quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Comentários Eleison – por Dom Williamson Número DXXXIX (539) (11 de novembro de 2017)

 
 
 
A Providência manteve a Fraternidade em segurança?
Ao bloquear muitas tentativas de se juntar a Roma!


Os leitores desses "Comentários" não são de modo nenhum favoráveis à crítica das palavras e ações do QG de Menzingen da Neofraternidade Sacerdotal São Pio X. No entanto, há muitos que veem que assim como o Arcebispo Lefebvre estava, para o bem da Igreja Católica, plenamente justificado ao tomar sua frutuosa posição contra o naufrágio do Concílio Vaticano II, assim está-se hoje plenamente justificado, pela mesma salvação das almas, a criticar em público o deslize dessa Neofraternidade para os braços do clero da Roma conciliar. A edição de junho do jornal interno de Menzingen para os sacerdotes da Fraternidade, "Cor Unum", publicou outra dura justificativa para esse deslize. Menzingen é obstinado. Menzingen deve ser corrigido, em público.

Segue em itálico um resumo fiel de alguns dos principais argumentos, que podem ser verificados (em francês) na internet, no site Résistance catholique francofone :: Cor Unum juin 2017.

Dom Lefebvre fez com que as relações da Fraternidade com Roma estejam reservadas somente ao Superior Geral (SG).

Isto se deu porque ele sabia que não poderia confiar que os sacerdotes sob sua autoridade entendessem a extrema necessidade de prudência para lidar com os oficiais romanos. O presente SG prova o quão certo ele estava.

O Capítulo Geral de 2006 autorizou as autoridades da Fraternidade a expulsarem qualquer sacerdote que discordasse de suas políticas em público – "Este aviso deve ser levado a sério".

Foi assim que Paulo VI "expulsou" Dom Lefebvre. Será que Menzingen percebe a quem está imitando? E quanto aos sacerdotes que votaram em 2006, será que previram aonde levaria essa autorização para tais expulsões?

Não importa quão bons sejam os argumentos discordantes, a desacordo público sempre prejudica o bem comum.

Dom Lefebvre prejudicou o (verdadeiro) bem comum da Igreja por discordar durante duas décadas das autoridades? A verdade é a suprema medida de autoridade, especialmente na Igreja Católica, e não o contrário!

Dom Lefebvre salvou a Igreja ao formar sacerdotes de acordo com a Tradição Católica.

Não exatamente. Formar bons sacerdotes foi sua maneira de salvar a Fé Católica. Mas os sacerdotes que agora estão sendo formados por Menzingen para acompanhar os Romanos conciliares correm o risco de não salvar nem a Fé nem a Igreja.

O Arcebispo sempre reconheceu, e queria que os sacerdotes da Fraternidade reconhecessem, as autoridades da Igreja, tanto antes como depois de consagrar os quatro bispos em 1988.

Sim, mas em 1988, depois que os romanos demonstraram de uma vez por todas que não guardariam da Fé, sua atitude em relação a eles mudou radicalmente: "Até agora, a diplomacia; mas, a partir de agora, a doutrina", disse ele, como Menzingen bem sabe; mas Menzingen simplesmente não vê a importância da doutrina como o via o Arcebispo.

Exatamente. Os dissidentes de Menzingen estão fazendo de questões de prudência, assuntos de Fé.

Não. Submeter católicos crentes aos Romanos Conciliares – ou seja, descrentes –, é diretamente uma questão de Fé.

Mas como esses romanos poderão converter-se se os católicos crentes da Fraternidade recusarem-se qualquer contato com eles?

Como os católicos podem conservar a Fé se estiverem submetidos a modernistas contagiosos, ainda mais se são inconscientemente perigosos?

Mas nem tudo na Igreja oficial de hoje é Conciliar. Isto inclui os conservadores, que gostam de nós.

Mas os conservadores não têm poder. Todo o poder em Roma está nas mãos dos maçons, que são inimigos amargos e resolutos da Tradição Católica, da Igreja de Nosso Senhor, de Nosso Senhor e de Deus. E tudo na Igreja oficial está sendo levado finalmente na direção Conciliar, especialmente pelo Papa Francisco.
 
Kyrie eleison.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário