudar. Casou-se e, para sustentar a
família, se tornou um pastor de cabras. Teve uma filha chamada Irene,
que se consagrou a Deus. Com a morte de sua esposa, decidiu seguir a
vida religiosa e dedicar-se somente a Cristo.
Estudou primeiro na escola catequista da Alexandria, mas preferiu seguir a vida monástica na comunidade religiosa de santo Antônio, abade, também no Egito. Mais tarde, a Igreja o chamou para exercer o ministério episcopal, sendo consagrado bispo da sua cidade natal. Nessa função ele conservou a mesma austeridade da vida monástica, demonstrando, sempre, que essa era a de sua preferência.
Esperidião era um taumaturgo, fora agraciado com o dom da cura e da profecia. Era venerado pelos habitantes, que o consideravam, em vida, um santo. Durante as perseguições aos cristãos, foi capturado e confessou sua fé em Cristo para o próprio imperador Galileu Maximiliano. Por isso sofreu terríveis torturas, que o furaram seu olho direito e sem o movimento da perna esquerda, pois lhe cortaram os nervos do joelho. Dessa maneira, foi enviado aos trabalhos forçados nas minas.
Quando as perseguições terminaram e a paz foi concedida à Igreja, Esperidião retornou para sua diocese. Participou do Concílio de Nicéia, no qual debateu as verdades da doutrina cristã com um ilustre filósofo pagão que a insultava, o qual, além de convencido, foi convertido à fé. Também esteve no Concílio de Sardenha, em 347, como um dos zelosos defensores do futuro santo Atanásio, bispo de Alexandria, que no final do evento conseguiu sua reabilitação junto à Igreja.
Todas essas atuações foram relatadas pelo próprio Atanásio, que foi de Esperidião um bom amigo, conforme indicam as cinco cartas de agradecimentos que escreveu a Jerônimo. Esse, agora santo e doutor da Igreja, dedicou a Esperidião um capítulo do seu livro "Homens ilustres".
Esperidião morreu alguns anos após 347, numa data incerta, em sua diocese de Trimitous, na ilha de Chipre. Se já era venerado por sua santidade em vida, a partir de então sua fama propagou-se entre os fiéis, e o tempo só a fez aumentar. No século XV, quando os árabes muçulmanos invadiram e tomaram conta de Chipre, a população abriu sua sepultura para esconder as suas relíquias. Na ocasião, o local foi impregnado por um suave cheiro de basílico, sinal evidente de sua santidade.
Hoje, suas relíquias mortais estão guardadas na igreja de Santo Esperidião, na ilha grega de Cofú. O local se tornou um santuário que recebe peregrinos e devotos do Oriente e do Ocidente. Seu culto foi confirmado pela Igreja, que indicou o dia 14 de dezembro para a festa litúrgica em lembrança à memória de santo Esperidião, bispo de Trimitous. Mas anualmente ele é homenageado com quatro procissões, em sinal de gratidão por suas intercessões na salvação da cidade e dos habitantes em várias situações de calamidades.
Estudou primeiro na escola catequista da Alexandria, mas preferiu seguir a vida monástica na comunidade religiosa de santo Antônio, abade, também no Egito. Mais tarde, a Igreja o chamou para exercer o ministério episcopal, sendo consagrado bispo da sua cidade natal. Nessa função ele conservou a mesma austeridade da vida monástica, demonstrando, sempre, que essa era a de sua preferência.
Esperidião era um taumaturgo, fora agraciado com o dom da cura e da profecia. Era venerado pelos habitantes, que o consideravam, em vida, um santo. Durante as perseguições aos cristãos, foi capturado e confessou sua fé em Cristo para o próprio imperador Galileu Maximiliano. Por isso sofreu terríveis torturas, que o furaram seu olho direito e sem o movimento da perna esquerda, pois lhe cortaram os nervos do joelho. Dessa maneira, foi enviado aos trabalhos forçados nas minas.
Quando as perseguições terminaram e a paz foi concedida à Igreja, Esperidião retornou para sua diocese. Participou do Concílio de Nicéia, no qual debateu as verdades da doutrina cristã com um ilustre filósofo pagão que a insultava, o qual, além de convencido, foi convertido à fé. Também esteve no Concílio de Sardenha, em 347, como um dos zelosos defensores do futuro santo Atanásio, bispo de Alexandria, que no final do evento conseguiu sua reabilitação junto à Igreja.
Todas essas atuações foram relatadas pelo próprio Atanásio, que foi de Esperidião um bom amigo, conforme indicam as cinco cartas de agradecimentos que escreveu a Jerônimo. Esse, agora santo e doutor da Igreja, dedicou a Esperidião um capítulo do seu livro "Homens ilustres".
Esperidião morreu alguns anos após 347, numa data incerta, em sua diocese de Trimitous, na ilha de Chipre. Se já era venerado por sua santidade em vida, a partir de então sua fama propagou-se entre os fiéis, e o tempo só a fez aumentar. No século XV, quando os árabes muçulmanos invadiram e tomaram conta de Chipre, a população abriu sua sepultura para esconder as suas relíquias. Na ocasião, o local foi impregnado por um suave cheiro de basílico, sinal evidente de sua santidade.
Hoje, suas relíquias mortais estão guardadas na igreja de Santo Esperidião, na ilha grega de Cofú. O local se tornou um santuário que recebe peregrinos e devotos do Oriente e do Ocidente. Seu culto foi confirmado pela Igreja, que indicou o dia 14 de dezembro para a festa litúrgica em lembrança à memória de santo Esperidião, bispo de Trimitous. Mas anualmente ele é homenageado com quatro procissões, em sinal de gratidão por suas intercessões na salvação da cidade e dos habitantes em várias situações de calamidades.
Intróito/ (Fl 4, 4-6; Sl 84, 2)
S.: Alegrai-vos sempre no Senhor; de novo digo: alegrai-vos. Seja vossa modéstia seja notada por todos os homens; porque o Senhor está próximo. Nada vos preocupe, mas em toda a oração fazei subir até Deus os vossos pedidos. Sl.: Abençoastes, Senhor, vosso terra e libertastes Jacob do cativeiro. Gloria Patri.
Coleta
Acomodai, Senhor, os vossos ouvidos às nossas preces e iluminai as trevas do nosso espirito, com a graça de vossa visita, Vós que viveis e reinais.
Leitura da Epístola
Filipenses 4,4-7
4 Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos! 5 Seja conhecida de todos os homens a vossa bondade. O Senhor está próximo. 6 Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. 7 E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus.
Gradual/ Sl. 79, 2-3 e 2
S.:Ó Senhor, que o vosso trono acima dos Querubins, despertai, Senhor, vosso poder e vinde. V.:Vós que sois o Pastor de Israel, escutai, pois conduzis José como um cordeiro.
Aleluia, aleluia/v. Sl. 121, 1.
V. Despertai, ó Senhor, vosso poder, vinde em nosso socorro e salvar-nos. Aleluia.
Sequência do Santo Evangelho
São João 1,19-28
19 Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: Quem és tu? 20 Ele fez esta declaração que confirmou sem hesitar: Eu não sou o Cristo. 21 Pois, então, quem és?, perguntaram-lhe eles. És tu Elias? Disse ele: Não o sou. És tu o profeta? Ele respondeu: Não. 22 Perguntaram-lhe de novo: Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo? 23 Ele respondeu: Eu sou a voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías (40,3). 24 Alguns dos emissários eram fariseus. 25 Continuaram a perguntar-lhe: Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta? 26 João respondeu: Eu batizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. 27 Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado. 28 Este diálogo se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.
Ofertório/ Sl. 84, 2.
S.: Abençoastes, Senhor, vosso terra, e libertastes Jacob do cativeiro, perdoastes a iniquidade o pecado do vosso povo.
Secreta
Fazei, Senhor, que sempre vos ofereçamos o nosso sacrifício da nossa devoção, Vos seja sempre imolado; o qual, renovando a instituição do sagrado mistério, opere admiravelmente em nós a vossa salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que sendo Deus convosco, vive e reina na unidade de Deus Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
Prefácio da Santíssima Trindade(Missal) na semana o prefacio é comum
Comunhão.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Isaias 35,4 – Dizei:Pusilânimes, confortai-vos e não tenhais medo. Eis virá o nosso Deus e nos salvará.
Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Depois da comunhão.
–Nós imploramos, Senhor, vossa clemência, sustentados por esta comunhão: que ela nos purifique dos nossos vícios e nos prepare para a solenidade que se aproxima. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que sendo Deus convosco, vive e reina na unidade do mesmo Deus Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos..
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.