18/02 Terça-feira
Feria de Quarta Classe
Feria de Quarta Classe
Paramentos Roxos
São Simeão saudamos um parente próximo de Nosso Senhor Jesus Cristo. O pai, Cleófas, era irmão de São José, e sua mãe , Maria, parenta muito chegada da SS.Virgem. Era irmão do Apóstolo São Tiago Menor, amigo muito dedicado de Nosso Senhor, testemunha ocular de sua Paixão e Ressurreição.
Com os demais Apóstolos recebeu o Espírito Santo no dia de Pentecostes, e quando estes procuraram cada um o campo de sua ação evangélica, Simeão ficou em Jerusalém, com seu irmão Tiago, primeiro Bispo daquela cidade. São Tiago sucumbiu à sanha feroz dos judeus e morreu mártir. São Simeão, por ordem do Conselho dos Apóstolos, continuou a obra do irmão, sucedendo-lhe como Bispo de Jerusalém.
Com um zelo verdadeiramente apostólico, pregou a doutrina de Cristo a judeus e pagãos, e pelo exemplo edificou a jovem Igreja. Sob seu governo cumpriu-se a terrível profecia de Nosso Senhor sobre Jerusalém. Os judeus, em vez de ouvir os conselhos dos Apóstolos, correram atrás de falsos profetas e levantaram-se contra os romanos, o que foi sua perdição. Antes, porém, do imperador Vespasiano cercar e atacar a cidade, os cristãos, por um aviso que receberam do céu, tiveram tempo de providenciar o seu êxodo. Simeão, obedecendo à voz de Deus, retirou-se para a cidade de Pela, onde, com toda a calma, pode dedicar- se ao munus apostólico, enquanto em Jerusalém não ficou pedra sobre pedra. Mais de um milhão de homens morreram de fome, de miséria, vitimados por doenças, ou crucificados pelos romanos; cem mil judeus foram levados à escravidão. Tendo terminado o terrível castigo, com que Deus profligou a cidade deicida, os cristãos voltaram, e por entre os escombros e ruínas construíram casas e continuaram a viver em paz, servindo a Deus Nosso Senhor. Muitos judeus, vendo os grandes milagres que o Apóstolo fazia, converteram-se ao cristianismo. O demônio, inimigo de todo o bem, observou com maus olhos o progresso da religião de Cristo na Capital da Judéia. Não lhe sendo possível causar maiores males, semeou cizânia que medrou produzindo várias heresias, as quais S. Simeão pode logo abafar.
Trajano era imperador de Roma. Na perseguição que decretou contra os cristãos, visou principalmente evitar, que a família e os descendentes daquela estirpe pudessem conceber a ideia de restaurar o reino dravídico ou de proclamar um novo Messias, e levar os judeus a uma grande rebelião. Foi bastante esta preocupação do monarca, para os judeus e hereges de Jerusalém lhe denunciarem o nome de Simeão, que realmente era da família de Davi.
Simeão, ancião de 120 anos, recebeu ordem de prisão e intimação de prestar homenagem aos deuses. “Nunca, nunca – foi à resposta do venerável Apóstolo – nunca jamais farei tal coisa, negando e traindo assim meu Mestre e Senhor Jesus Cristo. Teus deuses têm sido entes infames e ímpios; Jesus Cristo, porém, é Deus verdadeiro”. – No meio da cruel flagelação, a que o desumano governador o sujeitou, Simeão louvou e bendisse o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vendo que nada conseguia, o governador condenou-o à morte da cruz. Honra maior não lhe podia ser dispensada, e por isso Simeão, ouvindo esta sentença, exultou de alegria. Ele próprio se estendeu sobre o instrumento do martírio e ofereceu aos algozes as mãos e os pés. Do alto da cruz ainda confessou o nome do divino Mestre, rezou pelos inimigos e entregou o espírito.
Trajano era imperador de Roma. Na perseguição que decretou contra os cristãos, visou principalmente evitar, que a família e os descendentes daquela estirpe pudessem conceber a ideia de restaurar o reino dravídico ou de proclamar um novo Messias, e levar os judeus a uma grande rebelião. Foi bastante esta preocupação do monarca, para os judeus e hereges de Jerusalém lhe denunciarem o nome de Simeão, que realmente era da família de Davi.
Simeão, ancião de 120 anos, recebeu ordem de prisão e intimação de prestar homenagem aos deuses. “Nunca, nunca – foi à resposta do venerável Apóstolo – nunca jamais farei tal coisa, negando e traindo assim meu Mestre e Senhor Jesus Cristo. Teus deuses têm sido entes infames e ímpios; Jesus Cristo, porém, é Deus verdadeiro”. – No meio da cruel flagelação, a que o desumano governador o sujeitou, Simeão louvou e bendisse o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vendo que nada conseguia, o governador condenou-o à morte da cruz. Honra maior não lhe podia ser dispensada, e por isso Simeão, ouvindo esta sentença, exultou de alegria. Ele próprio se estendeu sobre o instrumento do martírio e ofereceu aos algozes as mãos e os pés. Do alto da cruz ainda confessou o nome do divino Mestre, rezou pelos inimigos e entregou o espírito.
Intróito/ Ps. 17, 5, 6 et 7.
Os
gemidos da morte me cercaram, as dores do inferno me cercaram; na minha
aflição invoquei o Senhor, e do seu santo templo ele ouviu a minha
voz.Ps. ibd., 2-3. Eu te
amarei, Senhor, você que é minha força; o Senhor é meu firme apoio e meu libertador.
V/.Glória Patri.
V/.Glória Patri.
Coleta
Suplicamos-te,
Senhor, ouve com misericórdia as orações do teu povo, para que nós, que
somos justamente afligidos pelos nossos pecados, sejamos
misericordiosamente libertos para a glória do teu nome.
Leitura da Epístola de São Paulo a
I Coríntios 9,24-27 e; 10, 1-5
24 Nas corridas de um estádio, todos
correm, mas bem sabeis que um só recebe o prêmio. Correi, pois, de tal
maneira que o consigais.
25 Todos os atletas se impõem a
si muitas privações; e o fazem para alcançar uma coroa corruptível. Nós o
fazemos por uma coroa incorruptível.
26 Assim, eu corro, mas não sem rumo certo. Dou golpes, mas não no ar.
27 Ao contrário, castigo o meu
corpo e o mantenho em servidão, de medo de vir eu mesmo a ser excluído
depois de eu ter pregado aos outros.
1 (Não quero que ignoreis, irmãos), que os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem e que todos atravessaram o mar;
2 todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar;
3 todos comeram do mesmo alimento espiritual;
4 todos beberam da mesma bebida espiritual (pois todos bebiam da pedra espiritual que os seguia; e essa pedra era Cristo).
5 Não obstante, a maioria deles desgostou a Deus, pois seus cadáveres cobriram o deserto.
Graduale. Ps. 9, 10-11 et 19-20.Senhor
é nossa ajuda em momentos de necessidade e aflição. Deixe que aqueles
que conhecem o seu nome esperem em você, pois você não abandona aqueles
que te buscam, Senhor.
Pois
os pobres não serão esquecidos para sempre; a paciência dos pobres não
perecerá para sempre. Levante-se, Senhor, não deixe o homem triunfar.
Tractus. Ps. 129, 1-4.
Das profundezas clamei a ti, Senhor; Senhor, ouça minha voz.
V/. Fiant aures tuæ intendéntes in oratiónem servie tui. Que seus ouvidos estejam atentos à voz da minha súplica.
V/. Si iniquitátes observáveris, Dómine: Dómine, quis sustinébit? Se você examinar nossas iniqüidades, Senhor, quem estará diante de você?
V/. Quia apud te propitiátio est, e propter legem tuam sustínui te, Dómine. Mas contigo está a misericórdia, e por causa da tua lei tenho esperado em ti, Senhor.
Das profundezas clamei a ti, Senhor; Senhor, ouça minha voz.
V/. Fiant aures tuæ intendéntes in oratiónem servie tui. Que seus ouvidos estejam atentos à voz da minha súplica.
V/. Si iniquitátes observáveris, Dómine: Dómine, quis sustinébit? Se você examinar nossas iniqüidades, Senhor, quem estará diante de você?
V/. Quia apud te propitiátio est, e propter legem tuam sustínui te, Dómine. Mas contigo está a misericórdia, e por causa da tua lei tenho esperado em ti, Senhor.
Sequência do Santo Evangelho segundo
São Mateus 20,1-16
1 Com efeito, o Reino dos céus é
semelhante a um pai de família que saiu ao romper da manhã, a fim de
contratar operários para sua vinha.
2 Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para sua vinha.
3 Cerca da terceira hora, saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada.
4 Disse-lhes ele: - Ide também vós para minha vinha e vos darei o justo salário.
5 Eles foram. À sexta hora saiu de novo e igualmente pela nona hora, e fez o mesmo.
6 Finalmente, pela undécima hora, encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: - Por que estais todo o dia sem fazer nada?
7 Eles responderam: - É porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele, então: - Ide vós também para minha vinha.
8 Ao cair da tarde, o senhor da
vinha disse a seu feitor: - Chama os operários e paga-lhes, começando
pelos últimos até os primeiros.
9 Vieram aqueles da undécima hora e receberam cada qual um denário.
10 Chegando por sua vez os primeiros, julgavam que haviam de receber mais. Mas só receberam cada qual um denário.
11 Ao receberem, murmuravam contra o pai de família, dizendo:
12 - Os últimos só trabalharam uma hora... e deste-lhes tanto como a nós, que suportamos o peso do dia e do calor.
13 O senhor, porém, observou a um deles: - Meu amigo, não te faço injustiça. Não contrataste comigo um denário?
14 Toma o que é teu e vai-te. Eu quero dar a este último tanto quanto a ti.
15 Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Porventura vês com maus olhos que eu seja bom?
16 Assim, pois, os últimos serão
os primeiros e os primeiros serão os últimos.(Muitos serão os
chamados, mas poucos os escolhidos).
Ofertório/ Ps. 91, 2.
É bom louvar ao Senhor e cantar o teu nome, ó Altíssimo.
Secreta
Tendo
aceitado as nossas ofertas e as nossas orações, purifica-nos graças a
estes mistérios celestiais, te imploramos, Senhor, e ouve-nos com
clemência.
Comunhão/ Ps. 30, 17-18.
Faça
resplandecer o seu rosto sobre o seu servo e salve-me pela sua
misericórdia; Senhor, não me deixes envergonhado, pois te invoquei.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)
Nosso
Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca,
fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se
refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e
outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas
comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com
dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu
Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento
do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.
Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde,
ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já
estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que
torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
Oh!
Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo.
Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no
Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
Depois da comunhão.
Que
os teus fiéis, ó Deus, sejam fortalecidos pelos teus dons, para que, ao
recebê-los, possam buscá-los novamente e, ao buscá-los, possam
recebê-los sem fim.
Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.