Mogariasse, na Capadócia, na Turquia é a terra proxima à Belém, em 424, de pais piedosos nasceu Teodósio, cuja vida foi escrita por Teodoro, seu discípulo. Os frutos da boa educação que dos pais recebera, não tardaram a aparecer. Ainda muito jovem, foi escolhido para fazer a leitura pública, por ocasião da Santa Missa. Assim adquiriu um conhecimento mais profundo dos livros Santos, e cada vez mais se lhe acentuou no coração o desejo da santidade e do desapego de tudo neste mundo.
Lendo frequentes vezes a história do patriarca Abraão, sempre o impressionava a ordem que este santo varão recebera de Deus, de abandonar sua terra e família, e procurar outras paragens. A mesma ordem parecia-lhe ser dada. Antes, porém, de tomar uma resolução definitiva a este respeito, fez uma viagem à Terra Santa, onde visitou os Santos Lugares. Nesta ocasião passou pelo lugar onde se achava São Simeão Estilita. O grande penitente, sem o ter visto antes, chamou-o pelo nome e disse-lhe que Deus o tinha escolhido para ser o instrumento da santificação de muitas almas.
O resultado dessa visita aos Santos Lugares, em Jerusalém, foi a resolução de dedicar-se à vida religiosa, no convento. Próximo da Torre de Davi morava um santo eremita, de nome Longino, cuja santidade estava na boca de todos. À direção daquele homem Teodósio se confiou, e em pouco tempo fez tanto progresso na santidade, que lhe foi oferecida a provedoria de uma Igreja de Nossa Senhora, que uma piedosa mulher tinha construído, no caminho que vai para Belém. Teodósio aceitou o cargo, em obediência ao Superior.
Como as frequentes e numerosas visitas o aborrecessem, Teodósio retirou-se para a solidão duma gruta, onde viveu trinta anos, entregue às práticas da mais austera penitência. A fama da sua santidade atraiu tantos moços, desejando viver em sua companhia, que Teodósio, sem que o tivesse planejado organizou o regulamento da comunidade, de que veio a ser Superior. Ao lado do convento, Teodósio fez um albergue para peregrinos e um hospital. Este último mereceu-lhe especial cuidado, e foi teatro de sua caridade. Podia faltar-lhe tudo, menos a confiança ilimitada na divina Providência. De fato esta nunca o abandonou, como provam acontecimentos, que evidentemente mostram a intervenção do auxílio de Deus, em ocasiões de grandes embaraços.
Como a caridade, era excepcional a humildade do servo de Deus. Encontrando uma vez dois discípulos em forte rixa, pôs-se de joelhos entre eles, fazendo-os lembrar das leis da caridade, e não se levantou enquanto não fizeram as pazes.
Em certa ocasião se viu obrigado a excluir um dos religiosos, por um grave delito, que o mesmo cometera. Em vez de sujeitar-se e aceitar o justo castigo, rebelou-se o religioso contra o Superior, cobrindo-o de injúrias, dizendo afinal, que era este o culpado de tudo e por isso era ele quem merecia ser expulso. Teodósio nenhuma resposta deu ao pobre transviado; pelo contrário, ouviu com toda a calma os impropérios do súdito, como se este tivesse toda a razão. Mais depressa que se esperava, o religioso se converteu e pediu perdão ao Superior.
Pelo fim da vida, Teodósio sofreu as perseguições do imperador Anastácio, por não ter querido sujeitar-se às insinuações do mesmo, na questão de uma heresia que se tinha levantado, e de que o monarca era fautor. Teodósio opôs-se energicamente a esta corrente perniciosa, o que lhe importou a expatriação. O exílio foi-lhe de pouca duração. Anastásio morreu e Teodósio pôde voltar, vivendo ainda onze anos.
Uma doença dolorosíssima foi a preparação para a sua morte. Teodósio morreu com 105 anos de idade.
Os fidalgos portugueses Antônio da Silva Bracarena e Irmão Lourenço, fundador do Colégio do Caraça, chegaram por volta do século XVIII e construíram na Serra da Piedade um rústico eremitério e, ao lado, uma Igreja dedicada à Nossa Senhora, Santa pela qual tinham grande devoção.
A construção inicial do Irmão Lourenço de Nossa Senhora não foi a igreja neogótica que hoje pode ser visitada e contemplada no Santuário do Caraça. Construída no final do século XVIII, sua igreja era, na verdade, uma Ermida, uma pequena capela barroca para uso dos ermitães e dos peregrinos que já subiam a Serra do Caraça em seu tempo.
Principais Datas
1774 : Construção de uma pequena capela de madeira, onde, no dia 10 de agosto, dia de São Lourenço, rezou-se uma Missa para romeiros e operários.
1775 : marco da construção da Ermida de Nossa Senhora Mãe dos Homens, utilizada até 1876, quando foi desmanchada para a construção da atual igreja.
1779 : a 16 de janeiro, chega de Mariana a licença para a bênção da Ermida, que só ocorreu no dia 2 de março de 1789.
De cada lado da Ermida havia uma construção de dois andares, com seis janelas cada uma, para a hospedagem de religiosos e romeiros. Em torno da capela, havia um corredor em forma de ferradura, com altares representando alguns passos da Paixão de Nosso Senhor. Do lado esquerdo, havia o claustro, com uma pequena torre e seu sino. Em frente à Ermida, havia um adro, cercado por balaústres e uma escada de 18 degraus. A entrada da Ermida tinha dois pilares que sustentavam a tribuna, onde ficava um antigo órgão.
Os mais belos altares da Ermida ficavam bem próximos à porta principal, um voltado para o outro. À esquerda, ficava o corpo de São Pio Mártir, e à direita, imagens representando episódios da Paixão. Ambos os altares foram dourados pelo Mestre Ataíde, assim como os dois púlpitos.
A pequena Ermida, que ia até mais ou menos a terceira coluna da atual igreja, comportava, no máximo, 100 pessoas, de acordo com a descrição do botânico Auguste de Saint-Hilaire, que esteve no Caraça em 1816.
File:Manuel da Costa Ataíde - Irmão Lourenço de Nossa Senhora.jpg 768-1770 o Eremita Irmão Lourenço de Nossa Senhora compra a sesmaria do Caraça e aqui se instala, no mais vivo desejo de se converter e devotar sua vida à obra de Deus e à divulgação do Santuário do Caraça como lugar de retomada da vida à luz do projeto de Deus, sob a proteção de Nossa Senhora Mãe dos Homens.
Dedicando-se à vida penitente e ao atendimento dos peregrinos, mais tarde acompanhado de outros ermitães penitentes, o Irmão Lourenço cria, em Minas Gerais, um foco de atração para Deus, em meio ao tumulto minerador, e um centro de conversão, oferecendo ao povo uma alternativa à loucura do século. Com o desenvolvimento de seu Santuário, funda a Irmandade de Nossa Senhora Mãe dos Homens (1791-1885) e, com a ajuda de seus membros, que chegaram ao longo do século a 23.226, e às esmolas conseguidas em peregrinações por toda a Província, vai melhorando as instalações do Caraça e enriquecendo sua igreja e sua hospedaria.
Com a idade avançando e as dificuldades enfrentadas para a continuidade de sua obra, o Irmão Lourenço resolve fazer a doação das terras e do Santuário à Fazenda Real, a fim de que a Coroa Portuguesa conseguisse Padres que dessem continuidade ao centro de romaria e missão e, sendo possível, fundassem uma casa para educação de meninos. Foram feitos três requerimentos: o primeiro em 1806 e os dois últimos em 1810, todos sem resposta positiva.
No dia 27 de outubro de 1819, com cerca de 96 anos, o Irmão Lourenço faleceu, sem ver os Padres tomando posse de sua Ermida. No entanto, o velho penitente morreu consolado, pois, segundo os relatos do vigário de Catas Altas, que atendeu nos últimos momentos de vida o santo fundador do Caraça, Nossa Senhora teria se manifestado a ele dizendo que podia morrer em paz, pois Deus não abandonaria a obra do Caraça. Isso, de fato, se provaria com o envio de Missionários para dar continuidade à obra do Santuário.
A
devoção à Santíssima Virgem Maria, invocada como Nossa Senhora Mãe dos
Homens, surgiu em Portugal, no século XVIII. Foi iniciada por Frei João
de Nossa Senhora, do Convento de São Francisco das Chagas, em Xabregas,
um bairro de Lisboa.
Frei
João era um exímio pregador, um verdadeiro literato, chegando a ser
conhecido como “o poeta de Xabregas”. Com esta facilidade de oratória,
pregava sempre e em todo canto, empunhando sempre um crucifixo em suas
mãos, convocando o povo à conversão e à volta para Deus por meio de
Maria, a Senhora Mãe dos Homens.
A
imagem, desejada pelo iniciador da devoção e esculpida por José de
Almeida, apresentava a Virgem Maria, medindo seis palmos de altura, com a
mão direita erguida abençoando, e, no braço esquerdo, o Menino Jesus.
Carregando
a imagem por onde ia, sempre preocupado com a conversão das pessoas, a
todos Frei João ensinava a seguinte jaculatória: “Virgem Mãe de Deus e
Mãe dos Homens, lançai-nos a vossa bênção”.
Em
1758, em seu próprio Convento, na cidade de Lisboa, Frei João de Nossa
Senhora faleceu santamente, deixando atrás de si uma multidão de devotos
de Nossa Senhora Mãe dos Homens e um legado que, dali, se expandiria
por vários lugares do mundo.
Esta
devoção chegou, segundo alguns relatos, ao Brasil trazida pelo Irmão
Lourenço de Nossa Senhora, que fundou a Ermida e o Hospício de Nossa
Senhora Mãe dos Homens, no ano 1774.
Com
o desenvolvimento de seu Santuário e a crescente devoção à Senhora Mãe
dos Homens, o Irmão Lourenço fundou também a Irmandade de Nossa Senhora
Mãe dos Homens, aprovada por um Breve do Papa Pio VI no dia 12 de agosto
de 1791. Foi com a ajuda dos devotos que o Caraça foi sendo construído,
a partir de doações, esmolas e trabalho em mutirão. Tal Irmandade, que
existiu até 1885, teve em suas fileiras 23.226 fiéis inscritos. O livro
da Irmandade, de beleza sem igual em suas anotações e regras, e o livro
com os nomes nela inscritos encontram-se, hoje, no Arquivo do Caraça.
No
entanto, no Rio de Janeiro-RJ, já em 1750 havia um oratório dedicado à
Mãe dos Homens, nas proximidades do canto da Quitanda dos Pretos, da
Quitanda do Marisco, do Capitão Alexandre de Castro, e mais tarde de
Pero Domingues. Estes oratórios eram construídos e mantidos por
particulares e muito respeitados e reverenciados pelo povo. Não eram
igrejas, mas, como o próprio nome diz, um oratório. Havia também
oratórios cravados em muros, feitos de pedras e nas praças da cidade. A
Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, do Rio de Janeiro, por sua vez,
só começou a ser erguida depois de 1779, quando foi feita a medição do
terreno e a previsão de gastos para a cantaria da fachada e o interior
do templo. Nesta data, a primitiva Ermida do Caraça, toda barroca, já
estava pronta e com licença para ser abençoada.
No
Brasil, há pouquíssimas igrejas dedicadas a Nossa Senhora Mãe dos
Homens: pelo menos, 17 igrejas, dentre as quais a antiga Igreja
localizada na Rua da Alfândega no Rio de Janeiro-RJ. As demais Igrejas
de que se tem notícia estão no Caraça, em Porto Feliz-SP, Urubici-SC,
Ouro Branco-MG, Belo Horizonte-MG, Campos dos Goytacazes-RJ, Cuiabá-MT,
Estrela do Sul-MG, Coqueiro Seco-AL, Palmas de Monte Alto-BA, João
Câmara-RN, Iúna-ES, Santo Afonso-MT, Araranguá-SC, Materlânidia-MG e
Água Santa de Minas - Tombos/Minas Gerais.
1. Um santo envolto em muitos mistérios
A relíquia de São Pio compreende todo o corpo do santo revestido de
cera, um cálice com sangue misturado a areia, unhas e dentes. As
relíquias foram trazidas de Roma em 1792 para reforçar a religiosidade
popular, além de confirmar os favores pontifícios concedidos ao
Santuário do Caraça, nesta época merecedor das benesses do Papa Pio VI.
A doação da relíquia teve como escopo papal a consolidação do
Santuário de Nossa Senhora Mãe dos Homens como um aprisco de Cristo,
longe daqueles que se achavam governados pelos interesses mundanos. Por
essa época, estes rincões das Minas Gerais eram mananciais de vícios,
superstições e beatices, onde havia potentados, sanguinários e devassos,
que, contudo, não se descuidavam de que tinham alma, e, portanto,
pensavam em sua salvação. O estudioso Romain Roussel conta
que, desde os tempos mais recuados da Idade Média, certos fiéis
peregrinos se deixaram seduzir pelas indulgências. “Aqueles que viam a
Vernicle (a imagem do Salvador gravada na toalha da Verônica, que se
conserva em Roma) – escreve o autor francês – conseguiam beneficiar-se
de uma redução de 9000 anos de purgatório, se vinham de um país vizinho,
e de 12000 anos se atravessassem o mar (os moradores de Roma, em igual
caso, não lucravam senão 3000 anos)”. No Caraça, os que vinham venerar
as relíquias de São Pio Mártir tinham uma remissão de um terço de seus
pecados
2. Relíquia reconhecida pela Sagrada Congregação das Indulgências
São Pio Mártir é o primeiro corpo de santo vindo para o
Brasil e o Irmão Lourenço o recebeu como oferta da Santa Sé para a
glória do seu Santuário. Foi um favor extraordinário a doação desta
insigne relíquia. A Autêntica dessa relíquia consta de documento, datado
e assinado em Roma, aos 9 de julho de 1792.
AUTÊNTICA
Frei Xavier Cristiano da Ordem dos Eremitas de Santo
Agostinho, mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo de Porfírio,
Sacristão e Prelado Doméstico de Sua Santidade e Assistente ao Sólio
Pontifício.
A todos e a cada um que virem as Nossas Letras certificamos
que nós, para maior glória de Deus Onipotente e veneração de seus
Santos, por mandado do Santíssimo Papa, Nosso Senhor, extraindo das
Sagradas Relíquias do Cemitério de Santa Siríaca e reconhecidas e
aprovadas pela Sagrada Congregação das Indulgências e Sagradas
Relíquias, demos o Sagrado Corpo com vaso de sangue de São Pio Mártir,
colocado em uma caixa de madeira, coberta de papel pintado, e ligado com
fita de seda, bem fechada e selada com o Nosso Selo pequeno, e a todos a
quem pertence concedemos em o Senhor faculdade para que possa conservar
em si a dita Sagrada Relíquia, dar a quem quiser, e expor à pública
veneração em qualquer igreja, oratório ou capela, sem Ofício, porém, nem
Missa. Na forma do decreto da Sagrada Congregação dos Ritos de onze de
agosto de mil seiscentos e noventa e um. Para fé do que mandamos expedir
pelo Nosso Secretário abaixo assinado as presentes Letras, subscritas
pelo nosso próprio punho e seladas com o Nosso Selo.
Dado em Roma aos nove de julho de mil setecentos e noventa e dois.
Assinado, Fr. Xavier – Bispo de Porfírio
Era
um soldado romano morto por professar a fé cristã, cujo corpo foi
encontrado na Catacumba de Santa Ciríaca. Recebeu, na doação ao Caraça, o
nome de Pio em homenagem ao Papa Pio VI que governava a Igreja na
época.
As relíquias de São Pio chegaram ao Caraça em 16 de maio de
1797, vindas da arquidiocese de Mariana, para onde foi enviada pelo
Vaticano, para posteriormente serem entregues ao Irmão Lourenço, o
eremita do Santuário do Caraça.
As relíquias, tão logo chegaram ao Santuário, no alto da Serra, foram
colocadas num altar barroco, do lado esquerdo da igreja, especialmente
construído para servir de morada última àquele soldado romano que
sucumbiu ao terror de Roma em nome da fé cristã. Dois séculos depois,
em 16 de maio de 1992, nas comemorações do bi-centenário da entronização
da relíquia no Santuário, a preciosidade foi transferida, após ter
ficado nas tribunas da igreja neogótica, para o altar das celebrações,
com o objetivo de facilitar a visitação e instrução dos fiéis e para que
assim se cumprisse o desejo do Irmão Lourenço e do Vaticano. Os
restos mortais de São Pio emprestam ao Santuário de Nossa Senhora Mãe
dos Homens ares de religiosidade plena, até então só testemunhada nas
sombrias catacumbas romanas. Reedita-se assim, no Caraça, uma prática
comum nos primeiros séculos da Igreja, quando nas catacumbas se
celebrava a Santa Missa sobre o túmulo dos Mártires. Hoje, no Caraça,
sobre o corpo de São Pio Mártir, faz-se o mesmo, pedindo a Deus
fidelidade à graça do batismo e heroísmo até a morte, se necessário
for.
Documento do Bispado de Mariana
Dr. Antonio Alves Ferreira Rodrigues, Arcediago na Sé e provisor deste Bispado, etc.
Faço saber que, alcançando o Irmão Lourenço de Nossa Senhora,
da Santa Sé Apostólica, o sagrado corpo com vaso de sangue de São Pio
Mártir, com ele também alcançou a sua respectiva Autêntica, traduzida na
língua vulgar como se lê acima.
“Com a qual Autêntica, requerendo o Irmão Lourenço de Nossa
Senhora, ao ilustríssimo e Reverendíssimo Cabido licença de poder,
depois de feitas as necessárias cerimônias, expor à veneração dos fieis
deste Bispado o referido corpo de São Pio Mártir, por seu despacho de
cinco do corrente me remeteu o mesmo Reverendíssimo Cabido para proceder
na forma de Direito, e eu, pelo meu, mandei e procedi como o
Reverendíssimo Dr. Inácio de Souza Ferreira, Cônego Prebendado na Sé
Catedral deste bispado, e Escrivão da Câmara Eclesiástica dele, a
examinar se a dita caixa e corpo aí encerrado tinha todos os sinais e
notas descritas na sobredita Autêntica e como se achasse tudo da mesma
forma como nela se declarava, a parte de vaso de sangue, e para sua
autenticidade a fim de se prestar aquele culto e veneração com que a
Santa Igreja Católica tem determinado se honrem as relíquias dos santos,
mandei passar a presente, em que interponho minha autoridade ordinária e
decreto judicial. E será registrado no Livro do Registro Geral.
Dada e passada nesta Leal Cidade de Mariana, sob o selo de a Mesa Capitular aos 16 de maio de 1797.
E eu. José da Costa Ferrão, Escrivão da Câmara Eclesiástica a
subscrevi. Antônio Álvares Ferreira Róis- Ferrão: Reg.: Ger; 1797, a
(fls. 90 e 90v).”