segunda-feira, 13 de maio de 2024

Conversa Católica

 Fátima e  História

 

Conversa Católica hoje 20h horário de Brasília.

Aqui 1h antes 19h. 

Reprise,15 de maio, 20h(19h)

youtube, a partir de 19 de maio.

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Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário

domingo, 12 de maio de 2024

12 de maio dia de São Nereu e São Aquileu e Santa Domitila

 

São Nereu e São Aquileu
  Etimologicamente os nomes "Aquileu" e "Nereu", de origem grega, significam respectivamente "força" e "me pertence". Irmãos, ambos eram soldados adscritos ao tribunal militar durante o governo do imperador Dioclesiano. Tempos em que a maldade perpetrava ataque feroz contra os seguidores de Cristo. Contudo, quanto mais se alargavam as fileiras do martírio, tanto mais florescia o cristianismo revestido com a força do testemunho vivo da verdade cristã.
  Aquileu e Nereu eram flores que encontravam-se em meio a um jardim de espadas, sangue e guerra quando converteram-se ao cristianismo. Diante disso, o dilema que se lhes apresentava não era fácil: se por um lado, renegassem sua fé e adorassem os ídolos, se livrariam da morte. Por outro, se abandonassem o exército, seriam mortos, já que as regras militares eram rigorosíssimas nesse sentido. Abrasados, porém, pela lembrança de Nosso Senhor Jesus Crucificado e das convicções que lhes inflamava o coração, não era difícil prever o inevitável desenlace por amor a Deus e à Igreja. Cumpriam perfeitamente com seu dever de militares, mas passaram a se apresentar como dois jovens fervorosíssimos, fazendo orações ao Deus dos cristãos, tornando-se comunicadores exemplares da Palavra de Deus.
  Finalmente decidiram abandonar o exército. Não tardou que fosse decretado o exílio na ilha de Ponza, onde permaneceram ambos a serviço de Santa Flávia Domitila, sobrinha do cônsul Flávio Clemente, com a qual partilharam as tribulações advindas pelas ordens imperiais. O historiador Eusébio diz que esta nobre dama de Roma fora enviada ao desterro por ordem de Domiciano porque também proclamara sua fé ao Divino Redentor. Segundo São Jerônimo "o exílio foi tão cruel e longo que isto por si só já lhes serviria de martírio".  Foram condenados à morte, entregando gloriosamente a alma pelo fogo e pela espada.
   O Papa São Dâmaso escreveu no ano 400 a seguinte inscrição na tumba dos dois mártires: "Nereu e Aquiles pertenciam ao exército do imperador. Porém, se negaram a cumprir certas ordens que a eles pareciam cruéis. Ao converter-se ao cristianismo abandonaram toda violência e preferiram ter que abandonar o exército antes que ser cruéis com os outros. Proclamaram seu amor a Cristo nesta terra e agora gozam da amizade de Cristo na eternidade".O Sepulcro dos santos conserva-se no cemitério de via Ardeatina, onde há uma Basílica edificada em sua honra.

Santa Domitila
  Nobre romana, sobrinha de Flavio Clemente, Cônsule de Roma e convertido ao cristianismo, que também foi martirizado por confessar-se cristão. Como era costume na época, por ordem dos pais, Flavia deveria casar-se com um jovem rico da côrte. Entretanto, ela tinha oferecido sua virgindade a Deus. Passava a maior parte do dia entregue às orações e meditações, e dedicando sua vida às crianças órfãs. Alguns anos depois, por não querer adotar a religião oficial do Império Romano, foi perseguida e condenada, sendo enviada à Ilha de Ponza, na Itália, onde foi torturada até à morte jurando o seu amor por Jesus.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dia Santo Rosário.

sábado, 11 de maio de 2024

11 de maio dia de São Filipe e São Tiago, Apostolos.

11/05 Sábado
Festa de Segunda Classe 
Paramentos Vermelhos 
 
São Felipe era natural de Betsaida, na Galiléia. Deus Nosso Senhor chamou-o aos apostolado no mesmo dia em que São Pedro e Santo André. Obedecendo à voz do Divino Mestre, tornou-se Apóstolo. Segundo Clemente de Alexandria, teria sido Felipe aquele Apóstolo que pediu ao Divino Mestre licença para sepultar o pai, e de Nosso Senhor recebeu a resposta: "Segue-me e deixa os mortos sepultarem os mortos". Tendo conhecido de perto a Nosso Senhor Jesus Cristo, convidou também Natanael a associar-se ao Messias. Três dias depois, acompanhou Nosso Senhor às bodas de Caná. Decorrido um ano, foi recebido entre os Apóstolos. Foi Felipe a quem, no dia da multiplicação dos pães, perguntou Nosso Senhor Jesus Cristo onde havia de arranjar comida para tanta gente. Certa ocasião, em que vieram alguns pagãos para ver Nosso Senhor Jesus Cristo, foram Felipe e André que os apresentaram ao Divino Mestre. Quando Nosso Senhor Jesus Cristo , no discurso da despedida, repetidas vezes se referiu ao nome do Eterno Pai, pediu-lhe Felipe que lhes mostrasse o Pai, e Nosso Senhor Jesus Cristo respondeu-lhe: "Felipe, quem vê a mim, vê ao Pai".Reza mais a história que Felipe foi crucificado em Hirápolis, lapidado. A morte deste Apóstolo não deve ter caído antes do ano 80, porque foi neste ano, que seu discípulo, São Policarpo, se converteu à religião de Cristo.


São Tiago, cognominado o Menor, recebeu, devido à grande santidade, o título de Justo. São Paulo chama-o "irmão de Nosso Senhor Jesus Cristo", por causa do parentesco próximo com Nosso Senhor Jesus Cristo. Era filho de Alfeu e Maria. Era irmão do Apóstolo Judas Tadeu e de Simão, o Zelador. Chamado por Nosso Senhor Jesus Cristo, no segundo ano de sua vida pública, Tiago com o irmão Tadeu, foi incorporado ao Colégio dos Apóstolos. Bem poucas vezes encontramos o nome deste Apóstolo nas narrações evangélicas. De quão alta estima gozava da parte de Nosso Senhor Cristo, prova é ter Nosso Senhor Jesus Cristo distinguido a São Tiago, com uma aparição particular depois da gloriosa Ressurreição. Antes de subir ao céu, Nosso Senhor Jesus Cristo deu ao Apóstolo o Dom da ciência, como recompensa de sua santidade. Segundo São Jerônimo e Epifânio, Nosso Senhor Jesus Cristo, antes de subir ao céu, teria recomendado a São Tiago a Igreja de Jerusalém. Certamente por esse motivo os Apóstolos, antes da separação, deixaram São Tiago como primeiro Bispo de Jerusalém. Santo Epifânio elogia em São Tiago a grande pureza, vivendo extraordinariamente uma vida santa e austera. A após a morte do governador Festo e o do Sumo Sacerdote Anás, os cristãos foram duramente perseguidos pelos judeus, tendo São Tiago sido martirizado pelo conselho após testemunhar a verdadeira fé. Tal aconteceu em 10 de abril do ano 62, quando tinha 96 anos. Suas últimas palavras foram: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem". O corpo foi sepultado no lugar do martírio e, após oito anos, Jerusalém foi destruída. Os Judeus reconheceram nisso o castigo de Deus, tendo o corpo em 572 sido transferido para Constantinopla, e hoje se encontra na Igreja "Dodeci Apostoli", em Roma.

Intróito/Neh. vel 2 Esdr. 9, 27.
No tempo da sua aflição clamaram a ti, e tu os ouviste do céu, aleluia, aleluia.
Sal. 32, 1.Os justos exultam no Senhor: aos corações retos é o seu louvor.
V/. Glória Patri.

Coleta
Deus que nos regozijais na solenidade anual dos vossos Apóstolos Filipe e Tiago; fazei, rogamos-vos, que sejamos instruídos pelos exemplos daqueles cujos méritos nos enchem de alegria.

Leitura da Epístola da

Sabedoria 5,1-5
1 Então, com grande confiança, o justo se levantará em face dos que o perseguiram e zombaram dos seus males aqui embaixo. 2 Diante de sua vista serão presos de grande temor e tomados de assombro ao vê-lo salvo contra sua expectativa; 3 tocados de arrependimento, dirão entre si, e, gemendo na angústia de sua alma, dirão: 4 Ei-lo, aquele de quem outrora escarnecemos, e a quem loucamente cobrimos de insultos! Considerávamos sua vida como uma loucura, e sua morte como uma vergonha. 5 Como, pois, é ele do número dos filhos de Deus, e como está seu lugar entre os santos?

Aleluia, aleluia. V/. Sal. 88, 6. Confitebúntur cæli mirabília tua, Dómine: etenim veritátem tuam in ecclésia sanctórum. Aleluia, aleluia. V/. Os céus anunciarão as tuas maravilhas, Senhor, e a tua verdade na assembléia dos santos.
Aleluia. V/. Ioann. 14, 9. Tanto témpore vobíscum sum, et non cognovístis me? Philíppe, que me videt, videt e Patrem meum. Aleluia. Aleluia. V/. Estou com você há tanto tempo, e você não me conhece? Filipe, quem me vê, também vê meu Pai.

Sequência do Santo Evangelho

São João 14,1-13

1 Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. 2 Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. 3 Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. 4 E vós conheceis o caminho para ir aonde vou. 5 Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho? 6 Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. 7 Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto. 8 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta. 9 Respondeu Jesus: Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste, Filipe! Aquele que me viu, viu também o Pai. Como, pois, dizes: Mostra-nos o Pai... 10 Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras. 11 Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa destas obras. 12 Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai. 13 E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo farei, para que o Pai seja glorificado no Filho

Ofertório/Sal. 88, 6.
Os céus publicarão tuas maravilhas, Senhor, e tua verdade na assembléia dos santos, aleluia, aleluia.

Secreta
Receba favoravelmente, Senhor, os dons que oferecemos na solenidade de seus apóstolos Filipe e Tiago: e desvie de nós todos os males que merecemos.

Prefatio de Apostolis. Prefácio dos Apóstolos [ * ].

Comunhão/João14, 9 e 10.
Estou com você há tanto tempo, e você não me conhece? Filipe, quem me vê, também vê meu Pai, aleluia: você não acredita que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? Aleluia, aleluia.(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Oh! Não me é dado receber a santa Comunhão tantas vezes, quantas desejo. Mas, Senhor, não sois Todo-Poderoso?... Ficai em mim, como no Tabernáculo, não vos afasteis jamais de vossa pequenina hóstia…(Santa Terezinha do Menino Jesus)
 
Depois da comunhão.
Cheios de participação nestes mistérios da salvação, pedimos-te, Senhor, que sejas ajudado pelas orações daqueles cuja solenidade celebramos.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário

domingo, 5 de maio de 2024

05 de maio dia do Papa São Pio V

 

Papa São Pio V, (nascido Antonio Ghisleri, Michele O.P.; Bosco, 17 de Janeiro de 1504 — Roma, 1 de maio de 1572), foi papa de 7 de Janeiro de 1566 até a sua morte. Nascido da família nobre Ghisleri.

Nascido no norte da Itália, ingressou aos 14 anos na Ordem Dominicana e fez uma brilhante carreira eclesiástica, como bispo, cardeal, sob o título de Santa Maria Sopra Minerva, inquisidor-mor e por fim Papa.
Foi Beatificado no dia 27 de Abril de 1672 e foi Canonizado no dia 22 de Maio de 1712.



Tradução da Bula:
Pio Bispo
Servo dos Servos de Deus

Para perpétua memória

Desde que fomos elevados ao ápice da Hierarquia Apostólica, de bom grado aplicamos nosso zelo e nossas forças e dirigimos todos os nossos pensamentos no sentido de conservar na sua pureza tudo o que diz respeito ao culto da Igreja; o que nos esforçamos por preparar e, com a ajuda de Deus, realizar com todo o cuidado possível.Ora, entre outros decretos do Santo Concílio de Trento cabia-nos estabelecer a edição e correção dos livros santos: Catecismo, Missal e Breviário.Com a graça de Deus, já foi publicado o Catecismo, destinado à instrução do povo, e corrigido o Breviário, para que se tributem a Deus os devidos louvores. Outrossim, para que ao Breviário correspondesse o Missal, como é justo e conveniente (já que é soberanamente oportuno que, na Igreja de Deus, haja uma só maneira de salmodiar e um só rito para celebrar a Missa), parecia-nos necessário providenciar, o mais cedo possível, o restante desta tarefa, ou seja, a edição do Missal.Para tanto, julgamos dever confiar este trabalho a uma comissão de homens eruditos. Estes começaram por cotejar cuidadosamente todos os textos com os antigos de nossa Biblioteca Vaticana e com outros, quer corrigidos, quer sem alteração, que foram requisitados de toda parte. Depois, tendo consultado os escritos dos antigos e de autores aprovados, que nos deixaram documentos relativos à organização destes mesmos ritos, eles restituíram o Missal propriamente dito à norma e ao rito dos Santos Padres.
Este Missal assim revisto e corrigido, Nós, após madura reflexão, mandamos que seja impresso e publicado em Roma, a fim de que todos possam tirar os frutos desta disposição e do trabalho empreendido, de tal sorte que os padres saibam de que preces devem servir-se e quais os ritos, quais as cerimônias, que devem observar doravante na celebração das Missas.
E a fim de que todos, e em todos os lugares, adotem e observem as tradições da Santa Igreja Romana, Mãe e Mestra de todas as Igrejas, decretamos e ordenamos que a Missa, no futuro e para sempre, não seja cantada nem rezada de modo diferente do que esta, conforme o Missal publicado por Nós, em todas as Igrejas: nas Igrejas Patriarcais, Catedrais, Colegiais, Paroquiais, quer seculares quer regulares, de qualquer Ordem ou Mosteiro que seja, de homens ou de mulheres, inclusive os das Ordens Militares, igualmente nas Igrejas ou Capelas sem encargo de almas nas quais a Missa conventual deve, segundo o direito ou por costume, ser celebrada em voz alta com coro, ou em voz baixa, segundo o rito da Igreja Romana, ainda quando estas mesmas Igrejas, de qualquer modo isentas, estejam munidas de um indulto da Sé Apostólica, de costume, de um privilégio, até de um juramento, de uma confirmação apostólica ou de quaisquer outras espécies de faculdades. A não ser que, ou por uma instituição aprovada desde a origem pela Sé Apostólica, ou então em virtude de um costume, a celebração destas Missas nessas mesmas Igrejas tenha um uso ininterrupto superior a 200 anos. A estas Igrejas Nós, de maneira nenhuma, suprimimos nem a referida instituição, nem seu costume de celebrar a Missa; mas, se este Missal que acabamos de editar lhes agrada mais, com o consentimento do Bispo ou do Prelado, junto com o de todo Capítulo, concedemos-lhes a permissão, não obstante quaisquer disposições em contrário, de poder celebrar a Missa segundo este Missal.
Quanto a todas as outras sobreditas Igrejas, por Nossa presente Constituição, que será valida para sempre, Nós decretamos e ordenamos, sob pena de nossa indignação, que o uso de seus missais próprios seja supresso e sejam eles radical e totalmente rejeitados; e, quanto ao Nosso presente Missal recentemente publicado, nada jamais lhe deverá ser acrescentado, nem supresso, nem modificado. Ordenamos a todos e a cada um dos Patriarcas, Administradores das referidas Igrejas, bem como a todas as outras pessoas revestidas de alguma dignidade eclesiástica, mesmo Cardeais da Santa Igreja Romana, ou dotados de qualquer outro grau ou preeminência, e em nome da santa obediência, rigorosamente prescrevemos que todas as outras práticas, todos os outros ritos, sem exceção, de outros missais, por mais antigos que sejam, observados por costume até o presente, sejam por eles absolutamente abandonados para o futuro e totalmente rejeitados; cantem ou rezem a Missa segundo o rito, o modo e a norma por Nós indicados no presente Missal, e na celebração da Missa, não tenha a audácia de acrescentar outras cerimônias nem de recitar outras orações senão as que estão contidas neste Missal.
Além disso, em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula, concedemos e damos o indulto seguinte: que, doravante, para cantar ou rezar a Missa em qualquer Igreja, se possa, sem restrição seguir este Missal com permissão e poder de usá-lo livre e licitamente, sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa encorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre.
Da mesma forma decretamos e declaramos que os Prelados, Administradores, Cônegos, Capelães e todos os outros Padres seculares, designados com qualquer denominação, ou Regulares, de qualquer Ordem, não sejam obrigados a celebrar a Missa de outro modo que o por Nós ordenado; nem sejam coagidos e forçados, por quem quer que seja, a modificar o presente Missal, e a presente Bula não poderá jamais, em tempo algum, ser revogada nem modificada, mas permanecerá sempre firme e válida, em toda a sua força.Não obstante todas as decisões e costumes contrários anteriores, de qualquer espécie: Constituições e Ordenações Apostólicas, ou Constituições e Ordenações, tanto gerais como especiais, publicadas em Concílios Provinciais e Sinodais; não obstante também o uso das Igrejas acima enumeradas, ainda que autorizado por uma prescrição bastante longa e imemorial, mas que não remonte a mais de 200 anos.Queremos e, pela mesma autoridade, decretamos que, depois da publicação de Nossa presente Constituição e deste Missal, todos os padres sejam obrigados a cantar ou celebrar a Missa de acordo com ele: os que estão na Cúria Romana, após um mês; os que habitam aquém dos Alpes, dentro de três meses; e os que habitam além das montanhas, após seis meses ou assim que encontrem este Missal à venda.
E para que em todos os lugares da Terra este Missal seja conservado sem corrupção e isento de incorreções e erros, por nossa Autoridade Apostólica e em virtude das presentes, proibimos a todos os impressores domiciliados nos lugares submetidos, direta ou indiretamente, à Nossa autoridade e à Santa Igreja Romana, sob pena de confiscação dos livros e de uma multa de 200 ducados de ouro, pagáveis à Câmara Apostólica, bem como aos outros domiciliados em qualquer outro lugar do mundo, sob pena de excomunhão ipso facto e de outras penas a Nosso alvitre, se arroguem, por temerária audácia, o direito de imprimir, oferecer ou aceitar esta Missa, de qualquer maneira, sem nossa permissão, ou sem uma licença especial de um Comissário Apostólico por Nós estabelecido, para estes casos, nos países interessados, e sem que antes, este Comissário ateste plenamente que confrontou com o Missal impresso em Roma, segundo a impressão típica, um exemplar do Missal destinado ao mesmo impressor, que lhe sirva de modelo para imprimir os outros, e que este concorda com aquele e dele não difere absolutamente em nada.E como seria difícil transmitir a presente Bula a todos os lugares do mundo cristão e leva-la imediatamente ao conhecimento de todos, ordenamos que, segundo o costume, ela seja publicada e afixada às portas da Basílica do Príncipe dos Apóstolos e da Chancelaria Apostólica, bem como no Campo de Flora. Ordenamos igualmente que aos exemplares mesmo impressos desta Bula, subscritos pela mão de um tabelião público e munidos, outrossim, do Selo de uma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, seja dada, no mundo inteiro, a mesma fé inquebrantável que se daria à presente, caso mostrada ou exibida.Assim, portanto, que a ninguém absolutamente seja permitido infringir ou, por temerária audácia, se opor à presente disposição de nossa permissão, estatuto, ordenação, mandato, preceito, concessão, indulto, declaração, vontade, decreto e proibição.

  Se alguém, contudo, tiver a audácia de atentar contra estas disposições, saiba que incorrerá na indignação de Deus Todo-poderoso e de seus bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo.
Dado em Roma perto de São Pedro, no ano da Encarnação do Senhor mil quinhentos e setenta, no dia 14 de Julho, quinto de Nosso Pontificado - Pio Papa V.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário. 

sábado, 4 de maio de 2024

04 de maio dia de Santa Mônica. Viúva.

04/05 Sábado
Festa de Terceira Classe 
Paramentos Brancos
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 A Igreja venera Santa Mônica, Santa esposa e viúva, não só por dar vida corporal a um dos mais importantes doutores da Igreja, Santo Agostinho, mas também também porque foi o principal instrumento do qual Deus se valeu para dar a este o dom da Fé.
 Agostinho tinha 17 anos e estudava retórica. Dois anos mais tarde, Mônica teve a pena de saber que seu filho levava uma vida dissoluta e tinha abraçado a heresia maniqueísta. Por esta razão e como maneira de motivá-lo ao arrependimento, Mônica lhe fechou as portas de sua casa durante algum tempo. Uma visão fez a Santa tratar menos severamente o filho. Sonhou que se achava no bosque, chorando a queda de Agostinho, quando lhe aproximou um personagem resplandecente que lhe perguntou a causa de sua pena. Este, depois de escutá-la e lhe secar as lágrimas, disse-lhe: "Seu filho está contigo". Quando Mônica contou a Agostinho o sonho, o jovem respondeu que Mônica não tinha mais que renunciar ao cristianismo para estar com ele; mas a Santa respondeu: "Não me disse que eu estava contigo, mas sim você estava comigo".
 O grande bispo Santo Ambrósio, que tinha se tornado muito amigo de Agostinho e sua mãe, teve também um papel muito importante na conversão do futuro santo. Finalmente, em agosto do ano 386, Agostinho anunciou sua completa conversão ao catolicismo. O santo deixou em suas "Confissões" algumas das conversações espirituais e filosóficas em que passou o tempo de preparação para o batismo. Santo Ambrósio batizou Agostinho na Páscoa do ano 387.

Os fiéis se encomendam, há muitos séculos, às orações de Santa Mônica, já que esta é padroeira das mulheres casadas e modelo das mães cristãs.
Santa Mônica, rogai pelas moças católicas.

Intróito/Sal. 118, 75 e 120.
Reconheci, Senhor, que os teus juízos são justos e que me humilhaste segundo a tua justiça. Perfure minha carne com seu medo; Eu temo seus julgamentos. (TP Aleluia, aleluia. )
Ps. Ibid., 1.Bem-aventurados os que são imaculados no caminho, que andam na lei do Senhor.
V/. Glória Patri.

Coleta
Ó Deus, consolador dos aflitos e salvação daqueles que põem a sua esperança em Vós, Vós que com misericórdia aceitastes as piedosas lágrimas derramadas pela Beata Mónica pela conversão do seu filho Agostinho, dai-nos, por piedosa intercessão de um e de outro , a graça de lamentar nossos pecados e encontrar perdão para eles em sua indulgência.

Leitura da Epístola extraída do livro do 

I Timóteo 5,3-10
3 Não deve ser dado a bebidas, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado; 4 deve saber governar bem a sua casa, educar os seus filhos na obediência e na castidade. 5 Pois quem não sabe governar a sua própria casa, como terá cuidado da Igreja de Deus? 6 Não pode ser um recém-convertido, para não acontecer que, ofuscado pela vaidade, venha a cair na mesma condenação que o demônio. 7 Importa, outrossim, que goze de boa consideração por parte dos de fora, para que não se exponha ao desprezo e caia assim nas ciladas diabólicas. 8 Do mesmo modo, os diáconos sejam honestos, não de duas atitudes nem propensos ao excesso da bebida e ao espírito de lucro; 9 que guardem o mistério da fé numa consciência pura. 10 Antes de poderem exercer o seu ministério, sejam provados para que se tenha certeza de que são irrepreensíveis.

Aleluia, aleluia. V/. Ps. 44, 5. Spécie matou e pulchritúdine matou intenções, prospera lucros e reina. Aleluia, aleluia. V/. Com tua glória e tua majestade, avança, marcha vitoriosamente e reina.
Aleluia. V/. Propter veritátem et mansuetúdinem et iustítiam: et deducet te mirabíliter déxtera tua. Aleluia. Aleluia. V/. Pela verdade, mansidão e justiça; e seu direito o guiará maravilhosamente. Aleluia.

Sequência do Santo Evangelho 

São Lucas 7,11-16
11 No dia seguinte dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo. 12 Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade. 13 Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: Não chores! 14 E aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: Moço, eu te ordeno, levanta-te. 15 Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe. 16 Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo.

Ofertório/ Sal. 44. 3.
A graça é derramada em seus lábios; é por isso que Deus te abençoou para sempre e por todas as eras. (TP Aleluia. )

Secreta
Agrade-te, Senhor, a oferta que o teu povo santo te faz em honra dos teus santos, por cujos méritos reconhecem ter recebido ajuda na tribulação.

Praefatio de S. Ioseph. Solemnitáte. Prefácio de São José E, nesta Solenidade...
 
Comunhão/Sal. 44, 8.
Senhor ama a justiça e odiou a iniqüidade; por isso Deus, teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais excelentemente do que todos os teus companheiros. (TP Aleluia. )(Quem não pode comungar em especie, fazer comunhão espiritual)

Nosso Senhor Jesus Cristo numa aparição revelou a sóror Paula Maresca, fundadora do convento de Sta. Catarina de Sena de Nápoles, como se refere na sua vida, e lhe mostrou dois vasos preciosos, um de ouro e outro de prata, dizendo-lhe que conservava no vaso de ouro suas comunhões sacramentais e no de prata as espirituais. As espirituais com dependência exclusiva da piedade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que alimentais nossa alma na solidão do coração.
“Meu Jesus, eu creio que estais realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas, como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, a meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! não permitais que torne a separar-me de Vós” (Santo Afonso Maria de Liguori)
 
Depois da comunhão.
Senhor, nutriste tua família com dons sagrados; sempre nos vivifica graças à intervenção do santo cuja festa celebramos.

Viva Cristo Rei e Maria Rainha.
Rezem todos os dias o Santo Rosário.